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S. Pedro adoçou Passeio de Reis

Passeio de Reis 2025Arranque do ano turístico juntou Moto Clube do Porto e Mototrofa em ‘doce’ ambiente de festa

Aos lendários Reis Magos juntou-se São Pedro, contribuindo com excelentes condições meteorológicas para proporcionar um fantástico Passeio de Reis que, uma vez mais, reuniu sócios do Moto Clube do Porto e clientes da Mototrofa. Na primeira saída para a estrada de 2025, o tempo seco e com sol que brindou a caravana sublinhou a imponência das paisagens geresianas e reforçou a boa disposição. Entusiasmo que foi aumentando ao longo do dia, à medida que o palato acompanhava os outros sentidos na descoberta de sabores tipicamente minhotos. Porque nem só de estrada vive o mototurismo…

Amizade, solidariedade e companheirismo são valores fundamentais para a comunidade motociclística que madrugou para estar na Mototrofa… ainda antes da hora marcada! Tamanha era a vontade de passear com os amigos. E, sem medo ao frescor matinal, muitos fizeram-se à estrada ainda o nascer do dia vinha longe e ‘pagaram’ o desejo de estar no Passeio de Reis com temperaturas negativas.  Foi o caso dos homens da família Ferreira que saíram de Viseu ainda noite escura e, durante a viagem, viram os termómetros das motos acusarem valores abaixo dos zero graus centígrados. Nada que tenha arrefecido o entusiasmo e boa disposição do José Luís, do Filipe e do jovem Ricardo.

Como também não beliscaram o estado de espírito do António Souto na sua viagem, mais curta, mas não menos gélida, desde Paços de Ferreira, bem como de outros passeantes vindos de Espinho, Gaia, Gondomar, Porto, Guimarães ou Braga. Que, apesar de saberem que o Passeio de Reis passava quase à porta de casa, não hesitaram em fazer-se mais cedo à estrada até à Mototrofa, para aproveitar cada minuto deste evento. É que ali mesmo, no espaço da concessão Honda na Trofa, começava um dia de diversão e espírito positivo, que quilómetros de descoberta e deleite gastronómico para os 80 participantes, em caravana de 68 motos, que esgotaram as inscrições.

Para início de conversa, nada como partilhar o pequeno-almoço em amena cavaqueira com amigos. Dos mais antigos aos mais recentes. E com a temperatura a dar um pequeno pulo e o perigo de gelo, que ditou pequenos ajuste de última hora ao percurso, a diminuir, lá arrancou o heterogéneo pelotão rumo a Norte. Bastaram cinco minutos para entrar no Minho, bem sinalizado em ufana placa mesmo à porta da vila de Ribeirão, deixando o distrito do Porto e entrando no de Braga.

Às curvas mesmo antes da prova de vinhos

Com as estradas menos pitorescas a ficarem para trás e com as curvas a começarem a ganhar terreno às sensaboronas retas, rapidamente se aperceberam os mototuristas que estava assegurada a manutenção do espírito destes passeios. É que, com pouco mais de uma hora de caminho, os participantes nesta aventura de vincado pendor gastronómico atravessavam um vistoso portão para entrar na Casa Lata. Uma histórica casa de lavoura minhota, onde agricultura e pecuária se juntavam à vinha e ao vinho, e que agora, sem renegar as suas origens, apresenta-se também como acolhedor agroturismo. Inserida numa propriedade rural em Amares, apresenta, de forma genuína e despretensiosa, os marcos de atividades agrícolas que perduram até aos dias de hoje. Do grande espigueiro ao lagar do vinho, do alambique às numerosas ferramentas agrícolas que conferem um ambiente único aos 13 quartos e aos espaços comuns, como a sala de jogos ou o bar num centenário lagar de pedra, onde a decoração e o mobiliário respeitam outros tempos.

Ambiente de tradição – que se estende à exclusiva Villa com piscina privativa – que surge aliado à moderna adega onde são produzidos os vinhos Terras de Amares, provenientes das castas autóctones da Região dos Vinhos Verdes, entre o Rio Cávado e Rio Homem. Tempo, pois, para descobrir vinhos que não entram nos tradicionais circuitos de comercialização, sendo toda a produção vendida no local. Ou seja, só participando nos passeios do Moto Clube do Porto se consegue provar e adquirir produtos de tamanha exclusividade…

Nesta propriedade de onde saem anualmente cerca de meio milhão de litros de vinho e dirigida pelo senhor José Carlos, que, paciente e apaixonadamente, descreveu todo o processo de produção vitivinícola decorrente dos mais de 85 hectares de vinha, tempo para as primeiras provas (sem exageros!) dos produtos da terra. Do fresco e harmonioso vinho verde produzido a partir da casta Loureiro (Grande Escolha), ao fresco tinto Vinhão, com aroma a frutos silvestres, passando pelo Rosé Escolha, integralmente produzido a partir da casta Padeiro de Basto, e pelo surpreendente e encorpado ‘blend’ de Loureiro e Arinto.

Vinhos com selo de qualidade do enólogo Fernando Moura que acompanharam na perfeição os produtos da Quelha Branca Sabores de Amares. Uma empresa familiar, de Arminda Costa e Fernando Borges de Macedo, com uma forte aposta no modo de produção biológico e que tem como ingrediente principal a famosa laranja de Amares para a produção de compotas, bolachas, licores, chutney e Farripas de laranja, mas também azeite aromatizado e pasta de azeitona. E, com a sabedoria de quem a conhece na perfeição, aprendemos que a laranja de Amares é uma variedade centenária, trazida da China para a Europa pelos navegadores portugueses. Fruta que tem mais 30% de vitamina C face a outras espécies e que só deve ser comida nos meses sem ‘R’. Ou seja, entre maio e agosto, quando as particulares condições climatéricas de Amares permitem que esteja no estado ideal de maturação.

Malas atestadas de compras e… siga a viagem

Explicações que reforçaram o envolvimento pedagógico deste Passeio de Reis e que, juntamente com as provas, impeliram as compras no local por parte de muitos participantes que, rapidamente, atestaram as malas das motos. Mas como todos os detalhes contam, o Moto Clube do Porto contratou um ‘camião’ para transportar as aquisições, sobretudo porque ainda havia outras visitas a fazer. Mas com o almoço pelo meio.

Para ganhar apetite, nada como meia centena de quilómetros de curvas para todos os gostos rumo à Porta do Mezio, onde nos esperava o Luís Santos, entusiasta e aventureiro motociclista, que aqui dinamiza o restaurante Toca do Lobo bem como o interessante espaço envolvente. Mas, antes de chegar ao palco da Floresta Encantada, evento pleno de magia que atraiu mais de 80 mil pessoas entre 1 de dezembro e 12 de janeiro, alguns destaques da viagem. Desde logo pela passagem na pequena, mas importante, barragem de Touvedo, que ‘extrai’ anualmente 78 GWh das águas do rio Lima, a partir de grupos geradores com 22 MW de potência instalada. Mas também pelo lançar de olho ao Mosteiro de Ermelo e à aldeia do Soajo, ainda que sem parar para revisitar os fotogénicos 24 espigueiros ou o curioso e único pelourinho do século XVI.

Visitas a agendar para próximos passeios que, agora, era hora de sentar à mesa para provar o presunto e chouriço provenientes dos fumeiros regionais, bem como as deliciosas pataniscas de bacalhau acompanhadas pelas intensas azeitonas curtidas e uma broa de milho caseira. Em jeito de preparação uns genuínos e saborosos Rojões à Minhota, com todos os sabores da terra, nada como um cremoso caldo verde para forrar o estômago. E para quem ainda tinha algum espaço guardado, uma doce torta de laranja de Ermelo, algo que deve ficar bem claro para evitar as confusões com espécie cítrica que predomina em Amares.

Mototrofa ofereceu ‘calçado’ para as meninas

De barriguinha cheia e com a tradicional fotografia de grupo já tirada, o café foi acompanhado pelo sorteio de generosos vales para a compra de pneus Dunlop. Momento de grande animação e que reflete o apoio incondicional da Mototrofa, que anunciou outra prenda para todos os participantes neste Passeio de Reis. Quem precisar de calçar a sua moto vai receber, nos próximos dias, um voucher com 30% de desconto para a aquisição de pneus da Dunlop, a que se junta um desconto extra de mais 25 €. Querem melhor? Vão até aos Arcos provar a doçaria típica!...

E foi o que fez a caravana, encetando viagem curta, mas de paisagens deslumbrantes, até Arcos de Valdevez e à casa da Dona Rosa Maria, dos Doces RM, com degustação de bolo de discos, charutos dos arcos, rebuçados dos arcos e biscoitos de milho. Para aqueles que se queixavam do excesso calórico, a famosa doceira arcuense explicou que alterou ligeiramente a receita para tornar o bolo menos calórico, mais equilibrado, e que o número de discos, doze, deve-se apenas ao facto de ser essa a quantidade ideal, segundo a sua experiência, para formar um bolo consistente que se possa fatiar e servir.

Com os olhos cujo brilho refletia as inebriantes sensações produzidas pelas papilas gustativas em resposta aquele pitéu, tempo para provar outro dos ex-libris da doçaria arcuense. Os Charutos dos Arcos, de origem conventual, que ganharam o nome à custa da forma cilíndrica com 8 a 10 cm de comprimento e 2 cm de diâmetro, e cujo invólucro exterior é feito de massa de hóstia para acolher o doce e cremoso recheio.

E ali, na avenida principal da vila arcuense, onde um conjunto escultórico celebra o Recontro de Valdevez, episódio histórico que, em 1141, opôs os exércitos de Afonso Henriques aos de seu primo Afonso VII de Leão e Castela e que foi fundamental para o estabelecimento das raízes de Portugal, terminou o Passeio de Reis Moto Clube do Porto/Mototrofa. Tempo de despedidas no final de uma passeata bem divertida e relaxante, num dia tornado ainda mais delicioso graças à intensa profusão de paladares e a importantes apoios e colaborações como os da Câmara Municipal dos Arcos de Valdevez e do Posto Territorial da GNR. Sem esquecer o São Pedro, que contribuiu com o bom tempo que permitiu optar por caminhos variados no regresso a casa, da rapidez da autoestrada à diversão das estradas nacionais e municipais.

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Responsabilidade a dobrar e… muitas atividades

Tomada de posse Corpos Sociais 2025 2028Direção tomou posse e revelou calendário para 2025

Num momento histórico e pela primeira vez nos 38 anos de vida do Moto Clube do Porto, os Corpos Sociais eleitos tomaram posse para cumprir um mandato de quatro anos. Uma responsabilidade redobrada pela extensão temporal dos tradicionais dois anos de liderança para um quadriénio que, neste caso, durará até final de 2028. Uma incumbência ditada pela recente alteração dos Estatutos dos MCP e assumida com o compromisso e a seriedade de sempre por uma equipa onde a enorme experiência é garantia de estabilidade e a chegada de alguma juventude promete o dinamismo e equilíbrio necessário a um clube onde perdura o entusiasmo e paixão pelas motos.

Aceitando o encargo com promessas de energia para não deixar esmorecer a atividade do MCP, Rui Carvalho e Castro continua como Presidente da Direção, ainda e sempre ladeado pelos Vice-Presidentes Sérgio Correia e Nuno Trêpa Leite, enquanto Armando Moutinho e Luís Pires são os Vogais agora empossados. As maiores mudanças acontecerem no Conselho Fiscal que passa a ser liderado por Joaquim Alves, a quem se junta a recém-chegada Mara Silva e o experiente Germano Mateus. Já na Mesa da Assembleia Geral, mantém-se Paulo Ribeiro como Presidente, acompanhado de José Fonseca e Paulo Beigel.

Tomada de posse que foi o primeiro ponto de uma Assembleia geral muito aguardada, também ou sobretudo, pela apresentação do calendário de atividades para 2025. Ao todo são, neste momento, 62 os eventos já com data marcada, enquanto são esperados mais alguns passeios e outras atividades, propostas pelos sócios.

Um calendário para agradar a todos os públicos, contendo passeios de estrada e todo-o-terreno, em Portugal e no estrangeiro, e recuperando momentos de grande animação na sede social. É o caso das festas temáticas de Carnaval, de Verão ou de Halloween, a que se juntarão outras noites, ora mais divertidas ora mais sérias, no espaço multiusos na Rua Aurélia de Sousa.

Num ano em que a Direção do Moto Clube do Porto executará um orçamento de 100 mil euros, também divulgado nesta reunião magna, haverá lugar às já tradicionais colaborações nas provas de atletismo, além da presença em eventos do Touring World Challenge, da Federação Internacional de Motociclismo. Também o Moto Rali do MCP e a sempre animada Revolta Motorraliana têm já data marcada, de 25 a 27 de abril no caso da jornada do Troféu Nacional de Moto Ralis, e nos dias seguintes até 4 de maio, para a Revolta. O que, tudo somado, dará oportunidade de andar dez dias de moto gastando apenas quatro dias de férias. Uma vez mais com epicentro em Espanha, vai oferecer muitas curvas em estradas fabulosas com paisagens espetaculares e a garantia de muita diversão.

Mas haverá muito mais passeios e atividades ao longo dos próximos meses, num preenchido calendário que pode aqui ser visto em detalhe.

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Jantar de Reis homenageou sócios

MCP celebrou à mesa o início de um novo ano

Em noite de amena confraternização, o Jantar de Reis voltou a reunir à mesa os sócios do Moto Clube do Porto marcando o arranque dos eventos fora da sede. Na noite seguinte à Assembleia geral que escolheu os nomes que vão dirigir o clube nos próximos 4 anos, mais de meia centena de sócios e familiares rumaram à Quinta Casa do Arco, na Maia, para um convívio que tradicionalmente assinala o fim da quadra natalícia e o início de nova temporada de encontros e passeios.

Momento de festa acompanhado por uma tenra e deliciosa vitela assada com castanhas e um não menos saboroso bacalhau com broa. Pitéus que ocuparam o espaço entre as variadas entradinhas e as sobremesas para todos os gostos. Tempo de apreciar a culinária de aconchegante paladar caseiro e de colocar a conversa em dia, recordando as conquistas e aventuras de 2024 e antecipando algumas das metas mototurísticas para o ano que agora começa.

E, entre anedotas e gargalhadas, conversas mais sérias e a partilha de sonhos e ambições, todos desfrutaram de uma noite muito bem passada que teve, mesmo no final, um momento de particular relevância. Mantendo a tradição de homenagear alguns de entre os sócios que mais se destacaram ao longo do ano, o Moto Clube do Porto decidiu atribuir três distinções bem especiais.
Para começar, nada como o sócio e amigo de longa data que faz correr "Rios de Amizade" juntando a proteção ambiental e as motos. Pedro Teiga, criador e responsável máximo da E.RIO, sempre fez questão de mostrar aos sócios deste clube as belezas dos rios portugueses, muito ensinando sobre a fauna e flora dos nossos cursos de água. Afinal, como bem sintetiza a placa oferecida ao sócio Pedro Teiga, "Quando a paixão pelas motos e pela natureza confluem livremente, gera-se um caudal de entusiasmo, transformado num rio de conhecimento que a todos enriquece, despertando para mais eficaz proteção do meio ambiente".

Uma abordagem diferente do universo motociclístico tem a família Ferreira, que viajou em peso de Viseu ao Porto (ou melhor a terras maiatas) para receber o prémio “Família Ativa”. Ao José Luís e à Carla Ferreira juntaram-se os filhos Ricardo, Sara e Filipe e a namorada deste, numa jornada que é exemplificativa do galardão. Porque "Quando a amizade e o prazer de andar moto tornam os quilómetros mais curtos, há uma família que faz da distância a ponte para a camaradagem e está sempre presente, seja à mesa ou nos passeios, dos mais curtos até aos que nos levam a paragens mais longínquas". 

De bem mais perto viajou o Ilídio Neto, sócio que literalmente ‘está em todas’. “E sempre com total disponibilidade, entusiasmo e camaradagem! Seja na sede, no atletismo, nos passeios de trails ou estrada, é presença sempre positiva e animada. Uma verdadeira lição de vida, com imensos capítulos de dedicação e resiliência para todos”. Por tudo isto e muito mais, foi eleito como Sócio do Ano 2024! Uma homenagem que encerrou o Jantar de Reis e que é bem demonstrativa do espírito do Moto Clube do Porto, seja nos dias ‘normais’ como naqueles especiais onde os sócios se sentam à mesa para celebrar a Vida.

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Balanço positivo de mais um ano bem preenchido

Assembleia geral elegeu Corpos Sociais para o quadriénio 2025/28

No momento de arranque de um novo ano coincidente com um novo ciclo diretivo, a Assembleia geral do dia 10 de janeiro elegeu os Corpos Sociais que assegurarão os destinos do Moto Clube do Porto até 2028. Momento de importância vital para a vida de qualquer associação, o ato eleitoral validou a única lista presente a sufrágio e aplaudiu a apresentação do Relatório de Atividades de 2024.

Documento explicado pelo vice-presidente da Direção, Sérgio Correia que, de forma sucinta e extremamente clara, demonstrou o resumo financeiro de 2024, que deverá ser aprovado na AG ‘fiscal’ de março. Números esclarecedores do atual momento e dinamismo do MCP e que derivam dos eventos realizados ao longo de 2024. No total foram 57 os eventos levados a cabo em 80 dias de passeios em estrada e todo-o-terreno, eventos federados, representações diversas, iniciativas na sede e no exterior, além do apoio a provas de atletismo e ciclismo. Num ano em que se manteve o número de sócios, estiveram envolvidas nestes eventos 1215 pessoas, tripulando 684 motos com um total de quilómetros efetuados que ultrapassou os 260.000 km.

Quanto à equipa que estará ao leme dos destinos do MCP desde a tomada de posse, no dia 17 de janeiro, até finais de 2028, será liderada por Rui Carvalho e Castro, reconduzido na presidência da Direção, acompanhado pelos vice-presidentes Sérgio Correia e Nuno Trepa Leite. Já a responsabilidade da Assembleia geral continuará entregue a Paulo Ribeiro e o Conselho Fiscal passa a ser liderado por Joaquim Alves.

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Ano novo, passeata nova

Passeio de Reis abre calendário em grande estiloCartaz Passeio de Reis MCP Mototrofa 2025

Passeata inaugural do calendário do Moto Clube do Porto para 2025, o Passeio de Reis, no dia 18 de janeiro, vai juntar os sócios do MCP aos clientes e amigos da Mototrofa num evento de partilha e festejo. Encontro que, mantendo a tradição, será a um sábado, assinalando o arranque de um novo ano e o encerramento da quadra natalícia.

Um verdadeiro dois-em-um, mais carregado de vantagens do que trenó do Pai Natal ou mesmo do que os camelos dos Reis Magos, que junta a vontade de passear ao desejo de estar com os amigos. Tudo rodeado, naturalmente, de bonitas paisagens, estradinhas deliciosas e, não menos importante, das inconfundíveis riquezas da culinária minhota.

Sem perder o espírito natalício, vamos encontrar-nos a partir das 8 horas nas instalações da Mototrofa para um reforço de pequeno-almoço antes de arrancarmos do concessionário da Honda às 8.30 horas. Claro que, pelo meio, há tempo para os abraços e beijinhos da praxe, para um rápido check-in e um pequeno briefing.

Rumo ao Minho, vamos apontar a roda dianteira das motos para a Casa Lata, um belíssimo espaço de agroturismo, onde vamos descobrir e degustar produtos elaborados a partir da famosa laranja de Amares. Sumos e licores, bolos e bolachas, compotas e tudo o mais que possam imaginar.

Seguimos, pois, de barriga mais composta e alma cheia, em direção ao Parque Nacional da Peneda Gerês para nos determos, mesmo à entrada, pela Porta do Mezio, para um almoço bem tradicional. Onde nos espera um repasto pleno de sabores e saberes tradicionais, antes de nova e curta viagem até à vila de Arcos de Valdevez. Palco para mais surpresas, gastronómicas e não só, antes do final em festa de uma passeata bem divertida e relaxante, num dia tornado ainda mais deliciosa graças à intensa profusão de paladares.

As inscrições, limitadas em número e abertas apenas até ao dia 15 de janeiro, têm um valor de 35 € para os sócios do Moto Clube do Porto bem como para os clientes da Mototrofa e podem ser feitas através do responsável por este Passeio de Reis através do email Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar. ou pelo telefone 968010833.

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Festa à mesa no tradicional Jantar de Reis

Na Quinta Casa do Arco, no dia 11 de janeiro

Momento de união em redor do Moto Clube do Porto, assinalando o final da quadra natalícia e início de um novo ano motociclístico, o Jantar de Reis será um dos primeiros eventos de um calendário de 2025 bem recheado. E, como habitualmente, palco da entrega de prémios aos sócios que mais se distinguiram em 2024 na defesa das cores do Clube. Trabalho, empenho e dedicação distinguidos na Gala de Entrega de Prémios do MCP, homenageando a verdadeira razão de ser deste clube: os Sócios.
O jantar está marcado para o dia 11 de janeiro, sábado, pelas 19.30 horas, e será no Restaurante Quinta Casa do Arco, em Águas Santas (Rua Dr. António dos Santos, 1961). Perto e bom caminho, com um parque de estacionamento amplo e bem localizado, este espaço garante-nos as condições ideais para podermos desfrutar de um agradável convívio. A que se junta, claro está, um menu que conta com entradinhas variadas e um buffet de sobremesas, a enquadrar um de dois pratos que agradarão ao paladar de todos.
Assim, é possível escolher, no ato de inscrição, entre o saboroso Bacalhau com broa à Casa do Arco ou a espetacular Vitela assada no forno com castanhas. Quanto ao preço será de 35 €, sendo que as crianças até aos 4 anos não pagam, e entre os 5 aos 10 pagam 50% do valor.
As inscrições são limitadas e estão abertas até ao dia 8 de janeiro, podendo ser feitas através do Rui Carvalho e Castro (Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar. – 939253838) ou do Nuno Trêpa Leite (Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar. – 917535493).
Não te atrases para não perderes o lugar neste Jantar de Reis que promete transformar-se em mais uma noite muito especial, de grande amizade e convívio clubístico entre sócios e as suas famílias.

E somos penta…

Aconteceu no passado fim de semana, 7 e 8 de dezembro, a cerimónia FIM AWARDS 2024, em Palma de Maiorca, organizada pela FIM – Federação Internacional de Motociclismo.

Localizada na baía de Palma, com o privilégio de uma temperatura amena o ano inteiro, é conhecida pelo seu turismo de sol e praia mas tem muito mais que isso. No centro histórico está situada a majestosa Catedral, também conhecida por “Le Seu”, onde o gótico é rei. A sua dimensão é de tal forma imponente que ninguém lhe fica indiferente. À primeira vista, parece que a Catedral não permite visitas, pois a porta frontal está quase sempre fechada, mas como bons portugueses que somos, investigámos tudo e conseguimos encontrar uma porta lateral aberta. A entrada não nos leva de imediato para a nave central. Primeiro, mostra-nos vários candelabros enormes para aguçar o nosso encanto, depois entrámos na nave central e é absolutamente impressionante.  A nave central é longa e separada por vários pilares de uma beleza ímpar. É das maiores catedrais góticas da Europa, possui vitrais magníficos e tem uma das maiores rosáceas de vidro do mundo, contendo 1.236 peças de vidro.

Ora, foi esta cidade, situada na baía que dá para as águas azuis do mar Mediterrâneo, com as montanhas da Tramuntana de mãos dadas e que consegue aliar as vistas, o património histórico e a arte, escolhida para a cerimónia FIM Awards 2024.

Este evento anual visa o encerramento da temporada de corridas de motociclismo. No ano em que a FIM teve vários desafios, designadamente, o lançamento de um novo logotipo, a abertura de uma nova sede, em Mies, juntamente com o que se tornará o novo museu de motociclismo no próximo ano e os recentes Jogos Intercontinentais da FIM em Jerez, Espanha, as expectativas eram altas e nada podia falhar.

A cidade engalanou-se para a cerimónia de prémios e a consagração dos campeões do mundo de várias modalidades do motociclismo. Estavam lá quase todos… campeões mundiais de enduro, sidecar, trial, moto GP, superbike, endurance, entre outros. A festa e o glamour eram garantidos.

Assim, a comitiva do Moto Clube do Porto, constituída por homens mas também por mulheres motociclistas (para espanto de muitos estrangeiros 😊), chegou a Palma de Maiorca ao inicio da tarde do dia 6, pronta para celebrar e participar nesta festa de campeões. Foi neste ambiente de celebração que o MCP foi coroado, pela quinta vez consecutiva, vencedor do World Touring Challenge, promovido pela FIM. Foi com toda a honra que o MCP recebeu o diploma pelas mãos do Presidente da FIM, Jorge Viegas. Este prémio resulta de todo o trabalho excepcional dos/as sócios/as e amigos/as do Moto Clube do Porto. Foi graças a todos os que participaram em todas as iniciativas do MCP, que aceitaram sem hesitar os desafios, dentro e fora do nosso país à beira mar plantado, que dedicaram o tempo para compartilhar esses passeios connosco, que somos o primeiro moto clube a ser condecorado pela quinta vez consecutiva.

Desde Espanha, Itália, França, Lituânia, Egipto, não esquecendo o Lés a Lés no nosso país, foram eventos que os/as sócios/as agarraram e vestiram a camisola do moto clube.

Este prémio é atribuído ao MCP mas, sem dúvida, é de cada um dos sócios que contribuiu para que isto fosse possível. A entrega de todos, a disponibilidade, a união, transformaram cada evento em lembranças especiais e tornaram esta coroação possível. A disponibilidade de cada um para apoiar, reunir e fortalecer essa união é o que nos torna tão especiais.

O MCP continua a levar, através dos sócios e por eles, o seu nome e bandeira por esse mundo fora, sendo já reconhecido pela sua paixão pelo motociclismo, respeito, amizade e união.

Mais do que um diploma, conquistámos as pessoas… Mostrámos que não somos apenas amantes da estrada… Mostrámos que não se trata apenas das motos que conduzimos, mas da energia e do coração que colocamos em tudo o que fazemos.

Fazemos a diferença por onde passamos…

             O MCP é feito de vocês…

Orgulhosamente Moto Clube do Porto.

E agora? Vamos ao hexa? 😊

por Mara Silva

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Evolução na continuidade

MCP OriginalLista única nas eleições para o quadriénio 2025-28

Numa época em que os desafios se multiplicam, aumentando as exigências a todas as agremiações, o Moto Clube do Porto vai a votos para eleger os Corpos Sociais para o período de 2025 a 2028. Assim, e após a verificação do cumprimento dos Estatutos do MCP, nomeadamente dos Art.º 17º e 18.º, comunico que apenas uma lista se apresentará a votos na Assembleia geral eleitoral marcada para a 10 de janeiro de 2025.

Designada por lista A, cumpre todos os requisitos de validação da candidatura, tendo sido entregue o documento com a sua constituição dentro do prazo estipulado, sendo a proposta devidamente subscrita por mais de 10% dos sócios em situação regularizada perante o Clube.

Assim, a única lista presente nos boletins de voto das eleições de 10 de janeiro de 2025, terá a seguinte composição:

Mesa da Assembleia geral

Presidente: Paulo Ribeiro (sócio n.º26)
Vice-presidente: José Fonseca (sócio n.º14)
Secretário: Paulo Beigel (sócio n.º372)

Conselho Fiscal

Presidente: Joaquim Alves (sócio n.º170)
Vice-presidente: Mara Silva (sócia n.º677)
Secretário: Germano Mateus (sócio n.º277)

Direção

Presidente: Rui Carvalho e Castro (sócio nº29)
Vice-presidente: Sérgio Correia (sócio n.º72)
Vice-presidente: Nuno Trêpa Leite (sócio nº55)
Vogal: Armando Moutinho (sócio n.º250)
Vogal: Luís Pires (sócio n.º151)        

O Presidente da Mesa da Assembleia Geral

Paulo A. M. Ribeiro

Os rios são amigos das motos, as motos são amigas dos rios!

Quando temos prazer em passear e apreciar paisagens naturais, a moto é um dos meios de excelência: tudo tem mais encanto ainda, os caminhos, os montes, os vales, a flora e claro os rios!

Estes últimos foram o centro das atenções do passeio de trails de outono do MCP, tendo a E-Rio como parceira, contando com o apoio da Touratech PT e o Alto Minho como cenário de excelência.

Depois de uma rolante ligação entre a sede do MCP e Viana do Castelo, a simpática localidade de Carreço foi o ponto de reunião de todos os animados participantes que desde aí em caravana subiram até ao lindíssimo miradouro sobre Afife e Vila Praia de Ancora. Caminhos rolantes e bem cuidados levaram as motos pela Fonte Louçã (bem no centro do parque eólico Carreço/Outeiro), Outeiro e logo até Vilar de Murteda com paragem na …. Ahhhhh …que visão: Cascata de Pereiro, que regalo! Ainda mais porque aí aguardava a caravana o Eng. Pedro Teiga (Defensor dos rios, amigo motociclista, sócio MCP e “motor” da E-Rio com a Rios+), para com a sua forma descontraída falar de rios, margens, vegetação,  ... e da interação das motos com tudo isso!

Com boa disposição redobrada, logo a caravana rumou em direção à Montaria, mas antes ainda tempo de apreciar uma das quintas mais antigas de Portugal: a Quinta da Ferreira em Meixedo (Antigo Solar dos Rochas Lobo). Descida ao vale, passagem de ribeiro e mais à frente o sempre encantador aglomerado de S. Lourenço da Montaria, em direção à capela de S. Mamede onde aguardava um apreciado reforço alimentar e nova e agradável palestra do homem forte da Rios+.

Tempo agora para seguir o vale do Ancora, primeiro pelas arrebatadoras Cascatas do Pincho, logo por Orbacém, Ponte de Saim e passagem a vau do rio Ancora numa experiência que sempre recebe sorrisos. E ficávamos aqui a ouvir o Pedro Teiga, de calças arregaçadas e pés dentro do rio, deliciando-nos com os seus esclarecimentos, mas a tarde já crescia e era tempo de da Srª da Cabeça seguir por paisagens altaneiras sob o mar até à descida a Carreço onde o final estava marcado para porto de refúgio já habitual por estes lados: o Restaurante do Sérgio!

Convívio à mesa, conversa sobre motos e rios, com tempo ainda para distribuição aos participantes de bonita T-shirt alusiva ao passeio (Obrigado E-Rio pela oferta e Ernesto Brochado pelo curtido boneco!) e claro sorteio Touratech PT.

Boas Festas a todos

Texto: Vasco Rodrigues


Fotos: Craig Morfitt

 

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Fotos: Organização

 

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Criar a esperança num futuro mais verde

Motociclistas reflorestam Vila Pouca de AguiarMotociclistas do MCP plantaram árvores em Vila Pouca de Aguiar

Mais de duas dezenas de sócios e amigos do Moto Clube do Porto responderam ao repto lançado pela Federação de Motociclismo de Portugal e deslocaram-se até Vila Pouca de Aguiar dando o seu contributo para Reflorestar Portugal de Lés-a-Lés. Aproveitando um dia solarengo, a caravana juntou-se a mais de uma centena de motociclistas que, num abrir e fechar de olhos, plantaram mais de um milhar de árvores autóctones junto à aldeia de Zimão, na freguesia de Telões.

Uma área cuja vegetação foi completamente queimada nos recentes incêndios do final de verão, na encosta entre a estrada nacional N2 e a autoestrada A24, voltada ao vale de Aguiar, onde os voluntários, oriundos de todo o País, plantaram essencialmente carvalhos-robles (Quercus robur) e carvalhos-negrais (Quercus pyrenaica), mas também vidoeiros (Betula celtiberica) e loureiros (Laurus nobilis). E tal era a vontade que, num piscar de olhos, todas as árvores disponibilizadas foram plantadas, seguindo as explicações e indicações do Eng.º Duarte Marques, presidente da Aguiarfloresta – Associação Florestal e Ambiental de Vila Pouca de Aguiar.

Iniciativa promovida pela Comissão de Mototurismo da FMP com o apoio do ICNF e que contou com a presença da presidente da Câmara Municipal aguiarense, Ana Rita Dias, do vereador António Ferreira, e de Paulo Pimenta, diretor do Agrupamento de Escolas de Vila Pouca de Aguiar. Cujo papel na divulgação dos valores da campanha de sensibilização junto dos mais jovens tem sido extremamente relevante.

Presentes estiveram ainda, além de técnicos da autarquia, o presidente da Junta de Freguesia de Telões, Luís Manuel de Sousa, e o presidente da Associação de Baldios que reforçaram o intuito de plantar ‘manchas’ de castanheiros, amendoeiras, carvalhos e avelaneiras para garantir a restituição das espécies autóctones àquela região transmontana.

E que garantiram a proteção e manutenção da área plantada, com a vedação do terreno para limitar o pastoreio, a rega das árvores nos períodos mais secos e a limpeza regular dos terrenos para garantir o crescimento saudável das pequenas árvores

No final de um dia extremamente agradável para a prática do mototurismo, o lanche oferecido em Telões permitiu o convívio dos sócios do Moto Clube do Porto com as gentes locais, mas também com motociclistas de Chaves, Vila Pouca, Vila Real, Guimarães, Cabaceiras de Basto, Barcelos, Torre de Moncorvo, Espinho, Alenquer e até um casal francês, de férias em Portugal. Que, como todos os presentes, muito aplaudiu a iniciativa, antes do regresso a casa, ainda com a luz do dia.

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Passeio MCP Serra da Estrela. Ao mais Alto Nível.

O parque natural da Serra da Estrela, em novembro proporciona sensações únicas. Presenciamos uma paisagem tingida de verdes, amarelos, laranjas e vermelhos intensos, a luz do pôr do sol com um tom especial e a diversidade de aromas possibilitaram uma verdadeira experiência sensorial.

Os astros alinharam-se. A meteorologia, que poderia ter sido um pesadelo, transformou-se em uma bênção. Sem chuva, sem vento, sem nuvens e com temperaturas muito acima do esperado.

Sábado, 10 horas da manhã, lá partimos nós do miradouro do Vale Glaciar, depois de observar o fenómeno meteorológico designado por "O Mar da Covilhã", com todos os participantes a chegarem a horas, e sempre com uma pontualidade irrepreensível ao longo de todo o evento.

Descida à cidade da Covilhã, sem antes observar o miradouro da Varanda dos Carquejais, com uma vista única para a Cova da Beira. Passagem pelo centro da cidade, em direção ao Tortosendo e por fim chegada à Praia Fluvial de Unhais da Serra.

Local escolhido para o primeiro "coffee break". Ambiente de paz, águas cristalinas e ar puro. Um agradecimento especial ao Bar da Prainha, que se preparou para a nossa chegada e onde fomos muito bem recebidos.

Após foto de grupo na primeira ribeira visitada, subida do Vale Glaciar, pela estrada de montanha EM509. E que subida!

Estradinha panorâmica, um autêntico desafio para alguns motociclistas, ainda não experimentados nestas andanças e de onde podemos observar o belíssimo hotel termal de Unhais da Serra.

Desafio superado. Domingo voltamos a percorrer estes 13 km panorâmicos, mas em sentido contrário.

Aproveitando a meteorologia favorável, paragem em miradouros para a fotografia da praxe e na torre para almoço volante ao mais alto nível. Sim almoçamos na Torre, a dois mil metros de altitude.

Após repasto, demos início à etapa mais demorada do evento, com a primeira paragem no Covão D'ametade, nascente do Rio Zêzere. Em seguida, saída em direção ao Poço do Inferno. Local único, onde os participantes tiveram a oportunidade de explorar todos os seus recantos e documentar a visita com fotografias.

Já com um pequeno vislumbre das cores de outono, o melhor estava para vir.

Descida à cidade de Manteigas por estrada que nem vem no mapa. E que bela estrada, sempre coberta por castanheiros, com as suas folhas a cobrirem literalmente a estrada. Experiência única para os sentidos, cores, odores, paisagem tingida de verdes, amarelos, laranjas e vermelhos intensos.

Passagem pelo centro de manteigas e subida a Penhas Douradas, por uma estrada...Florestal. A estrada N232 ficou para mais tarde.

O local escolhido para o segundo "coffee break" foi a Casa de S. Lourenço. E que sitio. Hotel de 5 estrelas com umas vistas fabulosas para o Vale do Zêzere, agora de outra perspetiva, de outra encosta. Fomos recebidos pelo seu staff de forma exemplar, com alguns dos seus hóspedes a ficarem um pouco confusos com a chegada do grupo de motas, a parquear no parque de estacionamento do hotel. Mais detalhes sobre o local em https://casadesaolourenco.pt/.

Logo de seguida passagem pelas Penhas da Saúde, e rolando sempre junto ao lago, paragem no vale do Rossim, nascente do Rio Alva.

Em seguida, e já com o sol bastante baixo no horizonte, direção à nascente do Rio Mondego, o Mondeguinho, onde demos por concluída a visita às três nascentes dos principais cursos de água da Serra da Estrela.

O Presidente do Moto Clube da Covilhã, nosso socio Rui Santos e a esposa Patricia, que nos acompanham ao longo do dia, convidaram o grupo para uma visita à nova sede do MCC. E porque não? Lá fomos em direção à Covilhã e tivemos o privilégio de visitar o espaço, onde fomos brindados com uns petiscos e bebidas à discrição. Muito obrigado ao MCC por esta hospitalidade. Esperamos um dia poder retribuir da mesma forma. Já sabem quando vêm ao Porto?

Com a fasquia já muito elevada, o dia de domingo tinha de ser excecional. E assim foi. Partida do hotel pelas 9h00 em direção ao Miradouro do Vale Glaciar. E para acordar nada melhor que um pouco de adrenalina, desta vez com a descida EM509, em direção a Unhais da Serra.

Já com todos os participantes bem despertos, entramos na EN230, direção a Loriga, mas sem antes efetuar um desvio para novo “coffee break” novamente em lugar deslumbrante.

E tivemos de dar da perna, pois o desvio não era pequeno e o museu da eletricidade estava agendado para as 11h30.

Resultado, os pneus das motas ficaram redondinhos, para satisfação da maioria dos participantes. E com o sorriso estampado nas caras, chegamos ao Poço da Broca da Barriosa.

O Restaurante Guarda Rios recebeu-nos de braços abertos e fez questão de nos convidar para um próximo passeio com almoço no local.

Após fotos e mais fotos, pois o local era bonito de se ver, seguimos sempre junto da ribeira do Alvoco, por uma estradinha panorâmica, para entroncar novamente na EN231, em direção ao Museu da Eletricidade.

A visita ao museu decorreu em grande animação, com todos a participar em momentos interativos em laboratório, com a eletricidade. Só que, como não há bela sem senão, a visita que deveria durar uma

hora, demorou duas horas. Resultado, foi a chegada ao almoço com quase uma hora de atraso. Mas sem stress pois a refeição não foi a lado nenhum.

E assim se deu por concluído o evento, já com a meteorologia a fechar a serra com nevoeiro, impossibilitado a volta da tarde.

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Passeio MCP Outono

Domingo 27 de outubro, agendado para o Passeio de Outono do Moto Clube do Porto, amanheceu envolto em nevoeiro mas ninguém faltou à chamada. A vontade de passear de moto depois de uma semana de chuva (ou o esquecimento de mudar a hora) fez com que muitos dos participantes no passeio tenham chegado à sede do MCP antes da hora marcada; antes da partida houve tempo para o café de boas vindas, pôr a conversa em dia e ouvir o briefing habitual.

A primeira parte do percurso foi a “aborrecida” ligação pela A4 até Amarante antes de começarmos a subir a Serra da Aboboreira; o nevoeiro começou a desaparecer dando lugar ao sol, a descer em direção ao Douro, com passagem em Mesão Frio. A travessia da Régua antecedeu a entrada na N222, bordejando a albufeira de Bagaúste, e a chegada ao Pinhão, local escolhido para a primeira paragem onde a caravana aproveitou para esticar as pernas e continuar as conversas deixadas a meio na sede. O regresso à estrada deu-se pelas estradinhas (prometidas no lançamento do passeio) da margem direita do Douro, atravessando as quintas onde se produz Vinho do Porto, com vistas e cores deslumbrantes que só os vinhedos do Douro nos oferecem. Após 1034 curvas chegamos ao Miradouro e Capela de S. Lourenço da Galafura, onde todos puderam apreciar a vista sobre o vale do Douro e as suas vinhas, antes de ir aconchegar os estômagos com uma deliciosa vitela assada, bem acompanhada pelo sumo das uvas da região, e com uma sobremesa deliciosa que nos preparou (e de que maneira) para a segunda parte do passeio.

Voltamos à estrada continuando pelo meio das vinhas, descendo e subindo as encostas da margem direita do Douro, passando novamente junto à barragem de Bagaúste antes de chegar à Régua; aqui o grupo começou a dividir-se, com alguns participantes a deixar a caravana para se dirigirem a casa, enquanto os resistentes “atacaram” a N2 até Parada de Cunhos, antes de entrarem na A4 de regresso ao Porto.

Obrigado a todos os que nos acompanharam neste passeio, aproveitando para vos lembrar que este ano ainda faltam o Passeio à Serra da Estrela, as Trails de Outono (ambos com forte ligação a rios das áreas por onde vamos rodar com o patrocínio do Projeto E.Rio (Rios+), e a presença do seu mentor, o nosso sócio Pedro Teiga) e, para terminar o ano, o habitual e muito esperado, Passeio de Natal.

Contamos com a vossa presença!

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Trails de pós-Verão Moto Clube do Porto / Touratech

O Verão já passou, mas as nossas Trails continuam quentes, com o calor típico dessa época do ano. No passado domingo, 20 de outubro, foram 23 os “pilotos” que se fizeram aos caminhos. Pilotos e pilotas, pois a Carla e a Fátima, experientes nestas andanças, marcaram a sua presença.

Este passeio de Trails, inicialmente calendarizado para o último dia de verão de 2024, sofreu uma remarcação devido aos grandes incêndios, ocorridos precisamente na semana anterior ao passeio. E se no verão tivemos muito calor e fogo, neste pós-verão quase que tínhamos chuva e frio. Quase, mas não! O dia parecia escolhido a dedo. Depois de uma semana inteira a chover, este domingo acordou cinzento, mas seco, melhorando ao longo do dia. Pós-verão, mas sem qualquer vestígio de pó!

Com início em Amarante, a caravana pôs-se a caminho pouco depois das 10 da manhã, entrando nos trilhos de terra já em Fridão. Nos primeiros quilómetros de terra, percorremos alguns estradões utilizados no rali de Portugal, sempre com vista para a Sra. da Graça, cruzando ou ladeando os rios Ôlo e Cabril. Paramos junto ao recentemente inaugurado Centro interpretativo das fisgas de Ermelo, onde nos foi servida uma pequena merenda, pela Mónica, que tão simpaticamente se deslocou à entrada do Parque Natural do Alvão para o efeito.

Refrescados, seguimos para sul, em direção ao Marão, cruzando a antiga e isolada aldeia de Campanhó. Enquanto o dia se tornava limpo e solarengo, as lindas paisagens da região iam-se abrindo à nossa passagem. Com uma manhã bem recheada, eram quase duas da tarde quando chegamos à Campeã, ao nosso já bem conhecido “Restaurante da Feira”. Depois das entradas, que tão bem souberam, foi-nos servido uma saborosa vitela assada. No final da refeição, o momento do nosso parceiro, a Touratech PT. O já tradicional sorteio de dois brindes da marca de equipamento de aventura em duas rodas, saiu desta vez a dois estreantes nos passeios do MCP, Pedro Leite e Pedro Pinto.

Como era esperado, arrancamos tarde para a parte da tarde. Subimos aos 1400 m de altitude do alto da serra do Marão e de lá seguimos na direção das terras de Baião. Os trilhos rápidos da negra e muito queimada serra da Aboboreira, fizeram as delícias de quem gosta de acelerar um pouco mais em terra. Pelo meio, tempo para uma pequena paragem junto ao monumento megalítico da Anta de Chã de Parada. Teria sido construída pelo Obelix?

Cerca de 140 km depois de termos saído de Amarante, chegávamos novamente junto ao rio Tâmega, desta vez em Marco de Canavezes. E para terminar em beleza, nada como uma rulote de farturas, com uma esplanada, mesmo junto à albufeira. O grupo de felizes motociclistas por ali se despedia, em mais um dia memorável em fora-de-estrada.

O próximo passeio de Trails será a 1 de dezembro e já está a ser alinhavado, pelas serras do alto Minho, a acompanhar os Rios… Novidades fresquinhas a sair muito em breve.

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e mais fotos cedidas pelo Sócio Craig Morfitt

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TWC FIM Cross Egypt Challenge

Este era o último desafio do Moto Clube do Porto antes de poder atingir o objectivo a que se tinha proposto no início do ano – vencer pela quinta vez consecutiva e conseguir o “Penta” no Touring World Challenge da FIM.

Chegados a Alexandria, houve tempo para conhecer esta cidade, idealizada de raiz por Alexandre o Grande que, com isto, deixou mais um legado para a história; na verdade esta cidade foi (e continua a ser) uma porta para o comércio, onde podemos ver, e ficar a conhecer melhor, muita da história egípcia – as catacumbas, a citadela, … - além do legado inglês, visível na arquitetura de alguns dos seus edifícios e nos hotéis, que mantiveram o visual da primeira metade do Séc XX. Estes 2 dias serviram também para conhecer os outros participantes no evento; além dos já nossos conhecidos participantes no TWC, havia ainda australianos, mexicanos, americanos….

Mas vamos ao que interessa: primeiro dia, com despertar às 5:00 para ir levantar as SYM Fiddle 150, saída de Alexandria às 6:30 atrás de escolta policial e primeiro contacto com os condutores egípcios – nada de especial. Rumo a sul fomos encontrando estradas largas (2/3 faixas de rodagem em cada sentido e com uma enorme distância entre os 2 sentidos), muitos controlos policiais e imensas lombas; a cada 100km fazíamos paragem para reabastecimento e, numa delas, tivemos direito a um “MacFalafel” coisa que só existe nos Mac’s do Egipto e de Israel; o dia terminou em Fayoum num hotel encostado ao Nilo. O segundo dia levou-nos sempre junto ao Nilo até Mynia, num percurso pouco interessante, tendo chegado cedo ao hotel; como só se podia sair do hotel com escolta policial, optamos por ficar a descontrair na piscina. O dia seguinte prometia – 450km até Luxor; estradas sempre muito largas, reabastecimentos a cada 100km, paisagem algo monótona pois o deserto pedregoso mantém sempre a mesma cor, sem grandes desníveis, mas com os habituais controlos policiais. Chegamos ao hotel “em cima do Nilo” e só deu tempo para um duche rápido, roupa fresquinha (estavam 36º) e toca a ir visitar as “pedrinhas” do templo de Luxor onde pudemos apreciar toda a grandiosidade daquelas obras de arte que resistiram séculos; o sol já tinha desaparecido quando nos dirigimos para o templo de Karnak para o espetáculo de luz e som, interessante e bem conseguido mas que não nos possibilitou uma visita a “todos os cantos” como em Luxor. O dia seguinte era de “descanso”, mas a alvorada foi às 4:00 para um vôo de balão sobre o vale; impossível descrever a experiência de planar sobre os templos e o vale dos Reis, em silêncio (só entrecortado pelo queimador), a ver o nascer do dia e o sol a aparecer no horizonte…, infelizmente o vôo chegou ao fim e foi tempo de continuar as visitas - os Colossos (realmente impressionante o tamanho dos blocos de granito onde foram esculpidos), os túmulos do Vale dos Reis (com as suas pinturas com mais de 3 mil anos) e o Templo de Hatshepsut - antes de regressar ao hotel onde aproveitamos para passar o resto do dia na piscina. Após este dia de “descanso” o Challenge continuou em direção a sul e à cidade de Asswan, ou melhor aos seus arredores, numa zona em que impera a herança Núbia na arquitetura (muito colorida e “africana”), nas pessoas (mais afáveis) e terminando na cozinha (parecida com a marroquina). Seguiu-se “o dia mais longo” (com saída às 5:30) pois estavam prometidos 490km e tivemos a primeira experiência de “afinal quem manda aqui?!” - chegamos a uma rotunda e a estrada por onde devíamos seguir estava barrada por um controlo policial; mostra autorizações e outros documentos oficiais, telefona para este ministério, depois para outro e, ao fim de meia hora, a barreira abriu-se e pudemos seguir caminho. Finalmente chegámos às montanhas e desfiladeiros, para variar do deserto dos dias anteriores. Com todas as peripécias, a chegada a Marsa Alam e ao hotel junto ao Mar Vermelho foi cerca das 16h para almoçar; mesmo assim, ainda deu tempo para ir dar uns mergulhos até ao pôr do sol. Os dois dias seguintes foram “peace of cake”, poucos kms feitos a rolar junto ao Mar Vermelho, com dormida em Hurghada e Ain Sokhna, aproveitando sempre para uns mergulhos depois da chegada aos hotéis. O último dia voltou a proporcionar-nos a travessia da cordilheira que ladeia o Mar Vermelho (embora não muito alta tem encostas abruptas e desfiladeiros) antes de nos apresentar o último desafio – mais de 3kms de todo-o-terreno – no acesso às pirâmides Curvada e Saqqara (impressionantes, embora não tão grandiosas como as de Gizé) onde terminava oficialmente o Cross Egypt Challenge; cerimónia de encerramento, discursos e entrega dos diplomas antes da ligação ao hotel onde entregámos as scooters e recebemos a bagagem. Duche, roupa “à civil”, uber (sim, no Egipto há Uber), aeroporto e regresso a casa. E assim terminou, com sucesso, a volta ao Egipto 2024 e a participação deste ano do MCP no TWC.

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“Impróprio para quem enjoa nas curvas”

“Impróprio para quem enjoa nas curvas” – era assim descrita esta Rusga dos Merendeiros no texto de apresentação. E sem querer estava feita a premonição daquilo que viria a ser intitulado por alguns dos presentes como o “passeio das curvas”.

Com ponto de encontro marcado na sede do clube, a caravana arrancou pelas 9h rumo à Serra da Freita onde viria a desfrutar das iguarias gastronómicas fornecidas pelos participantes. Ladeados pelo rio Douro, foram as curvas da N108 as responsáveis pelo aquecimento dos merendeiros para o sinuoso trajeto que se avizinhava. Ao cruzar o rio foi feita  a ligação de Castelo de Paiva a Vale de Cambra pela N224, estrada que obrigou os participantes a colocar as garras de fora e aplicar os seus melhores dotes de condução. Pelo caminho foi feita em Rossas a paragem técnica para o café de meio da manhã e esticar as pernas.

Chegados a Vale de Cambra foi no fabuloso traçado da N227, em direção a São João da Serra, que finalizamos  a manhã. Uma estrada com encadear de curvas desenhado a dedo que tornam a condução uma autêntica dança, sem nunca perder de vista uma paisagem deslumbrante. O Parque de Merendas de Manhouce aguardava-nos para a degustação desta Rusga dos Merendeiros, oferecendo momentos de diversão e convívio no meio da sua envolvente tranquilidade.

De estômagos reconfortados e com a conversa posta em dia a Rusga seguiu pelo Parque Eólico da Serra da Freita com visita ao miradouro Panorâmica do Detrelo da Malhada, pano de fundo perfeito para encerrar este maravilhoso dia que totalizou cerca de 240km nas mais recônditas e sinuosas estradas de Portugal.

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FMP na Assembleia da Républica

Manuel Marinheiro FMPNuma apresentação extremamente completa e elucidativa, o presidente da Federação de Motociclismo de Portugal explicou à Comissão de Economia, Obras Públicas e Habitação da Assembleia da República a posição dos motociclistas sobre a questão das Inspeções Periódicas Obrigatórias aos Motociclos.
Escalpelizando números objetivos e dados concretos, Manuel Marinheiro defendeu com muito mérito a posição que levou já a duas megamanifestações de âmbito nacional. E não só explicou que apenas 0,3% dos acidentes envolvendo motociclistas têm origem em falhas técnicas como apresentou propostas para a melhoria da segurança nas ruas e estradas nacionais. Ou seja, deixou claro perante os deputados que a redução da sinistralidade não será conseguida com as IPOM, num esclarecimento sustentado num dossier com estudos que permitirão uma tomada de decisões devida e corretamente fundamentadas.
Preocupado com os problemas reais dos motociclistas portugueses, Manuel Marinheiro apresentou ainda um conjunto de argumentos, medidas e recomendações importantes para a melhoria da prevenção da sinistralidade e recordou que Portugal não é obrigado a aceitar a imposição comunitária para a implantação das IPOM. Pode mesmo seguir o exemplo da Finlândia, Irlanda e Países Baixos e comunicar à Comissão Europeia o direito de exclusão, evitando as inspeções com a adoção de medidas centradas no estudo, prevenção e combate à sinistralidade.
Uma audiência que pode ser aqui vista na íntegra, com uma intervenção que vale bem o tempo investido no seu visionamento.

Olé, Granada, Olé!

MCP no FIM Mototour das Nações 2024

E Granada foi a cidade escolhida para acolher este evento internacional sob égide da FIM.

Localizada no sul de Espanha e de mãos dadas com a Serra Nevada, prometia ser um lugar fantástico.

Assim, na última semana de Agosto, todos os caminhos iam dar a esta cidade da Andaluzia.

Em grupos pequenos ou maiores, uns por autoestrada, outros por nacionais, a comitiva portuguesa constituída por amigos e sócios do Moto Clube do Porto, com 34 participantes em 25 motos (e, puxando a brasa à minha sardinha, 4 delas conduzidas por mulheres), chegava a Granada.

No dia 27, estávamos todos reunidos e prontos para os dias que se avizinhavam quentes, mas recheados de boas curvas e convívio.

Era já meio da tarde, com um calor abrasador, quando o Mototour começou com chave de ouro: visita a Alhambra.

Foi construída durante o reinado de Muhammad II, em 1238, quando Granada era a capital do último território muçulmano em Espanha.

A intenção era proteger a população de Granada dos ataques dos cristãos.

A sua beleza é indescritível.

Além de uma fortaleza, tem um palácio e uma cidadela rodeados por muralhas, extensos jardins e torres. Chegou a ter mais de 2000 habitantes sendo que, agora, apenas uma família mora lá.

Os interiores com raízes islâmicas são de perder a respiração com tanta beleza…

O palácio é uma encantadora mistura de azulejos, pátios, jardins e lagos que se unem com a natureza.

Foram horas a saborear cada recanto enquanto éramos surpreendidos com as histórias que a guia contava.

Chegámos cansados ao final do dia, mas maravilhados.

O dia seguinte, era o primeiro dia oficial do Mototour.

Partimos às 09h00 em ponto e embrenhámo-nos no Parque Nacional da Serra Nevada. 

De vilarejo em vilarejo, as motas seguiam pelas curvas e contra-curvas.

A primeira paragem foi numa vila chamada Pampaneira.

Uma aldeia alpujarrenha com os seus telhados de ardósia e suas casas brancas que faz parte das aldeias mais bonitas de Espanha.

Seguimos viagem até Trevélez – o município mais alto da Península Ibérica.

Aqui, visitamos uma empresa familiar dedicada à produção de presunto. Depois de uma explicação sobre "jamon", tivemos uma degustação de presunto e queijo acompanhados por um copo de vinho... Que delicia...

Para desgastar as entradas, uma caminhada que mais parecia uma peregrinação até ao sítio do almoço, mas, até houve quem corresse naquela subida ingreme…

Na varanda de um tasquinho típico e com uma vista para a serra nevada, foi o local escolhido para um belo repasto.

Já eram 16h, quando saímos da serra.

A maior parte da comitiva foi descansar, mas uma dúzia de resistentes foram ainda visitar o centro histórico de Granada.

A guia levou-nos pelas vielas estreitas da cidade, explicando que ali o importante eram as casas e, por isso, as ruas eram muito estreitas.

O centro histórico é uma miríade de edifícios com influências islâmicas.

Passámos pelo Passeio dos Tristes, uma rua estreita com lojas de um lado e rio do outro, com vista para Alhambra. E, chama-se assim porque antigamente era o passeio por onde passavam os mortos... Mas, actualmente, a rua é linda e de triste não tem nada.

Foi calcorrear as ruinhas e os recantos da cidade, tendo chegado a uma rua que me fez lembrar Marrocos. Lojas com especiarias… o cheirinho a invadir o olfacto… as cores... as lamparinas marroquinas… as peles… os salões de chá decorados como em Marrocos… foi a visita perfeita para terminar o dia.

O dia 29, quinta feira, amanheceu molhado.

Se nos dias anteriores queixávamo-nos do calor, S. Pedro deu-nos um dia nublado…. Mais fresco, perfeito para andar de mota.

A rota do dia era a Ruta del Califato.

Esta estrada foi um dos principais acessos na Península Ibérica, durante a Idade Média.

A primeira paragem foi em Alcalá la Real, na Fortaleza de la Mota.

A 1033m de altitude, encontrámos a muralha e vestígios da cidade renascentista.

A localização no alto permitia uma ampla vista sobre o território de Granada, tendo sido um dos mais complexos sistemas defensivos.

A vista era deslumbrante e as ruínas impressionantes.

Seguimos viagem por entre vales de oliveiras com o olfacto invadido pelo cheiro de azeitonas.

Estávamos em Priego de Córdoba, localizada no Parque Natural da Serra Subética, cuja principal actividade é o cultivo do olival.

Fomos a uma fábrica onde tivemos uma aula sobre produção de azeite e uma degustação de vários tipos de azeite - lamparte (muito fraco), virgem e virgem extra… só faltou um pãozinho...

Foi uma aula, para muitos, de tal forma relaxante que deu para descansarem os olhinhos.

Almoçámos por ali, umas tapas e depois foi fazer curvinhas, para digerir o almoço, até ao hotel.

O final da tarde foi de mergulhos, para uns, de partilha de histórias de vida, para outros… E que maravilha de histórias e de dia...

No dia 30 tínhamos a Ruta de Nazaries à nossa espera - que percurso espectacular.

A serra Mágina recebia-nos com um sol radiante.

Em nosso redor só montanhas verdejantes. As curvas e contra-curvas eram fantásticas.

Havia alturas que ainda estávamos a sair de uma curva e já estávamos a inclinar a mota para outra... De montanha em montanha, seguíamos com a brisa a acariciar a nossa face.

De repente, o vale que nos acompanhava deu lugar a um rio entre as montanhas.

Entretanto, as montanhas deram lugar a altas escarpas.

Parecia que quase conseguíamos tocar nas rochas...

Chegávamos à primeira paragem do dia: Cueva de las Ventanas.

O acesso até à gruta foi feito por um comboio turístico e, como bons portugueses que somos, começámos logo a cantar (ou terá sido desafinar): "Apita o comboio, lá vai a apitar"…

A gruta tem mais de 1,5 km de comprimento.

No interior da gruta, que tem vestígios humanos desde o período neolítico, conhecemos uma parte da história daquela localidade: Pínar.

A forma expressiva como a guia explicava o funcionamento do "clã", a criação de animais, a troca de alimentos por metal era entusiasmante e quase que fazia esquecer o frio que se fazia sentir naquela gruta.

As estalactites e estalagmites que, ao fim de milhares de anos, podem formar as colunas eram magistrais. 

Seguimos por mais curvinhas até ao local do almoço: Cambril.

Uma vilazinha localizada num vale, por entre escarpas.

Aqui havia uma Igreja em que as imagens dos santos não tinham mãos. Ora, como somos curiosos, um senhor que estava lá, amavelmente, nos explicou que durante a guerra, aquela igreja foi tomada e fizeram uma prisão, então, os militares atiravam aos santos….

Após um almoço bastante quente, dirigimo-nos para o hotel.

Ainda deu para descansar um pouco antes do último jantar deste Mototour: o jantar de gala.

A comitiva portuguesa vestiu-se a rigor com a t-shirt do MCPorto, como não poderia deixar de ser.

Foram entregues lembranças a todos os países participantes: 11 países ali representados e Portugal ofereceu uma t-shirt do MCPorto assinada por todos os participantes portugueses.

Também foram distribuídos prémios e tivemos direito a um prémio, atribuído à Sara Ferreira, por ter sido a participante mais nova… Bravo!

Tinha, assim, chegado ao fim o Mototour das Nações.       

Estava na hora de regressarmos, de coração cheio.

Foram dias de excelentes paisagens e de convívio.

É isto que o mototurismo permite: a liberdade de apreciar o percurso.

Viajar de mota traz-nos os cheiros das flores silvestres, das oliveiras, da terra molhada, da chuva...

Faz-nos sentir a brisa a bater no rosto, o sol a queimar a cara, o vento a abanar o corpo....

Traz-nos a liberdade de nos sentirmos parte da paisagem, da natureza, de apreciar montanhas verdejantes e rios de água cristalina...

Permite-nos viajar a ouvir o chilrear dos pássaros, como a ouvir o som dos nossos pensamentos ou do silêncio…

Mas também nos traz o conhecimento de novos lugares, culturas, hábitos, usos e costumes.

Esta viagem foi excelente por isso, mas, também, pelas pessoas que participaram e integraram a comitiva portuguesa…

O ambiente de folia, as gargalhadas, a entre-ajuda, a partilha de histórias de vida e de aventuras enriqueceram muito mais esta aventura.

Foi uma viagem de muitos km's, mas quem conduz por gosto não cansa...

No mundo do motociclismo costumámos dizer que a viagem só acaba quando nós e as nossas motas chegámos, em segurança, a casa...

Após uma semana e mais de 2000 km, todos os amigos e sócios do MCPorto e as suas motas, chegavam… em segurança...

Vemo-nos na estrada…

Por Mara Silva

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Rentreé de copo na mão e música ao vivo

Convivio MCP em Marco de Canavezes

No passado sábado, 21 de setembro, uma nova tradição se impôs no nosso calendário: a Rentreé.
Este evento especial chamou os sócios ao bar Gift, situado na encantadora Marco de Canavezes. O convívio foi descontraído e descomplicado, proporcionando uma experiência memorável num espaço muito agradável e rodeado pela beleza natural da região.
Alguns sócios aproveitaram a oportunidade para desfrutar de um delicioso jantar no mesmo local, onde o excelente restaurante de sushi e tapas ofereceu iguarias que agradaram a todos os paladares. Outros juntaram-se posteriormente para animada cavaqueira neste acolhedor ambiente.
A música ao vivo ficou a cargo do talentoso Bruno Vieira, que conseguiu dar um toque especial à noite, criando uma atmosfera de glamour e diversão. Foi realmente uma excelente oportunidade para fortalecer laços entre os membros do nosso Clube, tornando-se num marco que certamente figurará nos futuros calendários do Moto Clube do Porto.
A Rentreé não só celebrou a camaradagem entre amigos como também estabeleceu um novo ritual que esperamos ansiosamente repetir nos próximos anos…

Passeio RELAX do Moto Clube do Porto

O Moto Clube do Porto realizou o seu passeio RELAX no fim de semana de 26 a 28 de julho, superando todas as expectativas com uma combinação perfeita de gastronomia, cultura e convivência.

A satisfação dos participantes do Passeio Relax do Moto Clube do Porto foi evidente, destacando-se a combinação de gastronomia, cultura e lazer como elementos que contribuíram para uma experiência fantástica. As visitas selecionadas e de qualidade, juntamente com as refeições fabulosas, preencheram a alma dos participantes, que também ressaltaram o convívio retemperador na piscina. A positividade expressa pelos sócios reflete a excelência do passeio proporcionado pelo clube.

O prometido é devido!

E foi assim que o fim de semana RELAX se realizou, como agendado, numa herdade nos arredores de Beja, em Hotel de 5* com condições maravilhosas para o descanso e para o convívio entre amigos! A este facto não foi alheia a simpatia e cuidado do staff do Hotel Vila Galé Collection Monte do Vilar, que não poupou esforços para nos fazer sentir em casa!

Temos de dar os parabéns a sua cozinha, pois os jantares que nos serviram estavam divinais, com produtos de muita qualidade e muito boa confecção.

Estavam previstas também umas visitas culturais, e, como não podia deixar de acontecer, tais visitas foram realizadas! As visitas ao Parque Mineiro de Aljustrel e a Basílica Real de Castro Verde foram momentos enriquecedores, muito bem passados, com excelentes guias, que nos souberam transmitir o interesse e cativar a atenção pelos temas abordados.

E os momentos foram-se sucedendo, através de estradas simples e boas, ligando os vários pontos a visitar, e regressando ao hotel sempre a horas de poder disfrutar da sua bela e acolhedora piscina!

Conclusão

O fim de semana valeu bem a pena, passou muito depressa, mas proporcionou momentos inesquecíveis e fortaleceu o espírito de grupo do Moto Clube do Porto. Parabéns a todos os envolvidos neste evento pelos excelentes momentos que proporcionaram.

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Festa saborosa regada de animação

MCP apagou 38 velas e entregou medalhas de fidelidade

Mais do que a saborosa Vitela à Padeiro, o excelente buffet de sobremesas ou até o fresquíssimo verde branco, o melhor do jantar do 38.º aniversário do Moto Clube do Porto foi mesmo a amizade, o companheirismo e as memórias revividas no agradável espaço da Quinta dos Choupos. Onde sócios e famílias desfrutaram de um belo fim de tarde para petiscar umas simpáticas entradinhas regionais no adro da antiga quinta rural.

Tempo de matar saudades e recordar estórias, num registo que se prolongaria, durante o bem servido jantar, no restaurante Choupal dos Melros. Onde as iguarias gastronómicas foram saboroso pretexto para o reencontro, rematado com uma especialíssima sobremesa. A juntar à doçaria e fruta para todos os gostos, o bolo de aniversário foi aberto após os Parabéns a Você cantados pelo coro feminino do clube. E, naturalmente, bem acompanhado a aplausos pela ala masculina.

Mas faltava ainda o momento alto da noite, agraciando e distinguido a ligação ao Moto Clube do Porto de sócios com 10, 20 e 30 anos de filiação. Altura de recordar alguns nomes há muito ligados ao clube, com histórias inesquecíveis e uns quantos discursos que misturaram, em doses perfeitas, um quanto de emoção e outro tanto de diversão. Medalhas entregues com a pompa e circunstância merecida por cada sócio, sublinhando a amizade para com o MCP, o clube que é dos sócios, sendo para eles que o clube trabalha. Hoje e sempre.

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O prometido é devido

Plagiando Carlos Tê, prometemos um passeio sem retas e com paisagens deslumbrantes e foi isso mesmo que os 23 motociclistas receberam no passado domingo, 7 de julho.

Depois de 2 dias muito quentes, foi com agrado que recebemos uma manhã fresca que fazia antever um dia excelente para a prática do mototurismo. Com os participantes a serem pontuais, e depois do habitual briefing, a caravana saiu da sede do Moto Clube do Porto à hora marcada, seguindo a N222 atravessando Sandim (freguesia que nunca mais acaba) antes de nos aproximarmos da margem sul do Douro e fazer uma primeira paragem junto à praia fluvial de Pedorido.

Depois do momento de convívio proporcionado pela paragem, a caravana voltou às curvas seguindo em direção a Arouca antes de “desviar” para Vale de Cambra – que só vimos ao longe – e começar a subir a Serra da Freita até Felgueira onde estava prevista uma paragem técnica “com as pernas debaixo da mesa” no Restaurante Mira Freita; local muito agradável, entradas apetitosas e uma carne de porco à alentejana que só foi batida pelo leite creme queimado com que fomos brindados antes do café.

Já bem reconfortados voltamos a subir a serra que, com o dia límpido, proporcionava uma vista “a perder de vista”; depois de atravessar o planalto, e antes de começar a descer em direção a Burgo, (Arouca) aproveitamos para fazer a fotografia de grupo no Miradouro da Frecha da Mizarela.

A partir daqui, só as laterais dos pneus tiveram contacto com o asfalto das estradas e foi com um enorme sorriso que chegamos à esplanada da Marina de Entre os Rios onde terminava “oficialmente” este passeio. Depois de mais uns largos minutos de convívio o grupo separou-se, tendo alguns participantes regressado pela A4 e pela estrada de Entre os Rios enquanto outros resolveram revisitar os locais onde o Moto Clube do Porto se iniciou na organização de provas de Enduro – Serra de Valongo – tendo regressado por Lagares, Quintandona, Sra. do Salto, Aguiar de Sousa e passando no famoso “Tira Teimas” 😊.

Agora vamos aproveitar o Verão para passear sozinhos ou em grupo; não se esqueçam de ir ao site do MCP para não perderem nenhum dos passeios agendados para os próximos meses – a começar já pelo MCP em Relax, no final do mês.

O Passeio de Outono já está na forja, mas vai ter a sua data alterada para 27 de outubro.

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