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Leitão 100 Limites foi passeio bem recheado

Gastronomia de eleição e estradas de exceção em dia a que nem o tempo tristonho conseguiu roubar o brilho

Este domingo 17 de março começou com um dia cinzento e a promessa de chuva pairava no ar. Mas, indiferentes a ameaças de mau tempo, 43 amigos não hesitaram em fazer-se à estrada para mais um passeio do calendário do Moto Clube do Porto. No cardápio, além da promessa de excelso repasto com um dos mais conhecidos pratos da gastronomia nacional, estradas repletas de deliciosas curvas, como que para abrir o apetite da caravana. Momentos de prazer de condução, depois do cafezinho e briefing da praxe na sede do clube, através das belas e pitorescas estradas da Beira, palco de eleição para o agradável passeio ao Leitão 100 Limites. Sem limites mesmo, porque a enorme adesão levou a que fosse ultrapassado o limite de 40 inscrições inicialmente previsto para este passeio...

Estrada fora, com a caravana sempre acompanhada por alguma ‘humidade’, o muito agradável roteiro, por estradas interessantes e a pedir alguma condução, como os motociclistas tanto gostam, levou-nos ao encontro de mais amigos. Simpáticos e muito disponíveis, três sócios do grupo V-Riders, da Bairrada, fizeram questão de nos conduzir pelos seu domínios, mostrando belos recantos das suas terras em imagens sempre acompanhadas pelo troar das vistosas Harley-Davidson. Pena mesmo, só o tempo que teimava em não abrir, concedendo umas tréguas que permitissem desfrutar das maravilhosas vistas que, dizem, estendem-se até ao mar.

Bem disposta companhia que rapidamente afastou alguma desilusão e até frustração pelo tempo carregado que, em jeito de bruma misteriosa, acabou por proporcionar alguma magia ao passeio na hora de degustar o vinho frisante da Bairrada, gentilmente oferecido pelos V-Riders, com um brinde na Cruz Alta que deixou todos mais bem dispostos e prontos a retomar a viagem.

Feita a foto da praxe, hora de seguir até ao local onde o Né dos Leitões iria surpreender todo o grupo pela qualidade e quantidade do mais famoso ‘bacorinho’ do Mundo, quiçá de Portugal. Depois do pão como só os bairradinos sabem cozer, da deliciosa pizza ou da divinal cabidela de leitão, chegou o verdadeiro, o único, o inconfundível leitão assado em forno a lenha de forma tradicional. E onde nem faltou a indispensável vide, esse galho da videira que tanto sabor dá a uma iguaria realmente única e que a todos agradou. Que assim, com redobrado prazer, escutavam o cantar da tesoura a trinchar o animal, com brilho redobrado nos olhos à medida que as travessas desfilavam. Tempo de tirar quaisquer dúvidas que pudessem resistir, estilhaçando num ápice as interrogações dos mais reticentes. Tempo de degustar e sorrir, de conversar e confraternizar, antes de, debaixo de um sol que finalmente parecia querer despertar, todos regressarem a casa felizes e bem dispostos.

Leitão 100 Limites que foi, assim, passeio de grande sucesso, só possível com a ajuda do grupo de amigos V-Riders da Bairrada, a quem deixamos um sentido abraço de agradecimento, pelo orgulho demonstrado, simpatia e contagiante alegria demonstrada. Obrigado e boas curvas!

Também ao Né dos Leitões e todos os colaboradores, um agradecimento muito especial pelo profissionalismo, atenção e simpatia com que nos acolheu na sua casa. Obrigado! E um obrigado muito especial, também a todos os presentes, a quem a ‘Comissão Tasqueira’ agradece a companhia, esperando sinceramente que tenham passado um bom dia.

Vemo-nos por ai numa ‘tasca’ qualquer.

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O ano não podia ter começado melhor!

19 Passeio aos ArcosO primeiro passeio de 2019 foi abrilhantado por um dia verdadeiramente primaveril, com o sol a brindar os participantes desde a saída da sede do MCP, mantendo uma temperatura bastante agradável até ao seu ocaso, já durante a visita à Quinta Torre de Aguiã. A organização apenas recorreu à A3 até às imediações de Braga, fugindo depois para as bonitas estradas secundárias, mostrando aos participantes a Ponte do Prado e o Santuário da Sra do Alívio (às portas de Vila Verde); aqui, o calor já se fazia sentir, servindo a paragem para retirar agasalhos e trocar luvas. Retomado o caminho, e antes de se embrenhar no Minho “profundo”, rumando às serranias do Gerês, passou-se ainda por Pico de Regalados, Portela de Vade, contornou-se Ponte da Barca rumando a leste, passando das “inverneiras” às brandas, que já começam a estar povoadas pelas manadas de garranos e cabeceiros. Paragem “técnica” para apreciar, “à distância” o Santuário da Sra da Peneda e as paisagens grandiosas da Serra do Gerês antes de, à hora marcada, estacionar as 39 motos no Restaurante Val de Poldros, onde o Sr Fernando (único habitante do lugar com o mesmo nome, também conhecido como “aldeia dos hobbits”) presenteou os 51 participantes com uma vitela assada “de comer e chorar por mais”! O repasto estava de tal maneira bom que ninguém queria tirar as pernas de debaixo da mesa… Muito a custo os convivas lá foram convencidos a voltar para as motos de modo a continuar a apreciar as paisagens deslumbrantes do Gerês, passando ainda em Sistelo, “o tibete português”, enquanto voltavam a descer às inverneiras em direção à última visita do dia, a Quinta Torre da Aguiã. Aí chegados já o nosso anfitrião, Sr Pedro Aguiã, nos esperava para nos contar um pouco da história da casa desde o Séc XIII, que sempre pertenceu à sua família. Mas não foi só a história da família, e consequentemente da casa, que nos levaram lá; chegou, então, a vez da história do nascimento do vinho “Vinhão” pela mão do atual dono do Solar e, como não podia deixar de ser, a prova do mesmo, na realidade um vinho único e muito agradável. Com a chegada da noite foi tempo de despedidas, do Sr. de Aguiã, dos Arcos e do alto Minho, iniciando o regresso a casa ainda a tempo de alguns poderem assistir na sede do MCP à tertúlia com o João Luis.

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