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Se o destino for alcançável de moto
nós iremos lá!

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Na rota entre o gourmet e os mais genuínos paladares

Rota dos Sabores 2023Um marco de sabores

Um almoço do mais tradicional que se possa imaginar servido bem no meio de uma quinta que produz produtos hortofrutícolas do mais gourmet que existe ou acompanhar umas tradicionais cavacas com o vinho verde da região em plena vindima ao som de um rancho folclórico foram apenas algumas das surpresas da Rota dos Sabores Moto Clube do Porto/Mototrofa.

Um evento destinado a descobrir as menos conhecidas das relíquias gastronómicas que juntou meia centena de motociclistas num dia soalheiro, excelente para a prática da modalidade, numa viagem curta mas deveras intensa. Tanto do ponto de vista turístico como gastronómico.

Para começar, nada como um bom reforço do pequeno-almoço na Mototrofa, onde o café ou sumo podia ser acompanhado pela mais diversa pastelaria, incluindo, claro está, doçaria regional. Prelúdio para uma passeata rumo à freguesia de Vila Boa de Quires e Maureles, a mais setentrional do concelho marcoense, através das estradas menos concorridas, num belíssimo primeiro dia de outono.

Quilómetros através de paisagens durienses rumo à Quinta do Calvário onde a vindima ganhou uma coreografia especial para a chegada da heterogénea caravana com uma atuação única do Rancho Folclórico de Santo André, numa recriação etográfica de uma vindima tradicional. Trajes de outros tempos, enquadrando cantares cuja origem se perde no tempo mas que, mau grado o passar do tempo, nunca estão fora de tempo. Momentos culturais, explicados pelo presidente da Junta de Freguesia, Fernando Monteiro, geradores de diversão realmente ímpar, que colocaram os surpreendidos visitantes a trautear as melodias enquanto descobriam a forma como eram feitos os tradicionais chapéus de palha vilabonenses.

Aprender a vindimar foi a aposta de muitos enquanto outros optaram pela prova do produto final, sob a forma das várias opções de vinho verde Adolfo, branco, tinto ou rosé, fazendo uso de castas como Arinto, Azal, Avesso, Espadeiro, Trajadura ou Vinhão. Vinhos criados por Adolfo Campos, de enorme frescura, bem acompanhados pelas tradicionais cavacas do Marco, que mantendo a base da receita semelhante à de muitos outros locais do País, juntando ovos, farinha, bicarbonato e fermento, tem uma variação de sabor e textura que tornam únicos estes doces nascidos em Vila Boa de Quires.

Galinha preta de boa sorte

Momentos de prova, de descontração e de descoberta que abriram o apetite para o opíparo almoço, de cardápio que honrava as mais arreigadas tradições culinárias, servido num cenário bem condizente. Trocando as mesas e cadeiras por fardos de palha, criando um ambiente superdescontraído onde foi possível apreciar a excelência dos vinhos da região lado a lado com sumos naturais de sabugueiro (um sucesso absoluto!), framboesa e mirtilo. No muito aprazível espaço da Quinta do Fojo, as entradas a gosto de todos variaram entre a alheira de carnes de galinha, enchidos, pataniscas de bacalhau, bola de carne, azeitonas locais e pão caseiro.

Preparação para o excelso arroz de cabidela com galos da raça Preta Lusitânica que deliciou uma cada vez mais surpreendida caravana, incansável nos elogios a tão delicioso quanto farto repasto. Que haveria de ser encerrado com pudim de especiais ovos caseiros, e com as fatias do Freixo, variante local do pão de ló cuja história remonta ao século XVII e que tem nas gemas de ovo o principal ingrediente. E para rematar, nada como as primeiras castanhas assadas do ano, no preciso dia em que o outono chegava.

Com a barriguinha cheia nada como uma passeata para ajudar à digestão, com visita guiada à quinta onde José Carlos Mendes produz os mais exóticos mini legumes, pequenos frutos, aromáticas, micro verduras e flores comestíveis. Que têm como destino primordial as cozinhas dos mais requintados restaurantes nacionais, onde fazem as delícias dos grandes ‘chef’s’ como dos mais requintados palatos. Mas que podem brilhar na casa de qualquer cidadão capaz de aventurar-se na ‘haute cuisine’. Visita guiada repleta de surpresas e novos conhecimentos, onde não podia faltar a explicação sobre a aposta na criação da raça autóctone de galinhas preta Lusitânica. Que muitos ligam ao universo do sobrenatural, mas que, na verdade, servem essencialmente para uma boa cabidela e também não ficam nada mal quando assadas no forno.

Em tempo de despedida da H2Douro, momento ainda para o sorteio de inúmeros brindes oferecidos pela Mototrofa que reforçou – e de que maneira! – a boa disposição na grande maioria das equipas inscritas. Que lá tiveram de arranjar espaço adicional para levar os capacetes, blusões, luvas e outros brindes oferecidos pelo concessionário Honda na Trofa, antes do regresso a casa. E, num final de tarde espetacular, nada como aproveitar as curvas da N108, desfrutando da companhia do rio Tâmega e do Douro em direção ao Porto.

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As Trails do MCP – Touratech de Verão, a passear com a prancha na mão

Trails de Verão 2023 grupoE que grande passeata esta! Foram 34 os “pilotos” que se fizeram aos caminhos neste domingo, 10 de setembro. Passeio de Verão, quente e húmido, com muito sol durante toda a manhã e uns pinguinhos para refrescar, mesmo à chegada. Mas já lá vamos.

Este prometia, logo à partida, ser um passeio algo diferente. Os “marcadores de trilhos” de serviço, os nossos sócios Arnaldo Santos e Fernando Ferreira, estão habituados à dureza das “cabras” de enduro, principalmente no seu passeio Motorrats, pelo que a seleção de trilhos mais adequados às big trails não lhes é natural. Mas com mais ou menos dificuldade esperada, à hora marcada, primeiro na sede, depois em Medas, lá estavam as 34 motas. Prontas a arrancar. Cheias de vontade de ir para a terra.

Depois do habitual briefing inicial, fizemo-nos aos caminhos. Um início mais soft, em bons estradões, sem pó, com algumas poças de lama, dada a chuva que caiu nos últimos dias. Para o meio, os trilhos complicaram-se, com uma última subida, já na serra da Boneca, onde os ganchos apertados e a pedra solta fizeram algumas “vítimas”. A perícia de condução aqui fazia-se notar. Se a maioria dos participantes é já muito experiente nestas lides, os pilotos mais recentes tiveram de batalhar um pouco mais. Mas com mais ou menos ajuda, uma mão aqui ou outra ali, todos chegaram ao alto, onde o pequeno-almoço foi servido.

E que pequeno-almoço! Chegados a São Pedro de Canelas, já por terras de Penafiel, um dos momentos altos do dia: Serviço de “tasco”, com (muitas) bifanas quentes e (muitas) minis frescas, servidas por uma larga equipa de “tasqueiros”. Até café e biscoitinhos tinha. Impecável!! Agradecimento a todos, com um reconhecimento maior à cozinheira, Carla Gomes, que não tendo participado no passeio a conduzir, teve aqui um grande registo! Depois do repasto a meio da manhã, as Trails lá seguiram caminho, não sem algum custo. É que não foi fácil dizer adeus aquele tasco.

Os cerca de 35 km marcados para a segunda parte do passeio mantiveram o espírito: belos trilhos, com algumas paisagens muitos bonitas mas com um nível de “picante” um pouco mais elevado do que é normal nos passeio para Trails do MCP. Mesmo assim, à hora prevista para chegar ao restaurante, chegaram todos. Uns mais cansados outros menos. Uns mais doridos, outros menos. Sim, a condução em fora-de-estrada é fisicamente bastante exigente e desgastante.

No restaurante “Flor da Ponte” o “atascanço” foi dos grandes. O serviço começou lentamente mas rapidamente ganhou momento. Depois de umas entradinhas e da sopa, foi servida uma saborosa vitela assada, tudo acompanhado por uma gigantesca quantidade de líquidos, necessária para acalmar o calor que se fez sentir durante todo o dia. Ainda bem que estávamos em regime de “tudo incluído” e não foi preciso andar a contar garrafas.

Antes de ser servida a sobremesa, outro dos momentos do dia: o sorteio de dois brindes, oferecidos pelo parceiro do MCP e patrocinador destes nossos passeios para Trails, a Touratech.pt. Uma bolsa para a traseira da moto e uma bolsa para o guiador, atribuídos aos vencedores do sorteio, José Mendes e Fernando Ferreira. Para os restantes participantes ficou a esperança de também ganharem… num dos próximos passeios.

Para final de novembro, em pleno outono, está agendado o próximo passeio. Até lá, vamos treinando, nem que seja a rever as fotos e vídeos deste. Fiquem atentos!

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Na rota do Legado Andaluzí

Imerso na rica história e cultura da região da Andaluzia, o LEGADO ANDALUZÍ foi o tesouro a ser descoberto pelo grupo do MOTO CLUBE DO PORTO, que se deslocou até Granada para mais uma vez passear e aproveitar para pontuar para o FIM TOURING WORLD CHALLENGE.

A Andaluzia e a sua rica herança cultural merecem ser exploradas e apreciadas, e para quem procura uma aventura emocionante, conhecer o legado Andaluz de moto é uma excelente opção. Durante esta jornada, pudemos visitar lugares fascinantes como Montefrío, conhecido por sua beleza natural deslumbrante e seu castelo histórico, o Castelo de San Miguel.

Além disso, experimentar o famoso azeite Andaluz, no Museu do Azeite, é uma experiência única. A região é conhecida por produzir um dos melhores azeites do mundo, com um sabor único e distintivo que encanta o paladar mais exigente. 

Outro destaque do legado Andaluz foram os presuntos de Trevelez. Essa cidade é famosa por sua tradição na produção de presuntos curados, considerados verdadeiras iguarias gastronômicas. Ao visitar Trevelez, tivemos a oportunidade de degustar estes deliciosos presuntos de processo artesanal, considerados como dos melhores do mundo, graças ao clima único das montanhas da Sierra Nevada.

No entanto, nem tudo foram “flores” na Andaluzia. A região também é conhecida por suas tempestades intensas, que podem causar estragos nas estradas da Sierra Nevada. Essas tempestades podem trazer fortes chuvas e ventos violentos, resultando em inundações e deslizamentos de terra… e foi isso tudo com que nos deparamos à saída de Trevelez, como que em forma de despedida deste fantástico evento que será palco do FIM MOTOTOUR DAS NAÇÕES do próximo ano de 2024.

Até lá… vamos continuar a passear e a aproveitar as maravilhosas oportunidades que vamos tendo, de poder estar presente nestes sítios, com estas gentes.

Passeio ao planalto mirandês e parque natural de montezinho

O Outono é uma estação em que as folhas caem das árvores, o ar enche-se de aromas e Trás-os-Montes acena com um enorme sorriso.

Esta região, composta de lugares encantadores e estradas magníficas, proporciona experiências motociclísticas únicas que queremos partilhar.

Possui os lugares mais encantadores que podemos algum dia visitar e durante o Outono não é diferente. Os lugares mais bonitos enchem-se de magia, as paisagens tornam-se cada vez mais românticas, com as suas novas cores a substituir o verde e a tranquilidade apresenta-se acompanhada de longas correntes e maravilhosos rios.

Acima de tudo, a região do Douro internacional representa um conjunto de riquezas naturais simplesmente deslumbrantes, que nunca se apagarão da memória de quem as explora.

Com estadia no centro de Bragança, vamos desfrutar do seu centro histórico e da sua vida noturna.

Bragança dispõe de um centro histórico muito atrativo e bem conservado, onde é possível assistir e vivenciar uma simbiose e harmonia entre o passado e a contemporaneidade.

Para lá das muralhas, existe um rosário de templos em que se destacam o convento de S. Francisco, as Igrejas de S. Vicente (que foi testemunho da mais célebre história de amor em Portugal: o casamento secreto de D. Pedro e Inês de Castro) e da Misericórdia, e a Sé, com um Claustro Renascentista e sacristia merecedores de visita atenta. O mesmo percurso está recheado de magníficos solares, edificados entre os séculos XVI e XVII

Vamos também degustar a gastronomia regional, que se destaca pela qualidade dos seus produtos, os reconhecidos enchidos tradicionais, o cabrito de montesinho e a posta à Mirandesa.

Este evento está aberto a todo o tipo de motas, 125 inclusive. A sócios e não sócios do MC Porto.

Terá início em Bragança, dia 18 de novembro, pelas 10 horas da manhã e termina dia 19 de novembro, domingo, em Mogadouro, pelas 15 horas.

Inclui dormida de sábado para domingo em hotel com pequeno almoço incluído, almoço de sábado e almoço de domingo. O jantar de sábado é facultativo, mas vamos organizar em opção para quem pretender.
Em opção também a dormida de sexta para sábado.

Com custos controlados para o evento principal, esperamos vir de encontro aos desejos de todos os sócios e proporcionar um evento de relação preço/qualidade inigualável para os dias que correm.

O custo do evento principal por pessoa é de 79 euros para Sócio e 99 euros para não sócio. Reservas em quarto para duas pessoas.

NOTA: Número de inscrições no evento limitado à disponibilidade hoteleira. As inscrições só são válidas após o pagamento, sendo este último a definir a ordem de inscrição.

Em opção:
Dormida de sexta para sábado 40€ por pessoa em quarto para duas pessoas.

Jantar de sábado 25€ por pessoa

Reserva em quarto "single" acresce 25€ por noite.

Novas camisolas para BigTrails MCP

Renovar o guarda-roupa

O MC Porto vai voltar a produzir camisolas para a prática de off-road, principalmente dirigidas aos participantes nos passeios para BigTrails do Moto Clube do Porto.

Para quem conhece as existentes, a base do modelo anterior mantém-se, alterando a cor das mangas. Para quem não conhece, é o que podem ver nas imagens.

As camisolas serão personalizadas, com o nome ou código, escolhido pelo sócio, escrito nas costas.20230822 WA0003

O preço, para os sócios, é de 30€, pagos com formalização da encomenda.

Os pedidos deverão ser enviados para Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar. ou 934243026 – Joaquim Alves

Quem encomendar, será contactado de volta para definir tamanho, quantidade e texto para as camisolas.

MCP no Rider 468 Andorra

Wow!!! Viajar de moto em Andorra e suas paisagens é simplesmente incrível! E com os 468 km2 de extensão deste Principado, é a oportunidade de num curto espaço explorar algumas das paisagens mais deslumbrantes do mundo. 

E foi isso mesmo que fizemos… Aproveitando o excelente evento, muito bem organizado pela “Peña Motorista l’Esquirol” de Andorra, eu e a minha parceira de viagens, partimos sozinhos para esta descoberta representando o nosso Moto Clube do Porto.

Ai chegados fomos calorosamente recebidos pela organização que incluía vários Portugueses lá residentes, pois dos mais de 200 participantes éramos simplesmente os que de mais longe nos tínhamos deslocado!

Depois foi o desenrolar do evento, que quer seja atravessando o Coll de Ordini ou enfrentando as curvas desafiadoras do Coll de Galiñas, cada momento foi uma aventura emocionante, que nos maravilhou com suas vistas panorâmicas e levou a descobrir um paraíso perfeito para duas rodas!

Sentir a emoção de percorrer estas estradas cénicas, leva-nos a facilmente concluir que não há nada melhor do que explorar a beleza natural de Andorra…como de moto… 

Para completar tivemos a oportunidade de ficar hospedados bem no meio das montanhas, mas a apenas 10 minutos do centro, no excelente hotel Coma Bela, que quer pelas condições, quer pela simpatia do seu staff e estacionamento privativo, é perfeito para quem viaja de moto.

Para o ano há mais e melhor segundo nos prometeram, e que se pudermos será certamente um evento a repetir. Viva o Rider 468 Andorra!

MCP foi a Faro!

Mais uma presença em TWC cumprida

41 edição, excepcionalmente organizada pelo Moto Clube de Faro. É mais do que uma concentração. Parece uma "comunhão" entre gerações, grupos de motociclistas e população local. Todos alinhados pelo mote "Paixão sem Fim".

De salientar a adesão às novas tecnologias para controlo de entradas e movimentos monetários dentro do recinto.
O Moto Clube de Faro vê mais longe. Face às ameaças externas, e com a implementação deste sistema eletrónico, pensamos que talvez possa ser um trunfo para exibir às autoridades, e torne possível o futuro desta concentração.

Tratando-se de um evento com o selo FIM, e com a necessidade do nosso clube pontuar para o TWC, vários sócios corresponderam ao desafio. Mais um passo em direção ao TETRA.

No sabado, ao almoço, juntamos-nos todos à mesa no restaurante Mahalo em Santa Bárbara de Nexe, onde nos foi servido peixe grelhado acabado de pescar. Fantástico almoço! Grande convívio!

Após o repasto, não podia faltar um percurso realizado em caravana, passando por Estoi, contornando Moncarapacho e com o "ponto alto" no miradouro do Cerro de S. Miguel, onde se avistou a serra algarvia, o parque natural da ria formosa, com as respectivas ilhas barreira e suas povoações.

Após contemplar estas magníficas paisagens, descemos em direção a Moncarapacho, terminando na EN125 em Olhão.

À noite festa brava no recinto da concentração, o qual estava completamente cheio.

Para os que ficaram no domingo, puderam participar no desfile realizado pelas 10 horas da manhã, com milhares de motas a percorrer as ruas da cidade de Faro e a encher por completo o Largo de São Francisco.
É sempre um grande momento.
Mais um evento, mais uma presença oficial MCP.

 

MCP soma e segue!

Sócios foram até Mallorca - Junho de 2023

Depois de uma bela passeata pela Espanha continental, chegamos a Valência onde apanhamos o ferry com destino a Palma de Mallorca.
3 BMW's 1250 RT com 5 sócios do MCPorto a bordo.
Fomos recebidos pela equipa da 47ª Volta a Mallorca logo à saída do porto de mar e nunca mais nos largaram.
Gente boa, gente amiga, gente sã, que nos proporcionaram uns dias inesquecíveis e nos deixaram com muita vontade de voltar!!
Maravilhosos passeios pelos recantos da ilha que só eles conhecem, com gastronomia regional de chorar por mais e uma inexcedível simpatia.
Tanta proximidade e carinho fizeram-nos sentir simples, como eles.
Ainda trouxemos para o MCP o troféu de Moto clube com mais inscritos FIM e de copiloto internacional que percorreu mais kms (Anabela e Judite).
Pró ano voltaremos!

A caminho do “Tetra”

IMG 6347O Rally FIM é um dos eventos de participação obrigatória para quem almeja a vitória no Touring World Challenge da FIM. O Moto Clube do Porto deu um passo de gigante para conseguir o «Tetra»; mais de uma dezena de sócios inscreveram-se em representação do MCP e ainda houve 3 sócios que se inscreveram individualmente, na tentativa de vencer a nível individual.

A viagem para Zaragoza foi feita em pequenos grupos, que viajaram com maior ou menor antecedência em relação ao dia oficial de abertura.

Os primeiros a chegar puderam aproveitar os passeios facultativos - na 4ªf explorando os Pirinéus, visitando o Monasterio de San Juan de la Peña e o Castelo de Loarre, e na 5ªf o Monasterio de la Piedra com o seu parque natural repleto de cascatas.

Na 6ªf, já com a nossa comitiva completa, teve lugar o passeio já incluído no evento, ao Monasterio de Veruela, em pleno Parque Natural de Moncayo, tendo o dia terminado com o jantar e cerimónia de abertura no recinto do evento, a que se seguiu um concerto com um excelente grupo e repertório.

Sábado continuou com o Desfile de Abertura que nos levou até Zaragoza, onde as motos ficaram estacionadas num dos Parques da cidade enquanto os participantes confraternizavam nos jardins e esplanadas circundantes. À noite, e depois do jantar e entrega de prémios aos Clubes e condutores, houve mais um concerto, também de bom nível.

Domingo, dia de encerramento do evento, começou com a Parada das Nações que levou os mais de 800 participantes até à Plaza de Nuestra Señora del Pilar, frente à Basílica com o mesmo nome, onde as motos ficaram estacionadas. Depois dos discursos da Alcaidessa, dos representantes das Federações Espanhola, Aragonesa e Internacional, houve tempo para calcorrear o casco antigo, provar as tapas e outras especialidades gastronómicas e visitar monumentos (tudo isto debaixo de uns “fresquitos” 40º). Para terminar o dia, tivemos o Jantar de Encerramento, seguido dos habituais discursos e prémios “grandes” e da atuação de um DJ.

Foram uns dias bem passados na companhia de amigos e passeios de moto; encontramos amigos de outros eventos, fizemos novas amizades e conhecemos novos lugares, em suma, fizemos o que é a essência do Mototurismo e….

VENHA O PRÓXIMO!  

Passeio de Verão....

...com tempo de primavera

O domingo 16 de julho amanheceu solarengo, embora fresco, prenunciando um ótimo dia para passear de moto.

A clarividência do Moto Clube do Porto já o tinha previsto, pelo que tinha escolhido esta data para o seu Passeio de Verão. Mais uma vez com “lotação esgotada”, e após o café oferecido na sede, a caravana partiu em direção a Braga, pela A3 para mais depressa chegarmos às “boas estradas”.

Real e a inconfundível Ponte de Prado (com os seus semáforos) foram os aperitivos para a N201, recheada de casas senhoriais até Ponte de Lima, onde fizemos uma pequena paragem técnica para esticar as pernas e reconfortar os estômagos. Continuamos pela N201 até Agualonga com as magníficas paisagens minhotas, estradas (quase) sem trânsito e curvas para arredondar pneu 😊. Aí virámos em direção a Covas, acompanhando o Rio Coura, antes de subir a Serra d’Arga até ao Mosteiro de S. João d’Arga, já conhecido de alguns (de anteriores passeios do MCP) e local ideal para a fotografia de grupo. Estávamos lá muito bem mas era tempo de voltar às motos e voltar às cumeadas de onde pudemos apreciar o Rio Minho, o Monte de Santa Tecla, La Guardia e Caminha, antes de descermos a Dem e a S. Lourenço da Montaria. A partir daí foi subir dos cerca de 350m de altitude até aos mais de 750m da Sra do Minho, local onde voltámos a parar para apreciar as vistas sobre o vale do Rio Lima e a sua foz, em Viana do Castelo.

Embora a descida tenha de ser feita pela mesma estrada as vistas são completamente diferentes; Vila Praia d’Âncora, Caminha, novamente o Rio Minho…. Chegados ao vale fomos até Vila Praia d’Âncora para nos dirigirmos a Carreço e ao Restaurante do Sérgio, onde tivemos a companhia de mais um sócio (acompanhado de familiares), o Vasco Rodrigues, “culpado” pela escolha deste restaurante. A mesa estava posta e o pessoal cheio de vontade de “atacar” as entradas - mexilhões, camarão, rissóis, bolinhos de bacalhau, pizza, pão recheado, enchidos…, parecia que já não precisávamos de mais nada mas haviam de ver o que aconteceu à feijoada, robalos, costelas e leitão que se seguiram… para terminar, uns crepes de gelado com chocolate quente e café.

Ninguém queria arredar pé mas era preciso continuar o passeio. Como diz o ditado - “barriga cheia, companhia desfeita”- e, mais uma vez, assim foi… devido ao adiantado da hora alguns dos participantes despediram-se e regressaram a casa. O resto do grupo voltou a embrenhar-se pelas estradinhas minhotas, outra vez com muito pouco trânsito, voltando à zona de Montaria, passando depois por Lanheses, Barroselas, Palme e Vila Chã, para chegarmos a Esposende onde estacionámos no Pé no Rio; aí ficámos a dar duas de letra até decidirmos regressar a casa em pequenos grupos. Agora é aproveitar o resto do Verão para passear de moto, em viagens maiores ou mais pequenas, e lá para setembro podermos contar todas essas aventuras.

MCP festeja 37.º aniversário n’O Alfaiate

Jantar 37.º aniversário MCPFesta à medida de uma noite verão

Em ambiente informal, quase de veraneio condizente com o tempo quente que se fazia sentir no final de tarde, o Jantar de Aniversário do Moto Clube do Porto reuniu quase uma centena de sócios e amigos no restaurante O Alfaiate, em V.N. de Gaia. Uma festa feita à medida para comemorar os 37 anos de vida e homenagear os sócios que cumpriram 10, 20 e 30 anos de ligação ao clube.

Tempo para colocar a conversa em dia antes de sentar à mesa, com um aperitivo servido com muitos cumprimentos de amigos de longa data que se encontram sempre neste dia. Relatos das últimas viagens, opiniões das mais recentes aquisições ou conversas sobre as próximas aventuras marcaram um jantar bem servido, com menu de agrado geral. Incluindo a sobremesa que, além de muita fruta e bolos incluía os dois momentos altos da noite.

A começar pela entrega das medalhas comemorativas aos sócios que cumpriram uma década de ligação ao Moto Clube do Porto. Do António Gonçalves ao Abílio Teixeira, passando pelo António Pinho, Urgel Soares, Álvaro Basto, Guilherme Tiago, Atílio Oliveira, José Martins, José Barbosa ou o Miguel Figueiredo. A cumprir 20 anos, apenas Luís Pires marcou presença, assinalando duas curiosidades. Foi um dos dois elementos dos Corpos Sociais do MCP a comemorar mais uma década no clube e logo no mesmo dia em que o pai recebeu a medalha dos 30 anos.

De facto, Pedro Zagallo Pires foi um dos homenageados pela longa dedicação ao clube, juntamente com Mário ‘500’ Pinto, José Paulo ‘4 Estações’ Nogueira, António Brás, José Marques, Paulo Mendes, o vice-presidente Nuno Trepa Leite, Carlos Lopes ou o Artur Silva.

Entrega individual da simbólica medalha que confirma o entusiasmo para com o MCP e que antecedeu o momento musical da noite, com o coro feminino a entoar por duas vezes os Parabéns a Você. Ao Moto Clube do Porto, naturalmente, mas também à Iara, jovem prima do sócio Germano Mateus que ficou encantada de festejar o aniversário em companhia tão divertida.

MotoTrofa e Moto Clube, do Porto até Setúbal

Alguns preferiram começar na quinta-feira. Outros na própria sexta, dia do encontro no Moto Clube de Setúbal, numa viagem livre de compromissos, quer de dia quer de horas. E, como era de prever, cada um chegou na sua hora, de modo atempado, sem pressas. Assim, enquanto se aguardava a chegada de todos, os que já estavam iam recolocando os líquidos perdido na viagem, com imperiais geladinhas, para fazer ao tempo estava quente na esplanada da sede do Moto Clube de Setúbal (MCS), bem representado pelo seu presidente Paulo Mascarenhas e o seu vice, Paulo Duarte.

Reunido o grupo, 11 pessoas em 7 motos, passámos no hotel para limpeza geral, mudança de roupa e rumámos ao Mercado da Conceição. Chegados ao Mercado, na companhia dos nossos cicerones, a expectativa era alguma pois nada se via que antevisse o que íamos encontrar.

Basta dizer que é uma espécie do portuense Mercado do Bom Sucesso em ponto pequeno, com uma parte periférica preenchida pelas barracas que vendiam as comidas e uma parte central, de esplanadas, com mesas corridas, onde a azáfama do levanta e senta era um bom sinal para quem ainda tinha alguma dúvida sobre o local escolhido.

Um espaço não muito grande, mas com muita gente, música ambiente, onde o propósito de jantar, com qualidade e em agradável confraternização era bem visível.

Embora cada um tivesse escolhido o que quis comer, a impressão final foi a mesma, tanto do ponto de vista gastronómico como de convívio. Umas horas bem passadas à volta da mesa.

O dia fechou com o regresso ao hotel situado num dos pontos mais altos da cidade, proporcionando uma vista soberba sobre a cidade e sobre o estuário do sado.

Do estuário do Sado ao Atlântico

As atividades de sábado começaram na sede do MCS, tendo como guia o seu presidente, Paulo Mascarenhas, levando um grupo de 10 motas e 15 pessoas pela serra da Arrábida. A passagem por algumas das pequenas e magnificas praias da zona não foi possível pelos cortes de estradas que existiam, nomeadamente pela praia da Figueirinha, que obrigavam a longos desvios.

Com uma paisagem magnifica sobre a entrada do estuário do Sado e sobre o Atlântico, rumámos ao cabo Espichel, com paragem no forte de Santa Maria do Outão onde se situa a velha 7ª bateria de costa. O estado de abandono em que se encontra, surpreendeu-nos!

Depois de alguns quilómetros nas antigas e típicas estradas chegámos ao cabo Espichel onde o mar atrai todos os visitantes. A vista a norte é magnifica com a costa da Caparica e mesmo Lisboa/Cascais visíveis a olho nu.

De admiração são as integrantes construções aí existentes pela sua grandeza, plantadas no fim do mundo!  A igreja de Nossa Senhora do Cabo, do séc. XIV, e monumento de interesse público em 1950, foi noutros tempos espaço de oração de reis e de muitos peregrinos, como se pode observar pelas enormes alas laterais, do séc. XVII/ XVIII, onde estes poderiam pernoitar.

Fora do espaço propriamente dito do Santuário de Nossa Senhora do Cabo, mas ainda dentro do conjunto, encontram-se a Casa da Água e o Aqueduto do Cabo Espichel, edificações muito importantes para o Santuário, pois levavam água potável até ele.

Um espaço que se visita sem que se veja qualquer apoio de informação sobre o mesmo!

Retomado o trajeto deste local inóspito, e sempre com uma paisagem deslumbrante, a sempre simpática Sesimbra acolheu-nos para um retemperador almoço, numa agradável esplanada junto à praia.

Na mira, estava agora o Portinho da Arrábida, com a visita ao Forte de Santa Maria da Arrábida e ao seu Museu Marítimo, onde tivemos a oportunidade de observar vários espécimes e saber os estudos que se desenvolvem na zona sobre a fauna marítima local, desde o tempo do rei D.Carlos.

Igualmente chamou a atenção a alguns participantes deste passeio do Moto Clube do Porto em conjunto com a MotoTrofa a fauna existente na areia da Praia do Portinho que estava ao alcance dos olhos, através dos binóculos de longo alcance existente no Forte.

Os golfinhos e o cofre do vinho

O dia de viagem acabou com uma interessante visita ao Museu da Baía, em Setúbal, onde fomos esclarecidos sobre golfinhos, orcas e baleias, em genérico, e em particular sobre a família de golfinhos Roaz corvineiro que habita o Parque da Reserva Natural do Estuário, onde foi bem visível a preocupação em perpetuar a vida destes animais por estas paragens.

Regressado a Setúbal, o jantar foi apreciado com todos os sentidos, mesmo se o olhar ia sendo requisitado pelo jogo da Seleção Nacional.

No final, o recolhimento ao hotel era a opção mais natural para alguns, embora outros ainda fossem espreitar o desfile das marchas que decorria na cidade, e tivessem dado um fantástico passeio a pé, por entre a população e animação própria das festividades de um “S. João” local bem animado.

Já no domingo, sempre com a liderança do Paulo Mascarenhas, partimos do MCS para Azeitão, para ver, não os budas do Berardo (agora pintados de azul!), mas as caves de José Maria da Fonseca. Mais uma visita interessante, onde conhecemos alguns pormenores familiares da empresa e alguns dados sobre o envelhecimento do vinho quando em viagens por mar. Igualmente nos foi mostrado o “cofre” dos vinhos José Maria da Fonseca (JMF) protegidos por uma porta que só se abre para alguns.

Regressados a Setúbal e depois de mais um agradável almoço, regressámos ao Porto, não sem antes prestarmos o nosso agradecimento ao MCS, pelo trabalho que tiveram em receber o MCP e e MotoTrofa, e pela franca convivência sentida.

Destino Lituânia, by MCP

Kaunas, BIKER NIGHTS 2023

O evento mais a norte do Touring World Challenge foi o desafio a atingir para a primeira participação no campeonato de 2023.  

Kaunas fica na junção de 2 rios, e os primeiros povos a se fixarem no local datam do século X a.c. Já foi capital do país depois dos Bolcheviques ocuparem Vilnius, só deixando de o ser quando em 1940 a Polónia foi partilhada pela Alemanha e a URSS, e Staline devolveu Vilnius aos Lituanos… há por isso muita história e estórias para descobrir nesta parte do mundo.

Depois foram 3 dias animados de confraternização e convívio, a brindar às novas amizades com os anfitriões do clube Forever Free da Lituânia, que nos receberam de braços abertos, como se de heróis da estrada nos tratássemos. 

Obrigado a eles. 

Mas para a aventura perfeita são fundamentais companhias igualmente perfeitas… por isso desta vez fomos 4 a levar a bandeira de Portugal e a do Moto Clube do Porto até terras Lituanas. E que tão bem estivemos, sempre bem dispostos, divertidos e de sorriso aberto, que fomos sempre o alvo das maiores atenções. De tal forma que eramos solicitados frequentemente para brindar (com vodka… claro), à nossa presença vinda de tão longe.  

No final foi obtido o mais importante, o clube amealhou importantes pontos para o FIM TOURING WORLD CHALLENGE coletivo e individual.

MCP nos 20000 lieux sur les mers

Uma vez mais uma equipa do Moto Clube do Porto preparou as motos para rumar à Suíça, no ambito do Troféu Mundial de Mototurismo e pontuar para o troféu de 2023 e tentar a vitória pela 4ª vez consecutiva.

A equipa de 4 elementos, Abel Sousa, José Maria Dias, Rui Santos e Paulo Beigel partiram no dia 24 de maio rumo a Irun para uma etapa de quase 800 kms onde foi feita a primeira pausa. No dia seguinte o objectivo seria Clermont Ferrand com quase 600 kms e o terceiro dia para Martigny, onde se desenrolaria o evento da FIM, com pouco mais de 400 kms.

Este evento centrado em Martigny, decorreu na região de Valais e consistia em atingir determinados pontos com determinadas altitudes, altitudes estas que contariam para o somatório de pontos para a equipa. 

Os dois dias de prova, com uma temperatura media de 25°, proporcionaram quase 300 kms de diversão, de paisagens fantásticas e de conhecimento de parte de um país que é referência a nivel de organização, simpatia, educação e limpeza!

Com os objectivos cumpridos em termos de pontuação, melhor Moto Clube em prova, chegou a hora de retorno a casa, escolhendo um trajecto diferente, pelo sul de França mas que tivemos de alterar ao passarmos por Avignon devido a uma tempestade que nos apanhou em plena autoestrada e que nos obrigou a encurtar a etapa desse dia. 

No dia seguinte tivemos que aumentar os kms e dormimos em Burgos com quase 900kms percorridos nesse dia.

A saida de Burgos de manhã cedo, foi planeada para não apanharmos chuva que estava prevista na parte da tarde. Mas como resolvemos almoçar à portuguesa, já em Bragança, fomos brindados com uma descarga de chuva mas que não se manteve por muito tempo e chegamos ao Porto sequinhos e felizes!

Mais uma viagem do Moto Clube do Porto, mais um sucesso, mais de 4000 kms percorridos e objectivo cumprido!

Contra a farsa das inspeções

4.ª Mega Manifestação juntou centenas motociclistas no Porto

Sem desistir da luta em defesa dos interesses dos motociclistas, o Moto Clube do Porto voltou a liderar a organização da Manifestação Contra a Farsa das Inspeções às Motos promovida a nível nacional pelo GAM - Grupo de Acção Motociclista. Porque as Inspeções Periódicas Obrigatórias (IPO) não podem, a coberto da pretensa redução de sinistralidade, ser um mero negócio que visa imputar mais uma taxa às motos. É necessário, isso sim, pensar, discutir e implantar uma verdadeira política de segurança rodoviária, a começar no ensino da condução, seguindo no estado das vias e da sinalização.
Mobilizando algumas centenas de motociclistas, a manifestação teve início junto ao Estádio do Dragão depois de várias mudanças de última hora do local marcado, devido aos inúmeros constrangimentos existentes na cidade do Porto. A proximidade com as Festas da Cidade, as diversas iniciativas associativas, os muitos equipamentos já instalados em vários pontos da cidade e as recomendações das autoridades levaram a que o encontro tivesse lugar no espaço envolvente àquele recinto desportivo, onde teve lugar uma sessão de esclarecimento por parte de elementos da Direção do MCP. Que, mesmo lutando contra todos os contratempos na autorização do local e apesar de, na mesma data, estarem envolvidos em inúmeras atividades por todo o País, não viraram a cara à luta, levando avante esta manifestação.
O desfile efetuado pelas ruas do Porto cumpriu o seu propósito, alertando a sociedade civil para a injustiça que o Governo se apresta para legislar, cedendo aos interesses financeiros do lóbi dos centros de inspeção. Que, sem garantia de coisa nenhuma, insistem em levar por diante o enorme embuste em matéria de segurança rodoviária.
Uma manifestação que decorreu sem problemas – nem outra coisa seria de esperar! – com uma colaboração fantástica dos motociclistas e das autoridades envolvidas. A todos um muito obrigado do Moto Clube do Porto, com a garantia de que não baixaremos os braços quando em causa estiverem os direitos de todos os Motociclistas.

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Trails de Primavera pelo Minho - MCP / Touratech

Passeio divertido e bem regado

A tradicionalmente verde e húmida região minhota que costuma ser visitada pelo passeio outonal das maxi-trails do nosso clube, desta vez foi palco para o passeio de Primavera, e as diferenças notaram-se nas cores, nos cheiros, nas paisagens…

Tendo como primeiro ponto de encontro a porta da sede do clube, a passeata dominical teve início com a ligação por autoestrada entre Porto e Viana do Castelo. À hora marcada, No SIRC, junto à estação ferroviária de Carreço, as três dezenas de “corajosos pilotos” reunia-se para um café, antes de entrar nos troços de terra.

Sendo um passeio nivelado como médio/baixo, a humidade dos dias anteriores tinha tornado bem escorregadio as pedras das calçadas romanas, aumentando o grau de dificuldade. Mas, como de costume, nada que o espírito de entreajuda não fosse resolvendo, criando oportunidade para mais um tempo de convívio e umas fotografias.

O total dos 115 kms, não foram cumpridos na integra pois se o trajeto inicial até à paragem técnica para reforço alimentar foi feito com alguns atrasos e avarias, já a 2ª parte demorou ainda mais, o que levou o organizador a cortar caminho para chegar ao “almoço” pelas 17h00.

Percorremos os mais belos trilhos do alto minho litoral, sempre com o Atlântico ali tão perto, mas também com imagens de montanha avassaladoras em homenagem à arrebatadora Serra de Arga! No vale do Ancora serpentearemos umas vezes pelas suas margens outras vezes atravessando o seu leito, mas sempre rodeados pela fresca e verdejante flora deste ex-libris de natureza. Passagens na altaneira capela da Senhora das Neves ou mesmo ao lado da Senhora do Minho serão imagens que ficaram gravadas no nosso arquivo de recordações.

A gastronomia, essa não defraudou, não estivéssemos nós no Minho. Um agradecimento ao apoio logístico da Fátima Iglésias e Pedro Sousa, bem como ao patrocinador TOURATECH Portugal que se fez representar nesta passeata.

Fotos de participantes e asa nossas....

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Vagueando pelo rio Ave

Este podia ter sido o nome do passeio que, no passado domingo 7 de maio, levou um grupo de sócios e amigos até à Cabreira e Serras de Fafe.

Mais uma vez a meteorologia esteve do nosso lado e foi com o sol a aparecer por entre as nuvens que, após o café oferecido na sede, nos fizemos à estrada. O aquecimento dos pneus começou com as curvas do Monte de S. Miguel o Anjo, antes de atravessarmos o que já foi uma enorme zona industrial virada para os têxteis, e de iniciarmos as muitas travessias do rio Ave. Santo Tirso, Delães, Vila das Aves, Ronfe, ……, foram ficando para trás e, quando finalmente chegamos às Caldas das Taipas, o trânsito foi diminuindo na razão inversa do prazer de condução. Póvoa do Lanhoso foi o local escolhido para uma pausa na condução, proporcionando um segundo momento de convívio entre os participantes. A caravana retomou caminho para percorrer uma das mais belas estradas do norte do país, a N205; as suas curvas encadeadas e a quase inexistência de retas são um verdadeiro deleite para um motociclista. Em Guilhofrei virámos para Vieira do Minho, contornando a Barragem do Ermal, antes de atravessar Cortegaça, passar nos Moinhos do Ave, cruzar Agra e voltarmos à N205, mas agora dando as costas a Cabeceiras de Basto. Como o apetite já se fazia sentir, apontámos a Várzea Cova e à Adega Monte Belo. Foi tempo de “provar” os rojões e, sobretudo, as costelinhas de javali (que boas estavam), antes de atacar a vitela assada à moda de Fafe (em forno de lenha) que estava simplesmente divinal! Ao contrário do que diz o ditado, “barriga cheia, companhia desfeita”, o grupo manteve-se unido e depois de passarmos no Confurco (já pintado de fresco para o Rali de Portugal na próxima semana) dirigimo-nos a Fafe para visitar o Museu do Rali; embora pequeno, tem uma boa coleção de máquinas que marcaram o mundial de ralis e o rali de Portugal e a visita guiada que nos foi oferecida foi muito interessante (sobretudo para quem não trata os ralis por tu).

Foi então tempo de despedidas, tendo parte do grupo regressado diretamente ao Porto pela auto estrada, enquanto outra parte continuou pelas nacionais até casa.

Estejam atentos ao site e às futuras passeatas que aí vêm! Contamos convosco!

ReVoltados por terras Andaluzas

A ReVolta, para todos os 31 participantes mais dois desorganizadores iniciou-se com chuva impiedosa desde Barcelos, Porto, Guimarães, Paços de Ferreira, Chaves, Coimbra, Arouca, Lisboa e Alcobaça até Elvas.

Cidade fronteiriça na qual foram recebidos todos os participantes que puderam usufruir de um belíssimo hotel e de um jantar de boas vindas ao grupo, servido na Adega regional onde muito bem se jantou. Graças ao apoio dos amigos Hugo Macedo e Ana Martins de Barcelos, os participantes receberam uns belíssimos polos alusivas ao evento e alguns mais sortudos ganharam umas garrafitas de vinho.

Após uma noite bem dormida e um pequeno-almoço soberbo, surgiu para alguns a tarefa de tirarem o excesso de água das malas da moto, para logo de seguida a caravana rumar a Córdoba.

Para este 1º dia de ReVolta escolheu-se um trajeto mais rolante via Olivença, Zafra e Llerena. Entramos em belíssimas estradas municipais de muito bom asfalto na vila de Fuente Obejuna para uma paragem em Vilaviciosa de Córdoba, local pensado para um almoço mais rápido e no qual a caravana de 19 motos se deparou com uma vila a abarrotar de visitantes de um evento automobilístico tipo “rampa do Luso” ou algo parecido.

Mas, lá conseguimos petiscar mais ou menos rápido para fazer de seguida uma carretera com paisagens serranas e repleta de curvas e curvinhas, uma delícia de asfalto que nos levou por los Arenales até Córdoba.

No hotel Los Omeyas, bem no centro do casco histórico e de frente para a famosa Mesquita/Catedral, esperava-nos “Áfrika”.

Sim, esse o nome da simpática guia que nos mostrou em duas horas e meia a encantadora e histórica cidade de Córdoba, desde a Mesquita à Sinagoga, dos belíssimos pátios e ruas de vasos à famosa ponte romana com a sua Torre de Calahorra, a incansável Áfrika lá nos ia ensinando a história de muçulmanos, judeus e cristãos e até de Mohamed Ibn Aslam Al-Gafeki que por volta de 1150 foi um dos primeiros senão o primeiro a realizar uma cirurgia ocular para extrair uma catarata. Curiosidade esse Al-Gafeki tem uma estátua em sua honra em plena Judiaria de Córdoba.

Após se ter descoberto a cultura e história era hora de procurar algo reconfortante e os participantes mais ou menos juntos dispersaram pelas ruelas, procurando o merecido jantar, o que não faltava eram restaurantes e bares em uma noite amena em típica cidade Andaluz.

Para o segundo dia da ReVolta o roteiro dizia que o destino era Setenil de las Bodegas, mas antes de lá chegarmos haviam surpresas pelo caminho. Uma delas foi a imensidão dos olivais, acompanhando sempre até ao cumo das colinas. Por estradas secundárias e de bom piso, rumo a Zuheros, uma pequena vila cujo castelo se situa bem lá no alto. Vila muito bonita com paisagens lindíssimas a partir do seu largo principal e onde normalmente o acesso a veículos está interdito, mas a amabilidade do Señor Guardia Civil “Javier”, também ele motociclista, possibilitou não só a subida ao recinto como ainda a possibilidade de todas as 19 motas alinharem ali mesmo para uma fantástica foto de grupo.

Seguia-se mais uma vila pacata, Rute de seu nome, conhecida vila museu no meio do parque natural de Las Sierras Subbéticas, com o museu de Aniz, museu de chocolate, museu de Açúcar, museu do presunto, entre outros, mas nós queríamos mesmo era almoçar e seguir viagem até á próxima vila. Essa seria Iznájar com seu castelo bem no topo e rodeada de uma barragem imensa.

Após pequeno troço de autopista dissemos Hola a Antequera ao pararmos em um dos miradouros mais bonitos sobre a cidade, para seguirmos até ao parque natura “Torcal de Antequera” por estradas deliciosas com paisagens arrebatadoras e diferentes.

Histórias de pedras e mais pedrinhas, mas com muita beleza natural.

A organização sabia que o troço que seguia era o de condução mais exigente e mesmo em asfalto com meia dúzia de metros de terra batida pelo meio houve quem não resistisse e ficasse sem ar. Ora pois claro um furo, em 19 motos não é invulgar, mas insistir em despejar de meia em meia hora, bem isso já estava a deixar os mecânicos de serviço nervosos. Mas mesmo com as tripinhas ao léu chegou a bom porto. Subindo a Abdalajis e descendo pelo belíssimo passe de El Chorro, avistava-se fabulosa paisagem para o Caminhito del Rey. Rumando daí a Setenil de Las Bodegas, onde nos esperava o merecido jantar e descanso.

A incursão pela Calle del Sol, logo pela manhã, em Setenil de las Bodegas até que é proibida, mas o Alcaide foi simpático e lá tivemos mais um bónus nesta Revolta. Após respetivas fotos para memória futura fomos procurar Olvera, uma majestosa Vila com imponente castelo e catedral que visto de longe muito impressiona.

Queríamos mais, melhor e mais bonito por isso rumamos a Zahara de la Sierra para contemplar a sua espetacular localização.

Faltava qualquer coisa, a cereja no topo do bolo, sim temos a certeza que todos vibraram com a subida ao Puerto de las Palomas a 1357m de altitude na Sierra de Grazalema. Quem muito sobe, muito tem que descer, mais um passe e mais uma vila e uma paragem para refrescar pois até ao almoço já bem perto de Sevilha ainda faltavam uns quilómetros.

O destino era Fregenal de La Sierra, mas antes uma passagem pelas minas de Rio Tinto, não o do norte do nosso país mas sim o das minas da serra de Aracena, os participantes da Revolta ficaram a perceber a origem do nome do Rio Tinto.

Em Fregenal de La Sierra, um excelente hotel esperava pelos guerreiros desta ReVolta, mas não menos espetacular foi o jantar no restaurante do Señor Eduardo, que até estava “Cerrado” mas abriu de propósito para os ReVoltados. Com a ajuda de um garçon contratado na hora fez-nos sentir bem-vindos e sair encantados.  

Adivinhava-se e sentia-se a tristeza no ar de que o que é bom acaba depressa, 300 Km separavam-nos do almoço de despedida no Suimo / Tomar. Mas ainda havia algumas surpresas já bem perto de Portugal. Jerez de los Caballeros, Alconchel e Olivença eram os últimos locais por terras de nuestros Hermanos, nesta 4ª ReVolta.

Seguiu-se Elvas, Monforte e Alter do Chão, por Ponte de sor e Abrantes á Barragem de Castelo de Bode e Tomar chegávamos ao Café central do Suimo, onde temos a certeza que todos se questionaram se era mesmo ali que se almoçava.

Fechou-se ali mesmo esta ReVolta, com um excelente bacalhau bem regado, elaborado pela simpática dona Cristina.

Despedidas feitas e tendo conhecimento que todos chegaram bem ao destino final, restanos agradecer a todos a confiança que depositaram uma vez mais no MC Porto para esta edição da ReVolta.

Para o ano há mais uma ReVolta com certeza.

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Moto da Noite, 2ª Edição

Com o regresso da Moto da Noite em 2ª edição, agora em novo formato mais exigente, nesta sexta-feira dia 28 de abril a escolha recaiu num dos ícones da indústria motociclista.

A Suzuki V-Strom 650 foi a escolhida pelo júri, constituído pelos sócios António Queirós, Abilio Teixeira e Pedro Lopes, que tiveram a árdua tarefa de encontrar a mais representativa desta noite, de entre as vários motos que se encontravam no parque.

No mercado desde 2002, é já uma moto icónica que se tornou popular graças à sua combinação de poder, versatilidade e acessibilidade.

Com um motor de 645cc, chassi leve e suspensões avançadas, é a companheira ideal do nosso sócio José Barros, que orgulhosamente recebeu o respetivo diploma e a mini como prémio desta eleição.

As próximas eleições estão já agendadas para as últimas sexta-feira de cada mês, pelo que não faltes a esta noite especial no clube.

Conhecer Ourém pegada a pegada

MC Porto foi anfitrião do Troféu de moto-ralis turísticos em Terras Oureanas

Moto Rali MC Porto 2023 Foto de Grupo InstitucionalPassando à porta de tudo o que é capelinha e freguesia do enorme concelho de Ourém, os 114 participantes – em 76 motos e representando 12 motoclubes de norte a sul – do já 27º Moto-rali Turístico do nosso Moto Clube do Porto, ficaram a conhecer bem este território do centro de Portugal continental no último fim de semana de abril de 2023 , no decorrer da 2ª jornada do 26º Troféu BMW/Dunlop desta modalidade tão turística da FMP.

E até nem fomos muito para longe desta vez. De 1992 até aos dias de hoje já organizamos moto-ralis turísticos de Melgaço ao Pulo do Lobo, no concelho de Mértola.

E porquê Ourém desta vez? É que para além de ser uma terra interessante, o nosso actual organizador deste tão trabalhosos mas gratificantes eventos é de Alcobaça. E, a acompanhar o rijo Germano Mateus, os seus mais directos colaboradores nesta organização são de Coimbra, Fátima e Ourém. E ainda da Galiza! Só mesmo o portuense Sérgio Correia é que destoava nesta autêntica selecção nacional, que até contava com estrangeiros “naturalizados”.

E Ourém é um concelho com várias particularidades. Por exemplo, tem duas cidades. Uma é a sede de concelho e a outra é a “Cidade da Paz”, Fátima! Abrange um Parque Natural, o da Serra de Aires e Candeeiros, e entre muitas outros motivos de interesse, expõe dos mais longos trilhos de pegadas de dinossauro do mundo, com 168 milhões de anos.

Este ambiente jurássico serviu de tema ao evento, em simultâneo muito modernizado por vários recordes: 14 senhoras a conduzir moto – espectáculo! – uma delas, que se saiba, a mais jovem de sempre a conduzir, e também o mais jovem de espírito a participar. Referimo-nos à sorridente Joana Anjos, de 16 anos e ao indestrutível Mário Silva, de 82 gloriosas primaveras!

Confessamos não ter arquivos que comprovem estes recordes, mas não há dúvidas de que foi com este ambiente excelente, heterogéneo e de muitas caras novas, que o evento começou na cidade que recebe milhões de peregrinos anualmente. Com uma hotelaria moderna mas de hábitos conventuais e clientela de muitas nacionalidades e portadora de expectativas completamente diferentes de um destino turístico, Fátima merece uma observação atenta. Há uma energia muito especial no ar, principalmente a dois passos de onde os motociclistas ficaram alojados, no Santuário da Cova da Iria.

E lá foi a comitiva, partindo de minuto a minuto no sábado, para logo se começarem a formar os grupetos espontâneos, varrendo todas as freguesias deste concelho de mais de 45.000 habitantes que, fora os citadinos, estão muito dispersos por lugares rurais.

E isso marcou este moto-rali turístico, desenhado pelo Germano, num labiríntico percurso que tentou mostrar tudo o que há para ver nestas terras Oureanas.

E começou da melhor forma, após o primeiro petisco em Fontaínhas da Serra, entre oliveiras de porte e idade impressionante: o clube levou-nos a conhecer a Gruta da Lomba Gorda, uma enorme fenda calcária, escondida entre uma das melhores vegetações que já apreciamos em Portugal. Por uma floresta densa de zambujeiros, azinheiras, carvalhos-cerquinhos, aroeiras, medronheiros, gilbardeiras, cistos, troviscos, folhados e muitas mais espécies que não sabemos identificar, os participantes subiram e desceram agarrados a cordas para atingir a frescura do canhão natural. Ora transpirando mais ou menos, ora praguejando menos ou mais. Mas valeu o esforço. Nem faltou um homem de Neandertal e um dinossauro a pregar partidas. Nem sabíamos que eram contemporâneos…

O Moto-rali começava bem e, deliciados, continuamos a seguir o road-book de 30 páginas para pouco mais de 140 km, quase todos no sábado, demasiado cinzento, por sinal.

Pouco depois, nova incursão em terra batida. Já agora, este passeio puxou pela preparação física. Tanto para motos como participantes. Muita estrada não pavimentada e muita caminhada. Mas compensou. Há coisas e locais que só assim podem ser contempladas. Como as vistas do Baloiço do Talegre, sobre a floresta riquíssima e cheia de endemismos destes maciços calcários.

De Alburitel fomos a Suimo petiscar umas tripinhas, aperitivo para o almoço na Praia Fluvial do Agroal, reconfortante espaço nas margens do Rio Nabão.

Felizmente o sol abriu mas não tivemos tempo para um mergulho neste local de preservação da Natureza. As perguntas, jogos e surpresas iam-se sucedendo a bom ritmo e a tarde deste sábado começou até de pés na água, num dos vários afluentes do rio que se desloca para Tomar.

Também os motociclistas se deslocaram entre papoilas para nova petisquice, a dos bons queijos artesanais Flor do Campo, no parque de merendas de Casal Bernardos.

Com mais umas brincadeiras, cafezadas oferecidas e visita aos aventureiros de Espite, chegamos a um momento que surpreendeu: um campo de FootGolf. Sim, para se jogar golfe ao pontapé na bola! E os relvados eram bonitos e pouco ou nada deviam aos demais, de bola mais pequena. As motos ficaram bem no meio dos green mas os motociclistas ficaram mal com a pouca aptidão para o chuto.

Outra curiosidade que ficou na retina foi o facto de Caxarias já ter tido “carreiras expresso” há 130 anos. Que na altura eram à base de diligências que conseguiam dar tanto gás que em apenas sete horas e meia se punham em Castanheira de Pera. Fantástico.

Hoje em dia, são menos de 50 minutinhos de moto para outros tantos quilómetros. Mas é bom termos consciência destas memórias.

E de memórias estava cheio o vinho que serviu de ponto final à etapa, servido na Adega de Ourém. Um espaço de entusiastas que estão a conseguir produzir vinho como se crê que seria feito há 800 anos (!) pelos monges. Nada fácil, e apenas possível após aturados estudos e investigações. Uma boa experiência. Obrigado.

E quando demos fé, estávamos em Fátima outra vez.

Com novo jantar e dormida na Cidade da Paz, a noite não primou pela algazarra.

Mas ao jantar ainda houve tempo para uma acção solidária com a pequenita Maria Camila na esperança de dar mais qualidade de vida a esta menina de 4 anos. Muitas felicidades, é o que todos desejam! Mais informações sobrer este tema aqui

E também para homenagear Paulo Mendes pela FMP, mototurista da nossa casa e que é totalista das 25 edições do Lés-a-Lés e que não pode estar presente no dia seguinte já que, com a sua esposa Neusa, arrancaram de madrugada – cada um na sua moto – para a Noruega, a caminho do Biker’s Night 2023, evento pontuável para o Campeonato do Mundo de Mototurismo da FIM que decorrerá na Lituânia. E como queremos ser tetra-campeões mundiais alguém tem de trabalhar…

Bem retemperados pela falta de animação noturna – Fátima é uma terra de introspecção - os mototuristas acordaram arrebitados para os 31 quilómetros de domingo, começados entre bermas de estradas refletidas de peregrinos e os moinhos da Fazarga onde até D. Quixote e sua Dulcineia vieram em meditação de Castilha La Mancha. Armamo-nos em Sancho Pança e mostramos os nossos dotes de usar uma lança entre as pernas. Já no dia anterior tínhamos molhado o pincel num jogo. Já não há respeito pelos lugares santos…

Chegamos finalmente à Pedreira do Galinha, a tal onde pararam os trabalhos em 1994 quando três arqueólogos repararam que uns saurópodes de 70 toneladas tinham andado por ali a rabiar. Bom, não foi bem na Pedreira do Galinha onde eles passaram à cata de uma verduras para dar ao dente. Foi em lamaçais de um continente diferente do que é hoje a Europa, bem mais a sul no planeta Terra. É que em 168 milhões de anos, a deriva dos continentes modifica bastante a fisionomia do nosso mundo. E lá caminharam de novo os motociclistas a apreciar e a aprender, a tentar imaginar estas bizarmas à nossa beira.

Como a cultura dá fome e sede, pouco adiante estávamos debaixo da terra, numa fresca adega escavada no solo, a dar ao dente.

Já poucas igrejas e capelas restavam na rota. Por isso finalmente subiu-se ao castelo de Ourém, bastante requalificado e sempre impressionante pela sua singularidade. A luz do sol ajudou à fotogenia e, de motos definitivamente estacionadas, a comitiva beijou os pés e mãos ao casal real, bebeu umas ginjas, tirou a foto de grupo e desceu para forte almoçarada. Nestes eventos enriquecemos a mente e a barriga. Saímos mais gordos e felizes!

E neste caso honrados com a presença de Luís Albuquerque, Presidente da Câmara de Ourém, que encarnou a hospitalidade de um concelho para com as duas rodas. Após o Moto-Rali Turístico do MP Porto, Ourém receberá o 25º Portugal de Lés-a-Lés a 9 de junho e a Volta a Portugal em Bicicleta em Agosto! Muito Bem! Um muito obrigado, não só à entidade máxima do município como a todos os Presidentes das Juntas de Freguesia do concelho, pelo excelente apoio, quer a abrir portas, quer a oferecer uns petiscos, quer pela simples ajuda de sugerir e enriquecer o percurso.

Após as simpáticas palavras de Luís Albuquerque ditaram-se as classificações que premiaram os independentes e divertidos Luís e Valentina Ferreira. Paula e Paulo Moita, do Góis MC, asseguraram a liderança do Troféu ao ficarem em segundo lugar. E a Anabela Pimentel, do MC Porto, surpreendeu ao completar o “pódio”.

O nosso destaque para os alegres participantes do MC Albufeira. 17 elementos em 11 motos, e tão certinhos que o “pior” de todos ficou em 24º lugar desta classificação que apenas serve para incentivar ao conhecimento de cada região. E ficamos a conhecer bastante bem Ourém. Melhor que muitos habitantes locais.

Muito obrigado a todos os voluntários do Moto Clube do Porto que deitaram a mão ao incansável Germano: à Xana e ao Xuxu (que andou de saias à noite!), ao Afonso e Sónia, ao Hélder e Iliana, à Cláudia, ao Sérgio e muchas gracias aos galegos Miriam e Carlos Solla!

E como anteriormente divulgado aos sócios do MC Porto, o sócio que melhor classificado ficasse neste nosso Moto Rali, teria a inscrição oferecida num outro Moto Rali à sua escolha. Assim sendo, o Moto Clube do Porto já terá pelo menos uma representante no próximo Moto-Rali, pois a Anabela Pimentel vai usufruir desta oferta, já no Moto rali dos Motards do Ocidente.

O 26º Troféu Nacional de Moto-Ralis Turísticos BMW/Dunlop da FMP-2023 desce de seguida ao Alto Alentejo, a Mora, sob a organização do MC Motards do Ocidente que, a 13 e 14 de maio, receberão esta festiva forma de valorizar Portugal. Informações em Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar. ou 912325859.

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Depois desta seleção de imagens, apresentamos os elementos mais técnicos do Moto Rali, para quem tenha interesse em tal...

Road-Book - 1ª Etapa - 1º Setor

Road-Book - 1ª Etapa - 2º Setor

Road-Book - 2ª Etapa - 1º Setor

Livro de Apoio sobre Ourém

Perguntas Surpresa

Questionário 1ª Etapa

Questionário 2ª Etapa

Classificação Geral 27º Moto Rali MC Porto 2023 (xls)

E por fim um agradecimento ao Ernesto Brochado, pela reportagem e centenas de fotos.

Ride that Monkey, chegada em triunfo

1.000 dias depois de sair de Portugal, regressou a casa este sábado 8 de Abril o nosso sócio André Sousa, não antes de percorrer mais de 80.000 kms por 54 países de 6 continentes!…

Este verdadeiro aventureiro dos nossos dias, não só se propôs como concretizou o desafio de dar a volta ao mundo numa pequena moto de 125cc, Honda mini Monkey carinhosamente apelidado de Super Tremoço, provando que não importa a moto ou a sua dimensão para concretizar as mais ambiciosas viagens de moto.

O Moto Clube do Porto que desde o primeiro dia esteve ao lado este projeto, e apoiando-o logísticamente em vários momentos difíceis, não podia deixar de estar presente nesta chegada a casa.

Assim, alguns sócios e elementos dos Corpos Sociais disponibilizaram-se para o receber nesta sua chegada em Avis, e o abraçar em primeira mão.

Agora em merecido repouso depois de tantos dias fora da família, o André deixou a promessa de em breve vir à nossa sede contar algumas das suas histórias, que serão lançadas em livro, e confraternizar com os sócios em noite de tertúlia a designar.

Por isso fiquem atentos… para não perderem mais este evento especial na sede.

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