O primeiro passeio de 2019 foi abrilhantado por um dia verdadeiramente primaveril, com o sol a brindar os participantes desde a saída da sede do MCP, mantendo uma temperatura bastante agradável até ao seu ocaso, já durante a visita à Quinta Torre de Aguiã. A organização apenas recorreu à A3 até às imediações de Braga, fugindo depois para as bonitas estradas secundárias, mostrando aos participantes a Ponte do Prado e o Santuário da Sra do Alívio (às portas de Vila Verde); aqui, o calor já se fazia sentir, servindo a paragem para retirar agasalhos e trocar luvas. Retomado o caminho, e antes de se embrenhar no Minho “profundo”, rumando às serranias do Gerês, passou-se ainda por Pico de Regalados, Portela de Vade, contornou-se Ponte da Barca rumando a leste, passando das “inverneiras” às brandas, que já começam a estar povoadas pelas manadas de garranos e cabeceiros. Paragem “técnica” para apreciar, “à distância” o Santuário da Sra da Peneda e as paisagens grandiosas da Serra do Gerês antes de, à hora marcada, estacionar as 39 motos no Restaurante Val de Poldros, onde o Sr Fernando (único habitante do lugar com o mesmo nome, também conhecido como “aldeia dos hobbits”) presenteou os 51 participantes com uma vitela assada “de comer e chorar por mais”! O repasto estava de tal maneira bom que ninguém queria tirar as pernas de debaixo da mesa… Muito a custo os convivas lá foram convencidos a voltar para as motos de modo a continuar a apreciar as paisagens deslumbrantes do Gerês, passando ainda em Sistelo, “o tibete português”, enquanto voltavam a descer às inverneiras em direção à última visita do dia, a Quinta Torre da Aguiã. Aí chegados já o nosso anfitrião, Sr Pedro Aguiã, nos esperava para nos contar um pouco da história da casa desde o Séc XIII, que sempre pertenceu à sua família. Mas não foi só a história da família, e consequentemente da casa, que nos levaram lá; chegou, então, a vez da história do nascimento do vinho “Vinhão” pela mão do atual dono do Solar e, como não podia deixar de ser, a prova do mesmo, na realidade um vinho único e muito agradável. Com a chegada da noite foi tempo de despedidas, do Sr. de Aguiã, dos Arcos e do alto Minho, iniciando o regresso a casa ainda a tempo de alguns poderem assistir na sede do MCP à tertúlia com o João Luis.