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MCP - Trails de Outono 2021

Bom tempo em Novembro...toca a andar de moto!

Domingo, 21 de novembro, um dia cheio de sol e com temperaturas ideais para trilhar as montanhas com as nossas Big Trails.

À semelhança de há dois meses, no passeio de Verão, voltamos à terra num dia com pouco pó e até algum calor. Num Outono muito pouco chuvoso, as esperadas poças de água e lama não fizeram a sua aparição. Nos cerca de 70 km de troços marcados, as maiores dificuldades foram a pedra solta e algumas regueiras, mais ou menos fundas, “lá colocadas” para apimentar um pouco a condução em fora-de-estrada.

À hora marcada para a partida, a comitiva de “grandes pilotos e pilota” lá estava toda reunida na Praia Norte, em Viana do Castelo, atenta ao briefing inicial. Dali, a caravana de 19 motos seguiu em direção às montanhas a norte de Viana, sempre em formação e seguindo o líder. Estes trilhos são sempre magníficos, com belas paisagens de serra e floresta, pontuadas aqui e ali por avistamentos de cavalos garranos e gado bovino, que por ali pastam calmamente.

O primeiro objetivo estava marcado, a capela de Nossa Senhora da Cabeça, onde fizemos a primeira paragem e nos foram servidas umas refrescantes bebidas e um retemperador petisco. Agradecimento às simpáticas, sócias e amigas do clube, Fátima’s, Iglésias e Silva. Ah, e como já não podia deixar de ser, o tradicional chiripiti do FF 007 😉

Já atestados, fizemo-nos novamente aos trilhos, à exceção do Henrique, que, com pena, teve de abandonar o passeio devido a um furo lento. Antes de rumar novamente a sul, passagem pelo alto das serras de Caminha, com vistas para o rio Minho. Descida a Vila Praia de Âncora e de novo para o alto, ao Parque Eólico do Carreço, percorrendo alguns belos e rápidos trilhos de gravilha. Antes do final, mais uma paragem que fica na memória para quem aprecia paisagens, o Miradouro das Bandeiras. Vista aberta e larga sobre o Atlântico, com o Farol e os antigos moinhos de Montedor, “ali em baixo”.

No final do passeio, curto, como os dias que temos por esta altura do ano, o esperado almoço no Restaurante do Sérgio. Sem dúvidas que, se até aí o passeio tinha decorrido sem grandes problemas, sofremos por lá o “atascanso” do dia 😊. Sentamo-nos à hora marcada. Levantamo-nos duas horas depois. Que bem que soube esta lauta refeição, confraternizando entre os amigos destas lides!

O regresso livre a casa iniciou-se com o sol a pôr-se. Chegamos ao Porto, depois de quase 100 km de ligação, já noitinha escura. Para quem tem e faz uso da sua Big Trail, já está habituado!

Para já ainda não há marcação, mas no início de 2022 surgirá o novo calendário do teu Moto Clube do Porto, com mais uns passeios para serem desfrutados.

Que assim seja, se o covid quiser! 😉

Joaquim Alves

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MCP - Trails de Verão 2021

Domingo, 12 de Setembro, dia de regresso aos trilhos com as nossas big Trails.

Depois de uma semana inteira de chuva, tivemos direito a um brilhante dia de final de Verão, com muito sol e até algum calor. O ideal para andar em fora de estrada: com pouco pó e algumas poças no caminho. Com início na sede, logo pela fresca da manhã, o fantástico grupo de “pilotos” tinha pela frente os cerca de 150 km marcados até Alvarenga, bem no interior das serras da Freita e da Arada.

Após uma curta ligação até ao alto de Valongo, entramos em terra logo ali. Atravessamos a serra da Santa Justa até ao rio Ferreira, para nova ligação até ao rio Sousa e dali, até ao rio Douro, novamente por terra. Estas ligações, por pequenas estradas e estradinhas, intercaladas por caminhos em fora-de-estrada, foi o modelo para todo o passeio, permitindo ter uns momentos de descanso, entre outros de maior adrenalina. O nível de dificuldade, definido à partida como médio-alto, foi confirmado. Ninguém teve grandes problemas para ultrapassar as complicações que iam surgindo, mas ainda bem que não choveu! 😉

A meio da manhã, uma paragem em local estratégico: o alto da serra do Camouco, com o incrível miradouro, bem próximo do curioso Marco dos 4 concelhos. Tempo para um apetitoso lanche misto acompanhado pelo belo do xiripiti.

Antes do almoço, em Arouca, tivemos uma paragem forçada devido a furo da XT da representante feminina do grupo, rapidamente reparada, com a entreajuda de quase todos.

O almoço foi servido mesmo no centro da vila de Arouca, em restaurante alternativo… É que os efeitos do covid ainda andam aí e, a apenas 2 dias do passeio, recebemos a notícia de que o restaurante já marcado estaria fechado durante os próximos 15 dias. Mas de forma equivalente ao furo, rapidamente e depois de alguns telefonemas, lá se resolveu o problema. O importante é que fizemos uma boa refeição entre muita conversa e muitos “picanços” 😊

A parte da tarde começou um pouco atrasada relativamente ao previsto, mas nada que não fosse recuperável. Os duros e pedregosos trilhos da serra da Freita foram sendo percorridos, até ao alto de São Macário, ponto mais alto do dia. Dos seus 1100 m avista-se o Caramulo a sul, a Estrela a leste e o Marão a Norte… Apetecia por lá ficar a apreciar a bela paisagem, mas tínhamos de voltar ao caminho. Do alto, descemos à primeira travessia do rio Paiva, junto à praia fluvial de Meitriz. Apetecível!!...

Faltavam os últimos quilómetros e a última grande subida, até Alvarenga, capital do mundo, como por agora lá se denomina a antiga capital dos bifes. Chegamos praticamente à hora prevista, mas já tarde no dia. Tempo apenas para um último fininho, dois dedos de conversa e a despedida. O regresso era livre, mas dentro do espírito motociclista, rolamos quase todos juntos, arredondando os pneus nas muitas e fantásticas curvas da N225.

Depois de um dia longo, com quase 9 horas de condução, chegamos a casa cansados, cheios de pó, mas de “alma lavada”. Venha o próximo, Trails de Outono 2021, lá para o final de Novembro.

Que assim seja, se o covid quiser! 😉

by Joaquim Alves

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