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Emoção e espírito de clube no coração da Invicta

Jantar de Reis MCP distingue figuras 2015 e injecta ânimo para 2016

20160113 001 Jantar de Reis MCP 2015-16Numa noite de enaltecimento ao Moto Clube do Porto, seus associados, amigos, eventos, êxitos e momentos mais marcantes, decorreu o Jantar de Reis desta quadra natalícia que assim ficou encerrada, a 9 de janeiro deste novo ano de 2016, no charme e glamour do Grande Hotel do Porto, cenário que surpreendeu pela positiva quem ainda não conhecia este tão nobre espaço da Invicta.

Com quase uma centena de convivas à mesa, o jantar terminou com a 17ª Gala de Prémios deste clube que distinguiu três sócios, um patrocinador e um autarca. Manuel Tavares recebeu a distinção de Sócio do Ano, António Pita, presidente da Câmara de Castelo de Vide, a Mototrofa, Arnaldo Santos e Álvaro Basto foram os demais galardoados numa cerimónia onde não faltou a emoção e amizade bem como holofotes sobre as entidades e personalidades que entregaram os prémios.

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MCP a caminho da Bikers Night

Já com milhares de km percorridos, e depois da participação no evento 2000 Lieux Sur Les Mers, em Martigny na Suíça, começou a longa tirada até Kaunas, na Lituânia.

Ir à Lituânia é uma viagem de outra categoria. Pela distância percorrida, com 9.500 km no total, ida e volta. Pelo clima imprevisível nesta altura do ano e pela proximidade das fronteiras com a Rússia e a Bielorrússia.

A participação de pelo menos três motos no evento Bikers Night era fundamental, para atingir os objetivos do Moto Clube do Porto. E chegaram três, das quatro que partiram de Portugal. Uma delas avariou a caixa de velocidades, após percorridos 5.500 km, apenas a 350 km do local da concentração.

Claro que não fomos em "linha reta", com a primeira dormida "técnica" na cidade de Dornbirn, na Austria. O Castelo de Neuschwanstein, na Alemanha era o objectivo.
É um palácio alemão construído na segunda metade do século XIX, perto das cidades de Schwangau e Füssen, no sudoeste da Baviera, a escassas dezenas de quilômetros da fronteira com a Áustria.
Foi construído por Luís II da Baviera no século XIX, inspirado na obra de seu amigo e protegido, o grande compositor Richard Wagner. A arquitectura do castelo possui um estilo fantástico, o qual serviu de inspiração ao "Castelo da Bela Adormecida", símbolo dos estúdios Disney. É um dos edifícios mais fotografados da Alemanha e um dos mais populares destinos turísticos europeus, além de também ser considerado o "cartão postal" daquele país.

Objetivo atingido e novamente a "rolar" em direção à belíssima cidade de Praga. E que noite incrível que passamos nesta cidade.

Praga, a capital da República Tcheca, é dividida pelo rio Moldava. Apelidada de "a cidade dos cem pináculos", ela é conhecida pela Praça da Cidade Antiga, no coração do seu centro histórico, com construções barrocas coloridas, igrejas góticas e o Relógio Astronômico medieval, que faz uma apresentação animada de hora em hora. Concluída em 1402, a Ponte Carlos, exclusiva para pedestres, é cercada por estátuas de santos católicos.

Diambulamos pelas ruas medievais e sentimos o espirito dos locais, presente em uma das principais cervejarias típicas, descoberta pelo nosso sócio Fabio Cordeiro. Inesquecível experiência. Mas nada de "pela noite dentro", porque no dia seguinte outro ponto alto da viagem, Auschwitz na Polónia.

Este campo de concentração foi uma rede de campos de concentração localizados no sul da Polônia operados pelo Terceiro Reich e colaboracionistas nas áreas polacas anexadas pela Alemanha Nazi, maior símbolo do Holocausto perpetrado pelo nazismo durante a Segunda Guerra Mundial. Foi o maior dos campos de concentração nazis, consistindo de Auschwitz I (Stammlager, campo principal e centro administrativo do complexo); Auschwitz II–Birkenau (campo de extermínio), Auschwitz III–Monowitz, e mais 45 campos satélites.

E não foram só Judeus... polacos, ciganos, prisioneiros soviéticos entre outros, foram exterminados neste complexo industrial da morte. Motivo de reflexão para toda humanidade.

Apesar das grossas paredes de tijolos e concreto das câmaras de extermínio, os gritos e os lamentos que vinham de dentro podiam ser escutados do lado de fora por cerca de 15/20 minutos. Numa tentativa mal-sucedida de abafar o barulho, dois motores de motociclos eram acelerados a fundo, mas mesmo assim os gritos de desespero continuavam a ser ouvidos sobre o ronco dos motores. Mas que raio de utilização para veículos de duas rodas. A imaginação e maldade humana não tem limites.

Seguimos viagem em direção a Varsóvia, capital da Polônia, onde pernoitamos. A sua arquitetura diversificada reflete a longa e turbulenta história da cidade, incluindo desde igrejas góticas e palácios neoclássicos até quadras da era soviética e arranha-céus modernos. A Cidade Antiga foi restaurada após os graves danos sofridos durante a Segunda Guerra Mundial. Quando Varsóvia foi libertada pelos russos, dois em cada três dos habitantes que nela viviam antes da guerra ou tinham morrido ou tinham sido deportados.
O coração da cidade é a Praça do Mercado, com edifícios em tons pastel e cafés ao ar livre. O Monumento da Sereia de Varsóvia, localizado no centro da praça, é o símbolo da cidade.

No dia seguinte direção Vilnius, capital da Lituânia. E que dia viagem! Inicio pelas 7 da manhã conforme o habitual. E aquilo que parecia um belíssimo dia, transformou-se em muita tristeza, com uma das motas a ceder ao esforço. Diagnóstico, caixa de velocidades danificada. Impossível continuar. Perdemos o Fábio Cordeiro, pois regressou a Varsóvia no reboque com a sua mota e no dia seguinte embarcou num avião para Lisboa.

Mas o dia ainda tinha mais surpresas para nós. Seguimos uma rota direta para a Capital, conforme indicação do gps e acabamos a passar a fronteira da Lituânia em modo offroad. O Google Maps às vezes "inventa", o que foi o caso. Percorremos seguramente uns 10 km de estradas em obras e sem pavimento. Para a Neusa foi um grande esforço fisico, já com o braço direito bastante debilitado, devido a doença e ao esforço acumulando da longa viagem. Mas com paciência e perseverança as dificuldades foram ultrapassadas.
Ainda assim nova surpresa. Parecia que o dia nunca mais acabava. Os poucos km que faltavam para a capital, foram percorridos com velocidades médias muito baixas. Os radares de média sucediam-se, e assim, retas enormes e velocidades ridiculas obrigaram a varias horas de condução.

Vilnius é a capital da Lituânia, país situado entre a Polónia, a Letónia a Bielorrússia e o pequeno enclave russo de Kalininegrado. A sua população não atinge os quatro milhões e o idioma oficial é o lituano, a língua actual mais próxima do indo-europeu. Independente da URSS desde 1991 (tinha sido anexada em 1940), já existe como região unificada desde o século XIII, tendo passado por um período de união com a Polónia, nos séculos XVI e XVII.
Da sua geografia fazem parte planícies, florestas, lagos e colinas que não ultrapassam os 300 metros de altura, bem como uma pequena extensão de costa no Mar Báltico (cerca de 100 km).

No coração da cidade, a Praça da Catedral. As primeiras honras vão exatamente para o edifício que dá nome à Praça: a Catedral de São Stanislav e São Vladislav é o mais importante centro de culto Católico de toda a Lituânia. Muitas das figuras proeminentes da história deste país encontram-se sepultados sob as abóbadas desta imponente edificação.

Defronte da catedral situa-se a Torre Sineira ou Torre do Sino, com os seus 57 metros de altura que espelham vários estilos arquitectónicos, desde o pé medieval à cúpula em estilo semi-barroco e semi-clássico, em harmonia. No século XVII foi instalado um relógio com a particularidade de não ter ponteiro dos minutos e que todos os 15 minutos soa o sino. Durante séculos, era preciso transpor 92 degraus para dar corda ao mecanismo, hoje tudo foi automatizado.
Por detrás da Catedral, encontra-se o Palácio dos Grão-Duques da Lituânia. Outrora afamado por toda a Europa como centro artístico e cultural e até mesmo político. No início do séc. XIX foi totalmente demolido. A sua reconstrução é hoje sinónimo de soberania estatal e identidade nacional devido à recente independência alcançada por este país.

Descobrimos ainda um restaurante com o nome "Galo do Porto" em que o simbolo era um Galo de Barcelos. Infelizmente quando passamos já se encontrava fechado.

Novo dia, nova viagem, agora até ao destino final. A concentração Bikers Night, nos arredores da cidade de Kaunas, mas sem antes de passar pelo Castelo de Trakai, em Vilnius.
Quem aqui se desloca normalmente não dispensa fazer os 30 quilómetros até este lugar encantador, entre floresta e lagos: o Castelo de Trakai, antiga capital do país.
Estendendo-se numa pequena península entre dois lagos, a aldeia é especialmente conhecida pelo castelo situado numa ilha no extremo da povoação. Lugar a não perder.
Chegada a Kaunas, com almoço junto ao seu castelo, conforme habitual em anos anteriores, sem antes observar o 'Wise old Man", pintura iconica da cidade de Kaunas.
Depois de almoço, tudo a postos para nos dirigirmos para o local da concentração BIKERS NIGHT, a ceca de 30 km da Cidade de Kaunas. Ai vamos nós.....

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