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Se o destino for alcançável de moto
nós iremos lá!

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Passeio de Trails da Primavera

Domingo, 29 de Maio

Fantástico e facílimo! Ideal para trazer passageiro. Assim se resume este passeio para todos os proprietários de motos de características trail, e de qualquer cilindrada, nas margens mais ou menos conhecidas da Ria de Aveiro.

De cariz muito, muito fácil, este itinerário é o reviver em cores primaveris de uma passeio efetuado há uns anos com cores outonais. Este não vai deixar ninguém indiferente. Ao acompanhar as margens do rio Vouga e canais e esteiros da Ria de Aveiro, rolaremos sempre em estradões planos, bem compactados e embrenhados na Natureza. E realmente, o que falta em dificuldades no passeio, sobra em paisagens fabulosas assim que se chega ao “Campo de Canelas”, uma das zonas mais bonitas da Ria de Aveiro. Muitos outros percursos existem, também bonitos, por estas bandas da foz do Rio Antuã, em Salreu, mas estão interditos a veículos motorizados para preservar (e bem) os habitats de imensas espécies de flora e fauna. A biodiversidade aqui é contagiante e incentiva a voltar de bicicleta ou a pé.

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Passeio de Moliceiro na Murtosa MCP/Antero

A 29 de maio temos programa na Ria de Aveiro

Cartaz Passeio de Moliceiro MCP AnteroAceitando uma irrecusável sugestão do município da Murtosa, onde já temos tido grandes jornadas mototurística apesar de ficar aqui a dois passos, o Moto Clube do Porto e Antero vão regressar às fantásticas estradas e paisagens que a Ria de Aveiro oferece, já no domingo 29 de maio.

Com um programa completamente dedicado à tranqulididade e harmonia que o meio ambiente da Ria nos proporciona, o ex-líbris da passeata chegará à sobremesa com um passeio de uma hora em moliceiros, esses tão tradicionais barcos, manejados por mãos sábias de quem conhece braços e esteiros da ria como a palma da mão.

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Extremo ocidental apresentado na sede pelo autor

Sábado, 28 de maio, 22h00

Cartaz Paulo MouraNo próximo sábado 28, o autor do livro Extremo Ocidental, de seu nome Paulo Moura estará na sede do Moto clube do Porto para uma tertúlia entre amigos.

Terão a oportunidade de comprar ou levar os livros já comprados para o autor os autografar.

Para explicar de que se trata o livro, nada melhor que as palavras do próprio nas redes sociais.

"O que se pode descobrir quando, com uma moto, uma tenda e todo um Verão pela frente, mergulhamos no mundo da beira-mar portuguesa?"

Caros amigos motards

Quero apresentar-vos o meu novo livro, Extremo Ocidental, uma viagem de moto pela costa portuguesa, de Caminha a Monte Gordo. Mil quilómetros à beira-mar, descobrindo caminhos, paisagens e histórias. Creio que é o primeiro livro português narrando uma viagem de moto (quem souber de algum outro, diga, por favor, que gostaria de conhecer). A editora é a Elsinore, e o livro estará à venda a partir de dia 9. ESpero que leiam e que gostem.

2ª Rusga de merendeiros animado

Batiam as 9 badaladas matinais do passado dia 26 de maio quando 25 merendeiros montados em 20 motas arrancaram da sede do Moto Clube do Porto para uma rusga que desta vez iria visitar um parque de merendas do outro lado da fronteira.

Cafés tomados e briefing feito rumamos por autoestrada até Felgueiras. Daqui, sempre por estradas bem curvilíneas e rodeados de uma imensidão verdejante paramos para abastecer os estômagos em Serzedelo, já com pouco mais de 100 km feitos.

Seguia-se uma paragem técnica na Barragem da Caniçada para um momento de captação videográfica, que antecedeu a entrada no Parque Natural Peneda-Gerês, onde a caravana ziguezaguiou pelas mais recônditas estradas, observando paisagens panorâmicas a cada curva. Uma beleza natural impar que não foi indiferente a nenhum dos merendeiros. Por isso mesmo, não podia faltar uma paragem para contemplar as vistas e tirar uma fotografia no Miradouro Voltas de São Bento.

A hora de almoço aproximava-se e a caravana entrava em Espanha pela Portela do Homem, parando no Parque de Merendas de San Roque, em Lóbios para um momento de muito animado convívio e o merecido repasto. E que repasto… mais uma vez os participantes esmeraram-se na variedade e qualidade gastronómica.

Já de regresso e com as motas atestadas o ritmo aumentou um pouco para aproveitar ao máximo a beleza do traçado da N203 do Lindoso até Ponte de Lima. Momento de muita diversão para quem gosta de desfrutar da adrenalina proporcionada por uma mota.

Barcelos foi o local escolhido para uma última paragem para café e para encerrar mais uma Rusga dos Merendeiros. Ficou a promessa de uma próxima ainda este verão. Fiquem atentos!

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TWC FIM - MCP na Suiça

Visitar a Suíça sempre foi uma experiência única. Então a conduzir um motociclo, torna a experiência ainda mais desconcertante. É um país repleto de destinos incríveis para explorar.

De maio a setembro o país oferece uma natureza sem igual. O nosso roteiro incluia visitas a montanhas, lagos e rios. Locais emblemáticos, no nosso imaginário, mas que faltavam visitar.

Claro que a participação no evento 20.000 Lieux Sur Les Mers era prioritário, mas também era complementar com os nossos planos.

No dia anterior ao início do evento tentamos atingir o primeiro objetivo: passo da Furka.
Saimos de Geneve, logo pela manhã, em direção a Interlaken, para subir a EN6.
Só consegumos atingir os 1800 metros de altitude. A tempestade dos últimos dias deixou as estradas intransitáveis.
Mas não desistimos à primeira dificuldade.
O objectivo de passar pelo Furkapass, local onde já estive em 2021, era para cumprir.
O passo da Furka, o Furkapass como é chamado em alemão, é um passo ou colo rodoviário que culmina a 2429 metros de altitude no maciço de São Gotardo, Alpes suíços, e permite a ligação entre o vale do Ródano a Andermatt no Cantão de Uri.
Foram varias as tentativas, pela EN6 e pela EN11, pelos dois lados, sem sucesso. Soubemos então que em alguns locais tinha nevado 8 metros de neve, algo inimaginável para as nossas mentes. Os Suíços também estavam um pouco desconcertados com a situação, algo anómalo para o mês de maio.
Por fim, direção Martigny onde chegamos pela 1h30 da madrugada. E assim se passou o dia, com 750 km percorridos, sempre dentro da Suíça!!!

Mas o que realmente nos trouxe à Suíça foi o evento 20.000 Lieux Sur les Mers.

O mesmo consiste em colecionar "altitudes" atingidas sempre por estradas de montanha, ao longo do extraordinário vale Martigny, Sion e Briga.

Mais detalhes em : https://20000lieuxsurlesmers.ch/en/home-2-2/

Nos dois dias que dura o evento, não se consege ver metade das montanhas selecionadas. Apesar de três participações, ainda não foi possível visitar cinquenta por cento dos objetivos propostos pelo evento.
Estradas muito desafiantes, num sobe e desce de milhares de metros de altitude.

Só que, este ano o São Pedro pregou uma partida à organização e sem a possibilidade de atingir os picos mais extraordinários, o evento ficou reduzido a altitudes abaixo dos 2000 metros, o que para este evento é muito pouco.
O responsável pelos trajectos ajustou, dentro do possível, os objetivos e assim fomos cumprindo os desafios propostos e o evento foi concluido com sucesso.

Fim do evento, mas não da aventura, direção Itália, com a subida a 2000 metros de altitude (esta estrada estava aberta), pela fronteira de Sempione, com passagem pelo Passo do Simplon, com fenomenais paisagens e com vista para o Old Spittel. É um edifício de 5 andares construído em granito. Serviu de abrigo para hóspedes e viajantes comerciais. Naquela época, um trilho de mulas passava pelo Passo do Simplon, cujos caminhos ainda hoje podem ser percorridos. O caminho é conhecido hoje como Stockalperweg. A casa destinava-se a abrigar pessoas, mercadorias e animais de carga. Os tecidos e as especiarias eram transportados em uma direção, e a lã e a carne seca, entre outras coisas, na outra.
E pelo caminho , já no vale, a incrível região do Centovalli - o "Cem Vales". A rota passa por uma das mais belas paisagens do mundo. CENTOVALLI - VIA CANTONALE, sem depois deixar de visitar a barragem de Valle Verzasca, local da cena de um conhecido filme do James Bond.
Localizada no cantão de Ticino, no sul da Suíça, o Valle Verzasca é um destino surpreendente. O vale é conhecido por suas águas cristalinas e montanhas verdes.
Continuação da viagem em direção à Austria sempre pelos vales e tuneis junto ao passo de São Bernardino, pela EN13 com paisagens de cortar a respiração.

MAs a viagem continua...LITUANIA AÍ VAMOS NÓS.

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A sorte protege os audazes

Depois de 2 semanas de bom tempo eis que o domingo amanheceu nublado e com o ar algo “húmido”, no entanto à hora marcada os 34 inscritos, sócios e amigos do Moto Clube do Porto, estavam na sede a tomar café de boas vindas e a ouvir as informações da organização.

Eram 9h00 da manhã quando a caravana arrancou, descendo até às margens do Douro antes de se “atirar” à N108 em direção a Castelo de Paiva; tivemos sorte pois o dia menos agradável afugentou 50% dos ciclistas e 75% dos domingueiros enlatados que atulham a marginal (só não afugentou uma viatura descaracterizada que estava a tirar fotografias a seguir a Medas) e assim conseguimos rolar tranquilamente.

Após atravessar o Douro passamos a acompanhar o Paiva (um pouco acima dos seus famosos passadiços), estrada deliciosa, sem retas, com vistas para o rio, aproveitando a passagem em Nespereira para uma “paragem técnica”. Reconfortados os estômagos, a caravana continuou a rolar calmamente, mas em ritmo certo, passando por Alvarenga, Parada de Ester, Castro Daire e Termas do Carvalhal, antes de chegar ao Restaurante Clube dos Caçadores junto ao Aeródromo de Viseu. O sol já aparecia, e os últimos 2 convivas também, e como ainda era cedo para descansar as pernas debaixo da mesa pudemos continuar a pôr a conversa em dia; entretanto, as entradas já começavam a cheirar (e a abrir o apetite) pelo que nos espalhamos pelas mesas para degustar a morcela, a orelheira e a chouriça, antes do “ataque” à vitela, enquanto continuava o convívio entre os comensais. Após finalizar a sobremesa e o café foi tempo de provar o “Sangue de javali”, tirar a fotografia de grupo, subir para as motos e iniciar o regresso; S. Pedro do Sul e Sta Cruz da Trapa foram as duas localidades mais sonantes que atravessamos antes de chegar a Vale de Cambra e ao seu Parque Urbano, local muito aprazível onde, numa esplanada repleta, o convívio continuou com gelados ou bebidas na mão, até começar a debandada de regresso a casa, desta vez em pequenos grupos e estradas diversas.

Não se esqueçam que daqui a dias vai haver mais uma “Rusga dos Merendeiros”… Contamos contigo!

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5ª ReVolta MCP por terras de nuestros hermanos

De 24Abr2024 a 01Mai2024

A 5ª ReVolta iniciou-se com a convergência de quase todos os 12 participantes (dois dos participantes resolveram aparecer só ao pequeno-almoço de dia 25) e os dois desorganizadores na tarde de 24 de Abril em Elvas. Para além das belas t-shirts alusivas ao evento fruto da criatividade da equipa Hugo Macedo e Ana Martins, os participantes foram brindados por um belo repasto e um fim de noite que brindou alguns e deixou marcas noutros.

Após uma noite com algum descanso a caravana preparou-se com um bom um bom pequeno-almoço e aprontou-se para rolar tendo como destino último Granada, uma tirada de 500 e poucos quilómetros que trouxe ao de cima, para alguns, as mazelas provocadas pela noite anterior.

A caravana parou em Osuna, para visitar El Coto Las Canteras, uma antiga pedreira que funcionou durante séculos tendo sido recuperada em 2004 e que é hoje um marco histórico e uma sala de concertos natural. Em Osuna paramos para almoçar e onde fomos atendidos por uma “espanholita” com uma alegria e simpatia que deixou algumas participantes de cabelos em pé. Recuperados retomaram o caminho até à cidade de Granada.

Granada é conhecida pelos seus grandiosos exemplos de arquitetura medieval e que datam da ocupação muçulmana em especial Alhambra que só não foi visitada porque os bilhetes estavam esgotados. Ainda em Granada um grupo de intrépidos aventureiros fez-se à estrada para subir o maciço de Sierra Nevada.

Para além dos monumentos e de uma visita divertida de comboio turístico pela cidade, Granada fica na história com duas noites muito bem passadas, boa comida, boa bebida, uns lenços que mudaram de cor e umas calças que puseram toda a gente a ver zigzagues!!!

E ao terceiro dia o objetivo era chegar a Sierra Alhamilla, rolou-se a bom ritmo até Soportújar, uma pequena aldeia de lendas e mistérios que fez as delícias dos participantes que estavam “encantados” com as casas, as pinturas e as esculturas todas alusivas ao mundo da bruxaria.

Todos montados, seguiu-se um percurso de belas paisagens pelo Parque Nacional de Sierra Nevada onde as curvas se faziam ora para a esquerda, ora para a direita em direção a Trevélez onde se aguardava uma visita memorável ao “Museum Vallejo” dedicado à produção da família Vallejo que deixou todos os participantes de água na boca uma vez que puderam ver uma imensidão de “Jamones” em várias fases de preparação.

Em Trevélez foi altura de vestir os fatos para chuva que começou a cair sem dar descanso foi de bradar aos céus…parecia bruxedo, mas a estrada resvaladiça pregou uma pequena partida a um dos participantes. Valeu o moto Golf para que ninguém ficasse apeado.

Chegaram a Ugijar, a terra onde o polvo se transforma em frango pela arte de quem traduz o difícil dialeto andaluz, mas deu para secar o corpo e a alma. Todos prontos a rolar e com a chuva a dar descanso a caravana seguiu viagem sempre em bom ritmo e com boa disposição, as intrépidas cavaleiras provaram ser as magas do carril e a vista sobre Almeria era de cortar a respiração!

Pernoitou-se na Sierra Alhamilla num belo jantar à luz das velas que deu um bom prenuncio para a restante noite. Uma fonte de água termal que saía a 50 °C aqueceu os pés a alguns e provocou longas gargalhadas culminado numa noite de histórias e anedotas, musica e poemas que deleitaram todos.

E ao quarto dia o objetivo era Coto Rios, a paisagem fazia lembrar o Colorado e fomos até ao Fort Bravo Texas Hollywood tendo antes conhecido o Castillo de Tabernas, apesar do sugestivo nome alguns não lhe apeteceu o saudável exercício matinal (era preciso subir), e o emblemático restaurante Route 66 que deu para um café e umas fotografias!

Paisagens desérticas para trás era hora de começar a subir numa estrada de curvas e contracurvas ao estilo do “Passo dello Stelvio” até alcançar os 1820 metros de Puerto de Alto de Velefique onde se parou para respirar. E como tudo o que sobe tem mesmo que descer aí foi a caravana pela encosta abaixo até Bacares onde se aconchegaram os estômagos com belíssimos “Bocadillos”, mas o melhor do dia ainda estava para vir, seguiram-se 160 Km até encontrarem Cazorla, situada no maior parque natural de Espanha, é um daqueles lugares que nos deixam de queixo caído sobretudo se o almoço for servido na esplanada de um miradouro.  O fim da tarde trouxe mais curvas e uma paragem forçada pela carga de água que caiu a 7 quilómetros do destino, mas deu para ver dois pequenos Javalis que só foram afastados pelo barulho de uma mota!

O hotel em Coto Rios ofereceu muita coisa aos participantes, boa comida e boa bebida, simpatia do staff do hotel e momentos de juventude que fizeram saltar os participantes à lei da fisga.

No quinto dia a chuva não deu tréguas, a caravana serpenteou as margens do Embalse de Tranco Beas até chegar ao “Castillo de segura dela Sierra” onde uma subida a pé para um castelo que estava “encerrado”, deu cabo dos nervos a uns e foi de um grande alívio para outros, houve até quem tenha visto tijolos!!!

Seguiram para as “Laguna de Ruidera” onde um “simpático” dono do restaurante nos avisou que só entrávamos se víssemos primeiro “La Carta” que se encontrava no exterior do mesmo. No entanto, os super simpáticos empregados deixaram que os cavaleiros ensopados do asfalto pudessem pendurar as armaduras um pouco por todo o lado.

Já satisfeitos um pouco mais secos e quentes seguiram a cavalgada parando no “castillo de Peñaroya para mais uma visita cultural. E chegaram a Argamasilla de Alba terra onde o escritor Cervantes esteve preso e terá começado a escrever a sua obra imortal “Don Quijote de Mancha” e claro mais um momento de bela galhofa e fotografias com as mundialmente conhecidas personagens da obra de Cervantes. Daqui rolaram para Moral de Calatrava onde depois de algumas voltas conseguiram chegar ao Hotel.

Mais uma vez os participantes desta ReVolta foram brindados com um local fantástico as pessoas do hotel eram 5 estrelas e o repasto foi magnifico. O descanso foi bom e o pequeno-almoço foi ainda melhor. Estava na altura de deixar Espanha e voltar para Portugal passando por “Ciudad Real” onde se verificou que a ReVolta tinha exigido um pouco mais a alguns pneus e iniciou-se uma quase quixotesca expedição à procura de uns cascos novos. Valentes Cavaleiros acabaram por encontrar um “estábulo” em Mérida que atendeu um par de montadas de raça diferente, para gaudio de alguém que orgulhosamente ostentava as suas cores.

De Mérida a Castelo de Vide foi um saltinho e a Caravana preparou-se para um jantar com direito a vários pratos todos eles bem escolhidos, os vinhos eram bons e aqueceram a alma, pois lá fora estava frio e chuva.

E assim se fez mais uma Revolta… Espera a história não podia ficar assim, no dia seguinte combinámos ir almoçar a’O Bigodes na Benedita com mais dois ReVoltosos que só se juntaram na última noite e também queriam rolar um pouco. Tivemos direito a uma monumental tromba de água que fez alguém ter que vestir o impermeável debaixo de um viaduto e a cereja no topo do bolo deu-se a 300mts de uma estação de serviço onde uma das montadas ficou com falta de substrato. Chegaram todos bem para almoçar e onde pela última vez neste belo passeio se trocaram conversas, gargalhas e promessas de se voltarem a ReVoltar para o ano que vem. Brindados por uns belos pasteis de feijão os ReVoltosos partiram para a Benedita, São Martinho do Porto Lisboa, Coimbra, Arouca, Porto, Vila Nova de Famalicão, Barcelos, Braga e Cabeceiras de Basto.

Mais uma vez muito obrigado vocês são fantásticos.

Pelo ReVoltoso

Zé Maria

Fotos originárias de todos os participantes

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Viver a Natureza em Castro Daire

27º Troféu Nacional de Moto-Ralis Turísticos BMW/Dunlop da FMP-2024

28º Moto-Rali Turístico do Moto Clube do Porto

“Viver a Natureza”

20 e 21 de Abril 2024

 

Com fortes e justificadas espectativas, 98 mototuristas aceitaram o desafio do Moto Clube do Porto e tiraram as suas 63 motos de garagens de norte a sul, para se apresentarem no passado dia 20 de Abril nas acolhedoras Termas do Carvalhal para prometedor passeio pela Serra de Montemuro e regaço do fabuloso Rio Paiva, enquadrado no 27º Troféu de Moto Ralis Turísticos BMW/Dunlop da FMP.

A chuva irritante que se fazia sentir não foi suficiente para dissuadir os obstinados participantes. A promessa de um passeio fantástico de pouco mais de 170 Kms pelas muitas e bonitas aldeias típicas do concelho de Castro Daire, a majestosa Serra de Montemuro e o vale do Rio Paiva eram mais do que motivos para contrariar o mau humor de São Pedro que, pelo meio da manhã, cedeu e brindou todos com um resto de fim de semana maravilhoso e primaveril.

Foram muitas as pequenas e pitorescas aldeias visitadas - onde em algumas delas também se petiscou - com as suas ruelas empedradas de casario típico, normalmente bem arranjadas ou em fase de recuperação. Bons exemplos são as aldeias de Soutelo, Faifa (a mais de 800 metros de altitude e quase esquecida nas encostas da serra), Mões, Granja e Lamas, esta com o seu penedo megalítico e mural artístico que retrata a vida na aldeia, onde se destaca a dona Celeste, felizmente ainda viva com os seus mais de 90 anos. Uma delícia!

Por entre aldeias bucólicas e catrapiscagens ao Paiva, fomos subindo e descendo o Montemuro, em toda a sua imponência e beleza, umas vezes brincando com os desafios que nos eram propostos, outras vezes aprendendo e contemplando miradouros como o do Penedo da Saudade ou os Tafoni, que são cavidades que se desenvolvem em rochas granulares como o granito ou o arenito e que têm a aparência de favos de mel ou ainda a Capela de São Macário com o seu muro alto até ao telhado que a cerca para a proteger dos ventos fortes da montanha ou ainda ajudando quem tanto nos ajuda, como os Bombeiros Voluntários de Farejinhas.

Com a alma cheia de tanto ver, aprender, degustar e apreciar, foi tempo de regressar ao Hotel Palace Asturias junto às Termas do Carvalhal para o retemperador jantar e animada diversão noturna.

No Domingo, se alguém achava que já tinha visto tudo, enganou-se. Ainda havia mais paisagens majestosas para visitar, numa espécie de rota religiosa. Da Igreja Matriz de Castro Daire à românica Igreja da Ermida, passou-se aos Santuários da Nª Sra de Remédios em Lamelas e da Sra. da Ouvida e Capela da Sra. Do Fojo. Também cheirou à Rota da Transumância, com passagem à Moura Morta e Miradouro de Cetos.

Com foto de grupo na escadaria da Capela das Carrancas e almoço saboreado, premiou-se o Vítor Olivença e Ana Carina em representação do MC Albufeira, secundado pelo Luís Santos do MC Motards do Ocidente e Anabela Pimentel, do Góis MC.

O Troféu de Moto-Ralis Turísticos BMW/Dunlop desce de seguida a Gavião, sob a organização do MC Motards do Ocidente que, a 18 e 19 de maio, receberão esta festiva forma de valorizar Portugal. Informações em Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.

Álbum com todas as fotos: https://photos.app.goo.gl/S8tk7hZbrKqsgxbT9

José Garcia

Comissão de Mototurismo da FMP

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Passeio MCP / BVP

Moto Clube do Porto marca presença na celebração do Centenário dos Bombeiros Voluntários Portuenses

No âmbito da celebração do centenário dos Bombeiros Voluntários Portuenses, o Moto Clube do Porto organizou um emocionante passeio de moto. Este evento reuniu mais de duas dezenas de motociclistas apaixonados pela causa dos bombeiros e percorreu um trajeto de aproximadamente 70 km no interior a norte do Porto. Com um cenário deslumbrante, onde paisagens naturais se misturavam, os participantes puderam desfrutar de uma experiência única, ao mesmo tempo em que celebravam o compromisso e dedicação dos bombeiros ao longo desses 100 anos de história.

 

 

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Passeio ao Vale do Côa

Sexta feira estava um dia esquisito. A temperatura subiu, a chuva parou, mas o céu apresentava uma cor estranha e a radiação solar era baixa.
Na saída da cidade do Porto, às 7 da manhã, o termómetro da moto marcava 18 graus. Estranho para a época do ano.
Só podia significar uma coisa. Os ares provenientes do deserto do Saara estavam sobre a península ibérica.
Excelente para a viajar de moto, embora com as cores da paisagem diferentes do habitual. Estava dado o mote para este magnífico evento. Uma janela meteorológica favorável.

Com a maioria dos participantes já reunidos na sexta feira, no hotel Douro Superior, em Freixo de Espada à Cinta, e com a pontualidade exemplar de todos no sábado, saída em grupo às 9 horas, pela estrada EN221, em direção à Lagoaça.

Como ainda era relativamente cedo, desvio pelo Miradouro do Colado, em Mazouco. Com esta estrada panorâmica, o primeiro contacto com as paisagens deslumbrantes, que nos aguardavam ao longo do percurso.

No miradouro da cruzinha, reunião para início do evento. Tirada a foto da praxe e efetuado o respetivo registo fotográfico das paisagens, saída em caravana para o Planalto Mirandês. Não podíamos deixar de visitar o miradouro de Santa Bárbara em Bemposta.

As povoações de  Algosinho e Lamoso  viram passar a caravana ordenada e a Barragem de Bemposta foi o local mais a leste que fomos visitar.

Mudança de direção com o Museu do Coa como destino, mas não pelo IC5.

Pela simpática EN221, passando por Mogadouro e seguindo até Meirinhos devido a um lapso do desorganizador mor, permitiu efetuar uma visita a esta localidade, e após a inversão da marcha lá seguimos pelas aldeias de Quinta das Quebradas e Estevais conforme previsto.

Entrando na EN220, e após alguns kms, desvio para as localidades de Felgueiras e Maçores até Açoreira.

Aqui estava reservado a parte "picante" da rota, com um micro "Stelvio", pondo à prova os motociclistas menos experientes.

Estrada de beleza indescritível, a serpentear a montanha e culminando junto ao rio com fim na barragem do Pocinho.

Após almoço no restaurante do Museu do Coa e visita ao museu, fomos ainda presenteados com uma exposição da pintora luso-britânica Paula Rego.

E com a visita, o contemplar das paisagens e o desfrutar o espaço exterior, o tempo foi passando e já com o adiantar da hora, foi necessário corrigir para uma rota direta, direção ao Hotel em Freixo de Espada à Cinta.
Ainda se efetuou uma paragem em Torre de Moncorvo, para abastecimento das motos em bomba de gasolina de marca conceituada.
Chegada ao hotel, pelas 17h30, paragem para descanso de todos, que o dia já ia longo e havia um jantar para desfrutar.

Motos paradas e já com roupa "à civil", jantar num restaurante perto do hotel,  a 10 minutos de distância a pé. A caminhada proporcionou momentos de convívio e um relaxamento para abrir o apetite. 

O Restaurante ZONA VERDE recebeu-nos com uma hospitalidade singular, gente boa que nos fez sentir em casa.
Entradas e bebidas à descrição, seguida de uma posta de bacalhau soberbamente bem confecionada e sobremesas à escolha.

Domingo novamente a pontualidade exemplar de todos os participantes, saída em grupo às 9 horas, pela estrada EN221, desta vez em direção a sul, em rota direta ao Miradouro de Penedo Durão.

O Penedo Durão é um promontório de xisto que se vê de longe, quase vertical sobre a margem direita do Douro. Enormes placas oblíquas recortam o céu.

Só dois movimentos se destacam pelas serranias desta imensa paisagem que se estende para Espanha a perder de vista: a água que a barragem solta em pressão, espuma, movimento e ruído, e as aves que habitam as escarpas do Penedo Durão e saem para o céu em voos planados e longos. São abutres, grifos e falcões peregrinos que, sem nos darem qualquer atenção, sobrevoam as pedras onde nos sentamos a contemplar a paisagem e, em ziguezagues, voam com toda a majestade por baixo dos rochedos, levando-nos quase a rastejar para os espreitar e ver de cima o dorso castanho e preto e as asas enormes.

Após este espetáculo fabuloso proporcionado pela natureza selvagem, e tirada a fotografia da praxe, seguimos em direção à aldeia de Poiares, onde nos esperava a descida fabulosa para o rio Douro. Novamente paisagens deslumbrantes até ao entroncamento com a N221.
Em Barca de Alva paragem para café e para satisfação dos mais destemidos, organizamos uma pequena volta offroad, desafio esse superado com sucesso por cerca de metade da caravana.
Continuando pela N221, por Escalhão, Figueira de Castelo Rodrigo, entramos na N332, para um dos marcos do evento, sem antes passar por Almendra.

O marco do km final da EN222 foi contemplado por todos os participantes.
Seguindo por esta estrada mítica, com piso soberbo e um encadear de curvas fabuloso, direção ao castelo de Numão.
Pausa para café e fotografias da praxe, que o sítio é lindo de se ver.

Com um dos pontos altos do evento a aproximar-se, seguimos pela EM541 e por fim o Miradouro das Vargelas.
Da sua posição privilegiada, o miradouro de Vargelas permite visualizar uma vasta paisagem sobre o rio Douro e suas encostas moldadas pelo homem. Daqui vislumbra-se uma paisagem panorâmica de S. Salvador do Mundo, Vale de Figueira, S. Xisto, Vargela e Ferradosa, local onde almoçamos.
O Restaurante Cais da Ferradosa é espaço moderno, elegante e com personalidade.
Com o seu interior todo reservado para o evento, deleitamo-nos com a excelência da sua cozinha.
Local aprazível onde não faltaram fotografias para registar este recanto singular.

Já com sinais de "fim de festa", foi com alguma tristeza que o grupo se começou a separar.

Os participantes da cidade de Faro iniciaram o seu regresso, que ainda tinham muitos km para percorrer.
Para terminar mais um miradouro para visitar. Na EN222 com vistas para a cidade do Pinhão. 

Dezenas de fotos de vários participantes disponiblizadas aqui e na página do facebook

https://www.facebook.com/groups/socios.mcporto/permalink/7318097458246045/?mibextid=rS40aB7S9Ucbxw6v

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Chuviscos e sol pelas paisagens minhotas

Domingo, 3 de março, o Inverno apresentou-se clemente neste primeiro passeio das estações do ano e as previsões de chuva reduziram-se a uns chuviscos. Como combinado os sócios foram aparecendo na sede do MCP onde puderam tomar um café de boas vindas e conversar um pouco antes do habitual briefing.

Foi com o piso ainda molhado, da chuva noturna, que os participantes arrancaram pela A3 em direção a Braga onde, finalmente, se iriam começar a embrenhar nas paisagens minhotas. Prado – e a sua peculiar ponte com semáforos, Vila Verde, Ponte da Barca até aos Arcos de Valdevez onde se fez uma “paragem técnica” junto ao rio que dá o nome à Vila. A partir daqui foi tempo de explorar estradas com paisagens magníficas e curvas para todos os gostos até Paredes de Coura, regressando depois até Ponte de Lima onde nos esperava um repasto principesco preparado pelo Chefe Jorge na Taberna Terra do Eido; o almoço foi de tal forma bem servido que no final ninguém queria voltar para as motos. Assim, e com algum custo, lá voltamos a montar nas motos e regressar às estradas, que desta vez nos levaram até ao Rio Coura que acompanhamos quase até à sua foz. Chegados a Caminha fomos “brindados” por alguns chuviscos que nos acompanharam até ao fim do passeio que, por unanimidade, foi dado por concluído tendo os participantes resolvido rumar ao Porto diretamente e pelo caminho mais rápido.

Ficamos à vossa espera para o Passeio de Primavera que irá para a estrada dia 12 de maio, uma semana mais cedo do que o previsto, de modo a possibilitar a os sócios a ida a 2 eventos do TWC.

Até lá e….., bons passeios!

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