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Viagem a Andorra com o Moto Clube do Porto

Um fim de semana de excelência sobre duas rodas

O Moto Clube do Porto voltou a surpreender com mais uma aventura inesquecível, desta vez rumo aos impressionantes Pirenéus, com Andorra como destino principal. De 26 a 30 de junho, um grupo entusiástico de motociclistas viveu uma experiência marcada pela camaradagem, organização exemplar e paisagens de cortar a respiração.

Logo à partida, o espírito de aventura estava no ar. A viagem começou com uma etapa até à cidade de Sória, em Espanha, onde os participantes tiveram a primeira oportunidade de descansar e partilhar expectativas sobre os dias que se avizinhavam. A chegada a Andorra foi celebrada com entusiasmo, não só pelo destino em si, mas também pela excelência dos hotéis escolhidos, que garantiram conforto e comodidade ao mais alto nível.

Durante a estadia, os dias foram preenchidos com passeios por estradas sinuosas de beleza ímpar, atravessando vales e montanhas que ofereciam vistas majestosas. A combinação entre a imponente natureza andorrana e o rugido dos motores criou um cenário digno de postal ilustrado. E se o calor intenso — que chegou a atingir os 40 graus — desafiou a resistência dos participantes, também contribuiu para paragens animadas nas esplanadas e mergulhos refrescantes nos copos...

As refeições foram outro ponto alto da viagem. Cada paragem gastronómica foi cuidadosamente escolhida, proporcionando aos viajantes sabores locais e momentos de convívio memoráveis. A boa disposição esteve sempre presente, reforçada pelo espírito de entreajuda e companheirismo entre todos.

A equipa de organização esteve incansável e cumpriu com rigor todo o programa proposto, garantindo que nada falhava — nem nos horários, nem na segurança, nem na diversão. A viagem decorreu sem qualquer incidente, reforçando a confiança dos participantes e elevando a fasquia para futuras edições.

Como cereja no topo do bolo, o grupo foi agraciado com quatro prémios no sorteio final, fechando o evento com sorrisos rasgados e um orgulho partilhado. No regresso a casa, a paragem em Zaragoza permitiu mais um momento descontraído e de descanso antes da chegada ao Porto, encerrando um fim de semana verdadeiramente inesquecível.

Mais do que uma viagem, foi uma celebração da paixão pelo motociclismo, da amizade e da liberdade de explorar novos horizontes sobre duas rodas.

Para quem participou, ficará para sempre gravado na memória. Para quem não foi, é bom começar a preparar a próxima!

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Mount Fuji Tour

IMG 0883E vão 2 em 2! Depois da presença na Ruta Sudoeste, o Moto Clube do Porto foi ao Japão e já pontuou nos primeiros 2 eventos do Touring World Challenge 2025!

Mais uma vez foram 6 os sócios do MCP no país do sol nascente, 3 a pontuar coletivamente, uma passageira, um a pontuar individualmente e um como delegado da FIM no evento.

Após uma longa(íssima) viagem até Tokyo, tínhamos 2 dias livres para passear por esta grande metrópole antes do evento, e que bem passados eles foram. Embora “gigantesca” para os nossos padrões, a cidade é bonita e desafogada, com avenidas largas, auto-estradas a cruzá-la em vários níveis, túneis qb, montes de espaços pedonais ajardinados e extraordinariamente limpa. Nestes 2 dias passeámos pelo Bayside, zona muito agradável, a fazer lembrar a zona do Parque das Nações, fomos até à Ameyoko Shopping Street (impressionante a quantidade de lojas “em tão pouca rua”), Shibuya Scramble Cross (um dos cruzamentos mais movimentados do mundo), o Palácio Imperial, Tsukijy Outer Market, onde almoçamos (e onde há mais de 400 locais especializados nos vários tipos de comida japonesa) e, finalmente, a Akihabara Eletronic Town.

Finalmente fomos conhecer as nossas “montadas” para os 6 dias de viagem, após o que tivemos uma reunião de apresentação do evento e jantar de boas vindas. O primeiro dia amanheceu solarengo e com temperaturas amenas, que nos ajudaram a suportar a “seca” que é sair de Tokyo, cerca de 50Km de auto estrada entre prédios, mas a partir daí…, puro deleite😊. Chegamos às montanhas, já com o Monte Fuji à vista, rodeados de cerejeiras em flôr e florestas de bambu; visitámos uma oficina de fabrico artesanal de peças em madeira, com demonstração de algumas técnicas. Seguiu-se o lago Ashi, o Ashinoko Skyline (a fazer lembrar o Stelvio e outros passos alpinos) e Oshino Hakkay (uma zona de lagos e nascentes de águas cálidas e cristalinas), antes de chegarmos a Hakone – final do primeiro dia.

Durante a noite choveu e as previsões não eram as mais animadoras para o segundo dia, no entanto quando arrancámos não chovia; por precaução (e porque estava “fresquinho” e muito vento) vestimos os fatos de chuva e subimos ao monte Hakone, um antigo vulcão (onde comemos um ovo cozido nas “fumarolas”, com a casca preta, que, dizem os locais, nos dará mais 7 anos de vida 😉); a viagem continuou por estradas de montanha, tão lindas quanto estreitas, entre florestas de bambus e coníferas, até chegarmos a uma fábrica de wasabi, onde fizemos um workshop do seu fabrico. Voltamos a subir aos cumes podendo apreciar a beleza da costa leste do Japão, passámos pela Kawazu Loop Bridge (uma ponte em forma de escada de caracol que nos permite descer cerca de 30 metros no mesmo local) antes de chegar a Dogashima, cidade costeira onde pernoitámos e onde fomos recebidos por uma ventania daquelas que nos obriga a andar inclinados para seguir em frente.

O terceiro dia amanheceu solarengo e com temperatura amena e, felizmente, com menos vento que na véspera; começámos por conduzir na Nishi-Izu Skyline, uma das estradas de montanha mais populares entre os motociclistas japoneses, paragem no miradouro de Darumayama (com uma vista soberba sobre a baía de Nishi-Izu e o Monte Fuji) e descida a Numazu para almoçar junto ao porto de pesca; continuámos a contornar as neves eternas do Fuji pela encosta oeste, seguindo pela região de Shinshu até Matsumoto. Na manhã seguinte começámos com uma visita ao castelo de Matsumoto, construído no Séc XVI, e cuja beleza arquitetónica e dos seus jardins nos deixou maravilhados; regressámos às motos para as conduzir em direção aos Alpes Japoneses – cadeia montanhosa muito bonita, ainda com neve – passando por duas estâncias de ski antes de descermos para as Kuzatsu Hot Springs, final da etapa.

Iniciámos o quinto dia do passeio com uma caminhada até à cidade de Gunma onde, na praça central, pudemos apreciar uma nascente de águas termais que brotam do solo a cerca de 100º e deixam no ar “aquele” cheirinho a enxofre. Este dia reservou-nos 4 horas de puro deleite de condução – curvas, subidas, descidas, lagos, neve, riachos e…., um lago gelado, junto ao qual fizemos uma paragem; durante a tarde foi mais do mesmo, e tudo isto entre flores e mais flores, até chegarmos à região de Nikko. Como tudo o que é bom chega ao fim, chegou também o último dia desta aventura, com meia dúzia de quilómetros até chegar ao Templo de Nikko; primeiro foi uma alameda ladeada de coníferas gigantescas e direitas como fusos, que nos deixou sem palavras mas, quando chegámos ao templo…, a profusão de edifícios em madeira e cobre, com pinturas e estátuas lindíssimas; como o tempo não estica não visitámos todo o complexo, o que foi pena. Voltámos às motos e agora a paisagem eram os imensos arrozais nas planícies que percorremos até chegar a Motegi, complexo pertença da Honda Motor Company; aí, além de poder assistir a uma prova da Porsche Super Cup japonesa que estava a decorrer, pudemos visitar o Museu da Honda – Honda Collection Hall, edifício de 3 andares, não muito grande, mas repleto de “obras de arte” que nos fizeram sonhar na juventude, das primeiras motorizadas que nunca chegaram a Portugal, passando pelas Honda Amigo, as diversas CB’s, as motos de competição e não esquecendo os automóveis – os N360 e 600, os S, os fórmula 1 (dos anos 60 e os mais atuais só com motorização Honda)…, um verdadeiro deleite para os olhos; até um avião(zinho) para 4 passageiros e tripulação construído pela Honda lá havia. Para finalizar o passeio, a ligação a Tokyo pela auto estrada (que mais parecia a VCI mas com mais de 50kms) e onde Mayo San (nosso tour leader) nos conduziu “à tuga”, a furar pelo meio das filas de automóveis – afinal nos japoneses ainda há uma costela portuguesa 😊.

Assim terminou mais uma aventura do Moto Clube do Porto, desta vez por terras do Sol Nascente.   

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