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Se o destino for alcançável de moto
nós iremos lá!

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A voz do Fundador - José Garcia

Por José Garcia - sócio nº 2 de 14 de Maio de 1986

A família Garcia regressou de Moçambique em 1975. Comigo vieram a minha Norton Comando 750 e a Triumph 500 Twenty One do meu filho Jorge.

Em poucos anos retomámos o hábito de ir aos GP de motociclismo de velocidade. Assim, dos GP da África do Sul, em Kyalami, passámos aos de Espanha, em Jarama. A partir de 1980, o meu grupo familiar de 4 motos (minha esposa Sílvia, meus filhos Jorge e Osvaldo e eu), chamava a atenção e havia sempre quem pedisse para nos acompanhar em viagem.

O meu filho Jorge, em 1986, conheceu um motociclista que tinha vindo da Suíça e estava em Gaia (Manuel Soares) e disse-me que iam fazer um Moto Clube no Porto. Se eu alinhava?

Por ver a quantidade de motociclistas que tinham interesse em nos acompanhar e como tinha fundado em Moçambique, o 1º Moto Clube legalizado para promover provas de motociclismo e ter apreciado a sã camaradagem e amizade criada nos elementos do Moto Clube de Moçambique – Lourenço Marques, aceitei a sugestão do meu filho e passámos a sócios do Moto Clube do Porto.

Foram várias as viagens que fizemos, às Concentrações na Galiza e em passeios promovidos pelo Clube.

O meu grupo familiar continuou no entanto na estrada, com viagens a Espanha, Andorra e França e talvez por isso não tivéssemos dado uma  boa colaboração às iniciativas do nosso Moto Clube. No entanto ao longo dos anos apreciei rever nos sócios do Moto Clube do Porto aquela camaradagem e amizade que existia entre os sócios do meu primeiro Motoclube e apreciei e aprecio a educação, delicadeza e entre ajuda de verdadeiros motociclistas, que compõem a massa associativa do Moto Clube do Porto. Parabéns aos sócios e aos dirigentes!

A voz do Fundador - Manuel Soares

Por Manuel Soares - sócio nº 1 de 14 de Maio de 1986

É com indisfarçável orgulho que fui o primeiro presidente e mentor do MCP.

Vivi os meus primeiros 20 anos na Suíça e, trazendo para Portugal o gosto que lá adquiri pelas motos, não hesitei em juntar pessoas em prol do motociclismo e do convívio entre motociclistas no nosso território nacional. Fiz nascer o MCP oficialmente em 1986 pelo qual ainda hoje visto a camisola, mais foi em 82 que o MCP começou a dar os primeiros passos, pois nas primeiras viagens motociclísticas em Portugal reparei que havia poucos motociclistas, em grupos pequenos e restritos com pouca interacção.
Cá, ter uma moto significava um certo estatuto pois ainda era considerada veículo de luxo.
E para mim, a moto nunca foi isso. A Moto é o prazer das deslocações e do convívio e por isso tinha aquela paixão de juntar pessoas, levando-as até a concentrações em Espanha. Andava com um cartaz manuscrito em cartolina com as horas e locais dos encontros para nos deslocarmos para as concentrações.

Juntamente com um amigo espanhol que conheci num desses eventos organizamos uma reunião anual entre Espanhóis e Portugueses, que se realizava a 1 de Maio. O último aconteceu em 1986 no qual por motivo de saúde o organizador espanhol não pôde participar. Nesse evento foi atribuído uma taça ao motoclube com mais participantes. Eu não fazia questão de trazer o prémio - não era essa a minha intenção - mas chamaram-me para ir receber a taça por representar os muitos participantes do Porto, cerca de uma centena.
Com o entusiasmo juntamos-nos quatro colegas e assim surgiu o MCP. Não queria perder esta oportunidade de agradecer a todas direcções e associados que já trabalharam para o mérito e sucesso do MCP!