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Passeio MCP / BVP

Moto Clube do Porto marca presença na celebração do Centenário dos Bombeiros Voluntários Portuenses

No âmbito da celebração do centenário dos Bombeiros Voluntários Portuenses, o Moto Clube do Porto organizou um emocionante passeio de moto. Este evento reuniu mais de duas dezenas de motociclistas apaixonados pela causa dos bombeiros e percorreu um trajeto de aproximadamente 70 km no interior a norte do Porto. Com um cenário deslumbrante, onde paisagens naturais se misturavam, os participantes puderam desfrutar de uma experiência única, ao mesmo tempo em que celebravam o compromisso e dedicação dos bombeiros ao longo desses 100 anos de história.

 

 

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Passeio ao Vale do Côa

Sexta feira estava um dia esquisito. A temperatura subiu, a chuva parou, mas o céu apresentava uma cor estranha e a radiação solar era baixa.
Na saída da cidade do Porto, às 7 da manhã, o termómetro da moto marcava 18 graus. Estranho para a época do ano.
Só podia significar uma coisa. Os ares provenientes do deserto do Saara estavam sobre a península ibérica.
Excelente para a viajar de moto, embora com as cores da paisagem diferentes do habitual. Estava dado o mote para este magnífico evento. Uma janela meteorológica favorável.

Com a maioria dos participantes já reunidos na sexta feira, no hotel Douro Superior, em Freixo de Espada à Cinta, e com a pontualidade exemplar de todos no sábado, saída em grupo às 9 horas, pela estrada EN221, em direção à Lagoaça.

Como ainda era relativamente cedo, desvio pelo Miradouro do Colado, em Mazouco. Com esta estrada panorâmica, o primeiro contacto com as paisagens deslumbrantes, que nos aguardavam ao longo do percurso.

No miradouro da cruzinha, reunião para início do evento. Tirada a foto da praxe e efetuado o respetivo registo fotográfico das paisagens, saída em caravana para o Planalto Mirandês. Não podíamos deixar de visitar o miradouro de Santa Bárbara em Bemposta.

As povoações de  Algosinho e Lamoso  viram passar a caravana ordenada e a Barragem de Bemposta foi o local mais a leste que fomos visitar.

Mudança de direção com o Museu do Coa como destino, mas não pelo IC5.

Pela simpática EN221, passando por Mogadouro e seguindo até Meirinhos devido a um lapso do desorganizador mor, permitiu efetuar uma visita a esta localidade, e após a inversão da marcha lá seguimos pelas aldeias de Quinta das Quebradas e Estevais conforme previsto.

Entrando na EN220, e após alguns kms, desvio para as localidades de Felgueiras e Maçores até Açoreira.

Aqui estava reservado a parte "picante" da rota, com um micro "Stelvio", pondo à prova os motociclistas menos experientes.

Estrada de beleza indescritível, a serpentear a montanha e culminando junto ao rio com fim na barragem do Pocinho.

Após almoço no restaurante do Museu do Coa e visita ao museu, fomos ainda presenteados com uma exposição da pintora luso-britânica Paula Rego.

E com a visita, o contemplar das paisagens e o desfrutar o espaço exterior, o tempo foi passando e já com o adiantar da hora, foi necessário corrigir para uma rota direta, direção ao Hotel em Freixo de Espada à Cinta.
Ainda se efetuou uma paragem em Torre de Moncorvo, para abastecimento das motos em bomba de gasolina de marca conceituada.
Chegada ao hotel, pelas 17h30, paragem para descanso de todos, que o dia já ia longo e havia um jantar para desfrutar.

Motos paradas e já com roupa "à civil", jantar num restaurante perto do hotel,  a 10 minutos de distância a pé. A caminhada proporcionou momentos de convívio e um relaxamento para abrir o apetite. 

O Restaurante ZONA VERDE recebeu-nos com uma hospitalidade singular, gente boa que nos fez sentir em casa.
Entradas e bebidas à descrição, seguida de uma posta de bacalhau soberbamente bem confecionada e sobremesas à escolha.

Domingo novamente a pontualidade exemplar de todos os participantes, saída em grupo às 9 horas, pela estrada EN221, desta vez em direção a sul, em rota direta ao Miradouro de Penedo Durão.

O Penedo Durão é um promontório de xisto que se vê de longe, quase vertical sobre a margem direita do Douro. Enormes placas oblíquas recortam o céu.

Só dois movimentos se destacam pelas serranias desta imensa paisagem que se estende para Espanha a perder de vista: a água que a barragem solta em pressão, espuma, movimento e ruído, e as aves que habitam as escarpas do Penedo Durão e saem para o céu em voos planados e longos. São abutres, grifos e falcões peregrinos que, sem nos darem qualquer atenção, sobrevoam as pedras onde nos sentamos a contemplar a paisagem e, em ziguezagues, voam com toda a majestade por baixo dos rochedos, levando-nos quase a rastejar para os espreitar e ver de cima o dorso castanho e preto e as asas enormes.

Após este espetáculo fabuloso proporcionado pela natureza selvagem, e tirada a fotografia da praxe, seguimos em direção à aldeia de Poiares, onde nos esperava a descida fabulosa para o rio Douro. Novamente paisagens deslumbrantes até ao entroncamento com a N221.
Em Barca de Alva paragem para café e para satisfação dos mais destemidos, organizamos uma pequena volta offroad, desafio esse superado com sucesso por cerca de metade da caravana.
Continuando pela N221, por Escalhão, Figueira de Castelo Rodrigo, entramos na N332, para um dos marcos do evento, sem antes passar por Almendra.

O marco do km final da EN222 foi contemplado por todos os participantes.
Seguindo por esta estrada mítica, com piso soberbo e um encadear de curvas fabuloso, direção ao castelo de Numão.
Pausa para café e fotografias da praxe, que o sítio é lindo de se ver.

Com um dos pontos altos do evento a aproximar-se, seguimos pela EM541 e por fim o Miradouro das Vargelas.
Da sua posição privilegiada, o miradouro de Vargelas permite visualizar uma vasta paisagem sobre o rio Douro e suas encostas moldadas pelo homem. Daqui vislumbra-se uma paisagem panorâmica de S. Salvador do Mundo, Vale de Figueira, S. Xisto, Vargela e Ferradosa, local onde almoçamos.
O Restaurante Cais da Ferradosa é espaço moderno, elegante e com personalidade.
Com o seu interior todo reservado para o evento, deleitamo-nos com a excelência da sua cozinha.
Local aprazível onde não faltaram fotografias para registar este recanto singular.

Já com sinais de "fim de festa", foi com alguma tristeza que o grupo se começou a separar.

Os participantes da cidade de Faro iniciaram o seu regresso, que ainda tinham muitos km para percorrer.
Para terminar mais um miradouro para visitar. Na EN222 com vistas para a cidade do Pinhão. 

Dezenas de fotos de vários participantes disponiblizadas aqui e na página do facebook

https://www.facebook.com/groups/socios.mcporto/permalink/7318097458246045/?mibextid=rS40aB7S9Ucbxw6v

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Chuviscos e sol pelas paisagens minhotas

Domingo, 3 de março, o Inverno apresentou-se clemente neste primeiro passeio das estações do ano e as previsões de chuva reduziram-se a uns chuviscos. Como combinado os sócios foram aparecendo na sede do MCP onde puderam tomar um café de boas vindas e conversar um pouco antes do habitual briefing.

Foi com o piso ainda molhado, da chuva noturna, que os participantes arrancaram pela A3 em direção a Braga onde, finalmente, se iriam começar a embrenhar nas paisagens minhotas. Prado – e a sua peculiar ponte com semáforos, Vila Verde, Ponte da Barca até aos Arcos de Valdevez onde se fez uma “paragem técnica” junto ao rio que dá o nome à Vila. A partir daqui foi tempo de explorar estradas com paisagens magníficas e curvas para todos os gostos até Paredes de Coura, regressando depois até Ponte de Lima onde nos esperava um repasto principesco preparado pelo Chefe Jorge na Taberna Terra do Eido; o almoço foi de tal forma bem servido que no final ninguém queria voltar para as motos. Assim, e com algum custo, lá voltamos a montar nas motos e regressar às estradas, que desta vez nos levaram até ao Rio Coura que acompanhamos quase até à sua foz. Chegados a Caminha fomos “brindados” por alguns chuviscos que nos acompanharam até ao fim do passeio que, por unanimidade, foi dado por concluído tendo os participantes resolvido rumar ao Porto diretamente e pelo caminho mais rápido.

Ficamos à vossa espera para o Passeio de Primavera que irá para a estrada dia 12 de maio, uma semana mais cedo do que o previsto, de modo a possibilitar a os sócios a ida a 2 eventos do TWC.

Até lá e….., bons passeios!

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Rusga de sucesso

E se dúvidas existiam quanto ao respeito a ter ao Moto Clube do Porto, ficaram desfeitas no passado dia 28 de janeiro quando até os deuses, em pleno inverno, nos brindaram com um dia perfeito para a prática de mototurismo. De forma a aproveitar esta dádiva, foi pelas 9 horas em ponto que os merendeiros do MCP arrancaram da sede para a primeira rusga do ano após um café matinal e o briefing onde foi revelado o trajeto de um dia onde não houve pneu que ficasse quadrado.

Com uma caravana bem composta, foi pela A3 que se fez uma curta ligação a Braga, onde demos entrada na N103 que seria a montanha-russa onde passaríamos o resto da manhã. Trajeto simples, mas nem por isso menos entusiasmante ou exigente. Que o digam os 27 merendeiros montados em 23 motas que se mantiveram sempre juntos até à primeira paragem em Salamonde, local escolhido para esticar as pernas, tomar qualquer coisa e conhecer as caras novas.

Com o descanso feito e a estrada mais desimpedida continuamos a infindável sequência de curva e contracurva sempre ladeados por paisagens de cortar a respiração. Por volta das 12h, o ronco da caravana desassossegou a aldeia de Sapiãos, cujo parque de merendas viria a abrigar o almoço do grupo. E que almoço… Os participantes aderiram em massa ao convite feito pela organização enchendo as mesas dos mais variados petiscos. Até o sol espreitou nesta hora de degustação depois de ter andado mais escondido durante a manhã.

Depois da habitual fotografia, era tempo para o prometido sorteio que garantiu prémios para todos os participantes, desde t-shirts que são autênticas peças de museu ao mais atual merchandising do clube. Foram bons momentos de convívio e diversão.

Ponto final oficial na primeira Rusga dos Merendeiros que na verdade não queria terminar, já que a caravana aderiu praticamente na totalidade ao convite da organização para fazer o regresso através da estrada que liga Boticas a Cabeceiras de Basto, a R311. E se a manhã já tinha sido animada a tarde excedeu qualquer expectativa: estrada praticamente desimpedida por mais de 50km, com um piso digno de um circuito e um traçado de fazer inveja às melhores estradas alpinas. Um misto de sensações entre a adrenalina transmitida pelo ritmo mais exigente e a paz de uma paisagem arrebatadora. Difícil arranjar melhor final para um passeio que se queria para andar de mota e assim foi! Fica, desde já, o convite para a próxima Rusga dos Merendeiros marcada para 26 de maio.

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Passeio de Reis abençoado pela chuva

Moto Clube do Porto e Mototrofa juntos na aventura da descoberta das tradições e da História

Sendo verdade que nem a chuva pode travar um motociclista, não menos verdade é que nem a água vinda do céu conseguiu desmotivar os sócios do Moto Clube do Porto e os amigos da Mototrofa para o Passeio de Reis. E o dia até começou bonito…

As previsões eram excelentes. Não as climatéricas, que essas já antevíamos acinzentadas. Mas sim aquelas que rodeavam o Passeio de Reis Moto Clube do Porto/Mototrofa. E essas foram integralmente cumpridas! O tempo esteve invernoso, piorando ao longo do dia, mas sem nunca desmotivar as dezenas de participantes que bem cedo saíram da Trofa, ainda sem chuva e com uma temperatura agradável. Para uma horinha com bastantes curvas passando pelo Aeródromo da Maia e pela Agrela, até Lordelo e à primeira descoberta do dia.

Início com curvas e uma caixa de aventuras

Inaugurado em final de novembro, The Adventure Box é um espaço ímpar no panorama motociclístico no Norte de Portugal, fruto da parceria entre a Longitude 009, representante da Touratech em Portugal e a empresa Here We Go, de Nuno Almeida, especializada no transporte nacional e internacional de motos. Um espaço onde, além dos equipamentos e acessórios de marcas conceituadas como a Touratech, NEXX, Sidi, Garmin, Scott, Sena, Ram-Out ou Oakley, a caravana foi recebida pela simpática Sónia Almeida com café e cuscus, o doce tradicional de Lordelo criado e produzido pela pastelaria Lordoce.

Duas novidades num momento de agradável conversa e onde não faltaram opiniões e palpites sobre os muitos acessórios para todas as motos, antes de voltar à estrada rumo a Valongo. Perceber a importância da indústria da panificação na história valonguense era a meta e, para começar, nada como descobrir um ponto marcante nessa história. A ponte do Rio Ferreira, construída no século XIV foi ligação vital entre o Porto e Amarante desde a Idade Média, tendo uma casa de portagem onde eram cobrados os impostos sobre vinho, azeite e carne vendidos na freguesia. Mais tarde, no final do Séc. XVIII, passariam a ser cobradas as taxas pela passagem do pão e trigo, impostos destinados às obras da Igreja Matriz de Valongo e à construção da estrada até ao Porto.

Mas a importância da Ponte de Ferreira, estrutura em granito, formada por três arcos separados por dois quebra-mares e com tabuleiro plano, estende-se a um momento marcante da História de Portugal, sendo palco do confronto entre Miguelistas e Liberais, em 1832. Momento importante no cerco do Porto, a Batalha da Ponte de Ferreira impediu o exército Liberal de atravessar o rio, com triunfo das forças Miguelistas.

Biscoitos de importância sócio económica

Aula de história que abriu o apetite para as doçarias da tradicional fábrica de biscoitos Paupério & Companhia, casa criada em 1874 por António de Sousa Malta Paupério e Joaquim Carlos Figueira. Tempo para provar vários biscoitos tradicionais que utilizam as mesmas receitas desde a sua criação, e produzidos de forma bastante artesanal. Tendo mesmo alguns equipamentos que são autênticas peças de museu, mas que nunca foram obstáculo para produtos de elevada qualidade.

Em ano de comemoração do 150.º aniversário, a visita à Paupério ajudou a perceber melhor a importância fulcral da indústria da panificação no tecido sócio económico do concelho de Valongo.

Matéria aprofundada na Oficina da Regueifa e do Biscoito, espaço dedicado à preservação e promoção do importante património cultural que representa esta atividade secular. E que muito surpreendeu os motociclistas num edifício cuja função vai muito além de ‘simples’ espaço museológico e onde não faltam filmes em 3 dimensões e projeções holográficas.

Almoço na aldeia com sabores tradicionais

Agradável surpresa que fez aumentar as expetativas para o almoço marcado na bucólica aldeia preservada de Quintandona. Lugar na freguesia de Lagares, Penafiel, a menos de 30 minutos do Porto, que se destaca belíssimas casas de xisto, lousa e granito ao longo das estreitas ruas, e que foram devidamente recuperadas graças à tenacidade de alguns habitantes e da CasaXiné. Associação que preparou um repasto tão tradicional como a arquitetura cuidadosamente preservada, começando por uma caseira broa de milho e umas deliciosas pataniscas de bacalhau, acabadinhas de fazer, preparação para o poderoso caldo de Quintandona que deixou todos extremamente satisfeitos e com o estômago e alma bem aquecidos.

Mas não foi só! Seguiu-se um misto de carnes assadas em forno a lenha acompanhado por batatas e arroz que a todos deliciou e que foi rematado com umas rabanadas de comer e chorar por mais. Um café da pura, feito num tradicional pote de barro preto, rematou uma refeição que reforçou os sorrisos e permitiu aguentar a chuva, cada vez mais forte, que haveria de acompanhar a caravana por algumas das mais belas estradinhas da Rota do Românico.

Final de passeio bordado a ouro

Mas, num evento que se quer de descoberta, não poderiam faltar os encontros com a História e, depois da Ponte de Ferreira, o Passeio de Reis MCP/Mototrofa visitou ainda a Casa Branca de Gramido. Local onde, em 29 de junho de 1847, foi assinado o tratado que pôs fim à guerra civil entre cartistas e setembristas que durava desde 1846, e atualmente transformado em versátil espaço cultural multifacetado. Onde, além de exposições temporárias e outras atividades sazonais, está instalado o Museu Municipal da Filigrana de Gondomar.

Local de eleição para descobrir a história da indústria aurífera, desenvolvida no Concelho desde o tempo dos Romanos, e apreciar um vasto espólio de peças de ouro e prata, mas também materiais diversos que mostram a evolução técnica da ourivesaria ao longo dos anos. Descobrir como são feitos famosos corações em filigrana, popularizados em todo o Mundo graças à ação de Sharon Stone, ver as réplicas do Santuário de Fátima ou o vestido em Filigrana foram apenas alguns dos motivos de interesse descobertos neste bem localizado solar do Séc. XVIII. Muito perto do Porto e excelente ponto final para um passeio a que nem a chuva retirou o brilho, permitindo uma rápida viagem de regresso a casa.

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MCP pelo Planalto Mirandês

Decorreu neste fim de semana de 18 e 19 de novembro o passeio designado pelo Passeio ao Parque de Montesinho e pelo Planalto Mirandês.

Com a maioria dos participantes a chegar na sexta feira, rapidamente o grupo se auto organizou, com o nosso sócio Artur Silva a marcar um simpático restaurante para o jantar.

Convívio e companheirismo pautaram a noite. Foi um serão muito agradável.

Já no sábado, e após uma semana de chuva intensa, fomos premiados com um dia excepcional.

Reunião dos participantes no miradouro de São Bartolomeu. Pelas 10 horas saímos para o percurso. A Cidade de Bragança envolta em nevoeiro, com o seu castelo a sobressair, deu o mote para as deslumbrantes paisagens que iríamos contemplar.

Saída de Bragança pela bela estrada N103-7, em direcção à Portelo. Fábulosa subida para a aldeia que dá o nome ao Parque Natural Montesinho. Estrada pitoresca, sinuosa entre castanheiros, no topo com uma vista deslumbrante sobre o território.

"Entre Montesinho e Rio de Onor.... Terrivelmente lindo." ou "As corres das paisagem são tão fortes e deslumbrantes", foram desabafos de alguns dos participantes deste evento.

Todos desfrutaram da aldeia de Montesinho, e da forma hospitaleira como fomos recebidos pela população local.

Seguido o programa estabelecido, partimos em direção a aldeia de França, onde abandonamos a EN103-7, para uma pitoresca estrada municipal M501, junto ao rio Sabor. Passagem por Aveleda e Varge até Rio de Onor.

A aldeia, inserida no Parque Natural de Montesinho, é atravessada pela fronteira com Espanha.

De um lado, Rio de Onor, do outro, Rihonor de Castilla. Casas típicas serranas em xisto com varandas alpendradas, enquadram a paisagem, atravessada pelo Rio.

De coração comunitário, tem nos seus habitantes o maior património. Um lição de vida, memória comum, lição de empatia.

Saída em direção ao almoço, para a aldeia de Babe. No restaurante Lombadas, foi servida a tradicional POSTA, para deleite dos 21 presentes.

Após o repasto, novamente à estrada. Para a fronteira primitiva de Quintanilha, local onde recebemos o João Pedro Pereira e o Tito Baião, vindos de Macau, em 1999.

Dois motociclistas portuenses efectuaram, entre Agosto e Outubro desse ano uma ligação terrestre inédita de Macau ao Porto, percorrendo, sempre em duas rodas, um total de 28.500 quilómetros, em 75 dias e através de 15 países.

Este local avivou memórias de outros tempos, sobre esta fronteira, partilhada com os participantes mais novos, que ouviram incrédulos, como era atravessar a fronteira para Espanha. A burocracia, as revistas ás malas das motas, entre outras coisas.

Depois dessas estórias, fomos "arredondar os pneus", na N218 em direção a Bragança, para delícia dos mais novos que sentiram a adrenalina de encadear curvas, com subidas e descidas, envolvidos entre paisagens deslumbrantes.

Fim do dia de sabado, pelas 17 horas, na cidadedela de Bragança, com uma subida ao castelo sem complicações de condução. Percurso escolhido para ser acessível a todos os participantes.

Alguns participantes ainda tiveram o privilégio de seres servidos pelo Chef Luis Portugal (vencedor de uma das edições do programa de TV Master Chef ) e com recomendações Michelin à 5 anos consecutivos. Muito simpático por sinal. O seu establecimento (Tasca do Zé Tuga) fica mesmo em frente à porta do Castelo, e apesar de fechado serviu umas bebidas à malta.

Já o jantar de sábado impressionou os 18 participantes, pela sua localização muito perto do hotel, quantidade e qualidade excepcional da refeição. O Restaurante Emiclau ficou marcado como uma referência para novas visitas à cidade de Bragança.

No Domingo, a cidade de Bragança estava dentro de uma gigantesca nuvem. Rodamos com calma até ao centro interpretativo das minas de Argozelo.

Com as explicações do Sr. Pedro, cicerone do edifício, percebemos melhor as vivências das populações e a importância estratégica das minas no contexto mundial do século passado.

Novamente na estrada, em direcção da Ermida de Nossa Senhora da Luz, local emblemático onde se realiza uma festa conjunta entre portugueses e espanhóis, com umas vistas magníficas. Mas infelizmente a gigantesca nuvem que cobria o Planalto Mirandês teimava em não dissipar.

Curiosamente, o terreiro exterior da ermida estava cheio de cogumelos enormes, motivo de interesse e proporcionando fotografias espetaculares.

Dadas as condições meteorológicas, não fizemos as visitas a todos os miradouros previstos e seguimos em direção à barragem de Miranda, precedida por uma pausa para café e visita à rua das lojas em Miranda do Douro, onde são vendidos atoalhados a espanhóis, e que levantou o interesse a alguns participantes.

Na barragem de Miranda do Douro, observamos o Rio Douro na sua cor natural. Após as fotos da praxe, seguimos em direção a Mogadouro, passando no centro da Vila de Sendim, onde podemos contemplar a lgreja Matriz de Sendim, lgreja de Santa Barbara e a Capela da Boa Morte.

Fim do evento em Mogadouro, às 13 horas em ponto, no restaurante a Lareira para saborear mais uma iguaria transmontana.

Algumas fotos da Organização e muitas partilhadas pelos participantes no grupo do evento.

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Rumando à Tunísia TN ...

IMG 5119O F.I.M. MOTOTOUR OF NATIONS, evento obrigatório para o TOURING WORLD CHALLENGE, levou 19 sócios do nosso Clube a atravessar um calmo Mediterrâneo até Tunis com destino a Zarzis e Djerba na Tunísia, para aí conhecer esta região do Norte de África.

Todos estávamos empolgados e entusiasmados para o início, pois o programa de 3 dias que os anfitriões da Federação Tunisina e Moto Clube de Sousse especialmente nos prepararam, seria seguramente uma aventura.

Os cheiros e as cores de África já nos invadiam e sentíamos a emoção de estar neste continente multifacetado, mas sempre emocionante.

Porque estando perto do Sahara as expectativas eram grandes, onde o exótico se mistura com o histórico, partimos animados para desfrutar do prazer de andar de moto por estas bandas.

Ksar El Ferech antiga vila Berebere agora recuperada, foi ponto de visita para tomar o tradicional chá de menta e provar a deliciosa iguaria, os cornos de gazela…

Esta tradicional doçaria confeccionada com amêndoa e mel, é realmente excepcional, a que se juntou o também fantástico pão da região, que molhado em mel com azeite locais… é simplesmente uma delícia… que pudemos saborear no interior de uma das casas onde se podia escapar de uns escaldantes 35º exteriores, foram momentos de grande convívio.

Rumando a sul, roçando a Líbia, ultrapassamos a monotonia das estradas de longas retas e subimos pelos contrafortes do maciço do Dahar, por uma fantástica estrada de curvas e vistas deslumbrantes sobre as vasta planície de Djeffara.

A paragem obrigatória era em Matmata, famosa aldeia Berbere fundado pela tribo do mesmo nome, onde um tal de nome Lucas rodou uma das sagas mais conhecidas duma suposta Guerra das Estrelas…

E com os vestígios deixados por lá, até diria que estaríamos perdidos algures em algum lugar de outro planeta…  sentindo a “Força” desse enredo, como que figurantes dum filme de ficção…

Em cada recanto algo inesperado nos espera… e o reencontro com memórias cinematográficas de um passado já longínquo, de soldados Imperiais e de heróis Jedais… inesquecível.

De volta visitamos ainda o museu militar que recorda batalhas aqui travadas no século passado, onde nestas areias do deserto o famoso África Corps perdeu a sua última batalha. O destaque vai para o carro do seu comandante mor, e uma muito simbólica Triumph que foi crucial para os vencedores.

O terminar foi aterrando numa praia paradisíaca para um banho de águas quentes, recuperando do calor do dia.

O programa final tinha a visita de um jardim de répteis, especialmente de crocodilos e suas variantes. Num espaço bem arranjado mais de 400 destes majestosos animais estavam em exposição, e foram a atração das nossas câmaras.

O fim já se avizinhava com a tradicional Parada das Nações, que com as 16 países presentes encheram de colorido as ruas de Djerba numa manifestação de união que os motociclistas sempre transmitem e que deveriam ser um exemplo para o termino das quezílias da atualidade.

O jantar de encerramento e entrega de prémios fecharam o evento, tendo a nossa participação arrecadado os prémios do condutor mais jovem, a condutora que veio de mais longe, assim como o 2º classificado como clube.

A tudo isto temos de juntar um resultado imprescindível para a conquista do tetra F.I.M. TOURING WORLD CHALLENGE.

Foi portanto um excelente resultado que não só dignificou o nosso clube e o país, assim como transmitiu uma imagem extremamente positiva dos motociclistas em geral.

Para o próximo ano o FIM MOTOTOUR OF NATIONS será mais perto, em Granada, Espanha, pelo que atendendo à qualidade deste evento e o seu excelente preço, deverá ser a oportunidade para muitos sócios poderem desfrutar deste evento que para nós é sempre uma festa garantida…

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Passeio de Outono seco

Afinal não choveu!!! Para terminar os Passeios das Estações do Ano tivemos no passado domingo, 22 de outubro, o Passeio de Outono.

Depois de um verão que se esticou até meados de outubro, a semana que antecedeu o Passeio de Outono apareceu chuvosa e bem mais fresca, o que fez com que alguns dos nossos sócios resolvessem não arriscar um passeio molhado e na sede só apareceram 9 sócios com vontade de ir passear. Erro tremendo! Embora às 9h da manhã, quando a mini caravana se fez à estrada, ainda fosse caindo “uma pinga aqui e outra acolá” os blusões de quem arriscou não vestir o fato de chuva chegaram secos a Amarante. Aí, e após largar a A4 e entrar na N15 começou verdadeiramente o passeio, estrada praticamente seca, curvas para todos os gostos e paisagens esplendidas foram o menu quase até ao Alto de Espinho, onde a nuvem “pousada” nos cumes do Marão nos envolveu durante cerca de 1Km.

Após a descida à Campeã foi altura de uma pequena paragem para tomar um café e esticar as pernas, seguindo depois pela encosta norte do Marão (atravessando a Vila de Fontes célebre pelas suas corridas de Xassos) até Santa Marta de Penaguião, apreciando as vistas deslumbrantes sobre as vinhas que envolvem a N2 contrastando com as fragas que sustentam a Srª da Serra. A partir daí, foi seguir a estrada mais badalada de Portugal, atravessando Vila Real para parar em Vilarinho da Samardã, no Restaurante Passos Perdidos, onde nos deliciamos com um ótimo almoço.

Após o repasto, e com o sol a começar a espreitar veladamente por entre as nuvens, começamos a subir o Alvão para depois o “bordejarmos” a meia encosta até à Campeã, mais uma vez a paisagem sobre Vila Real e as vinhas durienses foram soberbas. Chegados à Campeã entramos na N304, segundo a Ford uma das estradas mais espetaculares para se conduzir, seguindo em direção a Mondim de Basto; o sol cada vez mais presente, das curvas é melhor nem falar e as paisagens cada vez melhores, foram a sobremesa antes duma última paragem em Mondim de Basto para um derradeiro café e as despedidas, antes de rumarmos pelo caminho mais curto/rápido até casa.

Mantenham-se atentos ao programa do MCP pois até ao fim do ano ainda haverá mais alguns passeios. Não os percas!

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Na rota entre o gourmet e os mais genuínos paladares

Rota dos Sabores 2023Um marco de sabores

Um almoço do mais tradicional que se possa imaginar servido bem no meio de uma quinta que produz produtos hortofrutícolas do mais gourmet que existe ou acompanhar umas tradicionais cavacas com o vinho verde da região em plena vindima ao som de um rancho folclórico foram apenas algumas das surpresas da Rota dos Sabores Moto Clube do Porto/Mototrofa.

Um evento destinado a descobrir as menos conhecidas das relíquias gastronómicas que juntou meia centena de motociclistas num dia soalheiro, excelente para a prática da modalidade, numa viagem curta mas deveras intensa. Tanto do ponto de vista turístico como gastronómico.

Para começar, nada como um bom reforço do pequeno-almoço na Mototrofa, onde o café ou sumo podia ser acompanhado pela mais diversa pastelaria, incluindo, claro está, doçaria regional. Prelúdio para uma passeata rumo à freguesia de Vila Boa de Quires e Maureles, a mais setentrional do concelho marcoense, através das estradas menos concorridas, num belíssimo primeiro dia de outono.

Quilómetros através de paisagens durienses rumo à Quinta do Calvário onde a vindima ganhou uma coreografia especial para a chegada da heterogénea caravana com uma atuação única do Rancho Folclórico de Santo André, numa recriação etográfica de uma vindima tradicional. Trajes de outros tempos, enquadrando cantares cuja origem se perde no tempo mas que, mau grado o passar do tempo, nunca estão fora de tempo. Momentos culturais, explicados pelo presidente da Junta de Freguesia, Fernando Monteiro, geradores de diversão realmente ímpar, que colocaram os surpreendidos visitantes a trautear as melodias enquanto descobriam a forma como eram feitos os tradicionais chapéus de palha vilabonenses.

Aprender a vindimar foi a aposta de muitos enquanto outros optaram pela prova do produto final, sob a forma das várias opções de vinho verde Adolfo, branco, tinto ou rosé, fazendo uso de castas como Arinto, Azal, Avesso, Espadeiro, Trajadura ou Vinhão. Vinhos criados por Adolfo Campos, de enorme frescura, bem acompanhados pelas tradicionais cavacas do Marco, que mantendo a base da receita semelhante à de muitos outros locais do País, juntando ovos, farinha, bicarbonato e fermento, tem uma variação de sabor e textura que tornam únicos estes doces nascidos em Vila Boa de Quires.

Galinha preta de boa sorte

Momentos de prova, de descontração e de descoberta que abriram o apetite para o opíparo almoço, de cardápio que honrava as mais arreigadas tradições culinárias, servido num cenário bem condizente. Trocando as mesas e cadeiras por fardos de palha, criando um ambiente superdescontraído onde foi possível apreciar a excelência dos vinhos da região lado a lado com sumos naturais de sabugueiro (um sucesso absoluto!), framboesa e mirtilo. No muito aprazível espaço da Quinta do Fojo, as entradas a gosto de todos variaram entre a alheira de carnes de galinha, enchidos, pataniscas de bacalhau, bola de carne, azeitonas locais e pão caseiro.

Preparação para o excelso arroz de cabidela com galos da raça Preta Lusitânica que deliciou uma cada vez mais surpreendida caravana, incansável nos elogios a tão delicioso quanto farto repasto. Que haveria de ser encerrado com pudim de especiais ovos caseiros, e com as fatias do Freixo, variante local do pão de ló cuja história remonta ao século XVII e que tem nas gemas de ovo o principal ingrediente. E para rematar, nada como as primeiras castanhas assadas do ano, no preciso dia em que o outono chegava.

Com a barriguinha cheia nada como uma passeata para ajudar à digestão, com visita guiada à quinta onde José Carlos Mendes produz os mais exóticos mini legumes, pequenos frutos, aromáticas, micro verduras e flores comestíveis. Que têm como destino primordial as cozinhas dos mais requintados restaurantes nacionais, onde fazem as delícias dos grandes ‘chef’s’ como dos mais requintados palatos. Mas que podem brilhar na casa de qualquer cidadão capaz de aventurar-se na ‘haute cuisine’. Visita guiada repleta de surpresas e novos conhecimentos, onde não podia faltar a explicação sobre a aposta na criação da raça autóctone de galinhas preta Lusitânica. Que muitos ligam ao universo do sobrenatural, mas que, na verdade, servem essencialmente para uma boa cabidela e também não ficam nada mal quando assadas no forno.

Em tempo de despedida da H2Douro, momento ainda para o sorteio de inúmeros brindes oferecidos pela Mototrofa que reforçou – e de que maneira! – a boa disposição na grande maioria das equipas inscritas. Que lá tiveram de arranjar espaço adicional para levar os capacetes, blusões, luvas e outros brindes oferecidos pelo concessionário Honda na Trofa, antes do regresso a casa. E, num final de tarde espetacular, nada como aproveitar as curvas da N108, desfrutando da companhia do rio Tâmega e do Douro em direção ao Porto.

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Passeio de Verão....

...com tempo de primavera

O domingo 16 de julho amanheceu solarengo, embora fresco, prenunciando um ótimo dia para passear de moto.

A clarividência do Moto Clube do Porto já o tinha previsto, pelo que tinha escolhido esta data para o seu Passeio de Verão. Mais uma vez com “lotação esgotada”, e após o café oferecido na sede, a caravana partiu em direção a Braga, pela A3 para mais depressa chegarmos às “boas estradas”.

Real e a inconfundível Ponte de Prado (com os seus semáforos) foram os aperitivos para a N201, recheada de casas senhoriais até Ponte de Lima, onde fizemos uma pequena paragem técnica para esticar as pernas e reconfortar os estômagos. Continuamos pela N201 até Agualonga com as magníficas paisagens minhotas, estradas (quase) sem trânsito e curvas para arredondar pneu 😊. Aí virámos em direção a Covas, acompanhando o Rio Coura, antes de subir a Serra d’Arga até ao Mosteiro de S. João d’Arga, já conhecido de alguns (de anteriores passeios do MCP) e local ideal para a fotografia de grupo. Estávamos lá muito bem mas era tempo de voltar às motos e voltar às cumeadas de onde pudemos apreciar o Rio Minho, o Monte de Santa Tecla, La Guardia e Caminha, antes de descermos a Dem e a S. Lourenço da Montaria. A partir daí foi subir dos cerca de 350m de altitude até aos mais de 750m da Sra do Minho, local onde voltámos a parar para apreciar as vistas sobre o vale do Rio Lima e a sua foz, em Viana do Castelo.

Embora a descida tenha de ser feita pela mesma estrada as vistas são completamente diferentes; Vila Praia d’Âncora, Caminha, novamente o Rio Minho…. Chegados ao vale fomos até Vila Praia d’Âncora para nos dirigirmos a Carreço e ao Restaurante do Sérgio, onde tivemos a companhia de mais um sócio (acompanhado de familiares), o Vasco Rodrigues, “culpado” pela escolha deste restaurante. A mesa estava posta e o pessoal cheio de vontade de “atacar” as entradas - mexilhões, camarão, rissóis, bolinhos de bacalhau, pizza, pão recheado, enchidos…, parecia que já não precisávamos de mais nada mas haviam de ver o que aconteceu à feijoada, robalos, costelas e leitão que se seguiram… para terminar, uns crepes de gelado com chocolate quente e café.

Ninguém queria arredar pé mas era preciso continuar o passeio. Como diz o ditado - “barriga cheia, companhia desfeita”- e, mais uma vez, assim foi… devido ao adiantado da hora alguns dos participantes despediram-se e regressaram a casa. O resto do grupo voltou a embrenhar-se pelas estradinhas minhotas, outra vez com muito pouco trânsito, voltando à zona de Montaria, passando depois por Lanheses, Barroselas, Palme e Vila Chã, para chegarmos a Esposende onde estacionámos no Pé no Rio; aí ficámos a dar duas de letra até decidirmos regressar a casa em pequenos grupos. Agora é aproveitar o resto do Verão para passear de moto, em viagens maiores ou mais pequenas, e lá para setembro podermos contar todas essas aventuras.

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MotoTrofa e Moto Clube, do Porto até Setúbal

Alguns preferiram começar na quinta-feira. Outros na própria sexta, dia do encontro no Moto Clube de Setúbal, numa viagem livre de compromissos, quer de dia quer de horas. E, como era de prever, cada um chegou na sua hora, de modo atempado, sem pressas. Assim, enquanto se aguardava a chegada de todos, os que já estavam iam recolocando os líquidos perdido na viagem, com imperiais geladinhas, para fazer ao tempo estava quente na esplanada da sede do Moto Clube de Setúbal (MCS), bem representado pelo seu presidente Paulo Mascarenhas e o seu vice, Paulo Duarte.

Reunido o grupo, 11 pessoas em 7 motos, passámos no hotel para limpeza geral, mudança de roupa e rumámos ao Mercado da Conceição. Chegados ao Mercado, na companhia dos nossos cicerones, a expectativa era alguma pois nada se via que antevisse o que íamos encontrar.

Basta dizer que é uma espécie do portuense Mercado do Bom Sucesso em ponto pequeno, com uma parte periférica preenchida pelas barracas que vendiam as comidas e uma parte central, de esplanadas, com mesas corridas, onde a azáfama do levanta e senta era um bom sinal para quem ainda tinha alguma dúvida sobre o local escolhido.

Um espaço não muito grande, mas com muita gente, música ambiente, onde o propósito de jantar, com qualidade e em agradável confraternização era bem visível.

Embora cada um tivesse escolhido o que quis comer, a impressão final foi a mesma, tanto do ponto de vista gastronómico como de convívio. Umas horas bem passadas à volta da mesa.

O dia fechou com o regresso ao hotel situado num dos pontos mais altos da cidade, proporcionando uma vista soberba sobre a cidade e sobre o estuário do sado.

Do estuário do Sado ao Atlântico

As atividades de sábado começaram na sede do MCS, tendo como guia o seu presidente, Paulo Mascarenhas, levando um grupo de 10 motas e 15 pessoas pela serra da Arrábida. A passagem por algumas das pequenas e magnificas praias da zona não foi possível pelos cortes de estradas que existiam, nomeadamente pela praia da Figueirinha, que obrigavam a longos desvios.

Com uma paisagem magnifica sobre a entrada do estuário do Sado e sobre o Atlântico, rumámos ao cabo Espichel, com paragem no forte de Santa Maria do Outão onde se situa a velha 7ª bateria de costa. O estado de abandono em que se encontra, surpreendeu-nos!

Depois de alguns quilómetros nas antigas e típicas estradas chegámos ao cabo Espichel onde o mar atrai todos os visitantes. A vista a norte é magnifica com a costa da Caparica e mesmo Lisboa/Cascais visíveis a olho nu.

De admiração são as integrantes construções aí existentes pela sua grandeza, plantadas no fim do mundo!  A igreja de Nossa Senhora do Cabo, do séc. XIV, e monumento de interesse público em 1950, foi noutros tempos espaço de oração de reis e de muitos peregrinos, como se pode observar pelas enormes alas laterais, do séc. XVII/ XVIII, onde estes poderiam pernoitar.

Fora do espaço propriamente dito do Santuário de Nossa Senhora do Cabo, mas ainda dentro do conjunto, encontram-se a Casa da Água e o Aqueduto do Cabo Espichel, edificações muito importantes para o Santuário, pois levavam água potável até ele.

Um espaço que se visita sem que se veja qualquer apoio de informação sobre o mesmo!

Retomado o trajeto deste local inóspito, e sempre com uma paisagem deslumbrante, a sempre simpática Sesimbra acolheu-nos para um retemperador almoço, numa agradável esplanada junto à praia.

Na mira, estava agora o Portinho da Arrábida, com a visita ao Forte de Santa Maria da Arrábida e ao seu Museu Marítimo, onde tivemos a oportunidade de observar vários espécimes e saber os estudos que se desenvolvem na zona sobre a fauna marítima local, desde o tempo do rei D.Carlos.

Igualmente chamou a atenção a alguns participantes deste passeio do Moto Clube do Porto em conjunto com a MotoTrofa a fauna existente na areia da Praia do Portinho que estava ao alcance dos olhos, através dos binóculos de longo alcance existente no Forte.

Os golfinhos e o cofre do vinho

O dia de viagem acabou com uma interessante visita ao Museu da Baía, em Setúbal, onde fomos esclarecidos sobre golfinhos, orcas e baleias, em genérico, e em particular sobre a família de golfinhos Roaz corvineiro que habita o Parque da Reserva Natural do Estuário, onde foi bem visível a preocupação em perpetuar a vida destes animais por estas paragens.

Regressado a Setúbal, o jantar foi apreciado com todos os sentidos, mesmo se o olhar ia sendo requisitado pelo jogo da Seleção Nacional.

No final, o recolhimento ao hotel era a opção mais natural para alguns, embora outros ainda fossem espreitar o desfile das marchas que decorria na cidade, e tivessem dado um fantástico passeio a pé, por entre a população e animação própria das festividades de um “S. João” local bem animado.

Já no domingo, sempre com a liderança do Paulo Mascarenhas, partimos do MCS para Azeitão, para ver, não os budas do Berardo (agora pintados de azul!), mas as caves de José Maria da Fonseca. Mais uma visita interessante, onde conhecemos alguns pormenores familiares da empresa e alguns dados sobre o envelhecimento do vinho quando em viagens por mar. Igualmente nos foi mostrado o “cofre” dos vinhos José Maria da Fonseca (JMF) protegidos por uma porta que só se abre para alguns.

Regressados a Setúbal e depois de mais um agradável almoço, regressámos ao Porto, não sem antes prestarmos o nosso agradecimento ao MCS, pelo trabalho que tiveram em receber o MCP e e MotoTrofa, e pela franca convivência sentida.

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