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Se o destino for alcançável de moto
nós iremos lá!

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MCP On the road

Aventura na N2

Embora o dia tivesse amanhecido sereno e sem chuva, era certo que até Chaves, começo da "nossa estrada - N2", iriamos ter chuva e algum frio.
Nada que não fosse previsível e que o grupo de 17 motos do MCP não estivesse preparado.
Impermeáveis vestidos e café tomado, arrancamos para Chaves, e em formação, chegamos ao marco zero da N2.

Aí chegados e abastecidas as motos, começamos a nossa aventura, por tantos esperada, de fazer os 738 km que unem Chaves a Faro pela N2, a estrada mais longa de Portugal e uma das mais longas do mundo.
Uma ligeira paragem a 7 km de Chaves serviu para um café retemperador, um rápido briefing e a entrega do guia da N2, passaporte da N2 e autocolante alusivo ao evento.
Inicialmente encoberto, o sol começou a dar os ares de sua graça, e ainda a meio da manhã e em Santa Marta de Penaguião, desistimos dos impermeáveis e diminuímos os agasalhos e continuamos o percurso até à paragem para almoço no restaurante típico do Mezio.

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Revolta de contornos reais

Passeio de soberanos mototuristas lusitanos...

2ª Revolta Motorraliana...por domínios senhoriais espanhóis, visitando castelos e palácios, em história digna de reis e rainhas

Começa a ser uma importante e incontornável tradição mesmo se esta foi apenas a 2.ª edição da ReVolta Motorraliana! Tal como em 2018, vários foram os participantes no 25º Moto Rali do Moto Clube do Porto que, aproveitando feriados (1 de maio), pontes e dias de férias, decidiram expressar a revolta pelos poucos quilómetros do evento de abertura do 23º Troféu de Moto-Ralis Turísticos sob égide da Federação de Motociclismo de Portugal, fazendo-se à estrada para mais quatro dias de puro mototurismo. No programa, a descoberta de deliciosas estradas, belíssimas paisagens e da riquíssima história da Extremadura, Castilha La Mancha e Castilha Leon com um toque na Comunidade Autónoma de Madrid, em palco desde sempre frequentado por monarcas autoritários e encantadoras princesas.

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25º Moto Rali do MC Porto

25º Moto Rali MCPPelas surpresas da História…

25.º Moto Rali do Moto Clube do Porto surpreendeu uma centena de divertidos aventureiros à descoberta da Beira Alta

Comemorando um quarto de século de grandes histórias de descoberta do património nacional e da gastronomia, dos sabores e saberes locais, o Moto Rali do Moto Clube do Porto, cumpriu a 25ª edição, com epicentro em Santa Comba Dão e subordinado ao tema 25 Anos – 25 Surpresas. Momento histórico para o mototurismo nacional, recuperando o espírito divertido da Passeata Turística na Beira Baixa, pelas aldeias do Piódão, Monsanto, Penha Garcia e Sortelha realizada a 6 e 7 de julho de 1992, e que apostava em voltar a surpreender pela inovação, juntando cultura e paisagens à tradição e à oportunidade ímpar de descobrir belos e pouco conhecidos recantos da Beira Alta.

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Chuva e nevoeiro deram outra beleza ao Passeio à Samardã

Quando a coragem de desafiar os elementos é compensada por paisagens diferentes e sabores únicos

Dos fracos não reza a história. Sempre assim foi e sempre assim será. Dos que têm medo de uns pingos de chuva, que abdicam de um passeio fantástico afugentados por previsões meteorológicas catastróficas, ninguém sabe por onde andaram. Já os outros, aqueles que aceitaram o desafio lançado pelo Moto Clube do Porto e pela empresa Antero para atravessar as serranias do Marão, Alvão e Padrela, ganharam um dia de incontornável memória. Onde alguma chuva e nevoeiro deram um toque único ao Passeio à Samardã, no domingo, dia 7 de abril, reforçando aura mística dos bosques a caminho das Fisgas do Ermelo. Se era melhor ter a companhia do sol, permitindo desfrutar das soberbas paisagens atravessadas? Claro que era… mas não seria a mesma coisa.

Mas é dos audazes que vamos aqui falar! Dos que chegaram bem cedo às instalações do stand Antero para ver as mais recentes novidades da BMW, Yamaha ou mesmo fazer um compra de última hora. Porque, mesmo sendo domingo, ninguém poderia ter frio nas mãos ou ser apanhado desprevenido por um qualquer aguaceiro. E com um fato de chuva novinho em folha ou umas luvas, experimentadas e comentadas enquanto se tomava um café acompanhado das já famosas natas, tempo para um rápido briefing re

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E as clássicas fizeram-se à estrada

Foi com sol e temperaturas amenas deste sábado 30 de março que se deu início ao primeiro passeio para motos clássicas de 2019. Os bravos começaram a chegar à sede do MCP ainda não eram 8:30, todos vaidosos das “relíquias” que montavam; foi tempo de tomar o café oferecido pelo MCP e admirar as máquinas que os amigos levavam.

À hora marcada a caravana saiu para a estrada, fazendo virar algumas cabeças enquanto rolavam, no meio do trânsito, em direção à Serra de S. Miguel O Anjo. Aí começou a diversão, com curvas para todos os gostos e bom asfalto, que nos levaram até Santo Tirso onde tivemos um pequeno problema já que a estrada que nos levaria até à Nossa Senhora da Assunção estava cortada devido ao Rali de Santo Tirso. Imediatamente o Domingos Faria se prontificou a “guiar” por uma estrada alternativa até à Igreja em questão e daí para a frente foi (quase) sempre a improvisar o percurso de modo a chegar a horas ao encontro surpresa. E que surpresa foi para os participantes a visita guiada (e cheia de histórias curiosas) que o Eng. José Artur Campos Costa, grande amigo do Moto Clube do Porto, nos proporcionou!

A custo despedimo-nos deste nosso amigo e fomos tratar de descansar as pernas “debaixo da mesa”; podemos dizer que o almoço esteve na linha da visita que tínhamos tido e os rojões acompanhados por arroz de sarrabulho estavam uma verdadeira delícia, o que fez com que fosse difícil arrastar os convivas para fora do restaurante.

Quando finalmente voltamos à estrada foi por estradinhas secundárias que voltamos ao Porto, e muitos dos participantes devem ter pensado “mas donde saíram estas estradas que não conheço?”.

Resta-nos agradecer a ajuda do Paulo Beigel pelo trajeto de volta ao Porto e ao Eng. José Artur Campos Costa por nos ter aberto as portas da sua casa.

Em Junho haverá o segundo passeio para motos clássicas, sempre por estradas secundárias e motivos de interesse durante o dia.

Até lá!

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Leitão 100 Limites foi passeio bem recheado

Gastronomia de eleição e estradas de exceção em dia a que nem o tempo tristonho conseguiu roubar o brilho

Este domingo 17 de março começou com um dia cinzento e a promessa de chuva pairava no ar. Mas, indiferentes a ameaças de mau tempo, 43 amigos não hesitaram em fazer-se à estrada para mais um passeio do calendário do Moto Clube do Porto. No cardápio, além da promessa de excelso repasto com um dos mais conhecidos pratos da gastronomia nacional, estradas repletas de deliciosas curvas, como que para abrir o apetite da caravana. Momentos de prazer de condução, depois do cafezinho e briefing da praxe na sede do clube, através das belas e pitorescas estradas da Beira, palco de eleição para o agradável passeio ao Leitão 100 Limites. Sem limites mesmo, porque a enorme adesão levou a que fosse ultrapassado o limite de 40 inscrições inicialmente previsto para este passeio...

Estrada fora, com a caravana sempre acompanhada por alguma ‘humidade’, o muito agradável roteiro, por estradas interessantes e a pedir alguma condução, como os motociclistas tanto gostam, levou-nos ao encontro de mais amigos. Simpáticos e muito disponíveis, três sócios do grupo V-Riders, da Bairrada, fizeram questão de nos conduzir pelos seu domínios, mostrando belos recantos das suas terras em imagens sempre acompanhadas pelo troar das vistosas Harley-Davidson. Pena mesmo, só o tempo que teimava em não abrir, concedendo umas tréguas que permitissem desfrutar das maravilhosas vistas que, dizem, estendem-se até ao mar.

Bem disposta companhia que rapidamente afastou alguma desilusão e até frustração pelo tempo carregado que, em jeito de bruma misteriosa, acabou por proporcionar alguma magia ao passeio na hora de degustar o vinho frisante da Bairrada, gentilmente oferecido pelos V-Riders, com um brinde na Cruz Alta que deixou todos mais bem dispostos e prontos a retomar a viagem.

Feita a foto da praxe, hora de seguir até ao local onde o Né dos Leitões iria surpreender todo o grupo pela qualidade e quantidade do mais famoso ‘bacorinho’ do Mundo, quiçá de Portugal. Depois do pão como só os bairradinos sabem cozer, da deliciosa pizza ou da divinal cabidela de leitão, chegou o verdadeiro, o único, o inconfundível leitão assado em forno a lenha de forma tradicional. E onde nem faltou a indispensável vide, esse galho da videira que tanto sabor dá a uma iguaria realmente única e que a todos agradou. Que assim, com redobrado prazer, escutavam o cantar da tesoura a trinchar o animal, com brilho redobrado nos olhos à medida que as travessas desfilavam. Tempo de tirar quaisquer dúvidas que pudessem resistir, estilhaçando num ápice as interrogações dos mais reticentes. Tempo de degustar e sorrir, de conversar e confraternizar, antes de, debaixo de um sol que finalmente parecia querer despertar, todos regressarem a casa felizes e bem dispostos.

Leitão 100 Limites que foi, assim, passeio de grande sucesso, só possível com a ajuda do grupo de amigos V-Riders da Bairrada, a quem deixamos um sentido abraço de agradecimento, pelo orgulho demonstrado, simpatia e contagiante alegria demonstrada. Obrigado e boas curvas!

Também ao Né dos Leitões e todos os colaboradores, um agradecimento muito especial pelo profissionalismo, atenção e simpatia com que nos acolheu na sua casa. Obrigado! E um obrigado muito especial, também a todos os presentes, a quem a ‘Comissão Tasqueira’ agradece a companhia, esperando sinceramente que tenham passado um bom dia.

Vemo-nos por ai numa ‘tasca’ qualquer.

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O ano não podia ter começado melhor!

19 Passeio aos ArcosO primeiro passeio de 2019 foi abrilhantado por um dia verdadeiramente primaveril, com o sol a brindar os participantes desde a saída da sede do MCP, mantendo uma temperatura bastante agradável até ao seu ocaso, já durante a visita à Quinta Torre de Aguiã. A organização apenas recorreu à A3 até às imediações de Braga, fugindo depois para as bonitas estradas secundárias, mostrando aos participantes a Ponte do Prado e o Santuário da Sra do Alívio (às portas de Vila Verde); aqui, o calor já se fazia sentir, servindo a paragem para retirar agasalhos e trocar luvas. Retomado o caminho, e antes de se embrenhar no Minho “profundo”, rumando às serranias do Gerês, passou-se ainda por Pico de Regalados, Portela de Vade, contornou-se Ponte da Barca rumando a leste, passando das “inverneiras” às brandas, que já começam a estar povoadas pelas manadas de garranos e cabeceiros. Paragem “técnica” para apreciar, “à distância” o Santuário da Sra da Peneda e as paisagens grandiosas da Serra do Gerês antes de, à hora marcada, estacionar as 39 motos no Restaurante Val de Poldros, onde o Sr Fernando (único habitante do lugar com o mesmo nome, também conhecido como “aldeia dos hobbits”) presenteou os 51 participantes com uma vitela assada “de comer e chorar por mais”! O repasto estava de tal maneira bom que ninguém queria tirar as pernas de debaixo da mesa… Muito a custo os convivas lá foram convencidos a voltar para as motos de modo a continuar a apreciar as paisagens deslumbrantes do Gerês, passando ainda em Sistelo, “o tibete português”, enquanto voltavam a descer às inverneiras em direção à última visita do dia, a Quinta Torre da Aguiã. Aí chegados já o nosso anfitrião, Sr Pedro Aguiã, nos esperava para nos contar um pouco da história da casa desde o Séc XIII, que sempre pertenceu à sua família. Mas não foi só a história da família, e consequentemente da casa, que nos levaram lá; chegou, então, a vez da história do nascimento do vinho “Vinhão” pela mão do atual dono do Solar e, como não podia deixar de ser, a prova do mesmo, na realidade um vinho único e muito agradável. Com a chegada da noite foi tempo de despedidas, do Sr. de Aguiã, dos Arcos e do alto Minho, iniciando o regresso a casa ainda a tempo de alguns poderem assistir na sede do MCP à tertúlia com o João Luis.

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E todos ficaram de Vista Alegre…

082 Passeio Natal MCP Mototrofa… Depois do agradável Passeio de Natal MCP/MotoTrofa até Ílhavo,

onde não faltou o bacalhau e boas prendas antes de conhecer Os Baldas

Com a fasquia muito elevada pelo sucesso de anos anteriores, o Passeio de Natal que tradicionalmente junta sócios de Moto Clube do Porto e amigos da MotoTrofa regressou, em 2018, com expetativa redobrada e promessas de mais um dia bem passado. O programa era apelativo e nem o sebastiânico nevoeiro intimidou os 71 participantes que, manhã cedo, saíram da Trofa rumo a Ílhavo, antes reforçando a mística no arranque das 50 motos. Primeiros quilómetros, de grande tranquilidade graças ao apoio dos ‘condutores de caravana’ José Barros, Carlos Ribeiro, Paulo Beigel e Carlos Gomes, atravessando o Porto com primeiros vislumbres do céu azul que haveria de acompanhar a caravana na rápida viagem por autoestrada até Cortegaça, desfrutando depois da idílica Mata do Buçaquinho na ligação até ao Furadouro. Onde a Ria de Aveiro passou a ser festejada companhia, com paisagem de grande serenidade, aproveitando o céu limpo na tirada até São Jacinto.

Tempo para a primeira surpresa do dia, com inusitada e exclusiva travessia fluvial no ferry da Aveiro Bus, repleto apenas com as motos do Passeio de Natal, trazendo à memória as passagens para Marrocos ou para as ilhas mediterrânicas. Viagem curta mesmo depois de uma paragem para dar prioridade a um gigantesco navio cargueiro que entrava no porto de Aveiro e que (além da imponente dimensão…) apresentava-se pela direita.

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Passeio ao Sarrabulho MCP / Mototrofa

Realizou-se no passado sábado dia 17 o “Passeio ao Sarrabulho”, um passeio de estrada que teve a bênção do nosso mais que sócio e amigo São Pedro!

Com início na Mototrofa e depois de um lanchinho tipo pequeno-almoço bem servido, aliás, como já vem sendo prática habitual nesta empresa amiga do nosso clube, e ainda parceira e patrocinadora destes eventos realizados pelo MCP.

O encontro foi às 8,30h e a saída para a estrada por volta das 9,15h. Depois de explicado aos participantes a importância de andar corretamente na via publica e cumprir o código de estrada, foram ditas algumas palavras pelo Sr. Francisco Silva (sócio gerente da Mototrofa). Palavras essas que viriam a ser reforçadas e enfatizadas, quando de novo, e durante o final do almoço, agradeceu ao MCP pelo facto de organizar eventos tão bem preparados e interessantes, porque isso lhe permitia estar sossegado, dormir sem qualquer tipo de preocupação e que desta forma tinha a certeza que o resultado final seria um sucesso.

Após saída da Mototrofa fomos para a estrada em direção a Barcelos, por estradinhas interiores, ora em alcatrão ora em empedrado, com vistas bem giras e bastante relaxante para aqueles que apreciam este tipo de trajetos, caminhos e paisagens, em direção á primeira paragem que seria na empresa “BIG ZONE” em Fornelo.

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MC Porto no Mototour das Nações na Tunísia

Motos, Portugueses, Viagens, Estrangeiro....a Loucura!!!!

E nós fomos lá...!

Nós o Moto Clube do Porto (MCP), a Federação de Motocilismo de Portugal (FMP), os motociclistas Portugueses… E foi bem giro! E bem representado!

Lá, a Tunísia, e a aventura que nos esperava por aquelas terras e nos dias que a antecediam e se seguiam… Viagem de 8 a 18 de Outubro de 2018 com horários e encontros cumpridos e respeitados de forma incrível!

Grupo heterogéneo de 31 pessoas, em 20 motos, que espontaneamente se dividiram em 4 grupos de viagem de forma a não se atrapalharem uns aos outros. Formula de sucesso e que nos juntou a todos novamente no porto de Marselha para embarque para a Tunisia e desembarque em Tunis.

No último ano, o MCP tinha levado à Grécia um grupo de 22 pessoas, naquilo que foi a mais fantástica viagem de sempre dos seus participantes! Ambiente fantástico, tempo fenomenal, incidentes zero, paisagens belíssimas….

Este ano resolvemos repetir a dose… Ambiente novamente fantástico, tempo a precisar de ser despedido por má performance, incidentes alguns (a testar a nossa capacidade e a nossa resposta) e paisagens mais normais, mas ainda assim muito bonitas!

Resultado em ambos os casos: Uma enorme sensação de dever cumprido, de integração perfeita em grupo, tanto a nível social como a nível de condução e conduta em caravana, uma alegria colectiva de uma viagem bem passada e com mais valias imensas sobre vários aspectos e pontos de vista! Assim vale a pena!!

A Tunísia recebeu-nos muito bem! Todos diríamos que muito melhor que o que esperávamos! De uma simpatia e disponibilidade enorme, os elementos da organização primaram pelo cuidado e pela atenção a todos os participantes. Enorme apoio das autoridades, apoio mecânico na retaguarda com carrinha e ferramentas, e ainda com ambulância permanente… Não nos faltou nada!

No que respeita ao MCP e a presença dos portugueses no evento, deixar aqui um elogio pela enorme correcção e simpatia de todos, pela sua forma discreta de espalhar alegria, pela ordem e segurança que transmitiram a todos os que vos rodeavam! Grande sucesso!!

Uma palavra para os apoios recebidos – MCP, Runporto e Spidi - que nos permitiram estar “equipados de igual” e criar um também enorme impacto visual em todos os que nos viam passar.

Há “coisas” na vida que valem a pena!! Andar de moto é sem dúvida uma delas…. Passear com os amigos (em moto) é outra delas… E visitar países onde nos recebem com o coração aberto e nos mostram o que de bonito há para ver, é mais uma delas!! Receita perfeita para uns dias muito bem passados.

Pelo valor humano da aventura, pelo valor turístico do evento, pelo valor social do resultado, aqui vos deixamos alguns testemunhos vividos na primeira pessoa…

E claro, fotos, muitas fotos! 😊 no final dos testemunhos

MCP on the Road to Tunisia

https://photos.google.com/share/AF1QipOEcVkTejigJa6PkE4kpRj0C-JQdv4EeK9BjG0-zp59h7VKo4Eg2Q6SNRUusdqiKg?key=N0gtMjdONFBwX0ZONk5vS0FZTFJUN3M2ZmVLcnFR

Testemunhos na 1ª pessoa

Neusa Mendes

À aventura pela Tunísia.

Não seriamos portugueses se não gostássemos de explorar, de partir à aventura e conhecer novas gentes, os seus costumes e tradições.

Estávamos todos curiosos e penso que ninguém veio dececionado.

A Tunísia é um pais que merece ser visitado. Tem monumentos maravilhosos. A grande Mesquita de Sousse, por exemplo, estava aberta e vimos o seu interior, lindo.

Os mosaicos que vimos no museu são de um pormenor extraordinário.

O povo é muito acolhedor. Sempre que passávamos com as motas nas ruas os adultos e as crianças em particular acenavam e sorriam.

Gostei muito do percurso e de todos os sítios que visitamos. Havia muito mais para ver e no futuro não faltarão oportunidades. Recomendo a quem goste de história a visitar o pais.

Margarida Silva-Leal

E foi mesmo uma grande aventura...fantástica!

A apreensão de uma viagem tão grande de moto, mais de 4.000kms, foi grande, muito grande!!

Mas não era preciso! Vim de coração cheio...... cheio de amigos, cheio de uma cultura diferente com gente simples e boa e que me ensinou bastante e também cheio de experiências irrepetíveis.

Tenho que agradecer a duas pessoas especiais, ao meu marido, Zé Monteiro, que nunca me deixou desistir da viagem e ao Nuno Trêpa pela coragem de organizar uma viagem desta dimensão e que foi maravilhosa a todos os níveis. Cansados, sujos, mas no dia seguinte cheios de força para mais uma etapa.

And next MCP.........Road to....?

Paulo Beigel

"Mais importante do que o destino, é o caminho que se percorre!"

Este lema que aplico na maior parte das minhas viagens e passeios de moto, é aplicado apenas em parte deste MotoTour of Nations 2018 - Tunisia, tal era a curiosidade e a perspectiva de conhecer este país!

A possibilidade de visitar um pais do continente africano que dificilmente se encontra ao alcance do comum motociclista, sob a chancela da Federação Internacional de Motociclismo (FIM), com o apoio do próprio governo, da Federação Tunisina de Motociclismo (FTM), do Moto Clube de Sousse e dentro da estrutura do Moto Clube do Porto, era demasiado boa para ser ignorada. Passando das ideias à prática, começou a ser delineada em maio e foi concretizada em outubro, depois de várias reuniões e acerto de pormenores maiores ou menores nos quatro meses que antecederam a partida. 

Uma viagem de 1.600kms dividida em 2 dias, uma estadia de 30 horas no ferry que une Marselha a Tunez (seriam 23 horas mas devido a problemas burocráticos entre companhias de ferrys, fez com que atrasasse…) e mais 150kms de autoestrada já em território Tunisino fez-nos chegar ao nosso destino Sousse, que seria o centro fulcral e ponto de partida deste Mototour.

Ao longo de 3 dias conhecemos uma Tunisia direccionada para o turismo e um esforço enorme dos seus habitantes pelo bem estar dos seus visitantes. Mais de 100 motociclistas de várias nacionalidades, predominantemente portugueses seguidos de perto pela Croácia e logo atrás a Espanha mais italianos, belgas, dinamarqueses, holandeses, Suiços, Libios e outros, e a fechar com os Tunisinos, escoltados pela policia, serviços médicos e por infindável numero de componentes do Moto Clube local que mantiveram a coluna sempre unida e as estradas sempre livres para a passagem da comitiva.

A visita a EL Jem e o seu coliseu foi o ponto alto do primeiro dia, com as habituais adequações da condução e postura a um pais desconhecido. Nestas situações as curiosidades são mais que muitas, mas ainda eram mais as dos habitantes locais perante uma comitiva motociclística desta envergadura.

No segundo dia e limadas algumas arestas no que diz respeito à forma da caravana e à sua composição por países, seguimos para Kairouan onde visitamos a medina e almoçamos. Na viagem para o hotel fomos surpreendidos por um diluvio que nos apanhou desprevenidos e que nos molhou até à alma.....

No último dia visitamos o museu de Sousse e fomos a Monastir, localidade junto ao mar com praia e toda a estrutura necessária para a captação do turismo que tanto necessitam depois dos atentados terroristas que sofreram em junho de 2015.

Com um desfile da caravana por Sousse e arredores, deu-se por terminada a nossa estadia na Tunísia dentro do Mototour of Nations. 

Gostaria de ter visitado uma Tunisia mais profunda e mais típica, assim como a entrada no deserto e suas aldeias. A facilidade de deslocamento que a moto nos proporciona seria o mote para o desbravar deste pequeno país africano. Para conhecer as praias e o que o turismo de massas pretende, iria de avião e instalar-me-ia num dos bons hoteis que existem com toda a estrutura ao meu dispor, não tendo que sofrer com a burocracia de entrada no país por via marítima com o desperdício de 2 dias enfiado num ferry. Bastavam-me 6 horas de avião divididas em 2 vezes.... Mas como comecei este texto, o que interessa é o caminho que se percorre, e essa foi uma boa experiência com quase 4.000kms para me encherem as medidas com a GSA a portar-se lindamente e a proporcionar uma comodidade e eficácia exemplar!

Com o regresso, repetiu-se praticamente a viagem de ida, com a diferença de que o grupo era maior pelo menos até Girona, onde se dividiu para descanso de alguns elementos.

A chegada ao Porto deu-se com um sentimento de "dever" cumprido e proposta ganha, tendo para isso, contribuído a estrutura do grupo e a forma como foi liderado, apenas sentindo que numa nova viagem com contornos semelhantes, seja implementado mais rigor na análise de experiência de condução e postura dos elementos do grupo em prol da segurança de todos.

“COMENDADOR”  Aurélio

A MINHA VIAGEM

Madrugada, dia 8: e o sono que não vem, é só expectativa.

Sete horas, sou o primeiro a chegar à Galp (alguma vez tinha que o ser), e chega o Beigel. Olho para ele devidamente equipado e olho para mim, concretamente para os meus pés. Levo sapatos grossos (afinal vamos para África).

Chega outro, outro e ainda outro e todos com fatos de chuva e eu sem vontade de vestir o meu. Chega o Nuno, logo, chega a organização e há que fazer reparos de viagem e eu continuo a ignorar o meu fato de chuva. Rolamos estrada fora e chegamos a Alcanices com sol e eu todo sorridente.

Eis que chega a fome e a primeira expectativa foi gorada, toma lá bocadilhos (disse à barriga: logo vai ser melhor), e assim foi. Chegamos a Zaragoza, bom hotel e bom jantar (vinguei-me). Depois de bem dormidos e já na estrada, a chuva fez questão de nos acompanhar. Lá molhei os meus sapatos pois mesmo o fato de chuva não os protegeu. Já em Girona para almoçar (15 horas) e almoço não havia, mas com boa vontade todos almoçamos igual. Como sobremesa recebemos um forte aguaceiro que em boa verdade, durou pouco tempo e, entretanto, os sapatos secaram. Em França e a gozar a belíssima paisagem após Perpignan fomos desviados para um lindo vinhedo. Não foi escolhido, não fazia parte do roteiro, foi o acaso: estrada cortada. Após muitas voltas eis-nos de novo na estrada e a tarde a desaparecer, com Nimes à nossa espera. Bendito Beigel que reuniu com o Nuno e eis-nos na autoestrada e de novo a chuva apareceu. Camiões, muitos camiões e muita água soprada por estes e lá se molharam os meus sapatos outra vez. À noite em Nimes: pessoal, vamos jantar. O restaurante de serviço era o McDonalds (devido as horas) agora com um grupo maior.

A Helena, indisposta, veio de boleia com o Nuno e eu tinha ido de boleia na minha moto e tive de a trazer (obrigado Fábio, pela boleia na minha moto).

Manhã cedo, Marselha à espera e a chuva por companhia. Foi omnipresente até ao embarque e os meus pés numa piscina. Controle alfandegário em execução e eu com os meus problemas: Nuno! perdi o meu passaporte: tinha que ser eu, mas não foi verdade. No meio de tantos bolsos e tudo tão molhado ele apareceu e eu sosseguei. Já a bordo, fiz (fizemos) da cabine um estendal que de pouco valeu.

Interroguei-me: será que na outra costa, também vai chover? Responderam os meteorologistas de telemóvel: não! e a expectativa elevou-se a alta fasquia, o que na realidade de todo não aconteceu. Desembarcados em Tunes, recebidos com calor noturno africano e em autoestrada até Sousse, sem portagens e com batedores, (senti-me um ministeriável) e eis-nos no hotel, lindíssimo e com uma receção calorosa à nossa chegada. Fomos os últimos, sem direito a jantar, mas a sanduiche a seco, que nos serviram tardiamente sossegou o estômago. Não há culpados, somente atraso do barco. Todos irradiávamos sorrisos, simpatia, amizade e até empatia com outros grupos. O prazer de ter chegado ao destino.

O programa da visita foi por demais absorvente. Foi rico, lindo e aprazível. As ruínas do Coliseu (os romanos também passaram pelo norte de África), o Mosteiro, os Museus e a Casa-Museu do libertador desta posse africana em relação a França, as praias e as zonas turísticas, são de um encanto ímpar, sempre acompanhadas em cada paragem, de um ótimo repasto. Então aquele na visita às tapeçarias, acompanhado com chá, foi de chorar por mais.

As saladas, o couscous servido da mais variada forma e bem picante e eu a pedir cerveja num país muçulmano: toma lá água. Como resultado tive o meu organismo virado do avesso. Mesmo assim, não resisti às tâmaras e em quantidade, às romãs e outros frutos. Então aquelas servidas pelo Nuno já no regresso, foram a cereja do bolo da visita à Tunísia. Aonde está o resto? Agora à distância é que sabiam bem. Mas voltemos aos sapatos: é que mesmo em África, a chuva também esteve presente. Deixamos de nos ver na caravana durante uns minutos, tal foi a pluviosidade e os sapatos e não só, voltavam a ser piscina.

A caminho de Portugal, de novo em Marselha, cedo me apercebi que continuaríamos a ter a chuva por companhia e não me enganei. Ignorámo-la e mantivemos o espírito de grupo e de solidariedade. Em Espanha, afinal há bom vento e sol, muito sol que nos acompanhou até ao fim da viagem e os meus sapatos sequinhos. Aquela paragem antes de Toro, em que momentaneamente fiquei mais rico, de nada nos valeu, pois afinal o dinheiro não era meu e depois de milhentas opiniões e a boa vontade do Pedro, ela (a carteira) ficou no mesmo sítio. Ficamos de consciência tranquila.

Não posso esquecer a procura para jantar em Toro. Tudo fechado e ninguém na zona histórica, só nós, motards. Aquele e único aberto, era de um português, logo salvou os estômagos. Obrigado…

Dormidos, bem dormidos, eis-nos de rosto virados para o nosso querido Portugal, sem, contudo, apreciar a linda paisagem de Zamora: então aquela albufeira era de arrepiar. A “posta” podia esperar, mas eu preferi o bacalhau. Bom almoço para despedida do grupo e é aqui chegado e depois de tudo o que retenho na memória, fica-me a imagem daquele círculo, todos ombreados, ouvindo o Nuno a agradecer a nossa correção e amizade entre todos. OBRIGADO NUNO pelo empenho que pões em cada viagem, sobretudo pela organização. Obrigado a todos com quem convivi e privei. Foi um prazer viajar convosco.

P.S. A comenda extraviou-se e onde devia estar na minha montra de viagens, está agora o barrigudo, bonacheirão e descontraído motard por vós oferecido.

Filomena Ramos e Abel Gomes

Aventura na Tunisia

O destino final da viagem: Tunisía. Um grupo de motociclistas portugueses, alguns acompanhados de penduras, participaram no Mototour of Nations 2018 que se realizou a partir de Sousse – Tunisia.

A preparação começou muito antes da data prevista da partida. Eram demasiadas motos para fazer o percurso juntos e os objetivos até lá eram diversos. Assim, uns com tempo, outros nem por isso, lá foram partindo com o objetivo comum de todos participarmos no evento em representação de Portugal e do Moto Clube do Porto, do qual a grande maioria é associado.

Fiz parte como pendura do último grupo a partir. Todos nos encontraríamos em Marselha para o transbordo até Tunes.

O itinerário de aproximadamente 1.500kms, previa cruzar Espanha, França até Marselha em apenas 3 dias.  A excitação da partida era grande. Foi cedo que nos encontramos e iniciamos a nossa viagem com promessa de 800km para o 1º dia. Alguém se esqueceu de documentos, e assim acontece o primeiro contratempo.

As viagens são grandes sonhos para os amantes das motos. Afinal, basta uma boa companhia e boas estradas para desbravar outros locais com facilidade de acesso e o prazer que só uma moto consegue proporcionar. Combinado com isso, também está a aventura que uma viagem destas pode proporcionar, desde as paisagens a todo o resto que acontece numa viagem em que são diversos os intervenientes, com destaque sobretudo para quem sabe perceber a importância de fazer parte de um grupo.

O desafio é chegar.... Ninguém quer que as condições climáticas interfiram ou que alguma atitude individual possa ser entendida como entrave. Mesmo assim, desde chuvas violentas a alguns contratempos que surgiram devido aos itinerários sugeridos pelos GPS, tudo foi fácil de superar.

Importante foram os locais marcados que funcionaram como objetivos para descansar e recuperar forças, assim como os momentos para reabastecer que foram autênticos momentos de relaxamento e de fortalecimento do grupo.    

Porque são os momentos que vivemos, as experiências que temos, as pessoas com quem convivemos, as oportunidades que não perdemos, a capacidade de em qualquer que seja a situação, saber ultrapassar as adversidades e ainda as escolhas que fazemos, que fazem de nós a pessoa que somos.

Afinal, viajar pode ser a oportunidade de aprendermos a reagir positivamente diante dos imprevistos. Assim aconteceu no regresso, em que todos os condutores estiveram de parabéns, pois souberam demonstrar destreza e respeito pelos outros na estrada. Assim como perceber a importância que o pendura pode ter, numa conduta de confiança no condutor e vice-versa.

As visitas realizadas na Tunísia, desde o cemitério junto do forte em Mahdia, o coliseu de El Jem, provavelmente usado para espetáculos de gladiadores, corridas de bigas e outros jogos de circo, a medina em Kairouan, percorrer Sousse, a capital da região e visitar o seu museu, Monastir e o antigo palácio presidencial.

Toda esta região está cultivada com extensos olivais, sendo a azeitona e o azeite extremamente valorizados. Pelo percurso ainda tivemos oportunidade de testemunhar localidades com modos de vida muito singulares, a exposição de carnes nos talhos, as oficinas automóveis na rua, as mais diversas lojas, as mesquitas com os seus minaretes, a alegria dos residentes manifestada apenas por nos ver passar, fazem que nos interroguemos sobre os motivos que nos levam a reclamar sobre o nosso modo de vida...

Ficamos hospedados no Hotel Marhaba Palace El Kantaoui, com uma praia privada, 2 piscinas exteriores e um clube nocturno, que apresenta uma excelente localização no Mar Mediterrâneo. O tempo contribuiu para tornar este passeio na Tunisia um momento agradável, com a exceção de um dos dias em que por momentos nos sentimos debaixo de uma tormenta...assim é África.

Muita brincadeira com passeio à mistura, faz acreditar que novas aventuras se seguirão. Com disposição e vontade para fazer parte de uma nova aventura....

Manuel Tavares e Marinha Queirós 

Tunísia, nós fomos lá!!

A viagem à Tunísia foi excelente e espectacular! Uma viagem ao estilo de passeios MCP, onde o espírito de companheirismo e de entreajuda esteve em primeiro lugar. Quanto ao evento, muito bem organizado e todos os intervenientes foram incansáveis e hospitaleiros. Uma palavra de agradecimento aos companheiros de viagem, que foram espectaculares.

Um agradecimento especial pelo apoio prestado, à direcção MCP, ao José Fonseca pela SPIDI e ao Jorge Teixeira pela RUNPORTO.

Um agradecimento muito especial ao Nuno Trêpa Leite, pela logística e burocracia desta excelente viagem.

Assim vale a pena viajar...

Fonseca e Tilde

Tunísia 2018

Os 4.000kms de moto, um destino exótico como a Tunísia e um evento com a chancela da FIM, foi seguramente o que nos levou nesta aventura.

Se a tudo isto somarmos a relativa instabilidade da região, teremos os condimentos necessários para embarcar nesta viagem fantástica!

Foi juntamente com um total de 31 motociclistas que em terras Africanas nos aventuramos a visitar lugares, museus e monumentos de rara beleza, sempre com a máxima simpatia e segurança que os nossos anfitriões do Moto Clube de Sousse e da Federação Tunisina nos souberam presentear.

Aliás estes foram de uma simpatia e organização tal que nos surpreendeu a todos pela positiva.

No final o Moto Clube do Porto e a Federação de Motociclismo de Portugal arrecadaram os principais prémios do evento, o que embora não sendo o objetivo principal, foi um momento de grande união e alegria dentro do grupo.

Este foi assim um daqueles eventos que não se esquecem mais e que se esperam repetir em breve... agora para outras paragens.

Helena Carvalho

Posso descrever esta aventura da seguinte forma. 

Esta viagem

Teve quatro estações,

Acção,

Experiência, 

Queda e 

Recordação.

Obg., a todos que fizeram parte desta aventura comigo.

Bjinhos 

Tito Baião

Cada partida é uma nova chegada. Cada chegada é uma nova partida.

Sempre que parto em viagem há dentro de mim o sentimento da espera pelo momento do regresso.

Depois de uns dias a preparar tudo o que seria necessário, encontrei-me com o meu grupo de viagem, que partiria da área de serviço de Águas Santas.

A minha memória já não é o que era, e não sei porquê, lembrei-me de que não tinha o livrete da mota. Tive que voltar a casa, mas disse a todos que partissem à hora combinada e que os apanharia no caminho. E assim foi, juntei-me a eles depois deste primeiro percalço.

Sabia que nesta viagem iriamos ter bom e mau tempo. Felizmente a chuva e o vento intensos só apareceram à chegada a Marselha.

O grupo foi coeso e, mais uma vez, muito disciplinado, como quase todos os MCP têm quando rodam juntos. Os hotéis foram bem escolhidos. 

Rodava como já tinha feito na viagem à Grécia. À frente o comandante, e a fechar eu e a minha "central eléctrica" a assinalar-lhe que ninguém ficava para trás.

Ao longo da viagem até Marselha fomos encontrando os grupos MCP que tinham partido em dias diferentes.

Mais uma vez se notou a boa organização da viagem, pois a entrada para o navio fez-se sem sobressaltos. Tive o pequeno azar, na entrada do porto, de derrapar e cair com a mota, sem consequências. Claro que antes de pousar os pés naquele enorme monte de ferro flutuante, tomei as minhas pastilhas contra o enjoo.

As quase 24 horas do navio foram passadas maioritariamente a dormir, para recuperar do muito cansaço.

O desembarque na Tunísia foi outro exemplo de excelente organização, e mais rápido do que eu imaginaria.

Com batedores a abrir caminho, partimos já com todos os portugueses e os outros participantes no evento, de forma segura, sem interrupções, até ao hotel.

Infelizmente chegamos quase 4 horas depois do previsto, por culpa do atraso provocado pela "tempestade" em Marselha.

Sobre a Tunísia não tenho muito a dizer. Esta foi a terceira vez que lá estive.

Reconheço a forma inexcedível como fomos tratados.

Todos estavam sempre disponíveis a ajudar-nos, fosse nos passeios ou no hotel.

Sem surpresas, pelo menos para mim, o grupo do MCP destacou-se claramente de todos os outros, pela capacidade de rolar disciplinadamente em estrada, de saber ajudar os outros quando necessário e de, entre nós, existir um forte companheirismo, mesmo não conhecendo grande parte dos elementos da equipa.

Continuei sempre a moto vassoura e tive até que esperar por um companheiro que, por estar com sono, resolveu parar para fumar um charuto! Confesso a minha surpresa!

Gostava também de destacar o grupo da Croácia que, como nós, tinha um comportamento irrepreensível na estrada.

Num dos dias estive mesmo para abandonar o meu "posto". Seguiam atrás de nós o grupo dos simpáticos líbios, com quase todas as motas a lançar aos nossos ouvidos o estridente som das suas canções, ensurdecedor! 

Na festa final arrancamos brilhantemente dois merecidos primeiros prémios! Foi uma noite alegre, tendo até uma dançarina que nos proporcionou a dança de (um volumoso) ventre!

Era hora de preparar o regresso.

Mais uma vez escoltados pela polícia, partimos para Tunes, para mais umas pastilhas salvadoras e 24 horas de barco. 

A caminho de Girona, um acidente de um dos nossos na auto-estrada. Parecia muito grave, mas felizmente não foi. Apanhei um grande susto: eu e outro companheiro tivemos que "lamber" os rails centrais, para não sermos apanhados pela mota ainda em movimento. As malas ficaram um bocado estragadas, mas passamos. Depois de nos certificarmos que a nossa acidentada estava bem entregue às equipas de emergência, seguimos para o hotel em Girona.

Até agora não falei em nomes, mas aqui quero expressar a minha grande admiração pela Anatilde e pelo Abel, os nossos enfermeiros que prestaram a primeira assistência. E ao Fonseca, por ter seguido até ao hospital.

Nessa noite avisei o nosso comandante de que no dia seguinte não seguiria com eles, pois não estava em condições físicas para fazer quase 900 km. Fiquei com mais 3 excelentes companheiros, numa viagem mais calma, com uma etapa em Sória antes de chegarmos ao Porto.

Foram dias de fraterno convívio, diversão, genuína alegria, comportamento exemplar na estrada, que criaram o desejo de "repetir a dose"!

Como disse no início, cada chegada anseia por uma nova partida.

Espero que possa voltar a viajar com todos vós e, claro, já com a minha companheira Susana na sua própria mota.

Não quero terminar sem dar um forte abraço ao Nuno Trepa pela capacidade de liderança demonstrada e pela paciência com que nos aturou a todos.

Viva o MCP.

Assinado: "o traidor e auto-proscrito" 

Joana Moura

“Viagem de uma pendura”

Esta viagem serviu-me para tentar vencer o medo que tenho de andar de moto e de facto, constatei que temos uma visão mais ampla de tudo o que nos rodeia.

Apesar de alguns contratempos durante os diferentes dias, a equipa dos “tugas” fez com que tudo corresse lindamente.

Quando chegamos à Tunísia tivemos a presença da polícia que nos escoltou até ao hotel e assim continuou até ao regresso ao porto de Tunes. Admiro a forma como os tunisinos se esforçaram para que tudo corresse bem, fazendo-nos sentir felizes e seguros.

Tivemos o privilégio de visitar o Coliseu, que está bem conservado e almoçamos em frente ao mesmo, visitamos Kairouan que tem uma bela Medina e uma mesquita imponente. O museu de Sousse tem uma grande exposição de estátuas e mosaicos muito bem conservados.

As melhores memórias que levo desta viagem são as pessoas. Os organizadores e todas as pessoas que de alguma forma estavam envolvidas neste evento, mostraram sempre vontade de nos cativar e agradar.

Durante os passeios, todos os tunisinos nos acenavam sempre de sorriso espontâneo. São de facto um povo magnífico.

Chegamos bem, de bolsos mais vazios e com o coração cheio.

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9º Passeio Surpresa MC Porto

S. Pedro ajudou

Foi no passado domingo, 23 de Setembro, que se realizou a 9ª edição do Passeio Surpresa.

O lema desta série de passeios é serem simples, económicos e apenas conhecer-se o rumo a seguir na hora da partida. O compromisso é não utilizarmos auto-estradas com portagem ou pórticos, almoçar em regime de piquenique e ser um passeio aberto a motociclos de qualquer cilindrada, sendo certo que este decorrerá ao ritmo do mais lento.

Pelas 8:15 começaram a chegar os primeiros participantes sede. Depois de aconchegar o estômago com café quente, passou-se de imediato à acção, num curto ‘briefing’ onde se deu a conhecer o trajecto e destino propostos.

Iríamos fazer neste belíssimo dia primaveril, um trajecto por estradas secundárias que nos iria levar até às portas da albufeira do Ermal em Vieira do Minho. percorrendo ao todo cerca de 150 km de pura e entusiasmante condução, tão ao gosto das cilindradas mais baixas presentes. O passeio não defraudou as maxi-motos que se viram obrigadas a reduzir o andamento face aos mais lentos, ou inexperientes.

Paramos poucas, mas justificadas vezes. A primeira vez, para café nas Caldas das Taipas, uma ou outra vez para fotografar até chegarmos por fim ao local do pic-nic que nos aguardava e impossível de descrever. Convcidamo-los a visualizarem os vídeos que foram colocados na página de Facebook do clube, para terem uma melhor percepção do que foi este 9º Passeio Surpresa MCP.

https://www.facebook.com/4Stroke/videos/2262385087122173/

Findo este, aguarda-se já pelo próximo Passeio Surpresa…