Início

Se o destino for alcançável de moto
nós iremos lá!

Webmail Área Reservada

Penitência e aleluia em Lamego

À Descoberta de muito património religioso e belezas naturais com o MCP e a MotoTrofa

A chuva, extremamente necessária depois de meses de escassa pluviosidade que quase ditam regime de seca extrema em Portugal, foi penitência cumprida pelos participantes do À Descoberta 2019, em redor de Lamego, entre os rios Douro, Varosa e Balsemão. Divina provação que quase diluiu algumas das cénicas paisagens e obrigou a redobrar atenções na estrada, mas que não roubou sorrisos no rosto de todos os mototuristas. Que, ao longo das várias paragens em locais de marcante importância histórica e religiosa, foram pedindo ajuda divina para umas ‘abertas’ que permitissem guardar os fatos de chuva e desfrutar do passeio preparado pelo Moto Clube do Porto com importante apoio da MotoTrofa.

Evento que começou na sexta-feira, abrindo o Secretariado na sede do Clube Automóvel de Lamego – presidido pelo incansável Paulo Gonçalves e oferecedor de enormíssima ajuda na organização e realização do passeio – para permitir aqueles que, sobretudo viajando de mais longe, queriam aproveitar ao máximo um fim-de-semana muito promissor. Claro que, em grupo, recordando amizades e antecipando animação, houve tempo e ocasião para saborear as mais deliciosas joias gastronómicas da região do Alto Douro, do famoso Vinho do Porto ao excelso presunto, dos mais diversos enchidos e queijos, sempre acompanhados por excelentes vinhos durienses, até aos doces tradicionais saboreados na Presunteca, agradável espaço de obrigatória paragem em plena Nacional 2.

Momentos de grande diversão antecipando dia que começava cedo, com partida junto ao CTOE – Centro de Tropas de Operações Especiais, onde são formados os conhecidos ‘rangers’ de Lamego – com visita à Igreja de Santa Cruz, parte mais visível do Convento com o mesmo nome, construído para doação aos frades Lóios, em 1596 e que, desde a Extinção das Ordens Religiosas, em 1834, conserva a vocação militar. Primeira visita do dia que deu particular destaque ao amplo interior, de uma só nave, onde sobressaem o refinado trabalho em talha de ouro que ornamenta as capelas lareais e os azulejos seiscentistas com cenas da vida de Santo António de Lisboa e S. Bento de Múrcia. Momento histórico antecedendo os primeiros quilómetros, debaixo de chuva intermitente e algum frio, até à Ponte Fortificada de Ucanha construída pelos romanos e incluída numa estrada que por ali passava. Ponte que, no século XII, foi doada juntamente com o couto de Algeriz e o território de Ucanha por D. Afonso Henriques à viúva de Egas Moniz, Teresa Afonso, que por sua vez o doou ao Mosteiro de Santa Maria de Salzedas (que ela mesmo criara e que a caravana haveria de visitar mais tarde), acabando os monges por muito beneficiar da velha ponte, ali cobrando direitos de portagem aos que o rio Varosa queriam atravessar. Na precursora de ideias geniais que a ‘nossa’ Brisa haveria de aproveitar, foi possível apreciar ainda a exposição ‘Há Ir e Voltar’, da reputada fotojornalista Lucília Monteiro, uma das 4 iniciativas simultâneas integradas na 7.ª edição do Ciclo de Fotografia de Lamego e Vale do Varosa. E houve quem aproveitasse para um reforço alimentar, mesmo por baixo do arco da torre adossada à ponte em 1465 pelo Abade de Salzedas, D. Fernando, com queijos, compotas e enchidos devidamente acompanhados por deliciosos néctares, juntando alguns produtos locais a outros trazidos de casa, fosse de Paços de Ferreira ou de Coimbra.

Os rojões, os mosteiros e o espumante

Espécie de aperitivo para a grande surpresa que esperava os viajantes na Junta de Freguesia da Várzea de Abrunhais, onde o seu presidente, Carlos Rodrigues, introduziu excelente repasto, com suculentos rojões cozinhados em tradicional panela de ferro, capaz de surpreender o mais incauto dos estômagos, antes de agradecer ao Moto Clube do Porto a visita. Com digestão ajudada por um jogo de futebol (de matraquilhos…), tempo para rumar dois mosteiros que foram (e são!) marcos indeléveis da importância da Igreja em terras lamecenses. Em São João de Tarouca, a muita chuva que entretanto brindou a caravana, levou a duas tomadas de posição face à inclemência de S. Pedro: Houve quem prontamente seguisse viagem na esperança de encontrar adiante clima mais simpático, enquanto outros, aproveitando o resguardo proporcionado pela Igreja daquele que foi o primeiro mosteiro da Ordem de Císter em Portugal, apreciaram a riqueza do edifício de planta cruciforme e onde se mesclam elementos do românico e gótico. Sobreposição de estilos bem patente nas paredes de aspeto inacabado, deixando ver os arcos, colunas e capitéis da obra inicial começada em 1140 por debaixo das remodelações feitas durante o século XVI, altura em que o complexo monástico foi largamente ampliado com a construção de outros edifícios, com destaque para o imponente dormitório de dois pisos, de características únicas em Portugal. Entre as muitas explicações dadas pela D.ª Rosa Matias que, de forma simpática e explícita, ciceroneou o grupo, nota para as pinturas que encimam o cadeiral dos monges, representando figuras proeminentes da ordem cisterciense, nomeadamente diversos abades e papas, ou o túmulo do Conde D. Pedro.

Da mesmo ordem religiosa, o Mosteiro de St.ª Maria de Salzedas foi palco da paragem seguinte não sem antes olhar de soslaio para a muy antiga Vila da Rua e para a pouca cheia Barragem de Vilar, represa do rio Távora e repartida entre os concelhos de Sernancelhe e Moimenta da Beira. Construído no Séc. XII, o mosteiro de Salzedas foi ampliado nos séculos XVII e XVIII ganhando novo claustro, da Colação, desenhado pelo arquiteto maltês Carlos Gimach. Espaço de sóbria beleza, mas a que a intempérie e o cedo anoitecer conferiu ar apocalíptico, aconselhado rápida viagem até Lamego onde, ainda antes de animado jantar, houve tempo para descobrir as caves Raposeira, um dos mais conhecidos espumantes naturais portugueses (desde 1898), integrado na região vitivinícola Távora-Varosa. Do elaborado processo de fabrico aos extensos túneis de granito que conservam em ótimas condições naturais mais de 11 milhões de garrafas, tempo para conhecer a história de uma bebida que, afinal, é mais portuguesa do que se pensa, provando ainda o inconfundível sabor dado pelas bolinhas naturais.

Depois da tempestade… até ao almoço final

Após um primeiro dia verdadeiramente invernoso, em que a chuva parece ter abençoado as religiosas visitas a mosteiros e igrejas, escondendo, porém, as belas paisagens em quase impenetrável véu de nevoeiro e humidade, nada como um lindo dia de outono para rematar a edição de 2019 do À Descoberta, por Lamego. Céu limpo em verdadeiro ‘domingo de aleluia’, de um azul sorridente que ajudava a esquecer as baixas temperaturas, marcou um trajeto que alternou entre estradas míticas, como a N2 ou a 222, e serpenteantes troços através de florestas autóctones, de verdejante frescura e muita humidade. Condução entre o divertido ‘arredondar de pneu’ com que começou o dia pela N2 até à mais torneada estrada pela encosta rumo a S. Martinho de Mouros, com cautelas acrescidas ditadas pela terra e pedras que a intensa chuvada da véspera trouxe para o asfalto. Ali, na freguesia que foi sede de concelho entre 1121 e 1855 e que é uma das mais antigas do concelho de Resende, a Igreja de São Martinho de Mouros recupera do desgaste centenário da obra erigida no Séc. XII, justificando o investimento total de 123 473,55 euros na conservação e restauro de retábulos, teto, púlpito e esculturas testemunhado pelos participantes no evento do Moto Clube do Porto, mesmo antes de agradável reforço do pequeno almoço.

É que o almoço final – muito agradável no Restaurante O Paiva – ainda distava muitos quilómetros e pelo caminho estava prevista nova paragem, no Mosteiro de Santa Maria de Cárquere. E que só não foi maior porque na Igreja Paroquial, fundada no Séc. XII pelos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho, era celebrado um batizado que apressou o regresso da comitiva a Lamego. Mas não sem antes apreciar o exterior, de base românica, da igreja que é apontada na Crónica de 1419, como local da milagrosa cura de D. Afonso Henriques que, por via da resolução da má formação nas pernas do que viria a ser o primeiro Rei de Portugal, D. Henrique, seu pai, ali mandou construir o Mosteiro. Ponto final do À Descoberta 2019, pleno de descobertas históricas e religiosas, gastronómicas e paisagísticas na recheada região de Lamego, com a excelente companhia dos amigos do Clube Automóvel de Lamego.

  • ADL19-Mototrofa_001
  • ADL19-Mototrofa_002
  • ADL19-Mototrofa_003
  • ADL19-Mototrofa_004
  • ADL19-Mototrofa_005
  • ADL19-Mototrofa_006
  • ADL19-Mototrofa_007
  • ADL19-Mototrofa_008
  • ADL19-Mototrofa_009
  • ADL19-Mototrofa_010
  • ADL19-Mototrofa_011
  • ADL19-Mototrofa_012
  • ADL19-Mototrofa_013
  • ADL19-Mototrofa_014
  • ADL19-Mototrofa_015
  • ADL19-Mototrofa_016
  • ADL19-Mototrofa_017
  • ADL19-Mototrofa_018
  • ADL19-Mototrofa_019
  • ADL19-Mototrofa_020
  • ADL19-Mototrofa_021
  • ADL19-Mototrofa_022
  • ADL19-Mototrofa_023
  • ADL19-Mototrofa_024
  • ADL19-Mototrofa_025
  • ADL19-Mototrofa_026
  • ADL19-Mototrofa_027
  • ADL19-Mototrofa_028
  • ADL19-Mototrofa_029
  • ADL19-Mototrofa_030
  • ADL19-Mototrofa_031
  • ADL19-Mototrofa_032
  • ADL19-Mototrofa_033
  • ADL19-Mototrofa_034
  • ADL19-Mototrofa_035
  • ADL19-Mototrofa_036
  • ADL19-Mototrofa_037
  • ADL19-Mototrofa_038
  • ADL19-Mototrofa_039
  • ADL19-Mototrofa_040
  • ADL19-Mototrofa_041
  • ADL19-Mototrofa_042
  • ADL19-Mototrofa_043
  • ADL19-Mototrofa_044
  • ADL19-Mototrofa_045
  • ADL19-Mototrofa_046
  • ADL19-Mototrofa_047
  • ADL19-Mototrofa_048
  • ADL19-Mototrofa_049
  • ADL19-Mototrofa_050
  • ADL19-Mototrofa_051
  • ADL19-Mototrofa_052
  • ADL19-Mototrofa_053
  • ADL19-Mototrofa_054
  • ADL19-Mototrofa_055
  • ADL19-Mototrofa_056
  • ADL19-Mototrofa_057
  • ADL19-Mototrofa_058
  • ADL19-Mototrofa_059
  • ADL19-Mototrofa_060
  • ADL19-Mototrofa_061
  • ADL19-Mototrofa_062
  • ADL19-Mototrofa_063
  • ADL19-Mototrofa_064
  • ADL19-Mototrofa_065
  • ADL19-Mototrofa_066
  • ADL19-Mototrofa_067
  • ADL19-Mototrofa_068
  • ADL19-Mototrofa_069
  • ADL19-Mototrofa_070
  • ADL19-Mototrofa_071
  • ADL19-Mototrofa_072
  • ADL19-Mototrofa_073
  • ADL19-Mototrofa_074
  • ADL19-Mototrofa_075
  • ADL19-Mototrofa_076
  • ADL19-Mototrofa_077
  • ADL19-Mototrofa_078
  • ADL19-Mototrofa_079
  • ADL19-Mototrofa_080
  • ADL19-Mototrofa_081
  • ADL19-Mototrofa_082
  • ADL19-Mototrofa_083
  • ADL19-Mototrofa_084
  • ADL19-Mototrofa_085
  • ADL19-Mototrofa_086
  • ADL19-Mototrofa_087
  • ADL19-Mototrofa_088
  • ADL19-Mototrofa_089
  • ADL19-Mototrofa_090
  • ADL19-Mototrofa_091
  • ADL19-Mototrofa_092
  • ADL19-Mototrofa_093
  • ADL19-Mototrofa_094
  • ADL19-Mototrofa_095
  • ADL19-Mototrofa_096
  • ADL19-Mototrofa_097
  • ADL19-Mototrofa_098
  • ADL19-Mototrofa_099
  • ADL19-Mototrofa_100
  • ADL19-Mototrofa_101
  • ADL19-Mototrofa_102
  • ADL19-Mototrofa_103
  • ADL19-Mototrofa_104
  • ADL19-Mototrofa_105
  • ADL19-Mototrofa_106
  • ADL19-Mototrofa_107
  • ADL19-Mototrofa_108
  • ADL19-Mototrofa_109
  • ADL19-Mototrofa_110
  • ADL19-Mototrofa_111
  • ADL19-Mototrofa_112
  • ADL19-Mototrofa_113
  • ADL19-Mototrofa_114
  • ADL19-Mototrofa_115
  • ADL19-Mototrofa_116
  • ADL19-Mototrofa_117
  • ADL19-Mototrofa_118
  • ADL19-Mototrofa_119
  • ADL19-Mototrofa_120
  • ADL19-Mototrofa_121
  • ADL19-Mototrofa_122
  • ADL19-Mototrofa_123
  • ADL19-Mototrofa_124
  • ADL19-Mototrofa_125
  • ADL19-Mototrofa_126
  • ADL19-Mototrofa_127
  • ADL19-Mototrofa_128
  • ADL19-Mototrofa_129
  • ADL19-Mototrofa_130
  • ADL19-Mototrofa_131
  • ADL19-Mototrofa_132
  • ADL19-Mototrofa_133
  • ADL19-Mototrofa_134
  • ADL19-Mototrofa_135
  • ADL19-Mototrofa_136
  • ADL19-Mototrofa_137
  • ADL19-Mototrofa_138
  • ADL19-Mototrofa_139
  • ADL19-Mototrofa_140
  • ADL19-Mototrofa_141
  • ADL19-Mototrofa_142
  • ADL19-Mototrofa_143
  • ADL19-Mototrofa_144
  • ADL19-Mototrofa_145
  • ADL19-Mototrofa_146
  • ADL19-Mototrofa_147
  • ADL19-Mototrofa_148
  • ADL19-Mototrofa_149
  • ADL19-Mototrofa_150
  • ADL19-Mototrofa_151
  • ADL19-Mototrofa_152
  • ADL19-Mototrofa_153
  • ADL19-Mototrofa_154
  • ADL19-Mototrofa_155
  • ADL19-Mototrofa_156
  • ADL19-Mototrofa_157
  • ADL19-Mototrofa_158
  • ADL19-Mototrofa_159
  • ADL19-Mototrofa_160
  • ADL19-Mototrofa_161
  • ADL19-Mototrofa_162
  • ADL19-Mototrofa_163
  • ADL19-Mototrofa_164
  • ADL19-Mototrofa_165
  • ADL19-Mototrofa_166
  • ADL19-Mototrofa_167
  • ADL19-Mototrofa_168
  • ADL19-Mototrofa_169
  • ADL19-Mototrofa_170
  • ADL19-Mototrofa_171
  • ADL19-Mototrofa_172
  • ADL19-Mototrofa_173
  • ADL19-Mototrofa_174
  • ADL19-Mototrofa_175
  • ADL19-Mototrofa_176
  • ADL19-Mototrofa_177
  • ADL19-Mototrofa_178
  • ADL19-Mototrofa_179
  • ADL19-Mototrofa_180
  • ADL19-Mototrofa_181
  • ADL19-Mototrofa_182
  • ADL19-Mototrofa_183
  • ADL19-Mototrofa_184
  • ADL19-Mototrofa_185

Mais fotos de Joaquim Alves

FIM MOTOTOUR OF NATIONS 2019

FIM MOTOTOUR OF NATIONS 2019Encontro de culturas num clássico do moto turismo internacional

5 a 8 de setembro – Castelo de Vide

6.ª edição com a maior participação de sempre

O 4.º evento anual do Calendário Clássico mundial da FIM (Federação Internacional de Motociclismo) reuniu este ano, em Portugal, 290 participantes provenientes de 14 países. O encontro teve lugar em Castelo Vide, onde a caravana internacional deu início à aventura desbravando a história e a cultura da região do Alto Alentejo.

A primeira edição do evento teve lugar em 2013, em Itália, Áustria e Eslovénia. Trata-se de um evento de moto turismo puro, rolante, com a caravana – itinerante – a conhecer a região do clube/país organizador, tendo como mote elevados padrões de qualidade e conforto na visita aos principais pontos de atração das regiões percorridas.

Habituado a grandes desafios e com uma experiência alicerçada em inúmeros eventos internacionais, o Moto Clube do Porto volta assim às grandes organizações reforçando o ecletismo e imagem internacional. Nesta 6.ª edição do evento, decorrido entre 5 e 8 de setembro, a inovação e a qualidade tiveram lugar de destaque surpreendendo todos os motociclistas internacionais que visitaram Portugal.

Com epicentro em Castelo de Vide, o Mototour 2019 teve como tema central o regresso à natureza e ao encanto e tranquilidade da atmosfera rural, proporcionando uma experiência única repleta de fantásticas paisagens, elegantes e acolhedores alojamentos de turismo rural, solares históricos e pequenos hotéis de charme. Uma viagem cultural inesquecível onde se destacou ainda a gastronomia tradicional alentejana. A originalidade esteve também presente na escolha dos percursos com enorme variedade de estradas, onde o prazer de condução ganhou outro ímpeto graças ao enquadramento paisagístico desenhado por amplas searas, grandes olivais, serras, planícies e rios. Variedade também nos monumentos que sublinham séculos da rica história lusitana, da presença dos povos pré-históricos, árabes e romanos, das batalhas pela independência. Percurso pelas memórias de um país bonito e seguro, onde a hospitalidade das gentes deixa marca indelével no coração de quem o visita. Esta foi uma oportunidade única para descobrir a serenidade do interior, usufruindo ao máximo da moto no encontro com valores imutáveis, com elevada qualidade e excelência organizativa à medida do Moto Clube do Porto.

O programa de 3 dias + 1 (Programa Opcional) foi marcado pelo caloroso convívio entre os participantes das diferentes nacionalidades - Andorra, Bélgica, Canadá, Croácia, Dinamarca, Espanha, França, Grã-Bretanha, Grécia, Holanda, Itália, Irlanda, Portugal e Suíça.

Fomos bafejados pelo bom tempo, com sol abundante, temperaturas altas e boa visibilidade na estrada, o que muito contribuiu para um incrível fim de semana de verão no interior. O ritmo de andamento foi calmo e ordeiro e o grupo - dividido em quatro subgrupos de motociclistas encabeçados cada um por 5 marshalls do Moto Clube do Porto, avançou em caravana internacional dando início à descoberta na região do Alto Alentejo.

O programa idealizado pelo Moto Clube do Porto, abrangeu uma vasta quantidade de visitas que destacaram de forma única, a riqueza e a história da região, sem que estas se impusessem ao ritmo tranquilo e casual do passeio.

Dia 1

Como é habitual, o primeiro dia foi tempo de chegada, entrosamento, conhecimento e adaptação dos participantes, o que aconteceu de forma natural e muito espontânea. O check in decorreu conforme previsto e dentro dos horários estabelecidos num ambiente fluído de boa disposição. A receção decorreu no hall da Câmara Municipal de Castelo de Vide.

Após o processo de inscrição, todos os participantes foram encaminhados e distribuídos pelas 22 unidades hoteleiras criteriosamente selecionadas, situadas em locais estratégicos de uma enorme beleza natural e tranquilidade únicas. No final do dia, o shuttle recolheu todos os participantes para o jantar, que todas as noites decorreu em Castelo de Vide, numa majestosa tenda montada para o efeito numa rua encerrada ao trânsito para o evento.

Destaque para a qualidade excecional do catering ao jantar, bem como a grande diversidade de petiscos regionais servidos ao longo do dia, como a bochecha de porco, as migas ou as açordas.

A gastronomia de excelência foi um dos aspetos ao qual dedicamos especial atenção nesta edição do Mototour of Nations dando a conhecer os sabores locais aos visitantes das várias nacionalidades.

Dia 2

Brindados por um sol radioso, iniciamos o segundo dia do passeio com excelente disposição tirando o maior partido da condução até Mosteiros, onde parámos para um coffee-break.

A primeira visita impunha grande expetativa, desta vez pela modernidade arquitetónica: o Centro de Ciência do Café e a Adega Mayor, uma obra grandiosa e talvez um dos menos conhecidos projetos do aclamado arquiteto português Álvaro Siza. Foi surpreendente assistir à inusitada planície verdejante assinalada por uma estrutura modular imersa na paisagem.  

A hora de almoço estava reservada a explorar Ouguela e o seu castelo, onde desfrutamos de uma pausa assistindo a um cenário único. A paisagem, a história e a cozinha local uniram-se numa experiência singular: um delicioso repasto feito de saborosos churrascos com vistas deslumbrantes para a paisagem que se erguia entre as ameias do castelo.

Seguimos em direção a Elvas e ao Forte da Graça.

Pitoresco e encantador, o centro histórico de Elvas, mais precisamente a Praça da República, foi o local eleito para refrescar e esticar as pernas. O próximo destino seria o Forte da Graça onde nos esperava um petisco farto e surpreendente enquadrado na belíssima arquitectura do Forte, tendo como pano de fundo a imponente casa do Governador, agora restaurada.

Seguindo o programa definido, dirigimo-nos para a idílica vila de Marvão, onde nos aguardava um dos momentos mágicos deste passeio. Situada no topo da Serra do Sapoio, Marvão ofereceu-nos uma visão digna de conto de fadas: a atmosfera quente, o horizonte a perder de vista e o pôr do sol, foram os protagonistas de um relaxante final de tarde de verão.

Depois de um dia intenso repleto de conhecimento e sabores, regressámos a Castelo de Vide, onde se realizou o jantar seguido do merecido descanso! O dia seguinte reservava-nos novas e enriquecedoras experiências.

Dia 3

Após uma hora de ameno passeio em estrada, avistamos Vila Viçosa, pequeno tesouro do Alentejo profundo, repleto de história e sabedoria.

Aqui esperava-nos um café da manhã, ao estilo de pequeno almoço, para nos aconchegar para a visita ao fantástico museu dos Coches.

Vila Viçosa alberga, desde o início do século XVI e até à Proclamação da República (5 de outubro de 1910), o Paço Ducal, residência oficial dos Duques de Bragança. Nas antigas cocheiras do palácio está instalada uma seção do Museu Nacional dos Coches, que conta com 73 veículos.  

O almoço em Évora Monte foi uma verdadeira festa para os sentidos! O fabuloso Bacalhau à Brás e a sua versão vegetariana muito se assemelhavam, tal a qualidade da confeção! Para além deste prato tão português tivemos oportunidade de nos deleitar com variados petiscos locais e bebidas bem frescas, que muito bem nos soube neste dia particularmente quente.

Depois da merecida pausa e deleite gastronómico, seguimos para Estremoz, onde visitamos as singulares pedreiras de Mármore de Estremoz.

Nas imediações de cidade avistámos os locais de extração do mundialmente famoso mármore que pede emprestado o nome à cidade. O contacto com esta natureza branca e rude gerou um entusiasmo inesperado, despertando os sentidos a todos os participantes. Na antiga pedreira que visitámos, a visão incrível de uma cratera profunda inspirou a imaginação e a curiosidade de todos. Testemunhar um tesouro proveniente das entranhas das terras alentejanas, tão apreciado em todo o mundo, recordou-nos da riqueza diversa e única do nosso país, reconhecimento validado pelo olhar arrebatado de todos os participantes nacionais e estrangeiros.

Seguir-se-iam outros segredos bem guardados destas paragens: o Museu dos Bonecos de Estremoz.

Visível ao longe graças ao caraterístico branco que decora o exterior das casas, Estremoz espalha-se ao longo de uma colina, protegida pelas velhas muralhas e pela imponente Torre de Menagem.

Mas Estremoz tem mais, muito mais para ver! Tem até os únicos bonecos que fazem parte do Património Cultural Imaterial da Humanidade. Ou melhor, o primeiro figurado do Mundo a merecer a distinção da UNESCO. Arte popular que conta com mais de 300 anos de história vulgarmente conhecida como ‘bonecos de Estremoz’.

Prosseguimos para Arronches e aqui fizemos uma paragem para um coffee break numa das mais interessantes unidades museológicas da região, inaugurada há pouco mais de dois meses.

O Museu CEIRA (Centro Interativo da Ruralidade de Arronches) convidou-nos para um mergulho na história dos ofícios e tradições, costumes e utensílios da vida no campo. A abordagem interativa deste novo espaço museológico foi uma surpresa que facilmente nos fez recuar no tempo reproduzindo antigas vivências.

O final da tarde foi tempo de recarregar energias no hotel para mais tarde desfrutar do Jantar de Gala em Castelo de Vide. Na nossa tenda habitual demos por terminada a aventura por terras do Alto Alentejo, celebrando com profusa alegria a partilha de mais uma experiência incrível. Aqui foi servido o Jantar de Gala com menu recheado de entradas e prato típico da região. Os prémios de Federação mais representada bem como o prémio de Moto Clube mais representado foram atribuídos de forma simples, seguindo-se o agradecimento pela colaboração a todas as entidades envolvidas, e a todos, a sua presença imprescindível para que o Mototour 2019 fosse um sucesso!

Na agenda ficou assinalado novo encontro para 2020, desta vez na Dinamarca.

Dia 4 – Programa Opcional

Cerca de metade dos participantes iniciais elegeram este dia para prosseguirem viagem em direção a suas casas. Os restantes acompanharam um Programa Opcional concebido pela organização do Moto Clube do Porto fechando com chave de ouro este inesquecível Mototour.

Deixamos Castelo de Vide e partimos rumo a Alter do Chão, com tempo para conhecer o museu Álamo, o Castelo e o centro de uma vila. O almoço decorreu no Mercado Municipal e mais uma vez pudemos deliciar-nos com segredos da cozinha local.

Após almoço volante onde foram apresentados deliciosos petiscos regionais, seguimos viagem em direção a Fronteira pelos belos caminhos alentejanos, percorrendo grandes retas e também bonitas curvas, num deleite de condução em estradas muito bem conservadas e quase sem trânsito!

A seguir ao coffee-break na vila de Fronteira, deixamo-nos surpreender pelo horizonte amplo e claro com que nos brindava o acesso à Senhora da Penha, por caminhos através de “Carreiras”, sempre com surpreendentes vistas sobre a cidade de Castelo de Vila. 

Conhecemos a interessante lenda da Senhora da Penha e subimos a longa escadaria construída na Serra de São Paulo, até à Ermida de Nossa Senhora da Penha. As vistas altaneiras sobre Castelo de Vide e sobre grande parte do Parque natural da Serra de São Mamede surpreenderam todos os presentes.

O fim da jornada terminou com o regresso a Castelo de Vide, jantar e encerramento final do programa do FIM Mototour of Nations 2019 para os participantes que se juntaram a nós neste dia excecional.

Apesar das dificuldades inerentes à logística que envolve uma organização desta envergadura, o Moto Clube do Porto provou mais uma vez a sua vasta experiência e capacidade na organização de grandes eventos, que nesta ocasião contou com a colaboração incansável de 30 membros na organização e com o generoso acolhimento e hospitalidade de todas as cidades e vilas que nos receberam de braços abertos e nos deram a conhecer a sua história, os seus monumentos, a sua farta mesa e as suas tradições. Todos os participantes ficaram rendidos a esta experiência, uma forma diferente de fazer turismo sobre duas rodas numa harmonia perfeita com a natureza, a gastronomia e as memórias do Alto Alentejo, que agora são também de todos nós.

Todas as fotos no site do evento --> http:\\fim-mototour2019.pt

Clássicas em Passeio

05 Passeio de classicasAté o tempo ajudou...

No passado dia 6 as margens dos rios Douro e Tâmega, bem como as serras circundantes, foram o spot escolhido para o último Passeio das Clássicas de 2019.

Com partida “tardia” da sede do MCP (de modo a possibilitar a ida às urnas) os participantes fizeram-se à estrada pela marginal do Douro; as montadas, na sua maioria clássicas, percorreram calmamente as curvas da N108 possibilitando que os seus cavaleiros pudessem apreciar as paisagens soberbas que um magnífico dia de Outono proporcionavam. Após uma pausa para café e dois dedos de conversa no cais de Entre os Rios, foi tempo de mudar para o Tâmega que acompanhamos até ao Marco de Canaveses. Nesta altura já percorríamos uma das Rotas do Românico e aproveitamos a passagpassagemem em Vila Boa de Quires para visitar as Obras do Fidalgo, ou Casa do Fidalgo, fachada imponente da casa mandada construir por António de Vasconcelos Carvalho e Menezes em meados do Séc XVIII e nunca terminada, antes de seguir para Abragão.

Ler mais...

Passeio aos Picos da Europa 2019 - MCP

Próximo do Paraíso

Agosto: mês de férias, noites quentes, estradas de praia congestionadas …. Convite do MCP para 4 dias num destino motociclístico de excelência: Picos da Europa! Das paisagens enormes e verdejantes, das estradas de montanha, das vilas medievais encantadoras quase esquecidas na velocidade do calendário, da boa mesa e de tanto por descobrir!!!

Com perspetivas de boas condições climatéricas a ajudar ao passeio, os participantes (43 pessoas em 27 motos, bem acima do inicialmente previsto) compareciam na sede do MCP trazendo nas bagagens muita vontade de passear, e daí rumo a Chaves local de primeira paragem, café com pasteis da cidade, distribuição de materiais e briefing pormenorizado. Rápida e muito ordeiramente a caravana somava quilómetros e o almoço livre foi já em La Baneza, local onde poucos dias antes foram as motos clássicas a animar as ruas da cidade, nas corridas de motos anuais que param a localidade!!!

Para a tarde deste primeiro dia, as estradas começaram a estreitecer, a ganhar curvas e muita beleza, com uma temperatura amena, foi um prazer as passagens pelos embalses de Compuerto e Alba com paragem no miradouro de Alba, atravessar o Parque natural de Fuente Carrionas e Fuente Cobre, para uma ultima paragem no miradouro de Piedraluengas, observatório privilegiado com o Parque Natural dos Picos da Europa como horizonte. Chegada ao pitoresco hotel, na intimista povoação de Cosgaya, com um rápido e organizado check-in a permitir um relaxado jantar depois de 700 quilómetros: briefing do dia seguinte e merecido descanso.

Ler mais...

Passear em Cabeceiras a ajudar a Guiné

01 Passeio Solidario NRDP219 solidários doam a verba para electrificar casa de acolhimento de crianças órfãs

Com 50% da inscrição a reverter para a Casa da Mamé Ussai e mais uma data de doações e rifas vendidas, a ONGD Na Rota dos Povos conseguiu angariar 3.990 euros líquidos, dinheiro suficiente para comprar os essenciais painéis solares que assim permitirão às crianças órfãs acolhidas beber leite, ter peixe fresco, estudar à noite, as tais coisas essenciais que damos por adquiridas e a que nem damos o devido valor.

Isto graças ao entusiasmo de 219 participantes que no passado domingo 7 de julho subiram em caravana ao mais que hospitaleiro concelho de Cabeceiras de Basto. E que caravana!... 79 pessoas em motos, 84 em mais de 20 automóveis (quê??) e até um autocarro com 56 passageiros (como??)

Esta passeata com participantes tão heterogéneos pôs em sentido os organizadores da Na Rota dos Povos, Octávio Coelho, Anabela Bandeira, Tito Baião, Susana Antunes. E ainda mais o Ernesto Brochado, mentor do percurso e programa. Mas, graças à enorme e constante ajuda do cabeceirense e sócio MCP Filipe Raposo, da hospitalidade e gosto do Turismo do Município de Cabeceiras de Basto e ainda a solidariedade do Sr. António João, proprietário dessa “Meca” que é a Adega Regional Nariz do Mundo, assisitiu-se a um desfile de sorrisos e alegria geral, desde Gondomar, de onde se arrancou à hora, até ao final do domingo, por um itinerário ambicioso, com muita serra e aldeia, idealizado inicialmente só para motos. Mesmo quando o autocarro ficou empancado na estreita e granítica aldeia de Torrinheiras, hehehe…

Com muitos jovens e inexperientes condutores nas motos, os “independentes” automobilistas, pouco dados a caravanas, e todas as limitações impostas pelo enorme autocarro de 14 metros, a comitiva rolou sempre em ritmos extremamente lentos, bons para dormir a sesta.

Ler mais...

Ir à praia sem molhar os pés e ...

Rota dos Sabores...comer de tudo sem ir ao restaurante

Rota dos Sabores 2019 MCP/Antero mostrou delícias de Vagos a Ílhavo, da Ria de Aveiro ao Oceano Atlântico

Desafiar o marasmo de um verão que teima em ‘não dar a cara’, descobrir novos aromas e paladares, dos doces artesanais aos mais inesperados salgados, passando pelo acre de cervejas artesanais ou pela frescura dos sumos naturais; ir até à praia e ver como se pesca o peixe mais fresco, comer ao ar livre em ambiente absolutamente descontraído, conhecer melhor a história da pesca do bacalhau ou aprender a elaborada arte de fazer sal foram razões que deram outra sabor a um domingo bem passado na Rota dos Sabores 2019 MCP/Antero.

Saudado regresso à Ria de Aveiro, inesgotável fonte de descoberta e surpresas, que começou nas generosas instalações da Antero, bem conhecido concessionário nos Carvalhos, com tempo para, além de provar as já famosas natinhas e do ‘obrigatório’ café, conhecer algumas das novidades das gamas da BMW, Yamaha, Kawasaki, Benelli, Vespa, UM, Suzuki e outras, além dos mais recentes equipamentos dos mais conceituados fabricantes, da Dainese à Shoei, da Spidi à Touratech ou da AGV à BMW.

Ler mais...

Maravilhoso Passeio a Muxia!

064 MCP em MuxiaLobos do mar e sereias na costa do norte

No fim de semana de 29 a 30 de Junho reunimos 29 participantes e 19 motos para dar as boas-vindas ao Verão num bucólico percurso pela costa norte de Espanha. Organizado pelo MCP, o passeio teve o apoio da Mototrofa.

Eram 8h30, quando praticamente todo o grupo já se encontrava na sede da Mototrofa para partilhar o pequeno almoço oferecido pelo nosso patrocinador.

Ás 8h55 a atmosfera já vibrava de entusiasmo e expectativa ao ouvir o breve resumo do que seria esta aventura com informações importantes de como se deve conduzir em grupo, quem comandava a caravana e quem a ia fechar.

O Porto e Muxia – o nosso destino! - são separados por longos quilómetros de estrada, e uma vez que a parte inicial do trajecto é bastante descaracterizada, optamos por fazer a ligação ao norte de Portugal pela A3 optando pela saída de Monção para entrar em Espanha. Rolamos juntos, coesos até chegarmos a Arcade, onde demos início ao repasto de almoço em jeito de piquenique aproveitando o excelente dia que se fez sentir e o pequeno porto de embarcações junto à zona de merendas.

O troço seguinte prometia paisagens verdejantes com zonas ribeirinhas que assinalavam a presença refrescante da água praticamente ao longo de todo o percurso.

Atravessámos pequenas aldeias e lugares até chegarmos à costa, que nos brindou com vistas deslumbrantes do mar e das escarpas rochosas. Farol de Punta Nariga marcou um dos momentos altos do passeio pela sua beleza pitoresca e paisagens colossais.

De farol em farol, fomos desbravando a costa como velhos lobos do mar asfaltado surpreendidos com o horizonte infinito de praias de areia branca e fina e águas de um azul quase cristalino.

Pernoitamos em Camariñas num simpático hotel. Para obrigar o corpo a alongar percorremos a pé o caminho até ao restaurante que nos acolheu calorosamente. “Brigadinho” dizia o senhor a todos e de cada vez que trazia comida!! A refeição, completa e saborosa, e a noite amena inspirou uma tranquila caminhada pela marginal onde, aqui e ali fomos conversando sobre tudo um pouco! Satisfeitos com o dia preenchido de descobertas e paisagens que enchem a alma, fomos descansar para renovar energias para o segundo dia do programa.

O pequeno almoço foi servido bem cedo e às 9h arrancávamos em direcção ao mar!

Objectivo: Muxia, uma encantadora vila costeira abraçada pela água e pelo campo, terras de Caminho de Santiago calcorreadas por séculos e gerações.

Continuamos para Ezaro em Dumbria, e espreitamos a paisagem no seu mirador: ao longe pode ver-se a barragem, a queda de água, o porto de recreio e o mar, ao qual se acede por baixo de uma pequena ponte… Um cenário de fábula num reino mágico onde de repente parecem surgir pequenos duendes de chapéu em bico.

Do nosso elevado posto no cimo da escarpa fomos descendo até ao nível da água e deixamo-nos conquistar pela beleza quase irreal. Um pequeno tesouro escondido na bravia costa atlântica.

Ainda absorvidos por tão gloriosas imagens rumamos a Noia, onde nos aguardava o não menos surpreendente almoço. Foi na Taxca Tipica que saboreamos um verdadeiro manjar galego com a simpática recepção do seu dono, o “Santi”. O grupo foi unânime: numa escala de 1 a 10, a 'casa' do Santi tem uns merecidos 10 valores!

A boa disposição reinava e tudo estava a postos para o regresso, uns por estradas costeiras outros por autoestradas. O corpo e alma agradecem a experiência repleta de sabores e imagens de gentes de terra e de mar que a memória não esquecerá.

  • 001-MCP em Muxia
  • 002-MCP em Muxia
  • 003-MCP em Muxia
  • 004-MCP em Muxia
  • 005-MCP em Muxia
  • 006-MCP em Muxia
  • 007-MCP em Muxia
  • 008-MCP em Muxia
  • 009-MCP em Muxia
  • 010-MCP em Muxia
  • 011-MCP em Muxia
  • 012-MCP em Muxia
  • 013-MCP em Muxia
  • 014-MCP em Muxia
  • 015-MCP em Muxia
  • 016-MCP em Muxia
  • 017-MCP em Muxia
  • 018-MCP em Muxia
  • 019-MCP em Muxia
  • 020-MCP em Muxia
  • 021-MCP em Muxia
  • 022-MCP em Muxia
  • 023-MCP em Muxia
  • 024-MCP em Muxia
  • 025-MCP em Muxia
  • 026-MCP em Muxia
  • 027-MCP em Muxia
  • 028-MCP em Muxia
  • 029-MCP em Muxia
  • 030-MCP em Muxia
  • 031-MCP em Muxia
  • 032-MCP em Muxia
  • 033-MCP em Muxia
  • 034-MCP em Muxia
  • 035-MCP em Muxia
  • 036-MCP em Muxia
  • 037-MCP em Muxia
  • 038-MCP em Muxia
  • 039-MCP em Muxia
  • 040-MCP em Muxia
  • 041-MCP em Muxia
  • 042-MCP em Muxia
  • 043-MCP em Muxia
  • 044-MCP em Muxia
  • 045-MCP em Muxia
  • 046-MCP em Muxia
  • 047-MCP em Muxia
  • 048-MCP em Muxia
  • 049-MCP em Muxia
  • 050-MCP em Muxia
  • 051-MCP em Muxia
  • 052-MCP em Muxia
  • 053-MCP em Muxia
  • 054-MCP em Muxia
  • 055-MCP em Muxia
  • 056-MCP em Muxia
  • 057-MCP em Muxia
  • 058-MCP em Muxia
  • 059-MCP em Muxia
  • 060-MCP em Muxia
  • 061-MCP em Muxia
  • 062-MCP em Muxia
  • 063-MCP em Muxia
  • 064-MCP em Muxia
  • 065-MCP em Muxia
  • 066-MCP em Muxia
  • 067-MCP em Muxia
  • 068-MCP em Muxia
  • 069-MCP em Muxia
  • 070-MCP em Muxia
  • 071-MCP em Muxia
  • 072-MCP em Muxia
  • 073-MCP em Muxia
  • 074-MCP em Muxia
  • 075-MCP em Muxia
  • 076-MCP em Muxia
  • 077-MCP em Muxia
  • 078-MCP em Muxia
  • 079-MCP em Muxia
  • 080-MCP em Muxia
  • 081-MCP em Muxia
  • 082-MCP em Muxia
  • 083-MCP em Muxia
  • 084-MCP em Muxia
  • 085-MCP em Muxia
  • 086-MCP em Muxia
  • 087-MCP em Muxia
  • 088-MCP em Muxia
  • 089-MCP em Muxia
  • 090-MCP em Muxia
  • 091-MCP em Muxia
  • 092-MCP em Muxia
  • 093-MCP em Muxia
  • 094-MCP em Muxia
  • 095-MCP em Muxia
  • 096-MCP em Muxia
  • 097-MCP em Muxia
  • 098-MCP em Muxia
  • 099-MCP em Muxia
  • 100-MCP em Muxia
  • 101-MCP em Muxia
  • 102-MCP em Muxia
  • 103-MCP em Muxia
  • 104-MCP em Muxia
  • 105-MCP em Muxia
  • 106-MCP em Muxia
  • 107-MCP em Muxia
  • 108-MCP em Muxia
  • 109-MCP em Muxia
  • 110-MCP em Muxia
  • 111-MCP em Muxia
  • 112-MCP em Muxia
  • 113-MCP em Muxia
  • 114-MCP em Muxia

Classicas de volta à estrada

MCP no Museu MOTOMEste domingo, 16 voltou a ser soalheiro

Foi novamente com sol e temperaturas amenas que 16 motos clássicas (e não só) se fizeram à estrada.

Os participantes chegaram à sede do MCP aos comandos das suas “relíquias” a tempo de tomar o café oferecido pelo MCP e admirar as outras máquinas.

À hora marcada a caravana arrancou, fazendo virar algumas cabeças enquanto rolavam, em direção ao Muro na EN14 onde saímos para as estradas secundárias e começou a verdadeira diversão, com curvas para todos os gostos e bom asfalto, sempre pelo meio dos campos cultivados pontes românicas, casas senhoriais e igrejas antigas.

Chegados a Curvos, e ao Museu MOTOM, fomos excelentemente recebidos pelo seu mentor, Eng. Paulo Sá Cunha, que nos proporcionou uma visita inesquecível – à qual nem faltou a presença de um italiano antigo piloto MOTOM – cheia de pormenores da história desta marca de motos italiana. Faltava ainda a surpresa final pois quando já pensávamos que tinha acabado a visita, eis que o nosso anfitrião abre outro pavilhão onde guardava uma coleção de vários modelos da marca alemã Auto Union, sobre a qual também nos deu uma aula de história!

Ler mais...

Moto Clube do Porto em grande no 21.º Portugal de Lés-a-Lés

MCP no 21LaLDas verificações técnicas ao secretariado, dos superdivertidos controlos à obrigação de ‘vassourar’ toda a caravana, das belíssimas fotografias aos apaixonados relatos, sem esquecer a maior representação clubística…

Marcando fortíssima presença na 21.ª edição do Portugal de Lés-a-Lés, o Moto Clube do Porto voltou a brilhar na grande aventura organizada pela Federação de Motociclismo de Portugal, sempre com imprescindível apoio de moto clubes de todo o País. Da parte do MCP, além do maior número de participantes inscritos entre o pelotão de 1900 motos e mais de 2000 motociclistas, presença bem notada na equipa organizativa como nos postos de controlo.

Ler mais...

MCP On the road

Aventura na N2

Embora o dia tivesse amanhecido sereno e sem chuva, era certo que até Chaves, começo da "nossa estrada - N2", iriamos ter chuva e algum frio.
Nada que não fosse previsível e que o grupo de 17 motos do MCP não estivesse preparado.
Impermeáveis vestidos e café tomado, arrancamos para Chaves, e em formação, chegamos ao marco zero da N2.

Aí chegados e abastecidas as motos, começamos a nossa aventura, por tantos esperada, de fazer os 738 km que unem Chaves a Faro pela N2, a estrada mais longa de Portugal e uma das mais longas do mundo.
Uma ligeira paragem a 7 km de Chaves serviu para um café retemperador, um rápido briefing e a entrega do guia da N2, passaporte da N2 e autocolante alusivo ao evento.
Inicialmente encoberto, o sol começou a dar os ares de sua graça, e ainda a meio da manhã e em Santa Marta de Penaguião, desistimos dos impermeáveis e diminuímos os agasalhos e continuamos o percurso até à paragem para almoço no restaurante típico do Mezio.

Ler mais...

Revolta de contornos reais

Passeio de soberanos mototuristas lusitanos...

2ª Revolta Motorraliana...por domínios senhoriais espanhóis, visitando castelos e palácios, em história digna de reis e rainhas

Começa a ser uma importante e incontornável tradição mesmo se esta foi apenas a 2.ª edição da ReVolta Motorraliana! Tal como em 2018, vários foram os participantes no 25º Moto Rali do Moto Clube do Porto que, aproveitando feriados (1 de maio), pontes e dias de férias, decidiram expressar a revolta pelos poucos quilómetros do evento de abertura do 23º Troféu de Moto-Ralis Turísticos sob égide da Federação de Motociclismo de Portugal, fazendo-se à estrada para mais quatro dias de puro mototurismo. No programa, a descoberta de deliciosas estradas, belíssimas paisagens e da riquíssima história da Extremadura, Castilha La Mancha e Castilha Leon com um toque na Comunidade Autónoma de Madrid, em palco desde sempre frequentado por monarcas autoritários e encantadoras princesas.

Ler mais...