Início

Se o destino for alcançável de moto
nós iremos lá!

Webmail Área Reservada

O MC Porto em 1988

Reviver o passado em Sanxenxo

Desencantando-a do fundo do baú, o entusiasta espanhol Jimmy Angel ofereceu-nos esta reportagem da Revista Expresso de 1 de outubro de 1988 onde, em três páginas, retrata um pouco dos primórdios do Moto Clube do Porto e do ambiente que o Motociclismo vivia nessa década em que começaram a ressurgir os motoclubes em Portugal após a fase negra da contingentação que impedia que o comum dos mortais portugueses pudesse ter uma moto para as suas deslocações.

Vale a pena apreciar as fotos e reparar como era constituído o parque motociclístico, abrangente e diversificado, e também como eram rudimentares os equipamentos e capacetes. Era o que havia. A atitude dos motociclistas também tem vindo a mudar imenso.

O cenário das estradas, casas e automóveis que nos rodeavam dizem muito de como tudo tem evoluído – e muito rapidamente - em Espanha e Portugal.

As curtas entrevistas são curiosas e refletem o pensamento de então. Entre os motociclistas referidos destacamos o antigo presidente Ernesto Oliveira e um dos nossos sócios fundadores Virgílio Guimarães, este ainda bem activo no MC Porto!

Obrigado, Jimmy!

Pág.56;  Pág.57; Pág.58

 

Até sempre, Paulo

Missa de sétimo dia, 19.30h de terça-feira, 27

Paulo EstevesPaulo Esteves, autor da foto de fundo da sede do Moto Clube do Porto, deixou-nos.

De forma repentina, brutal, que nos deixou a todos em silêncio e incrédulos.

Com apenas 46 anos, mas com uma genica de 20, uma alegria de 15 e uma amizade de 50, este motociclista entusiasta, que já não era sócio do MCP há uns tempos mas era como se fosse dada a sua disponibilidade e gosto, o Paulo, fotojornalista de profissão no jornal A Bola, era também fotógrafo do Portugal de Lés-a-Lés, de outros eventos e de tudo o que mexia. Parado é que nunca ficava. Formou uma equipa à volta de uma Sachs para correr no nosso primeiro Xassos TT. Desportista nato de actividades ao ar livre, gostava de surf, canoagem e ciclismo, ora em btt ora em estrada. E foi aqui que viveu, sempre com intensidade, os seus últimos momentos, sem testemunhas.

O funeral já foi, divulgado a nível nacional pelas redes sociais e pelos orgãos de comunicação. É que o Paulo era muito especial e confirmou-se que tinha muitos amigos. Pelo seu trato, correcção, empenho profissional e a tal amizade gigante que granjeava à sua volta.

Neste fim de semana, foi alvo de homenagens pelo menos no FC Porto - Boavista, no Estádio do Dragão, no Chaves- Benfica e no Porto Granfondo, em ciclismo. Estaremos de certo a pecar por defeito nos locais de homenagem enumerados, mas são os que temos conhecimento de momento.

Era familiar, amigo e colega de profissão de vários sócios do MC Porto, directores incluídos.

No mesmo templo escolhido para a comovente despedida, a Igreja da Areosa, no Porto, a missa de sétimo dia decorrerá nesta terça-feira, 27 de setembro, pelas 19.30h.

Um beijo muito forte e especial à esposa Carla e às filhotas Maria, de 11 anos, e Filipa, de 17, a quem vamos ter de ajudar a conduzir uma moto, já que o pai lhe tinha prometido ensinar aquilo que não se aprende numa escola de condução.

Até sempre, Paulo!