Primeira ‘dose’ de apoio solidário entregue no Centro de Apoio ao Sem Abrigo. Mas não vamos parar por aqui…
Compromisso assumido… e cumprido! Já foi entregue na CASA – Centro de Apoio ao Sem Abrigo a primeira remessa de alimentos para serem distribuídos pelas famílias mais carenciadas que, nesta fase de recolhimento obrigatória ditada pelo estado de emergência, estão ainda mais fragilizadas. Um esforço solidário de sócios e amigos do Moto Clube do Porto, transformado em azeite, bolachas, feijão, atum, massas diversas, cereais, salsichas e leite, adquiridos na Henisa – Cash & Carry em cabaz ainda mais composto graças à generosidade do nosso sócio Henrique Araújo.
Bens que levaram sorrisos a muitos lares mas que, infelizmente, não chegam… Por isso – e porque a crise ainda vai durar mais algum tempo – vamos continuar a ajudar, dando o contributo possível, sem correr riscos e sem colocar a sua família em risco, nesta fase em que a palavra de ordem é #FicarEmCasa.
Os donativos para ajudar o projeto Casa Amiga (https://casa-apoioaosemabrigo.org/) poderão continuar a ser feitos para a conta do Moto Clube do Porto com o IBAN PT50 0010 0000 3859 5020 0016 7, que, depois, se encarregará de os converter em bens alimentares à medida das necessidades dos mais desprotegidos.
E assim, solidários como sempre fomos e como só os motociclistas o sabem ser, vamos ajudar quem mais precisa a ultrapassar esta crise causada pelo novo coronavírus da síndrome respiratória aguda grave (SARS-CoV-2). Inimigo invisível mas extremamente perigoso que, a nós, motociclistas, nos tem impedido de fazer o que mais gostamos: andar de moto; mas que a outros, os sem abrigo e os mais carenciados, tem criado problemas muito mais graves.
A crise pandémica que revirou por completo as nossas vidas, afetou de forma ainda mais brutal a dos mais desprotegidos. Pessoas que vivem nas ruas a quem o novo coronavírus deixou ainda mais expostas às dificuldades de um dia-a-dia de agruras, com o encerramento de restaurantes e as limitações nos supermercados – onde, por vezes, encontravam alguma esperança de alimento – a criar dificuldades acrescidas. Mas também de famílias que, tendo um teto para viver, não possuem capacidade económica para comprar bens essenciais para alimentação. Situação tanto mais dramática porque os conselhos de isolamento social, para minimizar os riscos de transmissão da COVID-19, levaram à redução, quando não à suspensão, das atividades de muitas instituições de apoio social. Neste contexto, aqueles e aquelas que, corajosamente, ‘teimam’ em apoiar os mais necessitados ficaram numa situação mais complicada, com o aumento de casos a precisar de alimentos e com a redução de apoios.