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Passeio ao Pito adiado para 4 de março

Manifestação pelos nossos direitos a 18 de fevereiro ditou adiamento do ‘pica no chão’ em Calvelo

A decisão era obrigatória! Os recentes acontecimentos que visam denegrir a imagem dos motociclistas e impor regras absurdas em prol de uma falsa segurança na estrada levaram o Moto Clube do Porto a associar-se à manifestação no dia 18 de fevereiro e, desta forma, adiar o Fabuloso Passeio ao Pito. Assim, no dia 18, domingo, vamos até à Avenida dos Aliados mostrar ao mundo que não somos uma cambada de patetas e desmascarar as mentiras sobre os números de sinistralidade que têm sido apresentados para justificar… o injustificável. Vamos dizer Não! à deturpação que tem sido feita do número de mortos e feridos graves para justificar a introdução à força e sem argumentos válidos das inspeções obrigatórias para as motos e obrigatoriedade da carta de condução para as 125cc, contrariando em ambos os casos, as determinações da União Europeia na matéria.

Quanto ao Fabuloso Passeio ao Pito, com trajeto entre as mais verdejantes estradas durienses e minhotas, vai levar-nos, no dia 4 de março, numa descoberta ímpar, onde, depois da visão sobre paisagens rurais e alguns surpreendentes bosques, o paladar vai ganhar enorme ascendente sobre todos os outros sentidos do corpo humano. Esqueçam o olfato ou mesmo o tato (até porque provavelmente terão a sensibilidade reduzida devido às mãos frias…) e preocupem-se em sentar à mesa num local de beleza única, junto à Capela do Senhor do Calvário, em Calvelo, Ponte de Lima. Aí, no mesmo local onde foi servido o almoço do passeio Na Rota do Chocolate, tempo para um prato de enorme tradição minhota, a genuína cabidela de frango pica no chão, servida pelos mordomos da Comissão de Festas do Senhor do Calvário. E bem acompanhada pelos verdes da região, seja branco ou tinto, cerveja, sumos ou água para os mais sensíveis, antecedida de várias entradas, dos bolinhos de bacalhau ao chouriço assado, e bem rematado por delicioso bolo de chocolate, pudim, ‘delícia de 3 sabores’ ou pudim. Além do cafezinho, claro está.

A variedade de paisagens desde a sede do Moto Clube do Porto até à freguesia limiana servirá, essencialmente, para abrir o apetite e terá, algures, uma deliciosa e ultrassecreta paragem. Passeio que se prolongará durante a tarde, bem a gosto dos gastrónomos motociclistas, e cujas inscrições, limitadas a 120 pessoas, custam 20 euros para os sócios MCP e 25 € para os restantes motociclistas que ainda não tiveram oportunidade para preencher a papelada e queiram (re)descobrir este inimitável prato da cozinha tradicional portuguesa. Inscrições que podem ser efetuadas através do email Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar. ou pelo telefone 96.8010833, do Paulo Ribeiro.

Programa

8.45 h. – Briefing na sede do Moto Clube do Porto e partida em direção ao Minho

11.00 h – Paragem para café ou aperitivo

13.00 h. – Almoço em Calvelo

15.30 h. – Continuação do passeio

 

MCP apoia manifestação do GAM

Em luta pela verdade e na defesa dos direitos dos motociclistas

Perfeitamente consciente da importância do momento que vivemos, fulcral no respeito pelos motociclistas e pelos seus direitos, o Moto Clube do Porto apoia, sem limitações, a manifestação nacional que está a ser organizada pelo Grupo Acção Motociclista (G.A.M.) para o dia 18 de fevereiro, em Lisboa. Intervenção social que pretende chamar a atenção para as atrocidades, verdadeiras mentiras que vêm sendo proferidas sobre a realidade das duas rodas, e com a qual todos os motociclistas vão marcar uma posição clara e inequívoca contra as medidas que o Governo quer implementar no sector.

Manifestação nacional de motociclistas que vai mobilizar ainda todo o setor das motos e que assenta nas seguintes premissas com que tentam ludibriar a opinião pública e impor regras descabidas, contrariando mesmo a legislação europeia:

1 - O governo não deve analisar a evolução do número de sinistros sem considerar a evolução do universo em que estes ocorrem.

2 - As metas impostas para o número de vítimas na estrada devem acompanhar a evolução do universo onde estes ocorrem.

3 - O governo não deve ignorar os fatores causais dos sinistros, sob pena de continuarmos a ter um crescente número de taxas e regras que apenas aumentam o custo da mobilidade e a "caça à multa".

4 - A sinistralidade na estrada não deve justificar medidas que não se relacionem com a sua prevenção.

5 - Medidas preventivas devem centrar-se ao nível dos ingredientes causais.

6 - Há que ser realista e perceber que há uma relação direta entre o número de sinistros e o número de veículos em circulação e, mais importante ainda, o número de quilómetros percorridos.

7 - Não é a tirar proveito dos problemas que estes se resolvem mas a identificar as reais causas e a encontrar as devidas soluções.

Assim, é de importância vital marcar presença nesta manifestação cujos moldes, nomeadamente locais precisos e horas de realização, serão brevemente divulgados através da página de Facebook do GAM. Serão ainda produzidos “slogans” para serem usados na manifestação, de modo a passar uma mensagem focalizada nos pontos fulcrais do protesto.