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9º País Dekarta foi dar a volta a Sátão

450 km de curvas sob canícula terminaram com petisquice

Dekarta 2016 em Aguiar da Beira21 corajosos participantes resistiram aos 43 graus que se fizeram sentir no domingo 7 de agosto e alinharam na nona edição do País Dekarta, passeio muito suigéneris do MC Porto.

Para melhor descrever, aqui vai o resumo na primeira pessoa do seu organizador e mentalista Nuno Feliz:

Desculpem só agora estar a escrever o texto sobre o 9º País Dekarta, mas devido ao calor deu-me uma branca e eu detesto quando isso acontece e não tenho uma nota enrolada. Como tal vou então arriscar escrever algumas palavras sobre o evento, pois como diz o meu grande amigo Tó Xico, a inspiração é sempre proporcional ao risco...

Realizou-se domingo passado mais uma edição da saudável maluqueira engendrada pelo Moto Clube do Porto para pôr a malta às voltas com a moto e à rasca com o mapa durante o mês de Agosto. Esta é já a nona edição e nela participaram 21 motociclistas em 16 motos. Parabéns aos 5 penduras que aguentaram os 450 Km's do percurso sem reclamar.

Muito...

Na opinião de todos os participantes, que mais uma vez chegaram ao final cansados mas de sorriso rasgado, o evento só não foi perfeito por causa do intenso calor que se fez sentir. Alguns participantes mostraram no final fotografias dos termómetros das motorizadas a marcar 43 graus (na zona de Satão), mas como o exigido era fotografar Placas Toponímicas ou algo que identificasse as localidades, a organização resolveu penalizar os participantes com uma mini fresquinha ou uma água. Se comprassem motos sem termómetro já não tinham tanto calor.

Já com um calor abrasador, às 7:30 todos os participantes aparecerem na sede para ultimar as inscrições, receberem a folha com os PPO’s (Pontos de Passagem Obrigatória) e últimas indicações sobre o percurso. Após verificarem a localização dos PPO's no mapa e verem qual o trajecto que os esperava este ano, por volta das 8:15 já todos se tinham feito à estrada em grupos ou sozinhos, pois neste passeio cada um escolhe como quer andar. Por volta das 8:45 quando me preparava para fechar o estaminé, ouço o barulho de uma moto e nisto entram-me pela sede dentro duas pessoas a perguntar se ainda podiam participar no evento. Lá se inscreveram e partiram com vontade de recuperar o tempo perdido. Está visto que a pontualidade não é o forte deles, pois até esta hora ainda não chegaram. Pelo menos que eu tivesse sido informado disso.

Mais uma vez as estradas escolhidas além de excelentes paisagens e curvas para todos os gostos, proporcionaram um enorme prazer de condução segundo a opinião de todos. E tirando alguns contratempos na zona de Águeda e Estarreja por causa dos incêndios a coisa correu sobre rodas.

Agora, um evento pode não ter histórias e estórias para contar? Poder, pode! Mas não era a mesma coisa. E este não podia ser excepção.

A coisa começa logo a seguir a Resende quando o Sérgio Correia liderava um grupo de 3 motos e se lembra que conhecia um atalho para Lamego que lhe permitia poupar uns quilómetros largos, nem hesitou, controla uma retunda, esguina à direita e dispara em direção a Lamego, apenas se esqueceu de um pequeno detalhe. Aliás dois pequenos detalhes... O primeiro foi que o quelho ia dar às escadas das traseiras do Santuário da Nossa Senhora dos Remédios, e o segundo detalhe foi que com a Raquel à pendura a GS ia ter algumas dificuldade em subir as escadas. Lá deram meia volta e seguiram viagem.

Outra peripécia que só demonstra que as mulheres nunca percebem aquilo que nós lhes dizemos, a esposa de um dos participantes que o esperava na sede, ligou-lhe a perguntar onde ele estava e ele respondeu:

- Paramos...

Ela que tinha a folha do trajecto à frente ficou toda contente, pois era o penúltimo ponto e ele já não demorava nem quis ouvir mais nada. Desliga... Espera... Espera... até que aparece então ele e a esposa lhe pergunta porque demorou tanto que Paramos era já ali, ele responde:

- Tu não me deixaste acabar, eu ia dizer que paramos para beber umas águas, tu é que desligaste...

O primeiro a chegar foi o Graciano Albuquerque que às 17:25 já estava a ligar para o organizador a perguntar se ia demorar muito a ir-lhe abrir a porta. Seria preciso esperar quase uma hora para que chegassem os próximo participantes, tendo os último chegado às 19:55. O troço pior seria entre Aguiar da Beira e Sever do Vouga devido ao calor que se fazia sentir naquela zona, mas nada que demovesse o pessoal de continuar. Até porque no clube aguardavam-nos umas bifanas e um caldinho verde de se lhes tirar o chapéu feitos pela Alice Barros, que acompanhados de umas cervejolas e umas colas fresquinhas recompuseram logo o pessoal.

OS PONTOS DE PASSAGEM OBRIGATÓRIA FORAM:

01 - SANDIM 11 - CAVERNÃES
02 - LOUSADO 12 - VOUZELA
03 - PEDORIDO 13 - SEVER DO VOUGA
04 - CASTELO DE PAIVA 14 - A-DOS-FERREIROS
05 - CINFÃES 15 - TROFA
06 - CALDAS DE AREGOS             16 - AVEIRO
07 - LAMEGO 17 - OVAR
08 - TABUAÇO 18 - PARAMOS
09 - AGUIAR DA BEIRA 19 - ESPINHO
10 - SATÃO 20 - MCP

Àquela malta que ficou em casa só lhes digo uma coisa: Num viestéis, num sabendes o que perdestéis! Foram 450km de excelentes estradas e paisagens e umas não menos excelentes bifanas e caldo verde para terminar. Depois digam que o Moto Clube do Porto não trata bem o Pessoal.

Para o ano há mais. 

Fotos de Fábio Cordeiro

Dekarta 2016 em SátãoDekarta 2016 em Vouzela

 Dekarta 2016 em Cinfães

Dekarta 2016 em TabuaçoDekarta 2016 em LamegoDekarta 2016 em Server do VougaDekarta 2016 em Aveiro