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S. Pedro adoçou Passeio de Reis

Passeio de Reis 2025Arranque do ano turístico juntou Moto Clube do Porto e Mototrofa em ‘doce’ ambiente de festa

Aos lendários Reis Magos juntou-se São Pedro, contribuindo com excelentes condições meteorológicas para proporcionar um fantástico Passeio de Reis que, uma vez mais, reuniu sócios do Moto Clube do Porto e clientes da Mototrofa. Na primeira saída para a estrada de 2025, o tempo seco e com sol que brindou a caravana sublinhou a imponência das paisagens geresianas e reforçou a boa disposição. Entusiasmo que foi aumentando ao longo do dia, à medida que o palato acompanhava os outros sentidos na descoberta de sabores tipicamente minhotos. Porque nem só de estrada vive o mototurismo…

Amizade, solidariedade e companheirismo são valores fundamentais para a comunidade motociclística que madrugou para estar na Mototrofa… ainda antes da hora marcada! Tamanha era a vontade de passear com os amigos. E, sem medo ao frescor matinal, muitos fizeram-se à estrada ainda o nascer do dia vinha longe e ‘pagaram’ o desejo de estar no Passeio de Reis com temperaturas negativas.  Foi o caso dos homens da família Ferreira que saíram de Viseu ainda noite escura e, durante a viagem, viram os termómetros das motos acusarem valores abaixo dos zero graus centígrados. Nada que tenha arrefecido o entusiasmo e boa disposição do José Luís, do Filipe e do jovem Ricardo.

Como também não beliscaram o estado de espírito do António Souto na sua viagem, mais curta, mas não menos gélida, desde Paços de Ferreira, bem como de outros passeantes vindos de Espinho, Gaia, Gondomar, Porto, Guimarães ou Braga. Que, apesar de saberem que o Passeio de Reis passava quase à porta de casa, não hesitaram em fazer-se mais cedo à estrada até à Mototrofa, para aproveitar cada minuto deste evento. É que ali mesmo, no espaço da concessão Honda na Trofa, começava um dia de diversão e espírito positivo, que quilómetros de descoberta e deleite gastronómico para os 80 participantes, em caravana de 68 motos, que esgotaram as inscrições.

Para início de conversa, nada como partilhar o pequeno-almoço em amena cavaqueira com amigos. Dos mais antigos aos mais recentes. E com a temperatura a dar um pequeno pulo e o perigo de gelo, que ditou pequenos ajuste de última hora ao percurso, a diminuir, lá arrancou o heterogéneo pelotão rumo a Norte. Bastaram cinco minutos para entrar no Minho, bem sinalizado em ufana placa mesmo à porta da vila de Ribeirão, deixando o distrito do Porto e entrando no de Braga.

Às curvas mesmo antes da prova de vinhos

Com as estradas menos pitorescas a ficarem para trás e com as curvas a começarem a ganhar terreno às sensaboronas retas, rapidamente se aperceberam os mototuristas que estava assegurada a manutenção do espírito destes passeios. É que, com pouco mais de uma hora de caminho, os participantes nesta aventura de vincado pendor gastronómico atravessavam um vistoso portão para entrar na Casa Lata. Uma histórica casa de lavoura minhota, onde agricultura e pecuária se juntavam à vinha e ao vinho, e que agora, sem renegar as suas origens, apresenta-se também como acolhedor agroturismo. Inserida numa propriedade rural em Amares, apresenta, de forma genuína e despretensiosa, os marcos de atividades agrícolas que perduram até aos dias de hoje. Do grande espigueiro ao lagar do vinho, do alambique às numerosas ferramentas agrícolas que conferem um ambiente único aos 13 quartos e aos espaços comuns, como a sala de jogos ou o bar num centenário lagar de pedra, onde a decoração e o mobiliário respeitam outros tempos.

Ambiente de tradição – que se estende à exclusiva Villa com piscina privativa – que surge aliado à moderna adega onde são produzidos os vinhos Terras de Amares, provenientes das castas autóctones da Região dos Vinhos Verdes, entre o Rio Cávado e Rio Homem. Tempo, pois, para descobrir vinhos que não entram nos tradicionais circuitos de comercialização, sendo toda a produção vendida no local. Ou seja, só participando nos passeios do Moto Clube do Porto se consegue provar e adquirir produtos de tamanha exclusividade…

Nesta propriedade de onde saem anualmente cerca de meio milhão de litros de vinho e dirigida pelo senhor José Carlos, que, paciente e apaixonadamente, descreveu todo o processo de produção vitivinícola decorrente dos mais de 85 hectares de vinha, tempo para as primeiras provas (sem exageros!) dos produtos da terra. Do fresco e harmonioso vinho verde produzido a partir da casta Loureiro (Grande Escolha), ao fresco tinto Vinhão, com aroma a frutos silvestres, passando pelo Rosé Escolha, integralmente produzido a partir da casta Padeiro de Basto, e pelo surpreendente e encorpado ‘blend’ de Loureiro e Arinto.

Vinhos com selo de qualidade do enólogo Fernando Moura que acompanharam na perfeição os produtos da Quelha Branca Sabores de Amares. Uma empresa familiar, de Arminda Costa e Fernando Borges de Macedo, com uma forte aposta no modo de produção biológico e que tem como ingrediente principal a famosa laranja de Amares para a produção de compotas, bolachas, licores, chutney e Farripas de laranja, mas também azeite aromatizado e pasta de azeitona. E, com a sabedoria de quem a conhece na perfeição, aprendemos que a laranja de Amares é uma variedade centenária, trazida da China para a Europa pelos navegadores portugueses. Fruta que tem mais 30% de vitamina C face a outras espécies e que só deve ser comida nos meses sem ‘R’. Ou seja, entre maio e agosto, quando as particulares condições climatéricas de Amares permitem que esteja no estado ideal de maturação.

Malas atestadas de compras e… siga a viagem

Explicações que reforçaram o envolvimento pedagógico deste Passeio de Reis e que, juntamente com as provas, impeliram as compras no local por parte de muitos participantes que, rapidamente, atestaram as malas das motos. Mas como todos os detalhes contam, o Moto Clube do Porto contratou um ‘camião’ para transportar as aquisições, sobretudo porque ainda havia outras visitas a fazer. Mas com o almoço pelo meio.

Para ganhar apetite, nada como meia centena de quilómetros de curvas para todos os gostos rumo à Porta do Mezio, onde nos esperava o Luís Santos, entusiasta e aventureiro motociclista, que aqui dinamiza o restaurante Toca do Lobo bem como o interessante espaço envolvente. Mas, antes de chegar ao palco da Floresta Encantada, evento pleno de magia que atraiu mais de 80 mil pessoas entre 1 de dezembro e 12 de janeiro, alguns destaques da viagem. Desde logo pela passagem na pequena, mas importante, barragem de Touvedo, que ‘extrai’ anualmente 78 GWh das águas do rio Lima, a partir de grupos geradores com 22 MW de potência instalada. Mas também pelo lançar de olho ao Mosteiro de Ermelo e à aldeia do Soajo, ainda que sem parar para revisitar os fotogénicos 24 espigueiros ou o curioso e único pelourinho do século XVI.

Visitas a agendar para próximos passeios que, agora, era hora de sentar à mesa para provar o presunto e chouriço provenientes dos fumeiros regionais, bem como as deliciosas pataniscas de bacalhau acompanhadas pelas intensas azeitonas curtidas e uma broa de milho caseira. Em jeito de preparação uns genuínos e saborosos Rojões à Minhota, com todos os sabores da terra, nada como um cremoso caldo verde para forrar o estômago. E para quem ainda tinha algum espaço guardado, uma doce torta de laranja de Ermelo, algo que deve ficar bem claro para evitar as confusões com espécie cítrica que predomina em Amares.

Mototrofa ofereceu ‘calçado’ para as meninas

De barriguinha cheia e com a tradicional fotografia de grupo já tirada, o café foi acompanhado pelo sorteio de generosos vales para a compra de pneus Dunlop. Momento de grande animação e que reflete o apoio incondicional da Mototrofa, que anunciou outra prenda para todos os participantes neste Passeio de Reis. Quem precisar de calçar a sua moto vai receber, nos próximos dias, um voucher com 30% de desconto para a aquisição de pneus da Dunlop, a que se junta um desconto extra de mais 25 €. Querem melhor? Vão até aos Arcos provar a doçaria típica!...

E foi o que fez a caravana, encetando viagem curta, mas de paisagens deslumbrantes, até Arcos de Valdevez e à casa da Dona Rosa Maria, dos Doces RM, com degustação de bolo de discos, charutos dos arcos, rebuçados dos arcos e biscoitos de milho. Para aqueles que se queixavam do excesso calórico, a famosa doceira arcuense explicou que alterou ligeiramente a receita para tornar o bolo menos calórico, mais equilibrado, e que o número de discos, doze, deve-se apenas ao facto de ser essa a quantidade ideal, segundo a sua experiência, para formar um bolo consistente que se possa fatiar e servir.

Com os olhos cujo brilho refletia as inebriantes sensações produzidas pelas papilas gustativas em resposta aquele pitéu, tempo para provar outro dos ex-libris da doçaria arcuense. Os Charutos dos Arcos, de origem conventual, que ganharam o nome à custa da forma cilíndrica com 8 a 10 cm de comprimento e 2 cm de diâmetro, e cujo invólucro exterior é feito de massa de hóstia para acolher o doce e cremoso recheio.

E ali, na avenida principal da vila arcuense, onde um conjunto escultórico celebra o Recontro de Valdevez, episódio histórico que, em 1141, opôs os exércitos de Afonso Henriques aos de seu primo Afonso VII de Leão e Castela e que foi fundamental para o estabelecimento das raízes de Portugal, terminou o Passeio de Reis Moto Clube do Porto/Mototrofa. Tempo de despedidas no final de uma passeata bem divertida e relaxante, num dia tornado ainda mais delicioso graças à intensa profusão de paladares e a importantes apoios e colaborações como os da Câmara Municipal dos Arcos de Valdevez e do Posto Territorial da GNR. Sem esquecer o São Pedro, que contribuiu com o bom tempo que permitiu optar por caminhos variados no regresso a casa, da rapidez da autoestrada à diversão das estradas nacionais e municipais.

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Passeio MCP Serra da Estrela. Ao mais Alto Nível.

O parque natural da Serra da Estrela, em novembro proporciona sensações únicas. Presenciamos uma paisagem tingida de verdes, amarelos, laranjas e vermelhos intensos, a luz do pôr do sol com um tom especial e a diversidade de aromas possibilitaram uma verdadeira experiência sensorial.

Os astros alinharam-se. A meteorologia, que poderia ter sido um pesadelo, transformou-se em uma bênção. Sem chuva, sem vento, sem nuvens e com temperaturas muito acima do esperado.

Sábado, 10 horas da manhã, lá partimos nós do miradouro do Vale Glaciar, depois de observar o fenómeno meteorológico designado por "O Mar da Covilhã", com todos os participantes a chegarem a horas, e sempre com uma pontualidade irrepreensível ao longo de todo o evento.

Descida à cidade da Covilhã, sem antes observar o miradouro da Varanda dos Carquejais, com uma vista única para a Cova da Beira. Passagem pelo centro da cidade, em direção ao Tortosendo e por fim chegada à Praia Fluvial de Unhais da Serra.

Local escolhido para o primeiro "coffee break". Ambiente de paz, águas cristalinas e ar puro. Um agradecimento especial ao Bar da Prainha, que se preparou para a nossa chegada e onde fomos muito bem recebidos.

Após foto de grupo na primeira ribeira visitada, subida do Vale Glaciar, pela estrada de montanha EM509. E que subida!

Estradinha panorâmica, um autêntico desafio para alguns motociclistas, ainda não experimentados nestas andanças e de onde podemos observar o belíssimo hotel termal de Unhais da Serra.

Desafio superado. Domingo voltamos a percorrer estes 13 km panorâmicos, mas em sentido contrário.

Aproveitando a meteorologia favorável, paragem em miradouros para a fotografia da praxe e na torre para almoço volante ao mais alto nível. Sim almoçamos na Torre, a dois mil metros de altitude.

Após repasto, demos início à etapa mais demorada do evento, com a primeira paragem no Covão D'ametade, nascente do Rio Zêzere. Em seguida, saída em direção ao Poço do Inferno. Local único, onde os participantes tiveram a oportunidade de explorar todos os seus recantos e documentar a visita com fotografias.

Já com um pequeno vislumbre das cores de outono, o melhor estava para vir.

Descida à cidade de Manteigas por estrada que nem vem no mapa. E que bela estrada, sempre coberta por castanheiros, com as suas folhas a cobrirem literalmente a estrada. Experiência única para os sentidos, cores, odores, paisagem tingida de verdes, amarelos, laranjas e vermelhos intensos.

Passagem pelo centro de manteigas e subida a Penhas Douradas, por uma estrada...Florestal. A estrada N232 ficou para mais tarde.

O local escolhido para o segundo "coffee break" foi a Casa de S. Lourenço. E que sitio. Hotel de 5 estrelas com umas vistas fabulosas para o Vale do Zêzere, agora de outra perspetiva, de outra encosta. Fomos recebidos pelo seu staff de forma exemplar, com alguns dos seus hóspedes a ficarem um pouco confusos com a chegada do grupo de motas, a parquear no parque de estacionamento do hotel. Mais detalhes sobre o local em https://casadesaolourenco.pt/.

Logo de seguida passagem pelas Penhas da Saúde, e rolando sempre junto ao lago, paragem no vale do Rossim, nascente do Rio Alva.

Em seguida, e já com o sol bastante baixo no horizonte, direção à nascente do Rio Mondego, o Mondeguinho, onde demos por concluída a visita às três nascentes dos principais cursos de água da Serra da Estrela.

O Presidente do Moto Clube da Covilhã, nosso socio Rui Santos e a esposa Patricia, que nos acompanham ao longo do dia, convidaram o grupo para uma visita à nova sede do MCC. E porque não? Lá fomos em direção à Covilhã e tivemos o privilégio de visitar o espaço, onde fomos brindados com uns petiscos e bebidas à discrição. Muito obrigado ao MCC por esta hospitalidade. Esperamos um dia poder retribuir da mesma forma. Já sabem quando vêm ao Porto?

Com a fasquia já muito elevada, o dia de domingo tinha de ser excecional. E assim foi. Partida do hotel pelas 9h00 em direção ao Miradouro do Vale Glaciar. E para acordar nada melhor que um pouco de adrenalina, desta vez com a descida EM509, em direção a Unhais da Serra.

Já com todos os participantes bem despertos, entramos na EN230, direção a Loriga, mas sem antes efetuar um desvio para novo “coffee break” novamente em lugar deslumbrante.

E tivemos de dar da perna, pois o desvio não era pequeno e o museu da eletricidade estava agendado para as 11h30.

Resultado, os pneus das motas ficaram redondinhos, para satisfação da maioria dos participantes. E com o sorriso estampado nas caras, chegamos ao Poço da Broca da Barriosa.

O Restaurante Guarda Rios recebeu-nos de braços abertos e fez questão de nos convidar para um próximo passeio com almoço no local.

Após fotos e mais fotos, pois o local era bonito de se ver, seguimos sempre junto da ribeira do Alvoco, por uma estradinha panorâmica, para entroncar novamente na EN231, em direção ao Museu da Eletricidade.

A visita ao museu decorreu em grande animação, com todos a participar em momentos interativos em laboratório, com a eletricidade. Só que, como não há bela sem senão, a visita que deveria durar uma

hora, demorou duas horas. Resultado, foi a chegada ao almoço com quase uma hora de atraso. Mas sem stress pois a refeição não foi a lado nenhum.

E assim se deu por concluído o evento, já com a meteorologia a fechar a serra com nevoeiro, impossibilitado a volta da tarde.

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Passeio MCP Outono

Domingo 27 de outubro, agendado para o Passeio de Outono do Moto Clube do Porto, amanheceu envolto em nevoeiro mas ninguém faltou à chamada. A vontade de passear de moto depois de uma semana de chuva (ou o esquecimento de mudar a hora) fez com que muitos dos participantes no passeio tenham chegado à sede do MCP antes da hora marcada; antes da partida houve tempo para o café de boas vindas, pôr a conversa em dia e ouvir o briefing habitual.

A primeira parte do percurso foi a “aborrecida” ligação pela A4 até Amarante antes de começarmos a subir a Serra da Aboboreira; o nevoeiro começou a desaparecer dando lugar ao sol, a descer em direção ao Douro, com passagem em Mesão Frio. A travessia da Régua antecedeu a entrada na N222, bordejando a albufeira de Bagaúste, e a chegada ao Pinhão, local escolhido para a primeira paragem onde a caravana aproveitou para esticar as pernas e continuar as conversas deixadas a meio na sede. O regresso à estrada deu-se pelas estradinhas (prometidas no lançamento do passeio) da margem direita do Douro, atravessando as quintas onde se produz Vinho do Porto, com vistas e cores deslumbrantes que só os vinhedos do Douro nos oferecem. Após 1034 curvas chegamos ao Miradouro e Capela de S. Lourenço da Galafura, onde todos puderam apreciar a vista sobre o vale do Douro e as suas vinhas, antes de ir aconchegar os estômagos com uma deliciosa vitela assada, bem acompanhada pelo sumo das uvas da região, e com uma sobremesa deliciosa que nos preparou (e de que maneira) para a segunda parte do passeio.

Voltamos à estrada continuando pelo meio das vinhas, descendo e subindo as encostas da margem direita do Douro, passando novamente junto à barragem de Bagaúste antes de chegar à Régua; aqui o grupo começou a dividir-se, com alguns participantes a deixar a caravana para se dirigirem a casa, enquanto os resistentes “atacaram” a N2 até Parada de Cunhos, antes de entrarem na A4 de regresso ao Porto.

Obrigado a todos os que nos acompanharam neste passeio, aproveitando para vos lembrar que este ano ainda faltam o Passeio à Serra da Estrela, as Trails de Outono (ambos com forte ligação a rios das áreas por onde vamos rodar com o patrocínio do Projeto E.Rio (Rios+), e a presença do seu mentor, o nosso sócio Pedro Teiga) e, para terminar o ano, o habitual e muito esperado, Passeio de Natal.

Contamos com a vossa presença!

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“Impróprio para quem enjoa nas curvas”

“Impróprio para quem enjoa nas curvas” – era assim descrita esta Rusga dos Merendeiros no texto de apresentação. E sem querer estava feita a premonição daquilo que viria a ser intitulado por alguns dos presentes como o “passeio das curvas”.

Com ponto de encontro marcado na sede do clube, a caravana arrancou pelas 9h rumo à Serra da Freita onde viria a desfrutar das iguarias gastronómicas fornecidas pelos participantes. Ladeados pelo rio Douro, foram as curvas da N108 as responsáveis pelo aquecimento dos merendeiros para o sinuoso trajeto que se avizinhava. Ao cruzar o rio foi feita  a ligação de Castelo de Paiva a Vale de Cambra pela N224, estrada que obrigou os participantes a colocar as garras de fora e aplicar os seus melhores dotes de condução. Pelo caminho foi feita em Rossas a paragem técnica para o café de meio da manhã e esticar as pernas.

Chegados a Vale de Cambra foi no fabuloso traçado da N227, em direção a São João da Serra, que finalizamos  a manhã. Uma estrada com encadear de curvas desenhado a dedo que tornam a condução uma autêntica dança, sem nunca perder de vista uma paisagem deslumbrante. O Parque de Merendas de Manhouce aguardava-nos para a degustação desta Rusga dos Merendeiros, oferecendo momentos de diversão e convívio no meio da sua envolvente tranquilidade.

De estômagos reconfortados e com a conversa posta em dia a Rusga seguiu pelo Parque Eólico da Serra da Freita com visita ao miradouro Panorâmica do Detrelo da Malhada, pano de fundo perfeito para encerrar este maravilhoso dia que totalizou cerca de 240km nas mais recônditas e sinuosas estradas de Portugal.

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Passeio RELAX do Moto Clube do Porto

O Moto Clube do Porto realizou o seu passeio RELAX no fim de semana de 26 a 28 de julho, superando todas as expectativas com uma combinação perfeita de gastronomia, cultura e convivência.

A satisfação dos participantes do Passeio Relax do Moto Clube do Porto foi evidente, destacando-se a combinação de gastronomia, cultura e lazer como elementos que contribuíram para uma experiência fantástica. As visitas selecionadas e de qualidade, juntamente com as refeições fabulosas, preencheram a alma dos participantes, que também ressaltaram o convívio retemperador na piscina. A positividade expressa pelos sócios reflete a excelência do passeio proporcionado pelo clube.

O prometido é devido!

E foi assim que o fim de semana RELAX se realizou, como agendado, numa herdade nos arredores de Beja, em Hotel de 5* com condições maravilhosas para o descanso e para o convívio entre amigos! A este facto não foi alheia a simpatia e cuidado do staff do Hotel Vila Galé Collection Monte do Vilar, que não poupou esforços para nos fazer sentir em casa!

Temos de dar os parabéns a sua cozinha, pois os jantares que nos serviram estavam divinais, com produtos de muita qualidade e muito boa confecção.

Estavam previstas também umas visitas culturais, e, como não podia deixar de acontecer, tais visitas foram realizadas! As visitas ao Parque Mineiro de Aljustrel e a Basílica Real de Castro Verde foram momentos enriquecedores, muito bem passados, com excelentes guias, que nos souberam transmitir o interesse e cativar a atenção pelos temas abordados.

E os momentos foram-se sucedendo, através de estradas simples e boas, ligando os vários pontos a visitar, e regressando ao hotel sempre a horas de poder disfrutar da sua bela e acolhedora piscina!

Conclusão

O fim de semana valeu bem a pena, passou muito depressa, mas proporcionou momentos inesquecíveis e fortaleceu o espírito de grupo do Moto Clube do Porto. Parabéns a todos os envolvidos neste evento pelos excelentes momentos que proporcionaram.

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O prometido é devido

Plagiando Carlos Tê, prometemos um passeio sem retas e com paisagens deslumbrantes e foi isso mesmo que os 23 motociclistas receberam no passado domingo, 7 de julho.

Depois de 2 dias muito quentes, foi com agrado que recebemos uma manhã fresca que fazia antever um dia excelente para a prática do mototurismo. Com os participantes a serem pontuais, e depois do habitual briefing, a caravana saiu da sede do Moto Clube do Porto à hora marcada, seguindo a N222 atravessando Sandim (freguesia que nunca mais acaba) antes de nos aproximarmos da margem sul do Douro e fazer uma primeira paragem junto à praia fluvial de Pedorido.

Depois do momento de convívio proporcionado pela paragem, a caravana voltou às curvas seguindo em direção a Arouca antes de “desviar” para Vale de Cambra – que só vimos ao longe – e começar a subir a Serra da Freita até Felgueira onde estava prevista uma paragem técnica “com as pernas debaixo da mesa” no Restaurante Mira Freita; local muito agradável, entradas apetitosas e uma carne de porco à alentejana que só foi batida pelo leite creme queimado com que fomos brindados antes do café.

Já bem reconfortados voltamos a subir a serra que, com o dia límpido, proporcionava uma vista “a perder de vista”; depois de atravessar o planalto, e antes de começar a descer em direção a Burgo, (Arouca) aproveitamos para fazer a fotografia de grupo no Miradouro da Frecha da Mizarela.

A partir daqui, só as laterais dos pneus tiveram contacto com o asfalto das estradas e foi com um enorme sorriso que chegamos à esplanada da Marina de Entre os Rios onde terminava “oficialmente” este passeio. Depois de mais uns largos minutos de convívio o grupo separou-se, tendo alguns participantes regressado pela A4 e pela estrada de Entre os Rios enquanto outros resolveram revisitar os locais onde o Moto Clube do Porto se iniciou na organização de provas de Enduro – Serra de Valongo – tendo regressado por Lagares, Quintandona, Sra. do Salto, Aguiar de Sousa e passando no famoso “Tira Teimas” 😊.

Agora vamos aproveitar o Verão para passear sozinhos ou em grupo; não se esqueçam de ir ao site do MCP para não perderem nenhum dos passeios agendados para os próximos meses – a começar já pelo MCP em Relax, no final do mês.

O Passeio de Outono já está na forja, mas vai ter a sua data alterada para 27 de outubro.

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2ª Rusga de merendeiros animado

Batiam as 9 badaladas matinais do passado dia 26 de maio quando 25 merendeiros montados em 20 motas arrancaram da sede do Moto Clube do Porto para uma rusga que desta vez iria visitar um parque de merendas do outro lado da fronteira.

Cafés tomados e briefing feito rumamos por autoestrada até Felgueiras. Daqui, sempre por estradas bem curvilíneas e rodeados de uma imensidão verdejante paramos para abastecer os estômagos em Serzedelo, já com pouco mais de 100 km feitos.

Seguia-se uma paragem técnica na Barragem da Caniçada para um momento de captação videográfica, que antecedeu a entrada no Parque Natural Peneda-Gerês, onde a caravana ziguezaguiou pelas mais recônditas estradas, observando paisagens panorâmicas a cada curva. Uma beleza natural impar que não foi indiferente a nenhum dos merendeiros. Por isso mesmo, não podia faltar uma paragem para contemplar as vistas e tirar uma fotografia no Miradouro Voltas de São Bento.

A hora de almoço aproximava-se e a caravana entrava em Espanha pela Portela do Homem, parando no Parque de Merendas de San Roque, em Lóbios para um momento de muito animado convívio e o merecido repasto. E que repasto… mais uma vez os participantes esmeraram-se na variedade e qualidade gastronómica.

Já de regresso e com as motas atestadas o ritmo aumentou um pouco para aproveitar ao máximo a beleza do traçado da N203 do Lindoso até Ponte de Lima. Momento de muita diversão para quem gosta de desfrutar da adrenalina proporcionada por uma mota.

Barcelos foi o local escolhido para uma última paragem para café e para encerrar mais uma Rusga dos Merendeiros. Ficou a promessa de uma próxima ainda este verão. Fiquem atentos!

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TWC FIM - MCP na Suiça

Visitar a Suíça sempre foi uma experiência única. Então a conduzir um motociclo, torna a experiência ainda mais desconcertante. É um país repleto de destinos incríveis para explorar.

De maio a setembro o país oferece uma natureza sem igual. O nosso roteiro incluia visitas a montanhas, lagos e rios. Locais emblemáticos, no nosso imaginário, mas que faltavam visitar.

Claro que a participação no evento 20.000 Lieux Sur Les Mers era prioritário, mas também era complementar com os nossos planos.

No dia anterior ao início do evento tentamos atingir o primeiro objetivo: passo da Furka.
Saimos de Geneve, logo pela manhã, em direção a Interlaken, para subir a EN6.
Só consegumos atingir os 1800 metros de altitude. A tempestade dos últimos dias deixou as estradas intransitáveis.
Mas não desistimos à primeira dificuldade.
O objectivo de passar pelo Furkapass, local onde já estive em 2021, era para cumprir.
O passo da Furka, o Furkapass como é chamado em alemão, é um passo ou colo rodoviário que culmina a 2429 metros de altitude no maciço de São Gotardo, Alpes suíços, e permite a ligação entre o vale do Ródano a Andermatt no Cantão de Uri.
Foram varias as tentativas, pela EN6 e pela EN11, pelos dois lados, sem sucesso. Soubemos então que em alguns locais tinha nevado 8 metros de neve, algo inimaginável para as nossas mentes. Os Suíços também estavam um pouco desconcertados com a situação, algo anómalo para o mês de maio.
Por fim, direção Martigny onde chegamos pela 1h30 da madrugada. E assim se passou o dia, com 750 km percorridos, sempre dentro da Suíça!!!

Mas o que realmente nos trouxe à Suíça foi o evento 20.000 Lieux Sur les Mers.

O mesmo consiste em colecionar "altitudes" atingidas sempre por estradas de montanha, ao longo do extraordinário vale Martigny, Sion e Briga.

Mais detalhes em : https://20000lieuxsurlesmers.ch/en/home-2-2/

Nos dois dias que dura o evento, não se consege ver metade das montanhas selecionadas. Apesar de três participações, ainda não foi possível visitar cinquenta por cento dos objetivos propostos pelo evento.
Estradas muito desafiantes, num sobe e desce de milhares de metros de altitude.

Só que, este ano o São Pedro pregou uma partida à organização e sem a possibilidade de atingir os picos mais extraordinários, o evento ficou reduzido a altitudes abaixo dos 2000 metros, o que para este evento é muito pouco.
O responsável pelos trajectos ajustou, dentro do possível, os objetivos e assim fomos cumprindo os desafios propostos e o evento foi concluido com sucesso.

Fim do evento, mas não da aventura, direção Itália, com a subida a 2000 metros de altitude (esta estrada estava aberta), pela fronteira de Sempione, com passagem pelo Passo do Simplon, com fenomenais paisagens e com vista para o Old Spittel. É um edifício de 5 andares construído em granito. Serviu de abrigo para hóspedes e viajantes comerciais. Naquela época, um trilho de mulas passava pelo Passo do Simplon, cujos caminhos ainda hoje podem ser percorridos. O caminho é conhecido hoje como Stockalperweg. A casa destinava-se a abrigar pessoas, mercadorias e animais de carga. Os tecidos e as especiarias eram transportados em uma direção, e a lã e a carne seca, entre outras coisas, na outra.
E pelo caminho , já no vale, a incrível região do Centovalli - o "Cem Vales". A rota passa por uma das mais belas paisagens do mundo. CENTOVALLI - VIA CANTONALE, sem depois deixar de visitar a barragem de Valle Verzasca, local da cena de um conhecido filme do James Bond.
Localizada no cantão de Ticino, no sul da Suíça, o Valle Verzasca é um destino surpreendente. O vale é conhecido por suas águas cristalinas e montanhas verdes.
Continuação da viagem em direção à Austria sempre pelos vales e tuneis junto ao passo de São Bernardino, pela EN13 com paisagens de cortar a respiração.

MAs a viagem continua...LITUANIA AÍ VAMOS NÓS.

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A sorte protege os audazes

Depois de 2 semanas de bom tempo eis que o domingo amanheceu nublado e com o ar algo “húmido”, no entanto à hora marcada os 34 inscritos, sócios e amigos do Moto Clube do Porto, estavam na sede a tomar café de boas vindas e a ouvir as informações da organização.

Eram 9h00 da manhã quando a caravana arrancou, descendo até às margens do Douro antes de se “atirar” à N108 em direção a Castelo de Paiva; tivemos sorte pois o dia menos agradável afugentou 50% dos ciclistas e 75% dos domingueiros enlatados que atulham a marginal (só não afugentou uma viatura descaracterizada que estava a tirar fotografias a seguir a Medas) e assim conseguimos rolar tranquilamente.

Após atravessar o Douro passamos a acompanhar o Paiva (um pouco acima dos seus famosos passadiços), estrada deliciosa, sem retas, com vistas para o rio, aproveitando a passagem em Nespereira para uma “paragem técnica”. Reconfortados os estômagos, a caravana continuou a rolar calmamente, mas em ritmo certo, passando por Alvarenga, Parada de Ester, Castro Daire e Termas do Carvalhal, antes de chegar ao Restaurante Clube dos Caçadores junto ao Aeródromo de Viseu. O sol já aparecia, e os últimos 2 convivas também, e como ainda era cedo para descansar as pernas debaixo da mesa pudemos continuar a pôr a conversa em dia; entretanto, as entradas já começavam a cheirar (e a abrir o apetite) pelo que nos espalhamos pelas mesas para degustar a morcela, a orelheira e a chouriça, antes do “ataque” à vitela, enquanto continuava o convívio entre os comensais. Após finalizar a sobremesa e o café foi tempo de provar o “Sangue de javali”, tirar a fotografia de grupo, subir para as motos e iniciar o regresso; S. Pedro do Sul e Sta Cruz da Trapa foram as duas localidades mais sonantes que atravessamos antes de chegar a Vale de Cambra e ao seu Parque Urbano, local muito aprazível onde, numa esplanada repleta, o convívio continuou com gelados ou bebidas na mão, até começar a debandada de regresso a casa, desta vez em pequenos grupos e estradas diversas.

Não se esqueçam que daqui a dias vai haver mais uma “Rusga dos Merendeiros”… Contamos contigo!

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5ª ReVolta MCP por terras de nuestros hermanos

De 24Abr2024 a 01Mai2024

A 5ª ReVolta iniciou-se com a convergência de quase todos os 12 participantes (dois dos participantes resolveram aparecer só ao pequeno-almoço de dia 25) e os dois desorganizadores na tarde de 24 de Abril em Elvas. Para além das belas t-shirts alusivas ao evento fruto da criatividade da equipa Hugo Macedo e Ana Martins, os participantes foram brindados por um belo repasto e um fim de noite que brindou alguns e deixou marcas noutros.

Após uma noite com algum descanso a caravana preparou-se com um bom um bom pequeno-almoço e aprontou-se para rolar tendo como destino último Granada, uma tirada de 500 e poucos quilómetros que trouxe ao de cima, para alguns, as mazelas provocadas pela noite anterior.

A caravana parou em Osuna, para visitar El Coto Las Canteras, uma antiga pedreira que funcionou durante séculos tendo sido recuperada em 2004 e que é hoje um marco histórico e uma sala de concertos natural. Em Osuna paramos para almoçar e onde fomos atendidos por uma “espanholita” com uma alegria e simpatia que deixou algumas participantes de cabelos em pé. Recuperados retomaram o caminho até à cidade de Granada.

Granada é conhecida pelos seus grandiosos exemplos de arquitetura medieval e que datam da ocupação muçulmana em especial Alhambra que só não foi visitada porque os bilhetes estavam esgotados. Ainda em Granada um grupo de intrépidos aventureiros fez-se à estrada para subir o maciço de Sierra Nevada.

Para além dos monumentos e de uma visita divertida de comboio turístico pela cidade, Granada fica na história com duas noites muito bem passadas, boa comida, boa bebida, uns lenços que mudaram de cor e umas calças que puseram toda a gente a ver zigzagues!!!

E ao terceiro dia o objetivo era chegar a Sierra Alhamilla, rolou-se a bom ritmo até Soportújar, uma pequena aldeia de lendas e mistérios que fez as delícias dos participantes que estavam “encantados” com as casas, as pinturas e as esculturas todas alusivas ao mundo da bruxaria.

Todos montados, seguiu-se um percurso de belas paisagens pelo Parque Nacional de Sierra Nevada onde as curvas se faziam ora para a esquerda, ora para a direita em direção a Trevélez onde se aguardava uma visita memorável ao “Museum Vallejo” dedicado à produção da família Vallejo que deixou todos os participantes de água na boca uma vez que puderam ver uma imensidão de “Jamones” em várias fases de preparação.

Em Trevélez foi altura de vestir os fatos para chuva que começou a cair sem dar descanso foi de bradar aos céus…parecia bruxedo, mas a estrada resvaladiça pregou uma pequena partida a um dos participantes. Valeu o moto Golf para que ninguém ficasse apeado.

Chegaram a Ugijar, a terra onde o polvo se transforma em frango pela arte de quem traduz o difícil dialeto andaluz, mas deu para secar o corpo e a alma. Todos prontos a rolar e com a chuva a dar descanso a caravana seguiu viagem sempre em bom ritmo e com boa disposição, as intrépidas cavaleiras provaram ser as magas do carril e a vista sobre Almeria era de cortar a respiração!

Pernoitou-se na Sierra Alhamilla num belo jantar à luz das velas que deu um bom prenuncio para a restante noite. Uma fonte de água termal que saía a 50 °C aqueceu os pés a alguns e provocou longas gargalhadas culminado numa noite de histórias e anedotas, musica e poemas que deleitaram todos.

E ao quarto dia o objetivo era Coto Rios, a paisagem fazia lembrar o Colorado e fomos até ao Fort Bravo Texas Hollywood tendo antes conhecido o Castillo de Tabernas, apesar do sugestivo nome alguns não lhe apeteceu o saudável exercício matinal (era preciso subir), e o emblemático restaurante Route 66 que deu para um café e umas fotografias!

Paisagens desérticas para trás era hora de começar a subir numa estrada de curvas e contracurvas ao estilo do “Passo dello Stelvio” até alcançar os 1820 metros de Puerto de Alto de Velefique onde se parou para respirar. E como tudo o que sobe tem mesmo que descer aí foi a caravana pela encosta abaixo até Bacares onde se aconchegaram os estômagos com belíssimos “Bocadillos”, mas o melhor do dia ainda estava para vir, seguiram-se 160 Km até encontrarem Cazorla, situada no maior parque natural de Espanha, é um daqueles lugares que nos deixam de queixo caído sobretudo se o almoço for servido na esplanada de um miradouro.  O fim da tarde trouxe mais curvas e uma paragem forçada pela carga de água que caiu a 7 quilómetros do destino, mas deu para ver dois pequenos Javalis que só foram afastados pelo barulho de uma mota!

O hotel em Coto Rios ofereceu muita coisa aos participantes, boa comida e boa bebida, simpatia do staff do hotel e momentos de juventude que fizeram saltar os participantes à lei da fisga.

No quinto dia a chuva não deu tréguas, a caravana serpenteou as margens do Embalse de Tranco Beas até chegar ao “Castillo de segura dela Sierra” onde uma subida a pé para um castelo que estava “encerrado”, deu cabo dos nervos a uns e foi de um grande alívio para outros, houve até quem tenha visto tijolos!!!

Seguiram para as “Laguna de Ruidera” onde um “simpático” dono do restaurante nos avisou que só entrávamos se víssemos primeiro “La Carta” que se encontrava no exterior do mesmo. No entanto, os super simpáticos empregados deixaram que os cavaleiros ensopados do asfalto pudessem pendurar as armaduras um pouco por todo o lado.

Já satisfeitos um pouco mais secos e quentes seguiram a cavalgada parando no “castillo de Peñaroya para mais uma visita cultural. E chegaram a Argamasilla de Alba terra onde o escritor Cervantes esteve preso e terá começado a escrever a sua obra imortal “Don Quijote de Mancha” e claro mais um momento de bela galhofa e fotografias com as mundialmente conhecidas personagens da obra de Cervantes. Daqui rolaram para Moral de Calatrava onde depois de algumas voltas conseguiram chegar ao Hotel.

Mais uma vez os participantes desta ReVolta foram brindados com um local fantástico as pessoas do hotel eram 5 estrelas e o repasto foi magnifico. O descanso foi bom e o pequeno-almoço foi ainda melhor. Estava na altura de deixar Espanha e voltar para Portugal passando por “Ciudad Real” onde se verificou que a ReVolta tinha exigido um pouco mais a alguns pneus e iniciou-se uma quase quixotesca expedição à procura de uns cascos novos. Valentes Cavaleiros acabaram por encontrar um “estábulo” em Mérida que atendeu um par de montadas de raça diferente, para gaudio de alguém que orgulhosamente ostentava as suas cores.

De Mérida a Castelo de Vide foi um saltinho e a Caravana preparou-se para um jantar com direito a vários pratos todos eles bem escolhidos, os vinhos eram bons e aqueceram a alma, pois lá fora estava frio e chuva.

E assim se fez mais uma Revolta… Espera a história não podia ficar assim, no dia seguinte combinámos ir almoçar a’O Bigodes na Benedita com mais dois ReVoltosos que só se juntaram na última noite e também queriam rolar um pouco. Tivemos direito a uma monumental tromba de água que fez alguém ter que vestir o impermeável debaixo de um viaduto e a cereja no topo do bolo deu-se a 300mts de uma estação de serviço onde uma das montadas ficou com falta de substrato. Chegaram todos bem para almoçar e onde pela última vez neste belo passeio se trocaram conversas, gargalhas e promessas de se voltarem a ReVoltar para o ano que vem. Brindados por uns belos pasteis de feijão os ReVoltosos partiram para a Benedita, São Martinho do Porto Lisboa, Coimbra, Arouca, Porto, Vila Nova de Famalicão, Barcelos, Braga e Cabeceiras de Basto.

Mais uma vez muito obrigado vocês são fantásticos.

Pelo ReVoltoso

Zé Maria

Fotos originárias de todos os participantes

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Viver a Natureza em Castro Daire

27º Troféu Nacional de Moto-Ralis Turísticos BMW/Dunlop da FMP-2024

28º Moto-Rali Turístico do Moto Clube do Porto

“Viver a Natureza”

20 e 21 de Abril 2024

 

Com fortes e justificadas espectativas, 98 mototuristas aceitaram o desafio do Moto Clube do Porto e tiraram as suas 63 motos de garagens de norte a sul, para se apresentarem no passado dia 20 de Abril nas acolhedoras Termas do Carvalhal para prometedor passeio pela Serra de Montemuro e regaço do fabuloso Rio Paiva, enquadrado no 27º Troféu de Moto Ralis Turísticos BMW/Dunlop da FMP.

A chuva irritante que se fazia sentir não foi suficiente para dissuadir os obstinados participantes. A promessa de um passeio fantástico de pouco mais de 170 Kms pelas muitas e bonitas aldeias típicas do concelho de Castro Daire, a majestosa Serra de Montemuro e o vale do Rio Paiva eram mais do que motivos para contrariar o mau humor de São Pedro que, pelo meio da manhã, cedeu e brindou todos com um resto de fim de semana maravilhoso e primaveril.

Foram muitas as pequenas e pitorescas aldeias visitadas - onde em algumas delas também se petiscou - com as suas ruelas empedradas de casario típico, normalmente bem arranjadas ou em fase de recuperação. Bons exemplos são as aldeias de Soutelo, Faifa (a mais de 800 metros de altitude e quase esquecida nas encostas da serra), Mões, Granja e Lamas, esta com o seu penedo megalítico e mural artístico que retrata a vida na aldeia, onde se destaca a dona Celeste, felizmente ainda viva com os seus mais de 90 anos. Uma delícia!

Por entre aldeias bucólicas e catrapiscagens ao Paiva, fomos subindo e descendo o Montemuro, em toda a sua imponência e beleza, umas vezes brincando com os desafios que nos eram propostos, outras vezes aprendendo e contemplando miradouros como o do Penedo da Saudade ou os Tafoni, que são cavidades que se desenvolvem em rochas granulares como o granito ou o arenito e que têm a aparência de favos de mel ou ainda a Capela de São Macário com o seu muro alto até ao telhado que a cerca para a proteger dos ventos fortes da montanha ou ainda ajudando quem tanto nos ajuda, como os Bombeiros Voluntários de Farejinhas.

Com a alma cheia de tanto ver, aprender, degustar e apreciar, foi tempo de regressar ao Hotel Palace Asturias junto às Termas do Carvalhal para o retemperador jantar e animada diversão noturna.

No Domingo, se alguém achava que já tinha visto tudo, enganou-se. Ainda havia mais paisagens majestosas para visitar, numa espécie de rota religiosa. Da Igreja Matriz de Castro Daire à românica Igreja da Ermida, passou-se aos Santuários da Nª Sra de Remédios em Lamelas e da Sra. da Ouvida e Capela da Sra. Do Fojo. Também cheirou à Rota da Transumância, com passagem à Moura Morta e Miradouro de Cetos.

Com foto de grupo na escadaria da Capela das Carrancas e almoço saboreado, premiou-se o Vítor Olivença e Ana Carina em representação do MC Albufeira, secundado pelo Luís Santos do MC Motards do Ocidente e Anabela Pimentel, do Góis MC.

O Troféu de Moto-Ralis Turísticos BMW/Dunlop desce de seguida a Gavião, sob a organização do MC Motards do Ocidente que, a 18 e 19 de maio, receberão esta festiva forma de valorizar Portugal. Informações em Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.

Álbum com todas as fotos: https://photos.app.goo.gl/S8tk7hZbrKqsgxbT9

José Garcia

Comissão de Mototurismo da FMP

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