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Se o destino for alcançável de moto
nós iremos lá!

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Faleceu Lizuarte Gomes

sócio fundador do MCP

Elemento fundador do Moto Clube do Porto, detentor do cartão de sócio com o número 13, Lizuarte Gomes faleceu esta semana, vítima de um cancro do esófago, doença que se propagou de forma muita rápida, sem qualquer possibilidade de cura. A missa de 7.º dia será na segunda-feira, dia 10, na Igreja do Foco (Igreja Nossa Senhora da Boavista) pelas 19 horas.

Apaixonado por tudo o que tivesse rodas, Lizuarte foi excelente anfitrião do MCP em Dezembro de 2007, mostrando inúmeras preciosidades em coleção que conta com motos antigas, clássicas e outros belíssimos e exclusivos exemplares mais recentes. Mais recentemente começou a criar uma coleção de automóveis onde pontuavam vários Lamborghini, modelos cuja reconstrução muito o entusiasmavam.

De caráter reservado mas sempre simpático e solícito, Lizuarte Gomes nunca deixou de lutar, acreditando até ao último momento na vitória sobre a doença, e mostrando o seu grande amor pelo Moto Clube do Porto mantendo o pagamento as quotas sempre em dia e ficando ao corrente da vida do clube através dos boletins e alguns contactos com outros sócios.

Descansa em paz Lizuarte

 

Faleceu Manuel Pereira

Funeral segunda-feira, 6 de fevereiro, em Jesufrei

É com tristeza que o Moto Clube do Porto noticia o desaparecimento do seu sócio Manuel Pereira, após longa luta contra a doença que o atormentou nos últimos anos.

Motociclista e homem cheio de força e pulso, foi um excelente e empenhado Comissário no Trial das Nações e provas de Campeonato do Mundo de Trial que o MC Porto organizou. Com gosto enorme pelo mototurismo, o “Manel de Famalicão” representou o nosso clube em imensos moto-ralis turísticos por todo o país.

Ajudou também na construção da nossa primeira sede na Rua Aurélia de Sousa, angariando inclusive, patrocínios muito úteis ao clube.

À Maria José e Hugo, os nossos sinceros sentimentos.

O funeral realiza-se nesta segunda-feira, 6 de fevereiro, às 15.30h, na sua Jesufrei, localidade entre Famalicão e Braga.

 

O MC Porto em 1988

Reviver o passado em Sanxenxo

Desencantando-a do fundo do baú, o entusiasta espanhol Jimmy Angel ofereceu-nos esta reportagem da Revista Expresso de 1 de outubro de 1988 onde, em três páginas, retrata um pouco dos primórdios do Moto Clube do Porto e do ambiente que o Motociclismo vivia nessa década em que começaram a ressurgir os motoclubes em Portugal após a fase negra da contingentação que impedia que o comum dos mortais portugueses pudesse ter uma moto para as suas deslocações.

Vale a pena apreciar as fotos e reparar como era constituído o parque motociclístico, abrangente e diversificado, e também como eram rudimentares os equipamentos e capacetes. Era o que havia. A atitude dos motociclistas também tem vindo a mudar imenso.

O cenário das estradas, casas e automóveis que nos rodeavam dizem muito de como tudo tem evoluído – e muito rapidamente - em Espanha e Portugal.

As curtas entrevistas são curiosas e refletem o pensamento de então. Entre os motociclistas referidos destacamos o antigo presidente Ernesto Oliveira e um dos nossos sócios fundadores Virgílio Guimarães, este ainda bem activo no MC Porto!

Obrigado, Jimmy!

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Até sempre, Paulo

Missa de sétimo dia, 19.30h de terça-feira, 27

Paulo EstevesPaulo Esteves, autor da foto de fundo da sede do Moto Clube do Porto, deixou-nos.

De forma repentina, brutal, que nos deixou a todos em silêncio e incrédulos.

Com apenas 46 anos, mas com uma genica de 20, uma alegria de 15 e uma amizade de 50, este motociclista entusiasta, que já não era sócio do MCP há uns tempos mas era como se fosse dada a sua disponibilidade e gosto, o Paulo, fotojornalista de profissão no jornal A Bola, era também fotógrafo do Portugal de Lés-a-Lés, de outros eventos e de tudo o que mexia. Parado é que nunca ficava. Formou uma equipa à volta de uma Sachs para correr no nosso primeiro Xassos TT. Desportista nato de actividades ao ar livre, gostava de surf, canoagem e ciclismo, ora em btt ora em estrada. E foi aqui que viveu, sempre com intensidade, os seus últimos momentos, sem testemunhas.

O funeral já foi, divulgado a nível nacional pelas redes sociais e pelos orgãos de comunicação. É que o Paulo era muito especial e confirmou-se que tinha muitos amigos. Pelo seu trato, correcção, empenho profissional e a tal amizade gigante que granjeava à sua volta.

Neste fim de semana, foi alvo de homenagens pelo menos no FC Porto - Boavista, no Estádio do Dragão, no Chaves- Benfica e no Porto Granfondo, em ciclismo. Estaremos de certo a pecar por defeito nos locais de homenagem enumerados, mas são os que temos conhecimento de momento.

Era familiar, amigo e colega de profissão de vários sócios do MC Porto, directores incluídos.

No mesmo templo escolhido para a comovente despedida, a Igreja da Areosa, no Porto, a missa de sétimo dia decorrerá nesta terça-feira, 27 de setembro, pelas 19.30h.

Um beijo muito forte e especial à esposa Carla e às filhotas Maria, de 11 anos, e Filipa, de 17, a quem vamos ter de ajudar a conduzir uma moto, já que o pai lhe tinha prometido ensinar aquilo que não se aprende numa escola de condução.

Até sempre, Paulo!

K75 chegou aos 600.000km!

BMW K75 com 600.000 kmA BMW K75, indestrutível companhia do director executivo do Moto Clube do Porto chegou aos incríveis 600.000 km!

Por não ser normal uma quilometragem destas numa moto, muito menos em Portugal e ainda por cima por acontecer no seio do Moto Clube do Porto, aqui fica a notícia. Que não é de agora pois isto aconteceu poucos dias antes do 18º Lés-a-Lés. Mas com os afazeres organizativos de então, aqui fica estas linhas e fotos para memória.

E se tivermos em conta que grande parte destes quilómetros todos foram percorridos em eventos do nosso clube, é um motivo de orgulho. Sim, a preparar passeios curtos e longos, moto-ralis turísticos, “morcegadas” ou no mero dia-a-dia de reuniões, levar os boletins mensais ao correio ou a representar o MCP em eventos ou provas desportivas desde 1993.

A velhinha BMW K75 parece estar para as curvas, económica e fiável. Graças ao seu autêntico “médico de família” que é o mecânico Bruno Soares.

Sabendo que dar a volta ao planeta Terra pela circunferência mais larga obriga a 40.075 km, o que esta moto já rolou pelos quelhos, ruas e estradas cá do burgo e também autoestradas nacionais e um pouco de toda a Europa, seria suficiente para quase 15 voltas ao globo terrestre.

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