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Se o destino for alcançável de moto
nós iremos lá!

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Passeio de Verão....

...com tempo de primavera

O domingo 16 de julho amanheceu solarengo, embora fresco, prenunciando um ótimo dia para passear de moto.

A clarividência do Moto Clube do Porto já o tinha previsto, pelo que tinha escolhido esta data para o seu Passeio de Verão. Mais uma vez com “lotação esgotada”, e após o café oferecido na sede, a caravana partiu em direção a Braga, pela A3 para mais depressa chegarmos às “boas estradas”.

Real e a inconfundível Ponte de Prado (com os seus semáforos) foram os aperitivos para a N201, recheada de casas senhoriais até Ponte de Lima, onde fizemos uma pequena paragem técnica para esticar as pernas e reconfortar os estômagos. Continuamos pela N201 até Agualonga com as magníficas paisagens minhotas, estradas (quase) sem trânsito e curvas para arredondar pneu 😊. Aí virámos em direção a Covas, acompanhando o Rio Coura, antes de subir a Serra d’Arga até ao Mosteiro de S. João d’Arga, já conhecido de alguns (de anteriores passeios do MCP) e local ideal para a fotografia de grupo. Estávamos lá muito bem mas era tempo de voltar às motos e voltar às cumeadas de onde pudemos apreciar o Rio Minho, o Monte de Santa Tecla, La Guardia e Caminha, antes de descermos a Dem e a S. Lourenço da Montaria. A partir daí foi subir dos cerca de 350m de altitude até aos mais de 750m da Sra do Minho, local onde voltámos a parar para apreciar as vistas sobre o vale do Rio Lima e a sua foz, em Viana do Castelo.

Embora a descida tenha de ser feita pela mesma estrada as vistas são completamente diferentes; Vila Praia d’Âncora, Caminha, novamente o Rio Minho…. Chegados ao vale fomos até Vila Praia d’Âncora para nos dirigirmos a Carreço e ao Restaurante do Sérgio, onde tivemos a companhia de mais um sócio (acompanhado de familiares), o Vasco Rodrigues, “culpado” pela escolha deste restaurante. A mesa estava posta e o pessoal cheio de vontade de “atacar” as entradas - mexilhões, camarão, rissóis, bolinhos de bacalhau, pizza, pão recheado, enchidos…, parecia que já não precisávamos de mais nada mas haviam de ver o que aconteceu à feijoada, robalos, costelas e leitão que se seguiram… para terminar, uns crepes de gelado com chocolate quente e café.

Ninguém queria arredar pé mas era preciso continuar o passeio. Como diz o ditado - “barriga cheia, companhia desfeita”- e, mais uma vez, assim foi… devido ao adiantado da hora alguns dos participantes despediram-se e regressaram a casa. O resto do grupo voltou a embrenhar-se pelas estradinhas minhotas, outra vez com muito pouco trânsito, voltando à zona de Montaria, passando depois por Lanheses, Barroselas, Palme e Vila Chã, para chegarmos a Esposende onde estacionámos no Pé no Rio; aí ficámos a dar duas de letra até decidirmos regressar a casa em pequenos grupos. Agora é aproveitar o resto do Verão para passear de moto, em viagens maiores ou mais pequenas, e lá para setembro podermos contar todas essas aventuras.

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MotoTrofa e Moto Clube, do Porto até Setúbal

Alguns preferiram começar na quinta-feira. Outros na própria sexta, dia do encontro no Moto Clube de Setúbal, numa viagem livre de compromissos, quer de dia quer de horas. E, como era de prever, cada um chegou na sua hora, de modo atempado, sem pressas. Assim, enquanto se aguardava a chegada de todos, os que já estavam iam recolocando os líquidos perdido na viagem, com imperiais geladinhas, para fazer ao tempo estava quente na esplanada da sede do Moto Clube de Setúbal (MCS), bem representado pelo seu presidente Paulo Mascarenhas e o seu vice, Paulo Duarte.

Reunido o grupo, 11 pessoas em 7 motos, passámos no hotel para limpeza geral, mudança de roupa e rumámos ao Mercado da Conceição. Chegados ao Mercado, na companhia dos nossos cicerones, a expectativa era alguma pois nada se via que antevisse o que íamos encontrar.

Basta dizer que é uma espécie do portuense Mercado do Bom Sucesso em ponto pequeno, com uma parte periférica preenchida pelas barracas que vendiam as comidas e uma parte central, de esplanadas, com mesas corridas, onde a azáfama do levanta e senta era um bom sinal para quem ainda tinha alguma dúvida sobre o local escolhido.

Um espaço não muito grande, mas com muita gente, música ambiente, onde o propósito de jantar, com qualidade e em agradável confraternização era bem visível.

Embora cada um tivesse escolhido o que quis comer, a impressão final foi a mesma, tanto do ponto de vista gastronómico como de convívio. Umas horas bem passadas à volta da mesa.

O dia fechou com o regresso ao hotel situado num dos pontos mais altos da cidade, proporcionando uma vista soberba sobre a cidade e sobre o estuário do sado.

Do estuário do Sado ao Atlântico

As atividades de sábado começaram na sede do MCS, tendo como guia o seu presidente, Paulo Mascarenhas, levando um grupo de 10 motas e 15 pessoas pela serra da Arrábida. A passagem por algumas das pequenas e magnificas praias da zona não foi possível pelos cortes de estradas que existiam, nomeadamente pela praia da Figueirinha, que obrigavam a longos desvios.

Com uma paisagem magnifica sobre a entrada do estuário do Sado e sobre o Atlântico, rumámos ao cabo Espichel, com paragem no forte de Santa Maria do Outão onde se situa a velha 7ª bateria de costa. O estado de abandono em que se encontra, surpreendeu-nos!

Depois de alguns quilómetros nas antigas e típicas estradas chegámos ao cabo Espichel onde o mar atrai todos os visitantes. A vista a norte é magnifica com a costa da Caparica e mesmo Lisboa/Cascais visíveis a olho nu.

De admiração são as integrantes construções aí existentes pela sua grandeza, plantadas no fim do mundo!  A igreja de Nossa Senhora do Cabo, do séc. XIV, e monumento de interesse público em 1950, foi noutros tempos espaço de oração de reis e de muitos peregrinos, como se pode observar pelas enormes alas laterais, do séc. XVII/ XVIII, onde estes poderiam pernoitar.

Fora do espaço propriamente dito do Santuário de Nossa Senhora do Cabo, mas ainda dentro do conjunto, encontram-se a Casa da Água e o Aqueduto do Cabo Espichel, edificações muito importantes para o Santuário, pois levavam água potável até ele.

Um espaço que se visita sem que se veja qualquer apoio de informação sobre o mesmo!

Retomado o trajeto deste local inóspito, e sempre com uma paisagem deslumbrante, a sempre simpática Sesimbra acolheu-nos para um retemperador almoço, numa agradável esplanada junto à praia.

Na mira, estava agora o Portinho da Arrábida, com a visita ao Forte de Santa Maria da Arrábida e ao seu Museu Marítimo, onde tivemos a oportunidade de observar vários espécimes e saber os estudos que se desenvolvem na zona sobre a fauna marítima local, desde o tempo do rei D.Carlos.

Igualmente chamou a atenção a alguns participantes deste passeio do Moto Clube do Porto em conjunto com a MotoTrofa a fauna existente na areia da Praia do Portinho que estava ao alcance dos olhos, através dos binóculos de longo alcance existente no Forte.

Os golfinhos e o cofre do vinho

O dia de viagem acabou com uma interessante visita ao Museu da Baía, em Setúbal, onde fomos esclarecidos sobre golfinhos, orcas e baleias, em genérico, e em particular sobre a família de golfinhos Roaz corvineiro que habita o Parque da Reserva Natural do Estuário, onde foi bem visível a preocupação em perpetuar a vida destes animais por estas paragens.

Regressado a Setúbal, o jantar foi apreciado com todos os sentidos, mesmo se o olhar ia sendo requisitado pelo jogo da Seleção Nacional.

No final, o recolhimento ao hotel era a opção mais natural para alguns, embora outros ainda fossem espreitar o desfile das marchas que decorria na cidade, e tivessem dado um fantástico passeio a pé, por entre a população e animação própria das festividades de um “S. João” local bem animado.

Já no domingo, sempre com a liderança do Paulo Mascarenhas, partimos do MCS para Azeitão, para ver, não os budas do Berardo (agora pintados de azul!), mas as caves de José Maria da Fonseca. Mais uma visita interessante, onde conhecemos alguns pormenores familiares da empresa e alguns dados sobre o envelhecimento do vinho quando em viagens por mar. Igualmente nos foi mostrado o “cofre” dos vinhos José Maria da Fonseca (JMF) protegidos por uma porta que só se abre para alguns.

Regressados a Setúbal e depois de mais um agradável almoço, regressámos ao Porto, não sem antes prestarmos o nosso agradecimento ao MCS, pelo trabalho que tiveram em receber o MCP e e MotoTrofa, e pela franca convivência sentida.

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