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Se o destino for alcançável de moto
nós iremos lá!

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FIM Touring World Challenge Winner

Duplo reconhecimento internacional!

A aposta foi clara e inequívoca! E foi claramente ganha, mesmo se, no início de 2020, quando o Moto Clube do Porto apresentou aos seus sócios a candidatura ao título do TWC - Touring World Challenge, estaria longe de imaginar que, passados dois anos, receberia das mãos do presidente da Federação Internacional de Motociclismo, Jorge Viegas, dois diplomas de campeão.

Um acontecimento único, verdadeiramente ímpar na história do clube, que teve o ponto alto nos dias 3 e 4 de dezembro, num palco condizente com a grandiosidade do momento, no principado do Mónaco. Foi a primeira vez que uma comitiva do MCP esteve presente na cerimónia dos FIM Awards, a entrega de prémios dos referentes aos anos de 2020 e 2021 de todas as modalidades disputadas sob a égide da Federação Internacional de Motociclismo. Cerimónia integrada na Assembleia Geral da FIM e que decorreu na Salle des Etoiles do Sporting Monte-Carlo, onde o presidente Rui Carvalho e Castro, acompanhado por José Fonseca e Paulo Mendes, subiram ao palco para receber os dois títulos do FIM Touring World Challenge Club Winner, correspondentes aos anos de 2020 e 2021. 
Prémio bem merecido depois de milhares de quilómetros percorridos por muitos sócios do MCP, participando em vários eventos sob a égide da FIM, pela Europa, África, Ásia e América, onde foi o clube mais pontuado. Um epílogo brilhante e inesquecível que a delegação do MCP encarou com muito orgulho, recebendo e transportando para o Porto os dois diplomas dourados, que passarão a emoldurar as paredes da nossa sede.
Antes disso ainda, a Federação de Motociclismo de Portugal fez questão de homenagear o Moto Clube do Porto durante a Gala dos Campeões de 2020/2021 realizada no Casino do Estoril. Onde, perante cerca de 400 pilotos, representantes de equipas e das marcas, autoridades e outras entidades públicas e privadas, chamou o presidente do MCP ao palco para mostrar os galardões dos títulos internacionais. 
Agora resta emoldurar os diplomas e colocá-los, de forma orgulhosamente visível nas paredes da sede do MCP. Agradecimento mais que merecido a todos os sócios que participaram nestes eventos do calendário internacional, conseguindo, ao mesmo tempo que se divertiam ao conduzir por maravilhosas estradas dos 4 cantos do mundo, registar nos anais da história do clube mais este feito motociclístico.
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FIM International Touring World Challenge

MCP confirma reconhecimento internacional!

Com uma história de inovação no moto turismo que é por demais conhecida (Moto-Ralis, Morcegos, Pais DeKarta, À Descoberta…) o Moto Clube do Porto está sempre atento e pronto a impulsionar novos formatos que conciliem motos, turismo, diversão e descoberta. Por isso, sem perder pitada do que se faz por esse Mundo fora, esteve envolvido, desde a primeira hora, no FIM International Touring World Challenge, organizado sob a égide da Federação Internacional de Motociclismo, promovendo e participando ativamente neste novo desafio à escala planetária. As regras são simples: levar os sócios a participar no maior número de eventos realizados nas mais diversas latitudes, das Américas ao Médio Oriente, da Europa a África, desfrutando dos prazeres do moto turismo e acumulando pontos pela presença.
Em 2020, ano de estreia marcado pelas restrições inerentes à pandemia mundial, os sócios do Moto Clube do Porto organizaram-se de forma perfeita, cumprindo a estratégia de participar em todos os eventos do calendário internacional que fossem realizados! Isto porque os regulamentos obrigam à presença em pelo menos 50% dos eventos constantes do calendário de Mototurismo da FIM e, em regime de obrigatoriedade, nos eventos FIM Rally, FIM Mototour das Nações e em um evento fora do continente de residência dos participantes, que, este ano, foi na Guatemala!
Com uma participação muito ativa ao longo de todo o ano, os sócios foram conquistando as pontuações necessárias para se classificarem, e, no final, foram aqueles que maior número de pontos somaram em termos coletivos. Como o calendário inicial contava com 10 eventos agendados, era necessário participar em pelo menos 5 deles, mas, com a pandemia, a maioria foi sendo cancelada e apenas 4 deles foram realizados! O Moto Clube do Porto marcou presença em todos acumulando ainda os pontos referentes à inscrição no FIM Rally e no FIM Moto Tour of Nations. O resultado? Graças à pontuação num total de 6 eventos, o Moto Clube do Porto conquistou o triunfo coletivo no FIM International Touring World Challenge!
Um sucesso internacional que só foi possível graças aos magníficos sócios que fazem deste clube o melhor do Mundo, com um prazer enorme em rolar de moto e um voluntarismo ímpar no universo motociclístico. Sublinhe-se que, para participar como Moto Clube neste “campeonato” é necessária a inscrição de um mínimo de 3 condutores em cada evento, com a situação regularizada no respetivo clube. Mas, havendo um mínimo de presença para cada clube poder pontuar, não existe um limite máximo pelo que quantos mais participantes (condutor/moto)… mais pontos! A presença e os pontos do Moto Clube do Porto foram garantidos, em 2020, pelos sócios Paulo Mendes, Neuza Mendes, Tiago Mendes, Nuno Mendes, Paulo Beigel, José Fonseca, Nuno Trêpa Leite, Abel Gomes, Filomena Ramos, Modesto Correia, Aurélio Morais, Gil Alcoforado, José Borges, José Silva, Filipe Raposo, Sameiro Sá Carneiro, Daniel Ribeiro, José Carlos Ferreira, Rui Brito, Germano Mateus, Urgel Soares, Rui Santos, Luiz Araújo e José Barros.
Presenças nos eventos internacionais, incluindo nos realizados em Portugal, que ditaram o triunfo na edição 2020 do FIM International Touring World Challenge, conquistando o direito ao certificado de World Winner na categoria Moto Clubes. Um título oficial que reforça o pioneirismo do Moto Clube do Porto no moto turismo nacional e internacional. Sempre com a imprescindível ajuda de todos os sócios!

WTC sofre alterações com a gestão da pandemia

MCP tem pontuado para o campeonato do mundo de Touring

O World Touring Challenge viu o seu calendário alterado por força da situação mundial de gestão da pandemia devido ao Covid-19.
Dos eventos que constavam no calendário, muitos foram cancelados e outros foram alterados.
A 44ª Volta Internacional a Mallorca foi adiada para o fim de semana de 24 e 25 de Outubro; O Lés a Lés passou para os dias 2 a 4 de Outubro; o Internacional Meeting days da Bélgica foi cancelado neste ano, e virá a ser realizado novamente em 2021; Faro, para já, continua de pé e válido; FIM Mototour das Nações na Turquia e FIM Rally em Itália foram adiados para 2021, mas as pontuações serão atribuídas na mesma aos actualmente inscritos (estes dois eventos eram de presença obrigatória). Os restantes eventos, Laghi della Garfagnana Itália, 20.000 Lieux Sur Mer Suiça e Travesia Centro Americana em Guatemala/Honduras/S.Salvador continuam no calendário, activos e a espera de noticias.
Teremos que analisar mais para a frente se os pontos que o MCP detém são já suficientes e válidos para validar o título, ou se terá de estar presente em mais algum destes eventos aqui referidos!
Tem de estar presente sempre e de qualquer forma, em Faro, no Lés a Lés e em Mallorca!!
Os nossos sócios têm estado atentos, e para já, pontuaram em todos os eventos que podiam. Parabéns aos sócios do MCP e à sua fantástica disponibilidade e mobilização!
Vamos continuar atentos e activos na obtenção deste titulo.
Quem vai a Faro, ao Lés a Lés e a Mallorca?? (enviem a informação sobre a vossa presença para Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar. )

A Direcção
Moto Clube do Porto

MCP na Guatelama...

...por Filomena e Abel Gomes

E foi de uma forma completamente inesperada que nos vimos envolvidos no que classifico como uma aventura até à Guatemala.
O desafio foi do MCP, participar numa Convenção Internacional BMW Motorrad Club que faz faz parte do WTC, “World Touring Challenge” com a atribuição de um certificado de campeão mundial de Touring a um Moto Clube, sendo este atribuído pela FIM (Federação Internacional de Motociclismo). Este foi um dos eventos por nós escolhido para ajudar o MCP a pontuar para ganhar este troféu.

E assim foi, 3 motociclistas, eu como pendura e o delegado da FIM ao evento, iniciamos aquilo que previa ser uma longa viagem até ao destino final. A viagem ainda foi um pouco mais longa para lá, pois ventos fortes obrigaram a um desvio da rota. E assim sobrevoamos um pouco da calote do ártico.

Entre Porto, Frankfourt, México e Guatemala, mais de 24h no total, entre voos e escalas, com passeios nos corredores dos respetivos aeroportos, filmes nos aviões e alguns períodos dedicados à sonolência. Foi às 6h da manhã que saímos daqui tendo lá chegado por volta das 23H30m (hora local).

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O MCP no WTC - Guatemala

Objetivo alcançado

A participação dos sócios Modesto Correia, Aurélio Morais, Abel Gomes e Filomena Ramos no Convention BMW Motorrad na Guatemala, garantiram ao Moto Clube do Porto (MCP) afirmar-se na corrida para ser o primeiro clube e pela primeira vez no mundo, campeão Mundial de Touring por clubes.

Como anteriormente comunicado, vai na terceira edição o WTC “World Touring Challenge” atribuído um certificado de campeão mundial de Touring a um motociclistas e a um Moto Clube, mas que nunca nenhum clube ganhou.

Este que é um novo troféu internacional oficial atribuído pela FIM (Federação Internacional de Motociclismo).

Já em Janeiro 3 sócios estiveram em representação do clube no primeiro evento pontuavel do ano, a 38° La Leyenda Continua em Espanha, e agora estes 4 sócios estiveram neste evento para pontuar mais uma vez pelo MCP no WTC.

Mas como não poderia deixar de ser, foi a oportunidade destes conhecerem uma realidade muito diferente da nossa e passear de moto por paisagens de cortar a respiração.

Tudo isto condimentado com estradas de montanha abertas ao público em que circulam camiões a grande velocidade, e onde o piso varia entre asfalto de má qualidade e terra batida com lombas e buracos abundantes.

Este foi um evento importante de pontuar para os nossos anseios, dada que para o clube poder ser elegível para o campeonato é obrigatório de pontuar num evento fora da Europa, para além de pelo menos 8 eventos no ano, incluindo obrigatoriamente o FIM Rally e o FIM Mototour of Nations.

Gostarias também de participar?... E ajudar o MCP a ser o primeiro clube a nível Mundial a o conseguir?

Então junta-te a nós e aos que já participaram ou vão participar.

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O MCP no WTC na Guatemala

Este ano o Moto Clube do Porto desafiou os sócios a fazer algo inovador e inédito em termos de Mototurismo, o de ser o 1º a se sagrar campeão Mundial de Touring por clubes. 
Vai já na terceira edição o WTC “World Touring Challenge”, com a atribuição de um certificado de campeão mundial de Touring a um motociclista, mas nunca foi atribuído a um Moto Clube. Este troféu atribuído pela FIM (Federação Internacional de Motociclismo) é uma novidade em termos de motociclismo, mas será sem dúvidas um dos mais disputados no futuro.

Para tal o MCP desafiou os seus sócios a participarem em sua representação nos eventos pontuáveis para este desafio. É sempre necessária a presença no mínimo de 3 sócios caso contrário o clube não poderá pontuar.

Já em Janeiro 3 sócios estiveram em representação do clube no primeiro evento pontuavel do ano, a 38° La Leyenda Continua em Espanha, dando início ao nosso objetivo.

Agora acabados de chegar à Guatemala estão 4 bravos sócios (e sócia) que em representação do clube estão neste evento para pontuar mais uma vez pelo MCP no WTC, neste que é um evento obrigatório de participação para o clube poder ser elegível para o campeonato.
Por isso felicitamos desde já os sócios Modesto Correia, Aurélio Morais, Abel Gomes e Filomena Ramos, por terem abraçado este desafio e assim contribuírem para o objetivo final no nosso clube.

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MCP candidato a titulo Mundial de TOURING

Bom ano caros amigos e sócios do MCP!

FIM logo 2019Vimos propor-vos um novo projeto:
O Moto Clube do Porto, neste ano de 2020, gostaria de fazer algo inovador e inédito (em termos de moto clubes), mas para isso precisa da participação dos seus sócios e da sua presença internacional em representação do clube!
Este ano vai ter lugar a terceira edição do WTC “World Touring Challenge”, com a atribuição de um certificado de campeão mundial de Touring a um motociclista e a um Moto Clube, sendo este atribuído pela FIM (Federação Internacional de Motociclismo).
Gostávamos de participar! Nunca nenhum clube participou pelo que, nunca nenhum clube ganhou...! Queremos ser os primeiros!!
Para isso, o MCP desafia os seus sócios a participarem em eventos internacionais sob a égide da FIM, que constem no calendário internacional deste troféu; requisito – número mínimo de 3 sócios inscritos por evento. Participantes em moto própria marcam 2 pontos e se for com moto alugada, marcam 1 ponto. Mas se os 3 sócios do MCP se inscreverem no evento, mesmo com moto alugada, o MCP já pontua!! O MCP tem de pontuar em pelo menos 8 eventos no ano, sendo 3 deles obrigatórios (o FIM Rally, o FIM Mototour of Nations e um evento fora do Continente europeu – ou seja, este ano, na América Central, na Guatemala)
Sabemos que alguns já estão a pensar nisto, e até já se estão a organizar!
O MCP gostava de fazer uma lista dos eventos com os nomes daqueles que vão participar, e para isso, solicita a todos vocês o favor de nos enviarem um email a informar das vossas intenções e qual o evento ou eventos que escolherem participar.

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Sócio MCP na Baja Montes Alentejanos

Moto Clube do Porto presente oficialmente no Campeonato Nacional de Todo-o-Terreno

Hugo Lima, sócio com mais de duas décadas de ligação ao clube, vai fazer em 2025 o CNTT inscrevendo-se pelo MCP.

A primeira prova já decorreu nos passados dias 13 a 16 de fevereiro de 2025, organizada pelo CPKA - Baja Montes Alentejanos. 

Diz o piloto:

"Após quase 8 anos sem competir de moto, desde o Portalegre de 2017. Voltei a dar gás onde gosto, com segurança e pisos de sonho. 🏜🤩
Organização Irreprensivel do CNTT Montes Alentejanos.

Zero falhas marcação, simpático staff, boa estrutura logistica e percurso muito bem escolhido.

Prólogo 10km + 2 voltas de 170km (uma sábado e outra no domingo)

Sem passar dos meus limites fiz um Simpático 12º lugar nos Veteranos e 35º à geral.

Tirei 11 minutos na volta de Domingo em relação à volta de Sábado.

A evoluir e a perceber melhor a Moto e as regras atuais... onde facilmente se penaliza. 😅

ZONAS velocidade controlada 30, 50 e 160 km/h.

Venha a próxima que será Gois. 💪💪

Obrigado MCPorto por o apoio."

O 32º Raide Paraíso Todo-o-terreno Terras do Xisto organizado pelo Góis Moto Clube decorrerá nos dias 23 a 25 maio.

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Uma viagem diferente

Concentrações invernais PINGUINS

“Para fazer uma aventura não é preciso um fato hipersónico”. Palavras sabias, que ouvi de um distinto socio deste clube. Efetivamente para realizar uma viagem internacional não é preciso ir “ao fim do mundo”, nem tão pouco ter uma mota “xpto”.

Fui pela primeira vez a esta concentração invernal, no início dos anos noventa, em passeio organizado pelo MCP.

Foi uma viagem muito difícil, debaixo de um temporal que mais parecia um diluvio. Percorri pela primeira vez as ruas estreitas de Tordesilhas, contemplando a festa brava com que os Espanhóis brindam as motas.

Desde esses anos loucos, anos 90, muita coisa mudou. A Concentração PINGUINS deu lugar a três concentrações distintas, duas delas com sobreposição de datas e uma terceira com uma semana de intervalo. 

Vi como muitos Portugueses e Espanhóis, mesmo com recursos escassos, se aplicam para conseguir chegar a estas concentrações e desfrutar do ambiente magnifico que proporcionam.

Conseguir chegar e regressar é sempre difícil. Esse é o desafio de ir aos PINGUINS.

Lembro-me, numa viagem de regresso em que estava um vento frontal fortíssimo, encontrar dois jovens da cidade da Covilhã. Não tinham mais de 18 anos de idade. Conduziam duas cinquenta. Estavam abrigados do vento numa área de serviço, sentados no chão. O vento era tão forte que as cinquenta não conseguiam progredir. Tinham tão poucos recursos, ainda assim lá estavam eles, de regresso, superando as dificuldades.

Ao longo dos últimos 30 anos, tenho ido regularmente a estas concentrações. Sempre consegui chegar. Até no ano de 1999. Seguramente a viagem mais difícil que fiz em toda a minha vida. Sozinho na estrada durante toda a viagem. No centro da cidade de Zamora, um reclame de uma farmácia marcava doze graus negativos. Nevava muitíssimo. Ainda assim, consegui chegar à concentração. Não estava lá quase ninguém.

Acontece que sempre tive um problema familiar com a data da concentração. Casei com a Neusa no dia 12 de janeiro. A concentração é no segundo fim de semana de janeiro. Gerir a comemoração dos anos de casado com a ida para a concentração não foi fácil para o casal.

Curiosamente a vida muda, os filhos crescem, e a Neusa passou a conduzir mota. Passamos a celebrar os anos de casados com a ida a esta concentração internacional.

Normalmente vou com a Neusa à concentração dos PINGUINS e na semana seguinte vou com os meus dois filhos à concentração dos MOUTAUROS. Sim duas vezes no mesmo ano.

Partimos para os PINGUINS normalmente à sexta-feira, da parte da manhã. O objetivo é passar a noite de sexta no recinto da concentração e assistir à “passagem de ano motero”. Muito engraçado, com champanhe e pinhões à mistura. Termina sempre com um espetáculo musical. No sábado de manhã, o ponto alto da concentração é o desfile pela cidade de Valladolid. Normalmente regresso no sábado depois de almoço.

Os MOTAUROS são na semana seguinte da concentração PINGUINS. Realiza-se em Tordesilhas, no local original das primeiras concentrações PINGUINS. É uma concentração com pessoas mais jovens e por isso mais fiel à festa brava das concentrações iniciais.

Por último, os PINGUINS – LA LENDA CONTINUA. Realiza-se na mesma data dos PINGUINS de Valladolid, mas na povoação de Cantalejo, Segovia. O número de participante é muito mais reduzido e a pequena povoação não proporciona as comodidades de Valladolid e Tordesilhas.

Coisas simples que a vida nos proporciona.

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Viagem de Sonho!!

Melhor acompanhado que sozinho…

Se alguém me dissesse um dia, vais de moto á Grécia, provavelmente eu ria e pensava …” há cada maluco…”
Mas na realidade não era maluco, nem era nenhuma estupidez. Antes pelo contrário era uma viagem de sonho, com companhia fantástica, que fazia todo o sentido realizar.
Fazer viagens sozinho pode ser giro, mas quando as mesmas se fazem em companhia de excelentes pessoas, todas elas fantásticos motociclistas e personalidades bem-dispostas, a viagem multiplica-se em emoções, momentos e memórias…!
O planeamento é uma parte importante e muito envolvente. Decide-se com quem, por onde, onde se dorme, quantos km se fazem por dia, o que se leva, o que se visita, etc...
Depois vamos!!!! É arrancar, rolar e divertir.
Foi uma viagem que incluiu quase tudo… Estradas nacionais, rurais, auto-estradas, barcos, montanhas, planícies, praias e até…banho de mar! Sim, paramos as motos, despimo-nos e vestimos fato de banho (claro!), e catchapum…!!! Que bem que soube aquele mergulho!
A primeira parte foi a rolar até Barcelona, onde apanhamos o Ferry para Civitavechia em Itália. E depois daí, seguimos para a Grécia, com várias peripécias em Itália que nos uniram, nos aproximaram e transformaram o grupo num verdadeiro sucesso de viagem! 😊
A parte das comidas foi fabulosa! Nem consigo aqui descrever sem provocar ciúmes na maior parte dos leitores, por isso vou passar ao lado do que foi uma das partes ancora e de convívio mais importantes de toda a viagem.
Chegamos a Grécia pelas 4h da manhã e decidimos avançar para o destino que era Ioanina. Tínhamos uma montanha pela frente para atravessar, e por isso fizemos esta parte da viagem devagar, sossegados, em admiração por tudo o que nos surgia… E surgiu-nos o nascer do Sol!!
Que bonito! Paramos, sentamo-nos no chão, tiramos fotografias e relaxamos. A partir de aqui parece que tudo foi mágico para nós!
Loanina, Meteora, Thessaloniki, e muitos outros locais foram visitados por este grupo de motociclistas.
No regresso e ao atravessar Itália em direcção ao Ferry para irmos para Barcelona, também visitamos muitos locais de interesse, de beleza natural e com gentes agradáveis e amistosas.
Desta viagem memorável tenho de vos confessar umas quantas coisas:
Um destino de eleição, uns dias de férias bem calculados e optimizados, umas visitas fantásticas, umas paisagens de tirar o folego, um tempo magnifico sem um único dia de chuva, uma comida de chorar por mais, uma viagem de barco divertidíssima, e, sobretudo, um grupo de amigos que tornaram esta viagem INESQUECIVEL.
Resta-me a alegria de saber que para o ano, 2022, vamos lá voltar! 😊 😊

Um grande abraço a todos
Nuno Trêpa Leite

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Viagem à Guiné-Bissau...

...em mais uma Sede Virtual Aberta

“Uma vez tenhas viajado, a viagem nunca termina”
Nestas inspiradoras palavras do escritor Americano Pat Conroy, encontramos a essência do que nos apaixona, nos entusiasma, nos impulsiona a viajar...

Em março, na impossibilidade de tal ser possível, pela nossa segurança e na necessidade de tudo fazermos para que a normalidade rapidamente possa voltar, viajamos também, mas nas aventuras dos nossos sócios na... SEDE VIRTUAL ABERTA.

A 12 de março, e em animado convívio, foi possível ouvir o relato detalhado do Ilídio Neto, com a sua viagem à Guiné-Bissau.
Muitas aventuras, dificuldades, e histórias de superação, foram o prato forte dessa noite.
Por isso mesmo, muitos foram os sócios que estiveram presentes, e que ouviram atentamente as apresentações deste nosso sócio.

Para os que não puderam estar presentes nessa noite, ou para os que queiram rever o relato, podem fazê-lo vendo o vídeo no final da noticia

Porque tem sido do agrado de muitos, e na continuação das restrições à circulação e respeitando as medidas e indicações da DGS, voltaremos em breve à nossa SEDE VIRTUAL ABERTA.

Assim, aguarda as próximas aberturas e não faltes. Junta-te a nós neste convívio, pois teremos novidades para as próximas edições.

Agora pelas palavras do protagonista.....

2011 foi um ano de sonho. A convite do Tito Baião e da Susana parti para uma viagem que sem eles só a fazia em sonho. Saí para o desconhecido e para a aventura, por terras Africanas.
A 17 de março entramos em Marrocos, por Tanger. Rolamos sempre encostados ao oceano Atlântico, passando por Larache, Casablanca, Agadir, Tarfaya. Em Tah começa o Sahara Ocidental.
Durante a viagem foram surgindo algumas pequenas avarias, com a mota da Susana a necessitar de mais atenção, ao ter de esticar a corrente de transmissão por várias vezes.
Boujdour, com o Padrão dos Descobrimentos Português em frente ao Atlântico, foi ponto de paragem obrigatória.
Já na fronteira com a Mauritânia, em Guerguerat, ocorreu um episódio que nos deixou perplexos: os polícias já estavam à nossa espera e chamaram pelo nome o nosso colega de viagem, Américo…
A Mauritânia é bem diferente de Marrocos. Nitidamente mais pobre, com os nómadas pela beira da estrada, e com uma paisagem desértica diferente. Nouakchott, a capital, foi também um ponto de paragem, para visita e dormida.
No dia seguinte, a fronteira mais problemática de toda a viagem: para atravessar de Rosso, do lado da Mauritânia, para Rosso, no Senegal, houve que pagar "chulados" para ter o carimbo no passaporte.
Saint-Louis, cidade turística, ofereceu-nos mais uma boa noite de descanso antes de entrar na mítica cidade de Dakar. A capital do Senegal marcou-nos pelo muito trânsito, mas principalmente pela visita à ilha de Gorée, cheia de artesanato.
Continuamos a viagem, passando por Kaolack, e eis que surge o maior problema na mota da Susana: a corrente partiu-se, o que obrigou a pendurar a mota no jipe para chegarmos à fronteira com a Gâmbia. Nessa noite o descanso foi mesmo em cima das cadeiras do cais de embarque para Banjul.
Feita a travessia do rio Gâmbia e da reparação da corrente, seguimos viagem até Ziguinchor, paragem para a última noite antes de entramos no nosso país de destino, a Guiné-Bissau. Depois de uns dias de visita à Guiné, voltei para casa com o Queirós.
Na viagem de regresso passeamos um pouco por Marrocos. Percorremos umas belas e sinuosas estradas do Atlas, visitamos as gorges do Dadès e do Todra, passamos por Midelt e Meknes, voltando a Tanger.
Na última noite de viagem tivemos ainda oportunidade de armar a tenda em Espanha, pois até aí dormimos sempre em "hotéis".
Ilídio Neto

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