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Se o destino for alcançável de moto
nós iremos lá!

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MCP On the Road again…!

FIM TOURING WORLD CHALLENGE (TWC) – 2020

Depois das regras de confinamento terem sido “aliviadas”, o projeto FIM TWC 2020 voltou a ser uma realidade.

Sem hesitações, uma representação do MCP arrancou no dia 9 Setembro, quarta feira, bem cedo, para chegar a Martigny na Suíça no dia 11, sexta feira. As duas primeiras etapas não tiveram história! Limitamo-nos a chegar a San Sebastian e daqui “apontamos” a Clermont-Ferrant, onde pernoitamos no dia 10. Já em terras Suíças, no dia 11, fomos fazer uma visita à sede mundial da FIM em Geneve, onde um português, de nome Jorge Viegas, ocupa o lugar mais alto da hierarquia desta organização. Sem duvida um motivo de grande orgulho. Até Martigny foram mais cerca de 150 kms de muito sofrimento, já que resolvemos fazer este percurso pela margem Suíça do lago LéMan onde o transito infernal nos obrigou a uma condução de “para / arranca” interminável. Chegamos ao hotel, que seria o nosso “quartel general” nos dois dias seguintes, já ao final do dia e com uma vontade imensa de banho e “janta”.

O TWC é um evento moto turístico que consiste em somar pontos através da presença em diversos eventos do calendário da FIM, que atribui no final do ano, o título de campeão de moto turismo individual e de campeão de moto turismo por clubes. Foi neste último que o MCP apostou! Este evento em concreto era as “20.000 Milhas sobre o Mar” organizado pela Federação Suíça e na região de Martigny – Valais. Consistia em somar pontos equivalentes ás alturas dos locais visitados… Depois de termos “afinado” a estratégia para enfrentar este desafio, lá arrancamos para a primeira etapa e, logo, em direcção ao Col-du-Sanetsch, o ponto mais alto do evento e, portanto, o que dava mais pontos. E foram muitos os pontos arrecadados, já que para lá chegar e de lá sair ainda passamos por outros locais, aldeias e vilas, encalhadas nas encostas deste “carrossel” gigante que são os Alpes Suíços. O segundo e último dia do TWC FIM veio confirmar que esta região do Valais é um “spot” fantástico para andar de moto, com estradas de montanha impecáveis que nos levam a locais paradisíacos. Destacamos o “Lac Champex” e o “Col du Gd St- Bernard a 2473m de altitude, onde se encontra uma das fronteiras entre a Suíça e a Itália. E ao final do ultimo dia do evento foi anunciada a pontuação  geral, onde o MCP, em  representação de Portugal, obteve uns fantásticos 14750 pontos. Foi um subir e descer montanhas…

Tinha chegado a hora de regresso a Portugal, onde pretendíamos chegar no dia 17, quinta feira, e queríamos continuar a divertir-nos! Escolhemos assim um percurso diferente e fomos dar uma “olhada” ao famoso Mont-Blanc Chamonix e ao Col de la Forclaz. Desta vez queríamos passar pelos Pirenéus Orientais e, assim, apontamos a Andorra para ir lá dormir Continuamos o nosso regresso com entrada por Bragança, onde aproveitamos para “matar uma posta mirandesa” e fazer o balanço desta viagem. Foram cerca de 4200kms percorridos em 9 dias, passando por 6 países, (Portugal, Espanha, França, Suíça, Itália e Andorra), e “zero” problemas nas nossas fiéis montadas.

Um tempo fantástico, uma viagem inesquecível e paisagens maravilhosas.

O espírito de companheirismo e entreajuda esteve sempre presente neste grupo de 8 amigos com uma paixão comum pelas motos.

Fica a vontade de voltar a participar nesta iniciativa da FIM no futuro, em local a definir.

2021 vai ser um grande ano de viagens internacionais! E o MCP tem os melhores sócios do mundo!

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Ao lado das forças da ordem

Apoiar quem mais precisa tem sido o lema do Moto Clube do Porto durante a situação de pandemia que revirou por completo a vida de todos e deixou os mais desprotegidos em situação crítica. Mas, sempre atentos à sociedade onde nos inserimos, apoiamos também quem nos protege e assegura o nosso bem-estar.
Por isso, uma vez mais, demos as mãos e ajudamos a suprir a escassez de material de segurança sanitária da Divisão de Trânsito da Polícia de Segurança Pública, do Porto, entregando ao Subintendente Ricardo Matos, Comandante daquela força, máscaras ‘sociais’, em tecido TNT, e luvas de nitrilo para que os agentes possam continuam a fazer o seu trabalho em condições mais seguras. É um orgulho poder ajudar quem nos protege.

 

Nem o vírus nos para!

MC Porto continua em ação!

200702 Apoio CASA 06Seria preciso muito mais do que um “simples” vírus para parar o Moto Clube do Porto! É verdade que o SARS-Cov-2 obrigou a grande recato social e levou a que fossem adiados passeios e outras iniciativas. Ditou que ficássemos confinados para conter o avanço da crise pandémica, popularizou o teletrabalho e recuperou a Tele Escola. Mas, nem assim, os sócios do MCP pararam! Corremos e andamos de moto, ajudando a RunPorto, de forma bem real ainda que num plano virtual, como contribuímos para o apoio social, mostrando solidariedade com as famílias mais expostas à crise económica gerada pela COVID-19.

Aos mais carenciados levámos e vamos continuar a proporcionar alimentos, apoiando a CASA – Centro de Apoio ao Sem Abrigo que, nesta altura, ficou ‘sem mãos a medir’, tamanha é a procura dos seus serviços. O fundo de apoio criado para que todos os sócios e amigos do MCP possam dar o seu contributo foi, uma vez mais, utilizado para ajudar a matar a sede a quem mais precisa. Com o apoio sempre presente da Henisa, entregamos mais de 3000 garrafas de água para serem distribuídas juntamente com as cerca de 400 refeições que, diariamente, são entregues aos sem-abrigo da nossa cidade. É o nosso contributo para minimizar uma situação que expôs sobremaneira as carências de uma boa parte da população. Contributo social a que não fugimos, dizendo presente sempre que é preciso, e que vamos continuar a fazer, porque a solidariedade é, desde sempre, atitude que distingue os verdadeiros motociclistas. Para manter viva esta chama de esperança para quem mais precisa, podes fazer a transferência para conta do MCP com o IBAN PT50 0010 0000 3859 5020 0016 7, e seguir o apoio através do ‘conta-doações’ atualizado no site do MCP.

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MCP continua a apoiar os mais carenciados

Com a vida a retomar a normalidade possível, é provável, infelizmente, que venham a surgir mais casos de necessidades extremas motivadas pelo fortíssimo impacto económico causada pela crise de saúde pública. Sempre atento às necessidades dos mais desfavorecidos, o Moto Clube do Porto vai manter o apoio à CASA – Centro de Apoio ao Sem-Abrigo, de forma a fazer chegar apoio alimentar às famílias mais carenciadas. E, apesar de podermos pensar que o ‘pesadelo’ já acabou, a verdade é que devemos estar preparados para ajudar a enfrentar a ‘má onda’ que aí vem.
Continuaremos a apoiar quem mais precisa, ‘dando a mão’ aos voluntários da CASA na preparação de refeições para os sem-abrigo do Porto bem como na aquisição e entrega de alimentos às famílias que, tendo um teto para viver, não possuem, neste momento, capacidade económica para comprar bens essenciais para alimentação. O fundo de apoio criado para que todos os sócios e amigos do MCP possam dar o seu contributo vai continuar ativo, pronto a responder, em tempo real, às necessidades do programa de apoio às famílias CASA Amiga.
Para continuar a apoiar quem mais precisa, é possível fazer uma transferência através da conta do MCP com o IBAN PT50 0010 0000 3859 5020 0016 7, sendo beneméritos de imediato informados da sua dádiva, em contas que serão, obviamente, explicadas detalhadamente a todos sócios, mantendo a política de transparência e rigor que desde sempre é apanágio dos Corpos Sociais deste clube.
Tudo em prol dos valores de solidariedade que é, agora mais do que nunca, atitude que distingue os motociclistas e que, por isso mesmo, estimula-nos a apoiar, também, o projeto Porto d’Apoio. Campanha de recolha de alimentos não perecíveis (arroz, massa, atum, salsichas, óleo, bolachas, etc) que podem ser depositadas nas instalações do Moto Clube do Porto em dias de sede aberta. Uma iniciativa do Banco Alimentar Porto, a decorrer até dia 31 de julho, que permite aos sócios do MCP colaborar, deixando os alimentos em caixas próprias que estarão na sede, devidamente identificadas com cartaz explicativo da iniciativa.

 

Quando o sonho ajuda a vencer a crise

Em Borgo Panigale, zona industrial ali mesmo ao lado da italiana cidade de Bolonha, já se ouvem as máquinas da linha de montagem da Ducati. Um pouco mais a norte, em Varese, a MV Agusta prepara-se para regressar à ‘nova normalidade’. A Yamaha está a postos para reabrir as fábricas de Itália (Minarelli, em Calderara di Reno) e França (MBK, em Saint-Quentin) à imagem do que se passa um pouco por toda a Europa. Por todo o Mundo, aliás.
Sinais de uma esperança que, sabemos, em breve nos permitirá um quotidiano diferente. Daquilo que vivemos agora, confinados que estamos a quatro paredes, mas também do que era antes. Haverá limitações, é certo, bem como muitas dificuldades, já se sabe. Mas haverá, também, a possibilidade de voltar a andar de moto, de passear, de conviver. Motivo, só por si, para conseguir arrancar um sorriso como aquele que, agora mesmo, lhe surgiu no rosto.
O Moto Clube do Porto não parou e, desdobrando-se em reuniões virtuais, à distância de um ecrã de computador, preparou-se para um futuro que vai chegar com muitas novidades. O calendário de atividades vai ser adaptado a uma nova realidade, mas terá, claro está, passeios e outros eventos, jantares, festas e noites temáticas. Espaço de comunhão de um estado de espírito ímpar, de quem vive o motociclismo de forma sobriamente apaixonada, dos que usufruem na plenitude das duas rodas. Que, em tempos de limitações e novas regras, deverão reforçar estatuto de ‘rainhas da mobilidade’, com previsível aumento de vendas graças aos que, de uma vez por todas, se verão rendidos às inegáveis vantagens das motos e scooters no quotidiano citadino. Forma, também, de ajudar a mitigar os (enormes!) danos provocados no comércio, com muitos concessionários encerrados ou a laborar a ‘meio gás’. Descida brutal nas vendas, de motos e acessórios, que criou dificuldades a muitos stands mas, por outro lado, geradora de novos modelos de negócio como a cortesia de levantar e entregar a moto em casa do cliente, sejam novas ou regressadas de uma revisão.
‘Simpatia’ que é de aproveitar porque, é certo, vai voltar o tempo de andar de moto em toda a liberdade. Algo que, sublinhe-se, mesmo com limitações – as mesmas dos automóveis – pode continuar a ser feito, com a vantagem de, e apenas em caso de deslocação imprescindível!, poder usufruir de estradas desertas e um ar muito mais respirável. Quanto aos que aguardam em casa por melhores dias, em teletrabalho ou à espera do arranque das empresas, resta manter a sua ‘mais-que-tudo’ nas melhores condições, controlando a carga da bateria, a pressão dos pneus (não vão eles deformar-se com a longa e inusitada paragem, à imagem dos ‘pneus’ do dono…) ou os níveis dos fluídos.
E depois, com a certeza de que #VaiFicarTudoBem, vamos voltar à estrada para os passeios com os amigos, aqueles que o Moto Clube do Porto está a reagendar para a segunda metade do ano ou o Lés-a-Lés que, já se sabe, foi adiado para os primeiros dias de outubro. Porque, primeiro há que cumprir as prioridades. Que, neste momento, se prendem com questões de saúde pública.
A mesma preocupação que levou federações e promotores a reorganizar o calendário dos campeonatos do mundo de MotoGP, Superbikes, Motocrosse ou Enduro, além de todas as corridas nacionais. Mas lá chegará o tempo em que voltaremos a ouvir os motores cantarem a plenos pulmões nos circuitos de todo o Mundo. Até lá, vamos entretendo-nos com muitas corridas de sofá e acreditar que a esperança sempre vence. E acreditar, por fim, que vamos dar a volta a esta triste sina a tempo de aproveitar a gasolina mais barata dos últimos anos. Para passear de moto!
Por isso, protejam-se e cuidem dos Vossos.

Solidários com os sem-abrigo do Porto

Ajudar os mais desfavorecidos a ultrapassar a mais dura crise sanitária e económica de que há memória

Somos motociclistas! Somos solidários! São assim os sócios do Moto Clube do Porto. Não é pelo facto de as motos estarem paradas nas garagens e os capacetes guardados que deixamos de cumprir o nosso papel social. Neste tempo de acrescidas dificuldades e enormes incertezas, voltou ao de cima, uma vez mais, sentimento de enorme solidariedade, apoiando a associação CASA – Centro de Apoio ao Sem Abrigo.
Ajudar quem mais precisa foi o compromisso assumido e cumprido, entregando alimentos para serem distribuídos por famílias ainda mais fragilizadas perante o estado de emergência ditado pelo governo e que deixou muitos sem qualquer fonte de rendimento. Assim, ‘deitamos mãos à obra’ e carregamos azeite, bolachas, feijão, atum, massas diversas, cereais, salsichas e leite para compor os cabazes que os voluntários do CASA entregam às famílias carenciadas que necessitam de apoio para sobreviver.
Um esforço solidário que continuou com a aquisição de vários milhares de garrafas de água para juntar às centenas de refeições que diariamente são servidas nas instalações do Hospital Joaquim Urbano aos sem-abrigo da cidade. Apoio que ajudou a resolver um problema inesperado, criado pela necessidade de ‘afastamento social’, que impede de servir à mesa aquela que é, para muitos, a única refeição do dia. Os voluntários são agora obrigados a entregar aos sem-abrigo um kit alimentar, até aqui desprovido de líquidos, impossibilitados que estavam do habitual acesso à água da companhia dentro do refeitório. Mas que, para já, foi amenizado graças ao esforço solidário de sócios e amigos do MCP, cabendo uma palavra de agradecimento ao Henrique Araújo, proprietário da Henisa – Cash & Carry cuja generosidade tem permitido carregamentos ainda mais compostos, com a doação de vários bens alimentares.
Uma tarefa que, infelizmente, urge continuar, já que a necessidade de isolamento social vai ampliar os problemas vividos pela franja mais desfavorecida da população. Por isso, numa fase em que a palavra de ordem é #FicarEmCasa, o MCP vai continuar a apoiar, podendo os donativos para ajudar a associação CASA (https://casa-apoioaosemabrigo.org/) continuar a ser feitos para a conta do Moto Clube do Porto com o IBAN PT50 0010 0000 3859 5020 0016 7.

 

Apoio à CASA - Parte 2

Água para combater a COVID-19

MCP continua (e continuará…) a apoiar os sem-abrigo nesta fase de crise pandémica e económica
 
Incapazes de ‘virar a cara’ à luta, solidários como só os motociclistas sabem ser, os sócios e amigos do Moto Clube do Porto continuam a apoiar quem mais precisa nesta altura de acrescidas carências. Por isso, mantemos o compromisso de ajudar a associação CASA – Centro de Apoio ao Sem Abrigo onde já entregamos nova dose se apoio, agora para ajudar a servir refeições àqueles que vivem na rua. 
 
Solidariedade transformada em quase 3000 garrafas de água para acompanhar as refeições que, diariamente, são entregues nas instalações no Hospital Joaquim Urbano. E que, assim, vão suprir a alteração ditada pela necessidade de ‘afastamento social’. Medida que impede de utilizar servir à mesa aquela que é, para muitos, a única refeição do dia, obrigando a entregar aos sem-abrigo um kit alimentar, até aqui desprovido de líquidos, impossibilitados que estavam do habitual acesso à água da companhia.
 
Esforço solidário que contou, uma vez mais, com o apoio e generosidade do nosso sócio Henrique Araújo, da Henisa – Cash & Carry, que ofereceu mais uma boa dose de garrafas para compor ainda mais a encomenda, ajudando a mitigar as dificuldades de quem, nestes tempos estranhos, é ainda mais afetado pela crise. Encomenda que não será a última porque, numa fase em que a palavra de ordem é #FicarEmCasa, o MCP vai continuar a apoiar, podendo os donativos para ajudar a associação CASA (https://casa-apoioaosemabrigo.org/) continuar a ser feitos para a conta do Moto Clube do Porto com o IBAN PT50 0010 0000 3859 5020 0016 7. Verbas que, serão convertidos em bens alimentares à medida das necessidades dos mais desprotegidos, para ajudar quem mais precisa a ultrapassar esta crise causada pelo novo coronavírus da síndrome respiratória aguda grave (SARS-CoV-2).

Aqui relembramos o video da 1ª entrega

 
 

Já estamos a ajudar quem mais precisa

Primeira ‘dose’ de apoio solidário entregue no Centro de Apoio ao Sem Abrigo. Mas não vamos parar por aqui…

Compromisso assumido… e cumprido! Já foi entregue na CASA – Centro de Apoio ao Sem Abrigo a primeira remessa de alimentos para serem distribuídos pelas famílias mais carenciadas que, nesta fase de recolhimento obrigatória ditada pelo estado de emergência, estão ainda mais fragilizadas. Um esforço solidário de sócios e amigos do Moto Clube do Porto, transformado em azeite, bolachas, feijão, atum, massas diversas, cereais, salsichas e leite, adquiridos na Henisa – Cash & Carry em cabaz ainda mais composto graças à generosidade do nosso sócio Henrique Araújo.

Bens que levaram sorrisos a muitos lares mas que, infelizmente, não chegam… Por isso – e porque a crise ainda vai durar mais algum tempo – vamos continuar a ajudar, dando o contributo possível, sem correr riscos e sem colocar a sua família em risco, nesta fase em que a palavra de ordem é #FicarEmCasa.

Os donativos para ajudar o projeto Casa Amiga (https://casa-apoioaosemabrigo.org/) poderão continuar a ser feitos para a conta do Moto Clube do Porto com o IBAN PT50 0010 0000 3859 5020 0016 7, que, depois, se encarregará de os converter em bens alimentares à medida das necessidades dos mais desprotegidos.
E assim, solidários como sempre fomos e como só os motociclistas o sabem ser, vamos ajudar quem mais precisa a ultrapassar esta crise causada pelo novo coronavírus da síndrome respiratória aguda grave (SARS-CoV-2). Inimigo invisível mas extremamente perigoso que, a nós, motociclistas, nos tem impedido de fazer o que mais gostamos: andar de moto; mas que a outros, os sem abrigo e os mais carenciados, tem criado problemas muito mais graves.

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Vamos apoiar quem mais precisa

Solidariedade com as famílias mais carenciadas sem sair de casa ou correr riscos

A crise pandémica que revirou por completo as nossas vidas, afetou de forma ainda mais brutal a dos mais desprotegidos. Pessoas que vivem nas ruas a quem o novo coronavírus deixou ainda mais expostas às dificuldades de um dia-a-dia de agruras, com o encerramento de restaurantes e as limitações nos supermercados – onde, por vezes, encontravam alguma esperança de alimento – a criar dificuldades acrescidas. Mas também de famílias que, tendo um teto para viver, não possuem capacidade económica para comprar bens essenciais para alimentação. Situação tanto mais dramática porque os conselhos de isolamento social, para minimizar os riscos de transmissão da COVID-19, levaram à redução, quando não à suspensão, das atividades de muitas instituições de apoio social. Neste contexto, aqueles e aquelas que, corajosamente, ‘teimam’ em apoiar os mais necessitados ficaram numa situação mais complicada, com o aumento de casos a precisar de alimentos e com a redução de apoios.

A CASA – Centro de Apoio ao Sem Abrigo foi uma das instituições que, mau grado as dificuldades exponenciadas nesta fase crítica, não virou a cara à luta. E que, para ajudar quem mais precisa, não hesitou em pedir ajuda aos amigos motociclistas. E, claro, o Moto Clube do Porto não poderia virar as costas a esta situação de extrema carência que deixou muitos concidadãos em posição de extrema fragilidade. Por isso, vamos ajudar!

Criamos um fundo de apoio para que todos os sócios e amigos do MCP possam dar o seu contributo para adquirir arroz, esparguete, cereais, leite, azeite, farinha, açúcar, massa, polpa de tomate, sal, bolachas, óleo, enlatados (feijão, grão, salsichas, atum) ou café solúvel. Bens destinados ao programa de apoio às famílias CASA Amiga, que serão adquiridos na Henisa, nosso parceiro de longa data, que, por seu turno, fará a entrega diretamente nas instalações da CASA, evitando assim que os sócios do MCP corram qualquer risco de contágio. E com contas, que serão, obviamente, explicadas detalhadamente aos sócios, mantendo a política de transparência e rigor que desde sempre é apanágio dos Corpos Sociais deste clube.

Fica assim mais fácil e seguro apoiar quem mais precisa, fazendo a transferência através da conta do MCP com o IBAN PT50 0010 0000 3859 5020 0016 7, comprovando que a solidariedade é atitude que distingue os motociclistas.

O gráfico que ilustra este texto será atualizado regularmente para dar conta dos valores agariados e dos valores aplicados na ajuda.

Mais uma estrela no céu

Paulo Gonçalves homenageado como o verdadeiro Herói que foi

Foi, finalmente, fechado o mais penoso capítulo na história de Paulo Gonçalves com a realização do funeral em Gemeses, freguesia de Esposende de onde era natural, rodeado de incontáveis homenagens e onde o Moto Clube do Porto marcou presença. Mais do que um excelente piloto de motocrosse, enduro, raides e ralis, um filho dedicado e extremoso Pai de família, ‘Speedy’ era um Homem muito querido por toda a comunidade motociclística e pelos muitos que, ao longo de uma vida tristemente encurtada mas muito intensa, com ele se cruzaram.

Doze dias depois de ter falecido na Arábia Saudita, durante a 7.ª etapa daquele que era o seu 13.º Dakar, Gonçalves encontrou a paz no cemitério da sua aldeia, rodeado de muitas centenas de amigos, pilotos, motociclistas, dirigentes e personalidades dos mais diversos quadrantes. Homenagem derradeira prestada por gentes de todo o Mundo que havia começado na véspera, com imponente caravana de centenas de motociclistas oriundos de todo o País, a escoltar a urna desde o Aeroporto do Porto até Esposende. Onde, em dia de luto municipal decretado pela autarquia local, milhares esperaram a chegada do seu Campeão, despedindo-se com um sentido minuto de silêncio e, sobretudo, com as imensas palmas que sempre são devidas a um Herói. Aplausos sentidos, ao longo das ruas e estradas de Esposende, que ajudaram a mitigar a dor que os olhos não conseguiam esconder. A chuva, tímida como se também o céu chorasse a partida de um guerreiro, confundiu-se com as lágrimas de um último adeus a Paulo Gonçalves num dia em que as emoções, fortíssimas, estiveram à flor da pele em momentos simplesmente arrepiantes. É assim quando parte uma pessoa boa!

Um Homem de enorme simplicidade, de trato fácil e sempre pronto para dois dedos de conversa, um autógrafo ou uma foto, como bem pudemos comprovar na palestra que teve lugar na sede do MCP em fevereiro de 2013, ou como já antes havia acontecido num magnífico serão em Ofir durante o Moto Rali do MCP. E que sempre agradeceu, de forma sentida e carinhosa, a presença de elementos do clube no hall das chegadas do Aeroporto do Porto quando chegava de mais uma ‘batalha’ travada pelas pistas desérticas em redor do mundo. E nós, orgulhosos, estivemos sempre presentes nos momentos bons, quando foi Campeão do Mundo de Rali-Raides, em 2013, ou quando obteve brilhante 2.º posto no Dakar, em 2015, como nos menos bons, quando o grande entusiasmo, a enorme garra, a gigantesca paixão ou a absoluta determinação resultavam em acidentes e lesões.

Agora, no último adeus, sócios e dirigentes do Moto Clube do Porto, amigos de sempre de Paulo Gonçalves, marcaram presença nas cerimónias fúnebres de um Homem que ficará para sempre nos nossos corações. Dos motociclistas, dos adeptos do motociclismo, de todos os que tiveram oportunidade de com ele cruzar nas pistas da vida.

Descansa em paz ‘Speedy’

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MC Porto: uma década a correr a Volta a Paranhos

Equipa MC Porto na Volta a Paranhos 2019Duas equipas bem diferentes alegraram a histórica corrida

O Moto Clube do Porto completou 10 anos ininterruptos a participar com atletas na Volta a Paranhos, a mais antiga prova de atletismo de Portugal e que neste domingo, 8 de dezembro de 2019, colocou nas ruas da cidade do Porto a sua 62ª edição.
A trabalhar de moto, já lá andamos há mais anos e desta vez tivemos 5 motos ao serviço, conduzidas pelo Alfredo Ramalho, Luís Silva, Carlos Teixeira, António Sousa e Luís Pires.
A correr foram muitos mais. Do veterano Gil Alcoforado ao mascote Rui Pinheiro Júnior (parece uma lebre), dos maratonistas Abel Gomes, Rui Pinheiro, João Pedro Pinheiro, Carlos Almeida e Ernesto Brochado aos estreantes Filipe Martins, Mara, Pedro Mendes, Tomás Mendes e Nelson Barbosa, ainda tivemos os repetentes José Barbosa e João Almeida. Já a caminhar, o Ilídio Neto, o Joaquim Alves, a Fatinha Silva e Henrique Maia, a Alexandra e Sara Barbosa. Mas no meio do pelotão fomos vendo mais sócios, ex-sócios, familiares e amigos deste grande Moto Clube do Porto, numa prova popular, que atravessa a zona de residência e trabalho de muitos de nós e que ontem foi fustigada por uma chuva de várias intensidades mas que não esmoreceu o espírito a ninguém.
Bem se tentou que a equipa corresse junta, mas a diferença de ritmos, entre tanto povo, não ajudou muito à missa.
Ainda assim conseguiu-se chegadas em pequenos grupos, bons momentos de convívio, diversão, incentivo e o pulverizar de tempos e objectivos por parte dos estreantes.
A dar à sola na Volta a Paranhos desde 2010, é giro ver que agora muitos de nós também trazem a filharada. Só nesta edição houve cinco duplas pai/filho.
Obrigado à Delfina e ao Transalves pelas fotos.
Obrigado a todos pelo gosto de vestirem a t-shirt do Moto Clube do Porto.

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