Fantástico Moto rali do MC Porto
Fim de semana prolongado onde se festejava a liberdade, por isso, nada melhor que usufruir da liberdade que as duas rodas nos proporcionam.
O Moto Clube do Porto estava encarregue da sua 29º edição do moto rali e, se na preparação deste passeio, tudo parecia correr mal, no fim de semana tudo correu muito bem.
Apesar do MR ser sábado e domingo, decidiu-se proporcionar, a quem quisesse, um género de prólogo na sexta-feira. Começou com um excelente almoço no restaurante “O Cortiço”, em Penacova, que serviu de “entrada” para um excelente passeio da parte da tarde.
A passagem pela Livraria do Mondego, pelo Caramulo, pela Frecha da Mizarela fazia prometer um moto rali recheado de boas paisagens.
Devido ao número de participantes, 85 distribuídos por 52 equipas, foram divididos por vários alojamentos de Arouca: Quinta de Novais, Vieira Lobo, Escariz e, a base, no Hotel S. Pedro.
Arouca, situada nas serras mágicas da Arada e Freita, pela sua história, cultura, gastronomia e beleza paisagística faz deste concelho um destino imperdível e de tirar o fôlego e, por isso, foi o local escolhido para o Moto rali do Porto.
Ora, o percurso escolhido para sábado de manhã era audaz… As vielas demasiado estreitas, a altitude, as curvas sem visibilidade em que não se cruzavam duas motas exigiam bastante cuidado. O percurso era exigente, mas de uma beleza inigualável que levou às minas de Rio de Frades, onde ainda há alguns vestígios da extração de volfrâmio durante a II Guerra Mundial… Munidos de lanternas, para “aluminar” a gruta, os participantes embrenharam-se pela mesma e, no fim desta, depararam-se com uma bela cascata de águas cristalinas… A Natureza no seu estado mais puro… Ouvimos dizer que, por lá, também andavam alguns “mineiros” … 😊
As paisagens faziam querer parar a cada 100m para fotografar e absorver a paz que ali se sentia…
A caravana continuava pelas excelentes estradas que percorriam as várias aldeias perdidas ao longo do rio Paiva.
O almoço de sábado foi na Aldeia da Pena, uma aldeia de casas de xisto… O acesso à Aldeia estava bastante mau, muita gravilha, pedra solta, mas com cuidado e devagar se fez… O almoço servido na esplanada da “Adega Típica da Pena”, com direito a vistas sobre a serra, com uma carne maravilhosa transformou um simples almoço num excelente convívio e experiência gastronómica.
A tarde de sábado prometia ser igualmente entusiasmante. O roadbook continuava a levar os participantes pelo meio da serra e eis que os leva à Panorâmica do Detrelo da Malhada, a 1099 m de altitude com vistas imperdíveis desde a serra até ao mar.
E, já que o percurso estava emocionante, nada melhor que “assistirem a um parto” galego nas pedras parideiras… 😊 O percurso continuava e levava a caravana à Mercearia da Montanha, na aldeia de Merujal, onde a jovem Ana decidiu, em plena pandemia, abrir uma mercearia e um café numa aldeia com cerca de 20 habitantes. A simpatia da jovem fez os participantes prometerem lá voltar.
O final do percurso de sábado terminou no Santuário da Sra. da Abelheira com um excelente lanche oferecido pela Junta de Freguesia de Escariz.
Estava terminado o primeiro dia de moto rali com um sorriso e coração cheio dos participantes.
O jantar servido no hotel S. Pedro, proporcionou um excelente convívio, bastantes gargalhadas, sorteio de prémios e saber que as primeiras 10 equipas estavam separadas por apenas 17 pontos. E como diria alguém: prognósticos, só no fim do jogo… e, por isso, estava tudo em aberto para domingo.
O último dia amanheceu ainda mais quente e deu a conhecer o Museu das Trilobites, um museu privado dedicado à exposição e preservação dos fósseis marinhos que, há milhões de anos, se encontravam em Arouca (incrível).
É bom andar de mota, mas também sabe bem relaxar um pouco, por isso, as equipas puderam descansar (ou talvez não - dar aos braços também cansa 😊) na praia de Espiunca.
Antes de acabar a etapa, uma passagem pela ponte suspensa 516, que deve o seu nome ao seu comprimento e está a 175 m acima do Rio Paiva.
O Moto rali terminou na Sra. da Mó, local escolhido para tirar a fotografia de família.
No almoço ficamos a conhecer os vencedores deste moto rali: o terceiro lugar para os sócios do MCP, os incríveis António Baquê e Sandra; o segundo lugar para o Fernando Guerreiro, do Moto Clube de Albufeira e o primeiro lugar, também para o MCA, para os imparáveis Vítor Olivença e Carina. Parabéns a todos/as!
Em resumo, foi um fim de semana marcado por emoções fortes tal a beleza das paisagens, mas também por momentos inesquecíveis durante mais uma edição deste moto rali.
Com um percurso desafiante e bem planeado, os participantes mostraram não só a técnica, mas também um verdadeiro espírito de convívio e boa disposição.
Os participantes foram, sem dúvida, um dos grandes destaques do evento. Equipas já experientes, outras novatas, mas todos determinados a fomentar um ambiente saudável e vibrante, onde o fair play foi uma constante.
A gastronomia local foi outro ponto alto do fim de semana. Entre etapas e nas refeições, os participantes puderam deliciar-se com pratos preparados com qualidade e onde o sabor foi um verdadeiro combustível para todos os presentes.
Foi um fim de semana de ligação entre pessoas, natureza e paixão pelas motos — uma experiência que certamente ficará na memória de todos.
Entre risos, histórias partilhadas e sons de motores ao fundo, criou-se uma atmosfera única que só quem vive o Moto rali do Moto Clube do Porto conhece.
Até ao próximo…
Foi debaixo de um pequeno dilúvio que os sócios do MCP se reuniram na sede pelas 9h do passado dia 16 de fevereiro para a primeira Rusga dos Merendeiros do ano. E que bela forma de demonstrar o espírito dos nossos sócios, que não se deixam intimidar pelas condições adversas para satisfazer o seu insaciável desejo de andar de moto.
O parque natural da Serra da Estrela, em novembro proporciona sensações únicas. Presenciamos uma paisagem tingida de verdes, amarelos, laranjas e vermelhos intensos, a luz do pôr do sol com um tom especial e a diversidade de aromas possibilitaram uma verdadeira experiência sensorial.
Domingo 27 de outubro, agendado para o Passeio de Outono do Moto Clube do Porto, amanheceu envolto em nevoeiro mas ninguém faltou à chamada. A vontade de passear de moto depois de uma semana de chuva (ou o esquecimento de mudar a hora) fez com que muitos dos participantes no passeio tenham chegado à sede do MCP antes da hora marcada; antes da partida houve tempo para o café de boas vindas, pôr a conversa em dia e ouvir o briefing habitual.
“Impróprio para quem enjoa nas curvas” – era assim descrita esta Rusga dos Merendeiros no texto de apresentação. E sem querer estava feita a premonição daquilo que viria a ser intitulado por alguns dos presentes como o “passeio das curvas”.
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