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Big Trails de … Verão de São Martinho

“O passeio MCP Trails de Outono do passado dia 13 de novembro será molhado”, apontavam todos os serviços de meteorologia online. Esqueciam-se eles do grande amigo do São Pedro, o São Martinho 😉

O primeiro ponto de encontro estava marcado na sede do Moto Clube do Porto, para a saída, pontual, às 09h00. Uma manhã azul, de muito sol, na continuação dos 3 dias anteriores, de pleno Verão de São Martinho. Depois de viagem calma até à Praia Norte, em Viana do Castelo, foram-se juntando todos os 15 “pilotos”. Preparados para os desafios do dia, lá saímos em direção aos montes e vales do Alto Minho.

Mas se o sol andava lá no alto, debaixo das nossas duas rodas tínhamos um terreno completamente encharcado e escorregadio. A chuva caída durante mais de um mês tinha tornado os trilhos bem difíceis, com pedras cobertas de musgo e regos bem profundos. Nada que não fosse sendo ultrapassado, com mais ou menos facilidade, com mais ou menos interajuda.

A paragem para o petisco da manhã, tradição fundamental nos nossos passeios de Trails, foi feita bem no centro da aldeia de Montaria. Um petisco servido com toda a pompa e circunstância, pela nossa anfitriã, Fátima Iglésias. E que bem que soube aquela bola, os rissóis e batatas, acompanhados por uma fresquinha. Antes de voltar aos trilhos, um “calicezinho” do doce moscatel de Favaios também não podia faltar.

A subida ao alto dos 825 m da serra D’Arga deu o tiro de partida para a segunda parte do passeio. O azul do céu tinha-se agora convertido num cinzento carregado. Junto à Senhora do Minho, bem lá em cima, as rajadas de vento não ajudavam a apreciar as belas e largas vistas. Mas por ali todos os olhos tinham de estar focados nos trilhos. Declarado como “hard”, o troço que percorria todo o alto da serra tinha os dois pontos mais desafiantes do dia. Um picante extra, ultrapassado por todos.

Os 80 km de track definido para o dia chegavam ao fim, bem como as dificuldades do percurso. Ou não?... Às 14h30, o “Restaurante do Sérgio” estava pronto para nos receber, e de que maneira. Se os desafios anteriores foram ultrapassados em minutos, aqui foram preciso umas duas horas e qualquer coisa… Não sabíamos se o obstáculo devia ser contornado pela direita, se pela esquerda. Se por cima ou por baixo… Primeiro as entradas, com mariscos, perninhas de frango, pizas e… O primeiro prato, de peixe grelhado, escalado. O segundo prato, de leitão. O terceiro, de rojões com castanhas, acompanhado por arroz de sarrabulho… Para o atascanso ser completo, umas sobremesas com bolo-rei, crepes com chocolate e gelado. Uff!!!…. Obrigado e parabéns ao Sérgio e à sua equipa. Estava tudo fantástico!

Durante toda esta “boda de casamento”, chovia lá fora e de que maneira. Um verdadeiro dilúvio! Mas eis que surge novamente, de espada em punho, Martinho, o santo. Eram quase cinco da tarde quando arrancamos do restaurante e… nem um pingo de chuva até ao Porto. Um final feliz, para um dia muito bem passado.

Por este ano está feito. Que o próximo nos traga mais destes passeios de Big Trail!!

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Big Trails de Verão entre Douro e Tâmega

Num Verão estendido para lá das medidas decretadas pelo calendário, neste domingo solarengo, 25 de setembro, voltamos aos trilhos com as nossas Trails. Os troços de terra estavam traçados pelas serras da Aboboreira, Marão e Alvão, tradicionalmente destinos da época de Inverno.

À hora marcada e depois do cafezinho oferecido, arrancamos da sede do MCP, para ligação até Entre-os-Rios pela pitoresca estrada N108, marginal do rio Douro. No ponto de encontro, em Alpendurada, já nos esperavam os restantes “pilotos” e “pilota”, Fátima Silva, completando o extenso pelotão de 18 motos. Começamos lentamente, circulando por pequenas estradas e estradinhas, entre o rio Douro e o rio Tâmega, subindo e descendo, contornando as várias minas de granito da região. A subida ao alto da serra de Montadeiras apresentou o primeiro desafio do dia, num trilho com alguns regos e pedra solta, em que o rookie do dia, Pedro Rebelo, teve a sua primeira prova superada.

O petisco da manhã, que já se tornou tradição nos nossos passeios, foi servido mesmo no alto da serra da Aboboreira, junto à capela e miradouro da Nossa Senhora da Guia. Tempo para um pequeno lanche, para o Favaios e, desta vez, até para uma garrafinha de vinho do Porto, oferecida pelo Fernando Ferreira. Rejuvenescidos, seguimos viagem em direção ao alto do Marão, com mais uns testes à destreza dos mais aventureiros, àqueles que não deixavam de fazer as zonas “a vermelho”, ainda que as alternativas mais “soft” estivessem mesmo ali ao lado.

O almoço chegou mesmo à hora certa, no já bem conhecido “Restaurante da Feira”, bem no centro da pacata vila da Campeã. A vitela assada ou as tripas à moda do Porto, bem regadas a gosto, deixavam os convivas bem-dispostos e retemperados para o que ainda vinha a seguir. Para terminar, o doce e cremoso pudim da casa foi a sobremesa de eleição de quase todos.

A entrada na serra do Alvão dividia a caravana, com a grande alternativa do dia: uma longa e pedregosa descida, desde as eólicas até à barragem do Alvão, só para os duros, ou a cénica e paisagística opção, percorrendo as aldeias de Vila Cova e Galegos da Serra. Difícil de escolher!

Para o final estava reservado o troço do dia, para quem gosta de rolar punho em terra. Foram cerca de 30 km de super-especial do rali de Portugal, desde as Fisgas de Ermelo a Fridão, em piso rápido como nunca antes visto. Pena o muito pó, levantado pelas motos, que foi atrapalhando a condução, impedindo a diversão total. Terminamos mais uma vez à volta de umas mesas, com uma mini na mão, brindando àquilo que mais gostamos nesta vida de duas rodas. Tchim-tchim e até ao próximo, MCP Trails de Outono, num qualquer trilho por aí 😉

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Trails de Primavera pelo Douro Superior

Um fim de semana inteiro a curtir a nossa Big Trail pela região do Douro Superior. Não se podia pedir mais do que isto e foi isso que tivemos no passado 21-22 de maio! Os doces aromas da região ajudaram a adornar ainda mais as paisagens deste Douro seco e agreste, que nesta altura de Primavera se revestem de flores e se pintam de todas as cores.

Mas mais do que Primavera, as previsões durante a semana anterior apontavam para altas temperaturas de verão. Uns tórridos 37ºC!!! No entanto, voltamos a receber a visita do bom do São Pedro, santo padroeiro das nossas motos Trail, que nos brindou com uma temperatura amena durante todo o fim-de-semana, ideal para circular de moto em fora-de-estrada, ou dentro dela. Depois do habitual briefing inicial, bem no centro de Torre de Moncorvo, os 14 “pilotos” fizeram-se aos trilhos. Só para a parte de sábado esperava-nos uns longos e desafiantes 120 km, interrompidos aqui e ali para apreciar a paisagem e sacudir o muito pó levantado nos secos caminhos.

A meio da tarde paragem mais extensa para o saboroso lanche, com vista privilegiada sobre o Douro, numa das belas arribas do Parque Natural do Douro Internacional. O miradouro de Penedo Durão nunca desilude, especialmente quando sobrevoados por uma dezena de gigantes grifos.

De regresso à medieval Moncorvo, e depois de um merecido banho, mais um momento de grande e agradável convívio. O bacalhau e a carne de vitela, servidos ao jantar no histórico restaurante “O Lagar”, foram elogiados por todos os presentes. Estava na hora do descanso, mas a maioria da comitiva ainda foi conhecer os recantos ao bar “Muralhas”, bem no centro da vila.

Na manhã de domingo, à hora marcada para o início dos cerca de 70 km de trilhos, lá seguimos para mais uma aventura. Numa primeira parte, fomos conhecer as minas de ferro da região, desde as mais antigas às mais recentes, proporcionando passagens por paisagens multicoloridas, entre o vermelho vivo da terra, o verde das árvores, o amarelo das maias ou o rosado das urzes. Numa segunda parte, o contorno cénico da barragem do Sabor, com paragem entre as aromáticas estevas para apreciar a beleza da região.

O final do passeio fez-se no restaurante “O Frango”, em novo momento de alegre convívio e troca de experiências. Sem dúvidas um fim-de-semana memorável para todos os presentes! Com a troca de cumprimentos na despedida, ficava já a pergunta no ar, quando é o próximo passeio de Trails do Moto Clube do Porto?? A passar já para a tua agenda: 11 de setembro, o Trails de Verão.

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Passeio de Trails de Inverno

E do Inverno as Trails fizeram a sua Primavera!

Domingo, 6 de março. Dia de inverno, de intenso frio matinal e final de uma semana com muita chuva. Antes do arranque, o habitual briefing inicial anunciava um cenário assustador, com possibilidade de grandes dificuldades provocadas pela muita água nos trilhos.
Mas há que acreditar no bom do São Pedro, santo padroeiro das nossas motos Trail 😊. O dia estava claro, de um sol brilhante que mais parecia que já estávamos na Primavera. Um tempo excelente para circular no monte: quase sem pó e escorregadio q.b. Mesmo no ponto para apimentar aquilo que seria um belo dia a andar de moto.
Com início em Alfena, fomos percorrendo o Parque das Serras do Porto. Muita pedra solta, regos fundos, poças de água e lama estavam no cardápio. Os trilhos das serras de Valongo, Gondomar e Paredes nunca são fáceis e este passeio não estava recomendado para iniciantes. Ainda assim, houve estreantes nestas andanças. Um ou outro “tomba para o lado” ou “atravessanço” mais forte não impediu que a caravana fosse mantendo um bom ritmo de andamento. Aliás, um ritmo de tal maneira forte que a paragem prevista para meio da manhã, para o belo do lanche e doce chiripiti, foi feita com quase uma hora de avanço em relação ao previsto durante os reconhecimentos. Mas por ali um momento de paragem maior é sempre bem-vindo. Mais tempo para o convívio, para as conversas e para apreciar a larga paisagem, ali proporcionada pelo miradouro do alto da serra de Pias, com o rio Ferreira aos pés e com o Douro, o Porto e o Atlântico bem lá ao fundo.
De volta aos trilhos, para completar os cerca de 50 km da manhã até ao nosso destino, o restaurante em Melres, onde tivemos o maior “atascanço”. Quase duas horas para ultrapassar as “dificuldades” que nos foram colocando à mesa. A saborosa e bem regada carne assada não se comia sozinha e por ali ficamos, na cavaqueira, em ambiente divertido. Foi mesmo com alguma preguiça que a caravana retornou aos caminhos.
Na parte da tarde, a primeira paragem prevista fez-se num local desconhecido para a grande maioria dos participantes: as interessantes e coloridas lagoas de Gens. A combinação de azuis e verdes das suas águas atrai muitos dos que percorrem as dezenas de trilhos marcados no Parque das Serras do Porto. Mas os “bons“ trilhos chamavam-nos e lá continuamos, sempre por pisos bem escorregadios ou pedregosos.
Eram já 6 da tarde quando chegamos ao alto da Santa Justa. Umas das várias “varandas” visitadas no dia, com vista alargada sobre o Porto. O sol já estava baixo e a decisão, consensual, foi mesmo de darmos por ali terminado o passeio. Trocamos os quilómetros que faltavam no track por uma mesa de esplanada e uma mini fresquinha, bem lá no alto. Ahhh, que bem que soube! A troca de cumprimentos preparava a despedida, anunciando-se já o próximo passeio fora-de-estrada do teu Moto Clube do Porto: as Trails de Primavera. Em maio, dois dias “lá para cima”, pelo Alto Douro.

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MCP - Trails de Outono 2021

Bom tempo em Novembro...toca a andar de moto!

Domingo, 21 de novembro, um dia cheio de sol e com temperaturas ideais para trilhar as montanhas com as nossas Big Trails.

À semelhança de há dois meses, no passeio de Verão, voltamos à terra num dia com pouco pó e até algum calor. Num Outono muito pouco chuvoso, as esperadas poças de água e lama não fizeram a sua aparição. Nos cerca de 70 km de troços marcados, as maiores dificuldades foram a pedra solta e algumas regueiras, mais ou menos fundas, “lá colocadas” para apimentar um pouco a condução em fora-de-estrada.

À hora marcada para a partida, a comitiva de “grandes pilotos e pilota” lá estava toda reunida na Praia Norte, em Viana do Castelo, atenta ao briefing inicial. Dali, a caravana de 19 motos seguiu em direção às montanhas a norte de Viana, sempre em formação e seguindo o líder. Estes trilhos são sempre magníficos, com belas paisagens de serra e floresta, pontuadas aqui e ali por avistamentos de cavalos garranos e gado bovino, que por ali pastam calmamente.

O primeiro objetivo estava marcado, a capela de Nossa Senhora da Cabeça, onde fizemos a primeira paragem e nos foram servidas umas refrescantes bebidas e um retemperador petisco. Agradecimento às simpáticas, sócias e amigas do clube, Fátima’s, Iglésias e Silva. Ah, e como já não podia deixar de ser, o tradicional chiripiti do FF 007 😉

Já atestados, fizemo-nos novamente aos trilhos, à exceção do Henrique, que, com pena, teve de abandonar o passeio devido a um furo lento. Antes de rumar novamente a sul, passagem pelo alto das serras de Caminha, com vistas para o rio Minho. Descida a Vila Praia de Âncora e de novo para o alto, ao Parque Eólico do Carreço, percorrendo alguns belos e rápidos trilhos de gravilha. Antes do final, mais uma paragem que fica na memória para quem aprecia paisagens, o Miradouro das Bandeiras. Vista aberta e larga sobre o Atlântico, com o Farol e os antigos moinhos de Montedor, “ali em baixo”.

No final do passeio, curto, como os dias que temos por esta altura do ano, o esperado almoço no Restaurante do Sérgio. Sem dúvidas que, se até aí o passeio tinha decorrido sem grandes problemas, sofremos por lá o “atascanso” do dia 😊. Sentamo-nos à hora marcada. Levantamo-nos duas horas depois. Que bem que soube esta lauta refeição, confraternizando entre os amigos destas lides!

O regresso livre a casa iniciou-se com o sol a pôr-se. Chegamos ao Porto, depois de quase 100 km de ligação, já noitinha escura. Para quem tem e faz uso da sua Big Trail, já está habituado!

Para já ainda não há marcação, mas no início de 2022 surgirá o novo calendário do teu Moto Clube do Porto, com mais uns passeios para serem desfrutados.

Que assim seja, se o covid quiser! 😉

Joaquim Alves

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MCP - Trails de Verão 2021

Domingo, 12 de Setembro, dia de regresso aos trilhos com as nossas big Trails.

Depois de uma semana inteira de chuva, tivemos direito a um brilhante dia de final de Verão, com muito sol e até algum calor. O ideal para andar em fora de estrada: com pouco pó e algumas poças no caminho. Com início na sede, logo pela fresca da manhã, o fantástico grupo de “pilotos” tinha pela frente os cerca de 150 km marcados até Alvarenga, bem no interior das serras da Freita e da Arada.

Após uma curta ligação até ao alto de Valongo, entramos em terra logo ali. Atravessamos a serra da Santa Justa até ao rio Ferreira, para nova ligação até ao rio Sousa e dali, até ao rio Douro, novamente por terra. Estas ligações, por pequenas estradas e estradinhas, intercaladas por caminhos em fora-de-estrada, foi o modelo para todo o passeio, permitindo ter uns momentos de descanso, entre outros de maior adrenalina. O nível de dificuldade, definido à partida como médio-alto, foi confirmado. Ninguém teve grandes problemas para ultrapassar as complicações que iam surgindo, mas ainda bem que não choveu! 😉

A meio da manhã, uma paragem em local estratégico: o alto da serra do Camouco, com o incrível miradouro, bem próximo do curioso Marco dos 4 concelhos. Tempo para um apetitoso lanche misto acompanhado pelo belo do xiripiti.

Antes do almoço, em Arouca, tivemos uma paragem forçada devido a furo da XT da representante feminina do grupo, rapidamente reparada, com a entreajuda de quase todos.

O almoço foi servido mesmo no centro da vila de Arouca, em restaurante alternativo… É que os efeitos do covid ainda andam aí e, a apenas 2 dias do passeio, recebemos a notícia de que o restaurante já marcado estaria fechado durante os próximos 15 dias. Mas de forma equivalente ao furo, rapidamente e depois de alguns telefonemas, lá se resolveu o problema. O importante é que fizemos uma boa refeição entre muita conversa e muitos “picanços” 😊

A parte da tarde começou um pouco atrasada relativamente ao previsto, mas nada que não fosse recuperável. Os duros e pedregosos trilhos da serra da Freita foram sendo percorridos, até ao alto de São Macário, ponto mais alto do dia. Dos seus 1100 m avista-se o Caramulo a sul, a Estrela a leste e o Marão a Norte… Apetecia por lá ficar a apreciar a bela paisagem, mas tínhamos de voltar ao caminho. Do alto, descemos à primeira travessia do rio Paiva, junto à praia fluvial de Meitriz. Apetecível!!...

Faltavam os últimos quilómetros e a última grande subida, até Alvarenga, capital do mundo, como por agora lá se denomina a antiga capital dos bifes. Chegamos praticamente à hora prevista, mas já tarde no dia. Tempo apenas para um último fininho, dois dedos de conversa e a despedida. O regresso era livre, mas dentro do espírito motociclista, rolamos quase todos juntos, arredondando os pneus nas muitas e fantásticas curvas da N225.

Depois de um dia longo, com quase 9 horas de condução, chegamos a casa cansados, cheios de pó, mas de “alma lavada”. Venha o próximo, Trails de Outono 2021, lá para o final de Novembro.

Que assim seja, se o covid quiser! 😉

by Joaquim Alves

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Trails de Primavera 2021

E voltamos, finalmente, aos trilhos.

Depois de um longo período de reclusão devido à pandemia provocada pela covid-19, que obrigou o nosso Moto Clube do Porto a cancelar os últimos dois passeios para motos Big Trail, voltamos aos trilhos de terra neste domingo 9 de maio.

Pensado para ser um retorno suave às lides, atravessou as serras do Alvão e do Marão, rodeando os concelhos de Amarante, Mondim de Basto e Vila Real. Utilizando essencialmente estradões de terra, incluiu dois troços alternativos, de dificuldade um pouco superior, para satisfazer os mais experientes.

Mas como quem anda em terra sabe, o tempo, em particular a chuva, pode alterar muito os planos. Começou logo pelas previsões que, durante a última semana davam uma elevada probabilidade de chuva (!), que foi afastando muitos dos interessados. Depois de dias seguidos de muito sol e até algum calor, este domingo acordou muito, muito, molhado. De tal maneira, que provocou três desistências de última hora. Ainda assim, à hora marcada, lá estavam em Fridão os mais resistentes “bigtrailistas”, preparados para se fazerem aos caminhos.

Mas se na viagem até Amarante a chuva não deu tréguas, quando chegamos à serra, parou. Parou, e durante o dia todo só voltaram a cair uns pinguinhos depois da hora de almoço. Fantástico!

Podia não haver água a cair de cima, mas a que tinha caído nas últimas horas tornou os caminhos bem escorregadios, graças à muita lama que existia no percurso. Como estava na descrição do passeio, com estas condições o nível de dificuldade subiu de baixo para médio…

Mas o “escorrega daqui, escorrega dali” também pode ser divertido, e foi essa a atitude que todos passaram a ter. Sem qualquer incidente, fomos sempre progredindo até à primeira paragem, junto às Fisgas de Ermelo, para apreciar a paisagem e fazer o respetivo registo fotográfico. De volta ao caminho, entrávamos agora nas duas alternativas mais “alegres”, mas que mesmo assim foram ultrapassadas sem problemas pelos que resolveram arriscar. Temos pilotos!

Para relaxar, tempo para apreciar o Parque Natural do Alvão, que neste tempo primaveril se veste de cor. Lindíssimas, as suas paisagens! Por ali cruzamos várias das suas aldeias, de Galegos da Serra a Vila Cova. Antes do almoço, novo estradão rápido pela encosta do Marão, que desafia os sentidos a quem gosta de puxar um pouco mais pela sua montada.

Era tempo para a retemperante paragem de reabastecimento dos pilotos. Uma vez mais, fomos muito bem servidos no “Restaurante da Feira”, na Campeã. Confirmado por todos, o lombo assado e a subsequente fatia de pudim, estavam deliciosos.

Cumprindo com o horário planeado, às 14h30 voltamos aos trilhos para a parte da tarde. Subimos ao alto do Marão e de lá percorremos vários dos trilhos das encostas poente da serra, já no distrito do Porto. Entre trilhos mais duros, de pedra, ou mais macios, com alguma lama, foram cumpridos os 130 km marcados, de volta a Fridão.

Depois de tanto tempo afastados destas “aventuras”, apetecia continuar a desfrutar da companhia mútua, em conversa e partilha de histórias. Mas estávamos a meio da tarde e era tempo de despedidas. Depois de uma última bebida, para nós e para as Trails, que tão bem se portaram, seguimos para casa. Final de um dia muito bem passado e bem mais seco do que se chegou a prever.

E se o covid quiser, em setembro voltaremos ao monte para o Trails de Verão!

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Trails de Verão Antero 2020 ou....

Trails das Quatro Estações Antero

Trails de Verão Antero? É verdade, mas este nosso passeio para motos Big Trail devia antes chamar-se “Trails das Quatro Estações Antero”. Preparado no Inverno, para ser feito na Primavera, foi feito no Verão, com a notícia a sair… já no Outono.

Limitado a 20 “bigtrailistas”, devido a esta maldita pandemia, voltamos agora ao ataque, com o apoio da Antero Motos e mesmo no final do Verão 2020. Tão no fim, que este dia de Verão…, já trazia alguns toques de Outono. É que a previsão de chuva para todo o dia do passeio provocou algumas desistências de última hora. Mas seguindo à risca o horário do dia, às dez da manhã, o grupo internacional de 17 “pilotos” (13 portugueses, 2 portuguesas, um inglês e um galelo) estava já em Felgueiras, com as suas motos todas prontas e alinhadas para se fazerem aos trilhos.

Se nos reconhecimentos, o muito pó esteve sempre presente, a expectativa era grande para perceber como é que as chuvas fortes dos últimos dois dias tinham alterado as condições dos caminhos. Terminado o briefing inicial, fizemo-nos à pista, a SS de Santa Quitéria, o primeiro dos cinco troços de terra do rali de Portugal que percorremos. Com uns regos novos e alguma lenha trazida pelas águas da chuva, que obrigava a algumas correções de trajetória, os troços estavam bem melhor do que se esperava.

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Para lá do Marão…..

S. Pedro  em “versão” bipolar

192 Trails MCP Ducati Norte 2020O passado domingo dia 8 de março foi a prova do acima escrito!

Uma vez mais a Ducati Norte recebeu nas suas instalações os participantes ao primeiro passeio vocacionado para o segmento de Big Trails e de cariz off-road; ao mesmo tempo que se iam revendo velhos conhecidos e conhecendo caras novas, todos puderam apreciar os novos lançamentos desta icónica marca italiana enquanto petiscavam o agradável pequeno almoço oferecido pelo Eng José Manuel Costa e restante equipa.

Quase à hora marcada a caravana saiu em direção a Amarante (debaixo de uma chuva que desapareceu por alturas de Penafiel), onde se fez uma curta paragem para atestar os depósitos. O grupo subiu até ao Fridão onde, finalmente, encontrou o terreno mais do seu agrado – a terra! Daí até Ansiães percorremos o conhecido troço do Marão, cruzamos o vale em direção à EN15 e voltamos ao off-road para passarmos sob a A4; aqui tivemos de enfrentar o primeiro (e podemos dizer único) desafio do passeio, uma subida algo acentuada e com pouca aderência, que “deu que fazer” às motos mais pesadas e mostrou o espírito de entreajuda que fez com que todos chegassem ao cimo. Com o aproximar dos cumes da Serra do Marão chegou uma desagradável chuvinha que nos acompanhou até ao Carneiro e Mafómedes; subimos à Senhora da Serra (o ponto mais alto da Serra do Marão, com 1415m de altitude), que ninguém viu, pois estávamos no meio da nuvem! Ao começarmos a descer para Santa Marta, S. Pedro mostrou-nos a sua faceta bipolar - saímos da nuvem e o céu abriu-se, mostrando toda a beleza dos vinhedos do vale da EN2.

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Passeio de Trails ao Minho MCP / Antero

Dia invernoso não assustou participantes

Região apaixonante de belas paisagens, gente bonita e gastronomia deliciosa, o Minho é também zona de dias de Inverno rigorosos e muito húmidos, trazendo um encanto diferente aos cenários!

Sendo mais uma parceria do MCP com a Antero, foi cedo a simpática receção nesta empresa, este domingo 24 de novembro, aos participantes deste evento que deram início à caravana que foi engrossando, e na paragem em Moledo estavam reunidos os 25 corajosos motociclistas participantes. Algumas caras novas, outras muito habituais destas andanças fora de estrada, muita boa disposição, também uma fraca chuvinha matinal a fazer a sua aparição….

Tempo de sair para a estrada e da estrada, rumo ao Santo Antão, bonito Miradouro sob a foz do Rio Minho, ontem um pouco cinzenta pela neblina que se fazia notar e que na Senhora das Neves já rodeava a capela de uma penumbra sebastianesca. As pistas ganhavam uma diferente perspetiva e a caravana ia-se encantando com o trajeto mas também com esta envolvência climatérica. A passagem do vale do Ancora, agora em tons de castanho e verde escuro, gera sempre um encanto especial, na Senhora da Cabeça, tempo para parar, apreciar, falar e degostar: bolinhos oferecidos novamente pela Antero e um reconfortante licor trazido e oferecido pelo nosso participante vindo da vizinha Galiza, Karloss Soya!

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Trails por aí, 2019

Da Lousã a Arganil

E pela terceira vez esta ano, as Big Trails do nosso Moto Clube do Porto fizeram-se à estrada. Aos caminhos. Aos trilhos. Ao pó … neste último domingo de setembro.

Este início de outono brindou-nos com um incrível domingo de sol e temperaturas amenas. Um excelente dia para os 17 entusiastas do “bigtrailismo” desfrutarem das belas paisagens das serras da Lousã e do Açor.

Logo de manhãzinha e sempre a velocidades legais, como é nosso apanágio, tivemos uma primeira ligação de 160 km por autoestrada, da sede do MCP ao centro da Lousã. O ponto de encontro escolhido permitiu-nos simultaneamente abastecer as montadas e os nossos estômagos, antes de nos fazermos à diversão.

A região montanhosa a percorrer começava a cobrir-se em tons outonais, com as folhas castanhas a enfeitar as bermas, mas não era a beleza das paisagens o principal atrativo do dia. Íamos percorrer os emblemáticos troços do rali de Portugal, da Lousã, Góis e Arganil, o que, para quem gosta de condução em fora-de-estrada, era o grande desafio.

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