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As Trails do MCP – Touratech de Verão, a passear com a prancha na mão

Trails de Verão 2023 grupoE que grande passeata esta! Foram 34 os “pilotos” que se fizeram aos caminhos neste domingo, 10 de setembro. Passeio de Verão, quente e húmido, com muito sol durante toda a manhã e uns pinguinhos para refrescar, mesmo à chegada. Mas já lá vamos.

Este prometia, logo à partida, ser um passeio algo diferente. Os “marcadores de trilhos” de serviço, os nossos sócios Arnaldo Santos e Fernando Ferreira, estão habituados à dureza das “cabras” de enduro, principalmente no seu passeio Motorrats, pelo que a seleção de trilhos mais adequados às big trails não lhes é natural. Mas com mais ou menos dificuldade esperada, à hora marcada, primeiro na sede, depois em Medas, lá estavam as 34 motas. Prontas a arrancar. Cheias de vontade de ir para a terra.

Depois do habitual briefing inicial, fizemo-nos aos caminhos. Um início mais soft, em bons estradões, sem pó, com algumas poças de lama, dada a chuva que caiu nos últimos dias. Para o meio, os trilhos complicaram-se, com uma última subida, já na serra da Boneca, onde os ganchos apertados e a pedra solta fizeram algumas “vítimas”. A perícia de condução aqui fazia-se notar. Se a maioria dos participantes é já muito experiente nestas lides, os pilotos mais recentes tiveram de batalhar um pouco mais. Mas com mais ou menos ajuda, uma mão aqui ou outra ali, todos chegaram ao alto, onde o pequeno-almoço foi servido.

E que pequeno-almoço! Chegados a São Pedro de Canelas, já por terras de Penafiel, um dos momentos altos do dia: Serviço de “tasco”, com (muitas) bifanas quentes e (muitas) minis frescas, servidas por uma larga equipa de “tasqueiros”. Até café e biscoitinhos tinha. Impecável!! Agradecimento a todos, com um reconhecimento maior à cozinheira, Carla Gomes, que não tendo participado no passeio a conduzir, teve aqui um grande registo! Depois do repasto a meio da manhã, as Trails lá seguiram caminho, não sem algum custo. É que não foi fácil dizer adeus aquele tasco.

Os cerca de 35 km marcados para a segunda parte do passeio mantiveram o espírito: belos trilhos, com algumas paisagens muitos bonitas mas com um nível de “picante” um pouco mais elevado do que é normal nos passeio para Trails do MCP. Mesmo assim, à hora prevista para chegar ao restaurante, chegaram todos. Uns mais cansados outros menos. Uns mais doridos, outros menos. Sim, a condução em fora-de-estrada é fisicamente bastante exigente e desgastante.

No restaurante “Flor da Ponte” o “atascanço” foi dos grandes. O serviço começou lentamente mas rapidamente ganhou momento. Depois de umas entradinhas e da sopa, foi servida uma saborosa vitela assada, tudo acompanhado por uma gigantesca quantidade de líquidos, necessária para acalmar o calor que se fez sentir durante todo o dia. Ainda bem que estávamos em regime de “tudo incluído” e não foi preciso andar a contar garrafas.

Antes de ser servida a sobremesa, outro dos momentos do dia: o sorteio de dois brindes, oferecidos pelo parceiro do MCP e patrocinador destes nossos passeios para Trails, a Touratech.pt. Uma bolsa para a traseira da moto e uma bolsa para o guiador, atribuídos aos vencedores do sorteio, José Mendes e Fernando Ferreira. Para os restantes participantes ficou a esperança de também ganharem… num dos próximos passeios.

Para final de novembro, em pleno outono, está agendado o próximo passeio. Até lá, vamos treinando, nem que seja a rever as fotos e vídeos deste. Fiquem atentos!

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Trails de Primavera pelo Minho - MCP / Touratech

Passeio divertido e bem regado

A tradicionalmente verde e húmida região minhota que costuma ser visitada pelo passeio outonal das maxi-trails do nosso clube, desta vez foi palco para o passeio de Primavera, e as diferenças notaram-se nas cores, nos cheiros, nas paisagens…

Tendo como primeiro ponto de encontro a porta da sede do clube, a passeata dominical teve início com a ligação por autoestrada entre Porto e Viana do Castelo. À hora marcada, No SIRC, junto à estação ferroviária de Carreço, as três dezenas de “corajosos pilotos” reunia-se para um café, antes de entrar nos troços de terra.

Sendo um passeio nivelado como médio/baixo, a humidade dos dias anteriores tinha tornado bem escorregadio as pedras das calçadas romanas, aumentando o grau de dificuldade. Mas, como de costume, nada que o espírito de entreajuda não fosse resolvendo, criando oportunidade para mais um tempo de convívio e umas fotografias.

O total dos 115 kms, não foram cumpridos na integra pois se o trajeto inicial até à paragem técnica para reforço alimentar foi feito com alguns atrasos e avarias, já a 2ª parte demorou ainda mais, o que levou o organizador a cortar caminho para chegar ao “almoço” pelas 17h00.

Percorremos os mais belos trilhos do alto minho litoral, sempre com o Atlântico ali tão perto, mas também com imagens de montanha avassaladoras em homenagem à arrebatadora Serra de Arga! No vale do Ancora serpentearemos umas vezes pelas suas margens outras vezes atravessando o seu leito, mas sempre rodeados pela fresca e verdejante flora deste ex-libris de natureza. Passagens na altaneira capela da Senhora das Neves ou mesmo ao lado da Senhora do Minho serão imagens que ficaram gravadas no nosso arquivo de recordações.

A gastronomia, essa não defraudou, não estivéssemos nós no Minho. Um agradecimento ao apoio logístico da Fátima Iglésias e Pedro Sousa, bem como ao patrocinador TOURATECH Portugal que se fez representar nesta passeata.

Fotos de participantes e asa nossas....

https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=pfbid02JUCHkqc9D1XbWmQSH7bCcHQUHKt7Z2t86E2VTHN1wL4ciCqZiwXq9BRoDVcoUbHol&id=100004601284885&sfnsn=mo

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Trails que rolam em pleno Inverno – Touratech PT

Se há um ano o São Pedro alinhou em pleno connosco, este ano ofereceu-nos um dia misto, típico da época. Depois de uma semana inteira de sol firme e céu azul, durante a madrugada deste dia, 5 de março, começou a chover… pesado. Ainda assim, à hora marcada, todos os “pilotos” lá estavam, preparadíssimos para um dia de monte com as suas Trails.

O habitual briefing inicial anunciava um cenário escorregadio, com possibilidade de grandes dificuldades provocadas pela muita água nos trilhos, principalmente se continuasse a chover como previsto. O conselho deixado foi de manter uma maior distância entre as motos, de forma a dar tempo de parar em segurança, no caso de queda de quem segue à frente.

Mas da parte da manhã, à exceção de alguma morrinha, a chuva não apareceu, permitindo desfrutar em pleno dos deslizantes trilhos. Pelo menos pó não apanhamos 😊. Com início em Alfena, fomos percorrendo o Parque das Serras do Porto. Logo no início, subida ao marco geodésico de Quinta Rei e tempo para umas brincadeiras: umas dificuldades “atiradas” aos participantes, na forma de descidas e subidas íngremes, que assustam mais do que a dificuldade que apresentam.

Mas o piso estava mesmo escorregadio e os primeiros “tomba para o lado” começaram a surgir. Os trilhos das serras de Valongo, Gondomar e Paredes nunca são fáceis e este passeio não estava recomendado para iniciantes. Ainda assim tivemos um jovem estreante nestes passeios, aos comandos de uma CRF250, que se divertiu bastante.

A paragem prevista para meio da manhã, para o belo do lanche e doce chiripiti, foi feita bem lá no alto, junto ao marco geodésico de Santa Justa, com o seu trono romano e vista privilegiada sobre a cidade do Porto e o oceano Atlântico. Uma paragem sempre agradável, dando tempo para pôr as conversas em dia e para apreciar a larga paisagem.

O resto do percurso, que completava os cerca de 50 km da manhã, fizeram-se sem grandes histórias e a bom ritmo. Cruzamos a aldeia de Couce, subimos as serras de Pias, de Castiçal e de Santa Iria e fizemos uma pequena paragem junto às Lagoas de Gens. O restaurante “Café Central” junto à praia fluvial de Melres, era o nosso destino do fim da manhã. Ali voltamos a ser muito bem recebidos pelo sr. Marco, que nos serviu umas belas entradas antes do prato principal, uma saborosa vitela assada no forno. No final das sobremesas ainda foi servido um animado chiripiti para os mais aficionados 😉.

Pelo meio deste gostoso “atascanço”, um dos momentos altos do dia: o sorteio de dois brindes, oferecidos pelo parceiro do MCP e patrocinador destes nossos passeios para Trails, a Touratech.pt. Uma bolsa para a traseira da moto e uma bolsa para o guiador, atribuídos aos vencedores do sorteio, José Coelho e Nuno Andrade. Para os restantes participantes ficou a esperança de também ganharem… num dos próximos passeios.

A volta aos trilhos fez-se com alguma dificuldade, pois à preguiça do pós-almoço juntava-se a intensa chuva que tinha começado e que nunca mais parou durante a tarde toda. A subida ao marco geodésico de Santa Iria apresentava-se como a primeira dificuldade da tarde. A muita água tornou os trilhos ainda mais escorregadios do que já estavam. No entanto, todos chegaram ao alto sem grandes dificuldades, com mais ou menos cuidados. A paragem prevista para o miradouro das Banjas, com a sua bela panorâmica sobre Melres e o vale do Douro, é que deixou de fazer sentido, pois o nevoeiro e as nuvens baixas impediam quaisquer vistas.

Passava pouco das 5 da tarde quando já começávamos a pensar que o passeio teria de terminar mais cedo, pois a luz do dia começava também a desaparecer. Na encosta norte da serra das Pias, num troço plano, em velocidade muito reduzida, enquanto esperava que o grupo voltasse a reunir-se, uma pequena distração, uma escorregadela (apenas mais uma das imensas do dia), e o pé ficou preso nuns pequenos arbustos. Torceu para trás e clack…. homem à terra ☹. Fim, mesmo por ali, do passeio. Rapidamente a entreajuda de todos colocou-se em marcha, tendo-se transportado do monte para a estrada o acidentado no interior de um 4x4. Em quase vinte anos deste tipo de passeios nunca tinha vivido semelhante na primeira pessoa, mas, acontece! Agradecimentos a todos os participantes e amigos por todo o apoio dado neste momento.

Em junho há mais, provavelmente num formato diferente do que estava programado no calendário apresentado. Fiquem atentos!

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Big Trails de … Verão de São Martinho

“O passeio MCP Trails de Outono do passado dia 13 de novembro será molhado”, apontavam todos os serviços de meteorologia online. Esqueciam-se eles do grande amigo do São Pedro, o São Martinho 😉

O primeiro ponto de encontro estava marcado na sede do Moto Clube do Porto, para a saída, pontual, às 09h00. Uma manhã azul, de muito sol, na continuação dos 3 dias anteriores, de pleno Verão de São Martinho. Depois de viagem calma até à Praia Norte, em Viana do Castelo, foram-se juntando todos os 15 “pilotos”. Preparados para os desafios do dia, lá saímos em direção aos montes e vales do Alto Minho.

Mas se o sol andava lá no alto, debaixo das nossas duas rodas tínhamos um terreno completamente encharcado e escorregadio. A chuva caída durante mais de um mês tinha tornado os trilhos bem difíceis, com pedras cobertas de musgo e regos bem profundos. Nada que não fosse sendo ultrapassado, com mais ou menos facilidade, com mais ou menos interajuda.

A paragem para o petisco da manhã, tradição fundamental nos nossos passeios de Trails, foi feita bem no centro da aldeia de Montaria. Um petisco servido com toda a pompa e circunstância, pela nossa anfitriã, Fátima Iglésias. E que bem que soube aquela bola, os rissóis e batatas, acompanhados por uma fresquinha. Antes de voltar aos trilhos, um “calicezinho” do doce moscatel de Favaios também não podia faltar.

A subida ao alto dos 825 m da serra D’Arga deu o tiro de partida para a segunda parte do passeio. O azul do céu tinha-se agora convertido num cinzento carregado. Junto à Senhora do Minho, bem lá em cima, as rajadas de vento não ajudavam a apreciar as belas e largas vistas. Mas por ali todos os olhos tinham de estar focados nos trilhos. Declarado como “hard”, o troço que percorria todo o alto da serra tinha os dois pontos mais desafiantes do dia. Um picante extra, ultrapassado por todos.

Os 80 km de track definido para o dia chegavam ao fim, bem como as dificuldades do percurso. Ou não?... Às 14h30, o “Restaurante do Sérgio” estava pronto para nos receber, e de que maneira. Se os desafios anteriores foram ultrapassados em minutos, aqui foram preciso umas duas horas e qualquer coisa… Não sabíamos se o obstáculo devia ser contornado pela direita, se pela esquerda. Se por cima ou por baixo… Primeiro as entradas, com mariscos, perninhas de frango, pizas e… O primeiro prato, de peixe grelhado, escalado. O segundo prato, de leitão. O terceiro, de rojões com castanhas, acompanhado por arroz de sarrabulho… Para o atascanso ser completo, umas sobremesas com bolo-rei, crepes com chocolate e gelado. Uff!!!…. Obrigado e parabéns ao Sérgio e à sua equipa. Estava tudo fantástico!

Durante toda esta “boda de casamento”, chovia lá fora e de que maneira. Um verdadeiro dilúvio! Mas eis que surge novamente, de espada em punho, Martinho, o santo. Eram quase cinco da tarde quando arrancamos do restaurante e… nem um pingo de chuva até ao Porto. Um final feliz, para um dia muito bem passado.

Por este ano está feito. Que o próximo nos traga mais destes passeios de Big Trail!!

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Big Trails de Verão entre Douro e Tâmega

Num Verão estendido para lá das medidas decretadas pelo calendário, neste domingo solarengo, 25 de setembro, voltamos aos trilhos com as nossas Trails. Os troços de terra estavam traçados pelas serras da Aboboreira, Marão e Alvão, tradicionalmente destinos da época de Inverno.

À hora marcada e depois do cafezinho oferecido, arrancamos da sede do MCP, para ligação até Entre-os-Rios pela pitoresca estrada N108, marginal do rio Douro. No ponto de encontro, em Alpendurada, já nos esperavam os restantes “pilotos” e “pilota”, Fátima Silva, completando o extenso pelotão de 18 motos. Começamos lentamente, circulando por pequenas estradas e estradinhas, entre o rio Douro e o rio Tâmega, subindo e descendo, contornando as várias minas de granito da região. A subida ao alto da serra de Montadeiras apresentou o primeiro desafio do dia, num trilho com alguns regos e pedra solta, em que o rookie do dia, Pedro Rebelo, teve a sua primeira prova superada.

O petisco da manhã, que já se tornou tradição nos nossos passeios, foi servido mesmo no alto da serra da Aboboreira, junto à capela e miradouro da Nossa Senhora da Guia. Tempo para um pequeno lanche, para o Favaios e, desta vez, até para uma garrafinha de vinho do Porto, oferecida pelo Fernando Ferreira. Rejuvenescidos, seguimos viagem em direção ao alto do Marão, com mais uns testes à destreza dos mais aventureiros, àqueles que não deixavam de fazer as zonas “a vermelho”, ainda que as alternativas mais “soft” estivessem mesmo ali ao lado.

O almoço chegou mesmo à hora certa, no já bem conhecido “Restaurante da Feira”, bem no centro da pacata vila da Campeã. A vitela assada ou as tripas à moda do Porto, bem regadas a gosto, deixavam os convivas bem-dispostos e retemperados para o que ainda vinha a seguir. Para terminar, o doce e cremoso pudim da casa foi a sobremesa de eleição de quase todos.

A entrada na serra do Alvão dividia a caravana, com a grande alternativa do dia: uma longa e pedregosa descida, desde as eólicas até à barragem do Alvão, só para os duros, ou a cénica e paisagística opção, percorrendo as aldeias de Vila Cova e Galegos da Serra. Difícil de escolher!

Para o final estava reservado o troço do dia, para quem gosta de rolar punho em terra. Foram cerca de 30 km de super-especial do rali de Portugal, desde as Fisgas de Ermelo a Fridão, em piso rápido como nunca antes visto. Pena o muito pó, levantado pelas motos, que foi atrapalhando a condução, impedindo a diversão total. Terminamos mais uma vez à volta de umas mesas, com uma mini na mão, brindando àquilo que mais gostamos nesta vida de duas rodas. Tchim-tchim e até ao próximo, MCP Trails de Outono, num qualquer trilho por aí 😉

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Trails de Primavera pelo Douro Superior

Um fim de semana inteiro a curtir a nossa Big Trail pela região do Douro Superior. Não se podia pedir mais do que isto e foi isso que tivemos no passado 21-22 de maio! Os doces aromas da região ajudaram a adornar ainda mais as paisagens deste Douro seco e agreste, que nesta altura de Primavera se revestem de flores e se pintam de todas as cores.

Mas mais do que Primavera, as previsões durante a semana anterior apontavam para altas temperaturas de verão. Uns tórridos 37ºC!!! No entanto, voltamos a receber a visita do bom do São Pedro, santo padroeiro das nossas motos Trail, que nos brindou com uma temperatura amena durante todo o fim-de-semana, ideal para circular de moto em fora-de-estrada, ou dentro dela. Depois do habitual briefing inicial, bem no centro de Torre de Moncorvo, os 14 “pilotos” fizeram-se aos trilhos. Só para a parte de sábado esperava-nos uns longos e desafiantes 120 km, interrompidos aqui e ali para apreciar a paisagem e sacudir o muito pó levantado nos secos caminhos.

A meio da tarde paragem mais extensa para o saboroso lanche, com vista privilegiada sobre o Douro, numa das belas arribas do Parque Natural do Douro Internacional. O miradouro de Penedo Durão nunca desilude, especialmente quando sobrevoados por uma dezena de gigantes grifos.

De regresso à medieval Moncorvo, e depois de um merecido banho, mais um momento de grande e agradável convívio. O bacalhau e a carne de vitela, servidos ao jantar no histórico restaurante “O Lagar”, foram elogiados por todos os presentes. Estava na hora do descanso, mas a maioria da comitiva ainda foi conhecer os recantos ao bar “Muralhas”, bem no centro da vila.

Na manhã de domingo, à hora marcada para o início dos cerca de 70 km de trilhos, lá seguimos para mais uma aventura. Numa primeira parte, fomos conhecer as minas de ferro da região, desde as mais antigas às mais recentes, proporcionando passagens por paisagens multicoloridas, entre o vermelho vivo da terra, o verde das árvores, o amarelo das maias ou o rosado das urzes. Numa segunda parte, o contorno cénico da barragem do Sabor, com paragem entre as aromáticas estevas para apreciar a beleza da região.

O final do passeio fez-se no restaurante “O Frango”, em novo momento de alegre convívio e troca de experiências. Sem dúvidas um fim-de-semana memorável para todos os presentes! Com a troca de cumprimentos na despedida, ficava já a pergunta no ar, quando é o próximo passeio de Trails do Moto Clube do Porto?? A passar já para a tua agenda: 11 de setembro, o Trails de Verão.

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Passeio de Trails de Inverno

E do Inverno as Trails fizeram a sua Primavera!

Domingo, 6 de março. Dia de inverno, de intenso frio matinal e final de uma semana com muita chuva. Antes do arranque, o habitual briefing inicial anunciava um cenário assustador, com possibilidade de grandes dificuldades provocadas pela muita água nos trilhos.
Mas há que acreditar no bom do São Pedro, santo padroeiro das nossas motos Trail 😊. O dia estava claro, de um sol brilhante que mais parecia que já estávamos na Primavera. Um tempo excelente para circular no monte: quase sem pó e escorregadio q.b. Mesmo no ponto para apimentar aquilo que seria um belo dia a andar de moto.
Com início em Alfena, fomos percorrendo o Parque das Serras do Porto. Muita pedra solta, regos fundos, poças de água e lama estavam no cardápio. Os trilhos das serras de Valongo, Gondomar e Paredes nunca são fáceis e este passeio não estava recomendado para iniciantes. Ainda assim, houve estreantes nestas andanças. Um ou outro “tomba para o lado” ou “atravessanço” mais forte não impediu que a caravana fosse mantendo um bom ritmo de andamento. Aliás, um ritmo de tal maneira forte que a paragem prevista para meio da manhã, para o belo do lanche e doce chiripiti, foi feita com quase uma hora de avanço em relação ao previsto durante os reconhecimentos. Mas por ali um momento de paragem maior é sempre bem-vindo. Mais tempo para o convívio, para as conversas e para apreciar a larga paisagem, ali proporcionada pelo miradouro do alto da serra de Pias, com o rio Ferreira aos pés e com o Douro, o Porto e o Atlântico bem lá ao fundo.
De volta aos trilhos, para completar os cerca de 50 km da manhã até ao nosso destino, o restaurante em Melres, onde tivemos o maior “atascanço”. Quase duas horas para ultrapassar as “dificuldades” que nos foram colocando à mesa. A saborosa e bem regada carne assada não se comia sozinha e por ali ficamos, na cavaqueira, em ambiente divertido. Foi mesmo com alguma preguiça que a caravana retornou aos caminhos.
Na parte da tarde, a primeira paragem prevista fez-se num local desconhecido para a grande maioria dos participantes: as interessantes e coloridas lagoas de Gens. A combinação de azuis e verdes das suas águas atrai muitos dos que percorrem as dezenas de trilhos marcados no Parque das Serras do Porto. Mas os “bons“ trilhos chamavam-nos e lá continuamos, sempre por pisos bem escorregadios ou pedregosos.
Eram já 6 da tarde quando chegamos ao alto da Santa Justa. Umas das várias “varandas” visitadas no dia, com vista alargada sobre o Porto. O sol já estava baixo e a decisão, consensual, foi mesmo de darmos por ali terminado o passeio. Trocamos os quilómetros que faltavam no track por uma mesa de esplanada e uma mini fresquinha, bem lá no alto. Ahhh, que bem que soube! A troca de cumprimentos preparava a despedida, anunciando-se já o próximo passeio fora-de-estrada do teu Moto Clube do Porto: as Trails de Primavera. Em maio, dois dias “lá para cima”, pelo Alto Douro.

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MCP - Trails de Outono 2021

Bom tempo em Novembro...toca a andar de moto!

Domingo, 21 de novembro, um dia cheio de sol e com temperaturas ideais para trilhar as montanhas com as nossas Big Trails.

À semelhança de há dois meses, no passeio de Verão, voltamos à terra num dia com pouco pó e até algum calor. Num Outono muito pouco chuvoso, as esperadas poças de água e lama não fizeram a sua aparição. Nos cerca de 70 km de troços marcados, as maiores dificuldades foram a pedra solta e algumas regueiras, mais ou menos fundas, “lá colocadas” para apimentar um pouco a condução em fora-de-estrada.

À hora marcada para a partida, a comitiva de “grandes pilotos e pilota” lá estava toda reunida na Praia Norte, em Viana do Castelo, atenta ao briefing inicial. Dali, a caravana de 19 motos seguiu em direção às montanhas a norte de Viana, sempre em formação e seguindo o líder. Estes trilhos são sempre magníficos, com belas paisagens de serra e floresta, pontuadas aqui e ali por avistamentos de cavalos garranos e gado bovino, que por ali pastam calmamente.

O primeiro objetivo estava marcado, a capela de Nossa Senhora da Cabeça, onde fizemos a primeira paragem e nos foram servidas umas refrescantes bebidas e um retemperador petisco. Agradecimento às simpáticas, sócias e amigas do clube, Fátima’s, Iglésias e Silva. Ah, e como já não podia deixar de ser, o tradicional chiripiti do FF 007 😉

Já atestados, fizemo-nos novamente aos trilhos, à exceção do Henrique, que, com pena, teve de abandonar o passeio devido a um furo lento. Antes de rumar novamente a sul, passagem pelo alto das serras de Caminha, com vistas para o rio Minho. Descida a Vila Praia de Âncora e de novo para o alto, ao Parque Eólico do Carreço, percorrendo alguns belos e rápidos trilhos de gravilha. Antes do final, mais uma paragem que fica na memória para quem aprecia paisagens, o Miradouro das Bandeiras. Vista aberta e larga sobre o Atlântico, com o Farol e os antigos moinhos de Montedor, “ali em baixo”.

No final do passeio, curto, como os dias que temos por esta altura do ano, o esperado almoço no Restaurante do Sérgio. Sem dúvidas que, se até aí o passeio tinha decorrido sem grandes problemas, sofremos por lá o “atascanso” do dia 😊. Sentamo-nos à hora marcada. Levantamo-nos duas horas depois. Que bem que soube esta lauta refeição, confraternizando entre os amigos destas lides!

O regresso livre a casa iniciou-se com o sol a pôr-se. Chegamos ao Porto, depois de quase 100 km de ligação, já noitinha escura. Para quem tem e faz uso da sua Big Trail, já está habituado!

Para já ainda não há marcação, mas no início de 2022 surgirá o novo calendário do teu Moto Clube do Porto, com mais uns passeios para serem desfrutados.

Que assim seja, se o covid quiser! 😉

Joaquim Alves

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MCP - Trails de Verão 2021

Domingo, 12 de Setembro, dia de regresso aos trilhos com as nossas big Trails.

Depois de uma semana inteira de chuva, tivemos direito a um brilhante dia de final de Verão, com muito sol e até algum calor. O ideal para andar em fora de estrada: com pouco pó e algumas poças no caminho. Com início na sede, logo pela fresca da manhã, o fantástico grupo de “pilotos” tinha pela frente os cerca de 150 km marcados até Alvarenga, bem no interior das serras da Freita e da Arada.

Após uma curta ligação até ao alto de Valongo, entramos em terra logo ali. Atravessamos a serra da Santa Justa até ao rio Ferreira, para nova ligação até ao rio Sousa e dali, até ao rio Douro, novamente por terra. Estas ligações, por pequenas estradas e estradinhas, intercaladas por caminhos em fora-de-estrada, foi o modelo para todo o passeio, permitindo ter uns momentos de descanso, entre outros de maior adrenalina. O nível de dificuldade, definido à partida como médio-alto, foi confirmado. Ninguém teve grandes problemas para ultrapassar as complicações que iam surgindo, mas ainda bem que não choveu! 😉

A meio da manhã, uma paragem em local estratégico: o alto da serra do Camouco, com o incrível miradouro, bem próximo do curioso Marco dos 4 concelhos. Tempo para um apetitoso lanche misto acompanhado pelo belo do xiripiti.

Antes do almoço, em Arouca, tivemos uma paragem forçada devido a furo da XT da representante feminina do grupo, rapidamente reparada, com a entreajuda de quase todos.

O almoço foi servido mesmo no centro da vila de Arouca, em restaurante alternativo… É que os efeitos do covid ainda andam aí e, a apenas 2 dias do passeio, recebemos a notícia de que o restaurante já marcado estaria fechado durante os próximos 15 dias. Mas de forma equivalente ao furo, rapidamente e depois de alguns telefonemas, lá se resolveu o problema. O importante é que fizemos uma boa refeição entre muita conversa e muitos “picanços” 😊

A parte da tarde começou um pouco atrasada relativamente ao previsto, mas nada que não fosse recuperável. Os duros e pedregosos trilhos da serra da Freita foram sendo percorridos, até ao alto de São Macário, ponto mais alto do dia. Dos seus 1100 m avista-se o Caramulo a sul, a Estrela a leste e o Marão a Norte… Apetecia por lá ficar a apreciar a bela paisagem, mas tínhamos de voltar ao caminho. Do alto, descemos à primeira travessia do rio Paiva, junto à praia fluvial de Meitriz. Apetecível!!...

Faltavam os últimos quilómetros e a última grande subida, até Alvarenga, capital do mundo, como por agora lá se denomina a antiga capital dos bifes. Chegamos praticamente à hora prevista, mas já tarde no dia. Tempo apenas para um último fininho, dois dedos de conversa e a despedida. O regresso era livre, mas dentro do espírito motociclista, rolamos quase todos juntos, arredondando os pneus nas muitas e fantásticas curvas da N225.

Depois de um dia longo, com quase 9 horas de condução, chegamos a casa cansados, cheios de pó, mas de “alma lavada”. Venha o próximo, Trails de Outono 2021, lá para o final de Novembro.

Que assim seja, se o covid quiser! 😉

by Joaquim Alves

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Trails de Primavera 2021

E voltamos, finalmente, aos trilhos.

Depois de um longo período de reclusão devido à pandemia provocada pela covid-19, que obrigou o nosso Moto Clube do Porto a cancelar os últimos dois passeios para motos Big Trail, voltamos aos trilhos de terra neste domingo 9 de maio.

Pensado para ser um retorno suave às lides, atravessou as serras do Alvão e do Marão, rodeando os concelhos de Amarante, Mondim de Basto e Vila Real. Utilizando essencialmente estradões de terra, incluiu dois troços alternativos, de dificuldade um pouco superior, para satisfazer os mais experientes.

Mas como quem anda em terra sabe, o tempo, em particular a chuva, pode alterar muito os planos. Começou logo pelas previsões que, durante a última semana davam uma elevada probabilidade de chuva (!), que foi afastando muitos dos interessados. Depois de dias seguidos de muito sol e até algum calor, este domingo acordou muito, muito, molhado. De tal maneira, que provocou três desistências de última hora. Ainda assim, à hora marcada, lá estavam em Fridão os mais resistentes “bigtrailistas”, preparados para se fazerem aos caminhos.

Mas se na viagem até Amarante a chuva não deu tréguas, quando chegamos à serra, parou. Parou, e durante o dia todo só voltaram a cair uns pinguinhos depois da hora de almoço. Fantástico!

Podia não haver água a cair de cima, mas a que tinha caído nas últimas horas tornou os caminhos bem escorregadios, graças à muita lama que existia no percurso. Como estava na descrição do passeio, com estas condições o nível de dificuldade subiu de baixo para médio…

Mas o “escorrega daqui, escorrega dali” também pode ser divertido, e foi essa a atitude que todos passaram a ter. Sem qualquer incidente, fomos sempre progredindo até à primeira paragem, junto às Fisgas de Ermelo, para apreciar a paisagem e fazer o respetivo registo fotográfico. De volta ao caminho, entrávamos agora nas duas alternativas mais “alegres”, mas que mesmo assim foram ultrapassadas sem problemas pelos que resolveram arriscar. Temos pilotos!

Para relaxar, tempo para apreciar o Parque Natural do Alvão, que neste tempo primaveril se veste de cor. Lindíssimas, as suas paisagens! Por ali cruzamos várias das suas aldeias, de Galegos da Serra a Vila Cova. Antes do almoço, novo estradão rápido pela encosta do Marão, que desafia os sentidos a quem gosta de puxar um pouco mais pela sua montada.

Era tempo para a retemperante paragem de reabastecimento dos pilotos. Uma vez mais, fomos muito bem servidos no “Restaurante da Feira”, na Campeã. Confirmado por todos, o lombo assado e a subsequente fatia de pudim, estavam deliciosos.

Cumprindo com o horário planeado, às 14h30 voltamos aos trilhos para a parte da tarde. Subimos ao alto do Marão e de lá percorremos vários dos trilhos das encostas poente da serra, já no distrito do Porto. Entre trilhos mais duros, de pedra, ou mais macios, com alguma lama, foram cumpridos os 130 km marcados, de volta a Fridão.

Depois de tanto tempo afastados destas “aventuras”, apetecia continuar a desfrutar da companhia mútua, em conversa e partilha de histórias. Mas estávamos a meio da tarde e era tempo de despedidas. Depois de uma última bebida, para nós e para as Trails, que tão bem se portaram, seguimos para casa. Final de um dia muito bem passado e bem mais seco do que se chegou a prever.

E se o covid quiser, em setembro voltaremos ao monte para o Trails de Verão!

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Trails de Verão Antero 2020 ou....

Trails das Quatro Estações Antero

Trails de Verão Antero? É verdade, mas este nosso passeio para motos Big Trail devia antes chamar-se “Trails das Quatro Estações Antero”. Preparado no Inverno, para ser feito na Primavera, foi feito no Verão, com a notícia a sair… já no Outono.

Limitado a 20 “bigtrailistas”, devido a esta maldita pandemia, voltamos agora ao ataque, com o apoio da Antero Motos e mesmo no final do Verão 2020. Tão no fim, que este dia de Verão…, já trazia alguns toques de Outono. É que a previsão de chuva para todo o dia do passeio provocou algumas desistências de última hora. Mas seguindo à risca o horário do dia, às dez da manhã, o grupo internacional de 17 “pilotos” (13 portugueses, 2 portuguesas, um inglês e um galelo) estava já em Felgueiras, com as suas motos todas prontas e alinhadas para se fazerem aos trilhos.

Se nos reconhecimentos, o muito pó esteve sempre presente, a expectativa era grande para perceber como é que as chuvas fortes dos últimos dois dias tinham alterado as condições dos caminhos. Terminado o briefing inicial, fizemo-nos à pista, a SS de Santa Quitéria, o primeiro dos cinco troços de terra do rali de Portugal que percorremos. Com uns regos novos e alguma lenha trazida pelas águas da chuva, que obrigava a algumas correções de trajetória, os troços estavam bem melhor do que se esperava.

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