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Se o destino for alcançável de moto
nós iremos lá!

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O apoio aos refugiados, na Grécia, por um sócio do MC Porto

Palestra com Pedro Teiga e Ass. Passo Positivo, neste sábado, 14, na sede

De uma solidariedade e gosto incrível pela preservação do planeta, vamos escutar com atenção o nosso sócio, Pedro Teiga, que há dias esteve na ilha grega de Lesbos e porto de Atenas, ajudando os refugiados vindos de oriente. A acompanhar o Pedro, teremos o prazer de ouvir também o testemunho dos seus companheiros de missão da Associação Passo Positivo, Carina Oliveira, Rui Pedro e Isabel Ferreira.

Pedro Teiga, sócio 94 do MC Porto, é também o responsável nacional pelo Projecto Rios, iniciativa que tem contribuído pela preservação das margens e habitats dos nosso rios, projecto a que este teu clube aderiu há uns anos.

Asseguramos-te um bom serão, a partir das 22 horas, já que o Pedro é bom com conversador e cativante. E ainda há os seus colegas, que podemos ver nesta curta reportagem:

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Até sábado, se não for antes! Estamos abertos hoje e sexta, como de costume.

 

MCP e Mototrofa juntos nas Astúrias

Abertas ESGOTADAS as inscrições para o Passeio a Somiedo e Riaño

Passeio a Somiedo MCP MototrofaUm hino à beleza paisagística. Assim será o Passeio a Somiedo e Riaño, nas Astúrias, que o MC Porto, com o forte apoio Mototrofa, levará até Espanha nos quatro dias de 23 a 26 de junho deste ano de 2016.

Com inscrições limitadas a 50 almas pois a região, protegida por Parque Natural, não se quer destino de turismo de massas não oferecendo grandes hotéis nem restaurantes nas suas pequenas e pitorescas localidades montanhosas.

E para o MCP sentar à mesa 50 mototuristas, em alguns locais seremos obrigados a dividir o grupo.

Mas voltando ao percurso, que é o que mais interessa, contem com um festival de cenários grandiosos, de prados, rios e seus vales, florestas de caducifólicas – abrigo de ursos, lobos, águias reais e veados – monumentos centenários e gastronomia calórica.

Obrigado, uma vez mais, a Artur Silva, por esta enésima rota delineada para o MC Porto. O nosso sócio 60 continua como o aço e será um gosto segui-lo pelos bons asfaltos asturianos.

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Passeio de Trails da Primavera

Domingo, 29 de Maio

Fantástico e facílimo! Ideal para trazer passageiro. Assim se resume este passeio para todos os proprietários de motos de características trail, e de qualquer cilindrada, nas margens mais ou menos conhecidas da Ria de Aveiro.

De cariz muito, muito fácil, este itinerário é o reviver em cores primaveris de uma passeio efetuado há uns anos com cores outonais. Este não vai deixar ninguém indiferente. Ao acompanhar as margens do rio Vouga e canais e esteiros da Ria de Aveiro, rolaremos sempre em estradões planos, bem compactados e embrenhados na Natureza. E realmente, o que falta em dificuldades no passeio, sobra em paisagens fabulosas assim que se chega ao “Campo de Canelas”, uma das zonas mais bonitas da Ria de Aveiro. Muitos outros percursos existem, também bonitos, por estas bandas da foz do Rio Antuã, em Salreu, mas estão interditos a veículos motorizados para preservar (e bem) os habitats de imensas espécies de flora e fauna. A biodiversidade aqui é contagiante e incentiva a voltar de bicicleta ou a pé.

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Passeio de Moliceiro na Murtosa MCP/Antero

A 29 de maio temos programa na Ria de Aveiro

Cartaz Passeio de Moliceiro MCP AnteroAceitando uma irrecusável sugestão do município da Murtosa, onde já temos tido grandes jornadas mototurística apesar de ficar aqui a dois passos, o Moto Clube do Porto e Antero vão regressar às fantásticas estradas e paisagens que a Ria de Aveiro oferece, já no domingo 29 de maio.

Com um programa completamente dedicado à tranqulididade e harmonia que o meio ambiente da Ria nos proporciona, o ex-líbris da passeata chegará à sobremesa com um passeio de uma hora em moliceiros, esses tão tradicionais barcos, manejados por mãos sábias de quem conhece braços e esteiros da ria como a palma da mão.

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Extremo ocidental apresentado na sede pelo autor

Sábado, 28 de maio, 22h00

Cartaz Paulo MouraNo próximo sábado 28, o autor do livro Extremo Ocidental, de seu nome Paulo Moura estará na sede do Moto clube do Porto para uma tertúlia entre amigos.

Terão a oportunidade de comprar ou levar os livros já comprados para o autor os autografar.

Para explicar de que se trata o livro, nada melhor que as palavras do próprio nas redes sociais.

"O que se pode descobrir quando, com uma moto, uma tenda e todo um Verão pela frente, mergulhamos no mundo da beira-mar portuguesa?"

Caros amigos motards

Quero apresentar-vos o meu novo livro, Extremo Ocidental, uma viagem de moto pela costa portuguesa, de Caminha a Monte Gordo. Mil quilómetros à beira-mar, descobrindo caminhos, paisagens e histórias. Creio que é o primeiro livro português narrando uma viagem de moto (quem souber de algum outro, diga, por favor, que gostaria de conhecer). A editora é a Elsinore, e o livro estará à venda a partir de dia 9. ESpero que leiam e que gostem.

MC Porto no 1º Lés a Lés Classic

No passado fim de semana de 8 a 11 de maio, foi para a estrada o 1° Lés a Lés Classic, dedicado às motos clássicas com 30 ou mais anos. 

Aproximadamente 170 participantes apresentaram-se no dia 8 às verificações tecnicas e documentais no parque de estacionamento do Hotel São Lazaro em Bragança, de onde partiria a 1a etapa no dia seguinte. 

Os participantes puderam constatar de que cada vez mais, existem motos em estado que nem se imagina, tal o rigor e cuidado tanto no restauro como na manutenção, autênticas pérolas!

As 3 etapas foram sendo superadas com mais ou menos dificuldade, dadas as perturbações climatéricas ou as dificuldades naturais de algumas maquinas com quase 100 anos de vida. 

Bragança, Chaves, Vila Nova de Famalicão e Lamego como final de este primeiro evento que se pautou pelo convivio, diversão e, principalmente, pelas estradas percorridas e paisagens admiráveis, não esquecendo os almoços retemperadores e as visitas às coleções privadas de motos, que deixaram todos os participantes com a alma quente e feliz perante os exemplares fabulosos e bem cuidados.

O Moto Clube do Porto esteve bem representado, tanto a nivel de participantes, como a nivel de organização, desdobrando-se de todas as formas para que o objectivo deste evento fosse alcançado. E assim foi, este Lés a Lés vai repetir-se no proximo ano, de acordo com as palavras do seu responsável To Manel, e também pela satisfação com que todos os participantes chegaram ao fim. 

Até ao próximo!

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6ª Revolta ...uma outra visão

A visão de uma pendura....

Depois de ler a crónica do Zé, fiquei intimidada! Que tenho eu para acrescentar? Pois, ele já descreveu todos os episódios da viagem de uma forma explêndida, não lhe reconhecia este mérito!

Mas vou tentar divagar sobre a experiência de uma pendura com o motociclista que me fez apaixonar por estrada e vento no rosto….às vezes chuva e frio também podem fazer parte do pacote…

Foi uma viagem com um grupo que maioritariamente não conhecíamos, mas que nos acolheu muito bem logo na primeira noite, foi um bom começo.

Sem dúvida que o melhor de tudo foi perceber como todos demonstravam uma satisfação estampada no rosto no final de cada dia. Mesmo no dia do famoso apagão, o almoço tão bem servido de batata frita, atum e afins para acompanhar o pão, regados com muita água. E para prevenir levamos algumas garrafas de água para o caminho, assim como bidões para gasolina para alimentar as máquinas que montávamos.

O nosso guia fez-nos percorrer estradas que nos permitem sentir aquela sensação de liberdade que só quem anda de mota percebe. Uma fuga da atividade rotineira, o simples prazer de viajar e conhecer. O bónus é sempre a felicidade, as memórias que ficam, as amizades que se constroem e por vezes mesmo a renovação da mente. Em cima destes “cavalos” como uma tia do Abel uma vez chamou quando nos viu chegar de mota à remota aldeia de Reriz, não tratamos apenas de colocar o corpo em movimento, mas também da leveza da alma. Momentos houve em que até os pacotes de açucar nos levavam para reflexões sobre: “valor e preço não é o mesmo, se não tens valor, então tens preço”. A caminhada pela natureza a caminho da Lagoa Negra foi um desafio inesperado mas compensador.

Veio então uma zona onde a natureza com os seus caprichos nos surpreende pelas suas paisagens semidesertas, falo de “Bardenas Reales”. Uma paisagem perfilada pelo tempo, uma paisagem quase lunar que serviu de cenário para rodagens de algumas produções cinematográficas ou televisivas, como exemplo a série “Game of Thrones”. Simplesmente instagramável…

Antes de fazer a “Rota do silêncio” o organizador e o batedor levaram-nos à penitência na Catedral de Zaragoza, o objetivo seria para que todos nos comportássemos à altura e claro, como isso aconteceu, no final presentearam-nos com o espetacular hotel de montanha, onde foi unânime a vontade de ficar mais uma noite…mas tal não estava programado, havia mais. As paisagens desta estrada tornaram-se pinturas, o perfeito deleite da natureza.

Atravessar o rio Tejo nunca foi tão fácil e rápido, apenas e só com um pequeno passo. Fomos transportados até à terra de D. Quixote onde vimos alguns gigantes com os quais lutou… até imagens trouxemos.

As magnificas estradas de montanha proporcionaram-nos caminhos cheios de curvas, rodeados por bosques e/ou planicies pintalgadas por animais que nos olhavam curiosos. Alguns até mesmo se atravessaram na nossa frente, como que a dizer “este espaço é nosso”. O nosso guia ofereceu-nos ainda caminhos doces e sinuosos, guardados por infinitas vinhas de onde muito provavelmente saiu o néctar que acompanhou as divessas refeições do grupo. Sim e podemos testemunhar que em Espanha também se comem bons petiscos.

Não posso deixar de fazer esta referência ao “despertador do grupo”, que nos momentos em que quase todos íamos adormecidos e embalados pelas paisagens e por vezes a fazer registos fotográficos, um ronco surgia que nos despertava e lá seguíamos novamente em passo mais ligeiro.

Entretanto a prometida chuva acabou por chegar, na subida de uma serra a que se não me engano o nosso guia chamou “passo da mijadela”, pois melhor nome não poderia ser dado. O nevoeiro e a chuva não permitiu ver o que prometia ser uma estupenda paisagem mas para nosso consolo o atento guia levou-nos a uma casa onde pudemos retornar às memórias da  infância e brincarmos com “cenas” do passado; para nos devolver a idade adulta levou-nos a conhecer os pimentões em Jaraíz da la Vera.

E sim, houve revolta, já que os REvoltosos num momento de paragem ”congeminaram” de forma a que o guia nos levasse para Castelo de Vide, já que não aguentávamos mais com tantas e tamanhas emoções, o corpo pedia descanso.

Somos muitas vezes seduzidos pela merecida fama do Norte e Sul de Espanha, mas a Espanha central também parece oferecer tudo o que os motociclistas podem desejar e ….mais!

Agradecidos ao nosso guia e ao vassoura e homem das contas, a todo o grupo por terem transformado esta viagem numa jornada segura, alegre e que perdurará nas nossas memórias como uma viagem divertida e inesquecivel.  À espera da próxima…

Texto: Filomena (Nucha)
Fotos: Abel Gomes

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6ª Revolta Motorraliana... aos olhos do Zé

SilentRouteMais uma semana intensa por terras de "nuestros hermanos"

A 6ª ReVolta começou para alguns assim que acabou o 29º Moto Rali do MC Porto, com o objetivo de chegar à Guarda onde se reuniria toda a comitiva. Bom jantar e um restante de serão calmo, mas muito animado onde se discutiram Ferraris e Lamborghinis (os tratores claro!) e ainda houve uma pequena passagem de modelos com os polos do evento…

Este ano a animação noturna não foi em demasia, uma vez que a missão do dia seguinte era de suma importância e marcou de forma indelével esta ReVolta.

Com o objetivo de chegar a Quintanar de la Sierra, os 15 Cavaleiros da ReVolta e o carro de assalto preparam-se para ir assinar um novo tratado em Tordesilhas. Ao que parece os termos propostos não foram do agrado de “nuestros hermanos” e resolveram devolver a península Ibérica para a idade (e uns quantos outros países) medieval, só nos apercebemos da extensão da situação quando parámos para abastecer, sem eletricidade não há gasolina para ninguém e assim ficámos parados sem saber bem o que fazer.

Antes que existisse uma situação tirada de um dos filmes do Mad Max, recebemos a informação de que existiria uma bomba de Gasolina ali perto que tinha gerador. A caravana arregalou os olhos e o nosso batedor seguiu na frente de ataque para se certificar da veracidade dessa informação. A informação era verdadeira e a caravana seguiu para se reabastecer. Este que vos escreve não sabia bem se o melhor era voltar para Portugal (uma vez que não se sabia quase nada sobre o apagão) ou seguir viagem razão pela qual e numa fração de segundo quase ia tomando o caminho no sentido contrário. Ainda que tenha voltado a tempo para a persecução da viagem e devido aos problemas de comunicação a caravana separou-se, o que causou um pequeno desvio a alguns e a um grande desvio para o batedor que tinha a missão de cobrir o máximo de percurso possível no menor tempo possível no sentido contrário.

Como todos os caminhos vão dar a Quintanar de la Sierra a caravana conseguiu chegar toda “sã” e salva e com a chegada, chegou também a eletricidade. A pouco e pouco as comunicações foram sendo reestabelecidas descansando os ReVoltosos e alegrando toda a caravana discutiram-se as razões que levaram à separação e os caminhos percorridos, no final atribuímos as culpas aos problemas com a falta de comunicações tudo sanado voltámos para o Hotel com a certeza que a “verdadeira” ReVolta ía iniciar no dia seguinte.

Após o pequeno almoço preparámo-nos para seguir caminho com o objetivo de chegar ao fim do dia a Logroño. A caravana seguiu até à Laguna Negra onde os intrépidos cavaleiros tiveram a oportunidade de fazer uma caminhada de ida e volta pelo meio a natureza, foram mais de 4000m a pé para se maravilharem com a paisagem paradisíaca junto da Laguna Negra sabendo que estavam perto da nascente do Rio “Duero” (um daqueles rios que nasce com um nome, mas desagua com outro). Para alguns a dita lagoa foi alvo de reclamação uma vez que a mesma era azul e não negra, ou seja, mais um caso de publicidade enganosa.

O batedor destes cavaleiros tinha reservado para este dia uma travessia quase poética em estradas sinuosas sempre com paisagens de tirar o folego entre curvas e contracurvas pelo canhão do rio Leza até chegarmos a Logroño.

À boa maneira da ReVolta esta foi uma noite de “Fiesta” começámos com um jantar muito divertido e a seguir fomos à procura de um café…acabámos num bar de Karaoke onde alguns demostraram os seus “dotes” para a cantoria, o resultado foi tão bom que se aproveitou o microfone para vender um pouco de tudo, foi uma autentica galhofa que se estendeu para dentro do hotel (parecia uma visita de estudo).

No dia seguinte estávamos todos prontos para arrancar à hora marcada pois o dia ia ser longo.

Saímos de Logroño em direção ao museo da Würth onde pudemos apreciar uma série de obras de arte. O dia apresentava-se cinzento e com muito vento, mas seguimos para outra paisagem maravilhosa pelos “Caminos de las Bardenas Reales”. A paisagem digna de um filme do oeste, transporta-nos para um deserto que se encontra a apenas 70 Km dos Pirenéus, boa ideia esta dos desorganizadores.

Agora era hora de rumar a sudeste até “Zaragoza” para almoçar e visitar a Catedral-Basílica de Nossa Senhora do Pilar, sendo o maior templo barroco de Espanha merecia uma visita nossa.

Depois de termos descansado um pouco dirigimo-nos a Villarluengo passando por Andorra e seguindo por “La ruta del Silencio”, a cereja no topo do bolo deste passeio. Foram muitas cuvas a subir e a descer por entre encostas rochosas e desfiladeiros assombrosos se tivéssemos um drone para filmar toda a caravana desde o céu teríamos uma recordação inesquecível com as motas a roncar no meio daquela paisagem, esta é sem dúvida uma rota que deveria ser feita por todos os que amam o mototurismo.

Ficámos num espetacular hotel de montanha onde encontrámos uma raposa semi-domesticada e estivemos (tal como sempre) a partilhar histórias e estórias, mas não podíamos estar acordados até ao amanhecer, a aventura ainda só ia a metade.

Bem dormidos e alimentados continuámos até ao mítico “Caimã”, a sua história e muito interessante pelo que se aconselha a sua leitura. Continuámos a rolar por aquela zona uma vez que não é todos os dias que temos tal oportunidade. A adrenalina era tal que um dos cavaleiros resolveu que era giro subir um monte e tê-lo-ia feito não fora um arame que com muita desfaçatez parou tamanho atrevimento. Era hora de almoçar, rumamos a um restaurante, mas o tempo de espera era muito longo pelo que o nosso motogolf arranjou um restaurante nas piscinas de “Albarracín”. Neste almoço para além da nossa boa disposição fomos brindados com a boa disposição e profissionalismo dos trabalhadores.

O dia só ia a meio e ainda tínhamos muitos km para fazer, cerca de “200” (faltavam sempre 200 km…) até “Ciudad encantada”. Seguimos de barriga cheia em direção à nascente do Tajo (mais um daqueles rios que mudam de nome), ficámos a saber que na visão espanhola este rio nasce em Espanha e desagua no Atlântico (Hemanos, hermanos não vos caía nenhum dente se referissem Portugal!!!). A boa disposição mantinha-se e a meteorologia também, pelo que continuámos até “Ciudad Encantada” onde pernoitámos no único “Hostal” existente. Só estávamos nós alguns turistas e o restaurante abriu só para nos receber, ou seja, “Fiesta” …

A noite começou com um “Ciervo” que nos visitou (ao jantar comi ciervo…), depois do jantar tivemos momentos eletrizantes que até nos faziam saltar das cadeiras, a moral do grupo que é sempre boa, roçou a estratosfera.

Depois da noite animada o dia amanheceu com nuvens, a chuva ia finalmente brindar-nos, no início foram umas pingas em “Cuenca” depois e durante o dia foi aparecendo e desaparecendo, mas não nos livrámos de uma valente carga de água antes do almoço. Como o tempo estava quente ao almoço conseguimos secar um bocadinho, mas este não era o fim da chuva. Reconfortados com o almoço seguimos para “Puerto Lápice” onde podemos disfrutar de um bonito mercado, estávamos nos caminhos do Dom Quixote e fomos até aos “molinos de viento” de Consuegra onde pudemos mais uma vez disfrutar de um local único e sobretudo bonito, para que leu o livro é fácil imaginar o Dom Quixote montado no seu Rocinante com o seu escudeiro Sancho Pança que tentava a todo o custo que não se magoasse muito nas investidas conta os moinhos!

Hora de despertar dos sonhos acordados, é hora de seguir até “Burgohondo”, após uma paragem para abastecer era hora de voltar a colocar os fatos de chuva, ela vinha aí e vinha para ficar!!!

Através de estradas com curvas e contracurvas e sempre a chover conseguimos chegar ao nosso destino. O hotel era muito engraçado e mais uma vez a noite foi de música e dança com muita animação.

Acordámos mais tarde que o costume devido à hora do pequeno almoço, mas saímos à hora marcada. Mais uma serra para subir com belas paisagens apenas ofuscadas pelo nevoeiro, que se abateu, o passeio passou a aventura uma vez que a visibilidade era mínima. A caravana foi então em direção a Candeleda onde nos aguardava a Casa das Flores com o seu museu de brinquedos de lata.

A fome já estava a aparecer e fomos até Jaraís de la Vera, aqui tivemos a oportunidade de visitar o “Museo del Pimenton”, onde aprendemos como se faz o aquele pó de cor vibrante com um sabor fumado e maravilhoso.

Aproveitámos e almoçamos. Já compostos vestimos os fatos de chuva e preparámo-nos para voltar para Portugal. A dada altura o São Pedro brindou-nos com uma valente carga de água com direito a trovoada e tudo, continuamos calmamente até ao nosso destino. Castelo de Vide sabe sempre receber bem os ReVoltosos e desta vez não foi exceção. Como a chuva dava pouca trégua brindámos o único taxista a uma série de idas e vindas do hotel para o restaurante.

Já todos juntos tivemos direito a uma refeição excecional sempre bem preparada e simpaticamente servida. Última noite, última festa, com muita alegria e alguma travessura, dois participantes foram acordados a meio da noite por um bando de divertidos “pantomineiros” …

A ReVolta tinha chegado ao fim, no dia seguinte alguns voltaram para casa e o restante grupo ainda almoçou junto para prolongar a diversão até ao último momento.

Quero aproveitar para fazer uma série de agradecimentos:

Em primeiro lugar aos Hotéis que não nos expulsaram apesar da chinfrineira provocada por uma família de 17 pessoas. Em segundo lugar aos meus amigos que me ajudaram sempre a superar os medos e os receios em dobrar mais uma curva apertada, bem como a paciência de muitas vezes andarem ao meu ritmo e não ao ritmo que gostariam mais (no mundo do motociclismo estas qualidades valem ouro!).

E em último lugar ao Sérgio e ao Germano, sem eles podem existir vários passeios, mas nenhum como a ReVolta. Duas faces de uma moeda que têm a capacidade de gerir um grupo de ReVoltosos sempre prontos a seguir-vos.

PS: Germano, já medi a roda de trás e faltam 2 milimetros…

Texto por Zé Maria Tavares, sócio e ReVoltoso do MCP

Fotos partilhadas ao longo da Viagem pelos participantes...se enviarem mais fotos .... fazemos a atualização da galeria

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Arouca, para além dos passadiços…

Fantástico Moto rali do MC Porto

Fim de semana prolongado onde se festejava a liberdade, por isso, nada melhor que usufruir da liberdade que as duas rodas nos proporcionam.

O Moto Clube do Porto estava encarregue da sua 29º edição do moto rali e, se na preparação deste passeio, tudo parecia correr mal, no fim de semana tudo correu muito bem.

Apesar do MR ser sábado e domingo, decidiu-se proporcionar, a quem quisesse, um género de prólogo na sexta-feira. Começou com um excelente almoço no restaurante “O Cortiço”, em Penacova, que serviu de “entrada” para um excelente passeio da parte da tarde.

A passagem pela Livraria do Mondego, pelo Caramulo, pela Frecha da Mizarela fazia prometer um moto rali recheado de boas paisagens.

Devido ao número de participantes, 85 distribuídos por 52 equipas, foram divididos por vários alojamentos de Arouca: Quinta de Novais, Vieira Lobo, Escariz e, a base, no Hotel S. Pedro.

Arouca, situada nas serras mágicas da Arada e Freita, pela sua história, cultura, gastronomia e beleza paisagística faz deste concelho um destino imperdível e de tirar o fôlego e, por isso, foi o local escolhido para o Moto rali do Porto.

Ora, o percurso escolhido para sábado de manhã era audaz… As vielas demasiado estreitas, a altitude, as curvas sem visibilidade em que não se cruzavam duas motas exigiam bastante cuidado. O percurso era exigente, mas de uma beleza inigualável que levou às minas de Rio de Frades, onde ainda há alguns vestígios da extração de volfrâmio durante a II Guerra Mundial… Munidos de lanternas, para “aluminar” a gruta, os participantes embrenharam-se pela mesma e, no fim desta, depararam-se com uma bela cascata de águas cristalinas… A Natureza no seu estado mais puro… Ouvimos dizer que, por lá, também andavam alguns “mineiros” … 😊

As paisagens faziam querer parar a cada 100m para fotografar e absorver a paz que ali se sentia…

A caravana continuava pelas excelentes estradas que percorriam as várias aldeias perdidas ao longo do rio Paiva.

O almoço de sábado foi na Aldeia da Pena, uma aldeia de casas de xisto… O acesso à Aldeia estava bastante mau, muita gravilha, pedra solta, mas com cuidado e devagar se fez… O almoço servido na esplanada da “Adega Típica da Pena”, com direito a vistas sobre a serra, com uma carne maravilhosa transformou um simples almoço num excelente convívio e experiência gastronómica.

A tarde de sábado prometia ser igualmente entusiasmante. O roadbook continuava a levar os participantes pelo meio da serra e eis que os leva à Panorâmica do Detrelo da Malhada, a 1099 m de altitude com vistas imperdíveis desde a serra até ao mar.

E, já que o percurso estava emocionante, nada melhor que “assistirem a um parto” galego nas pedras parideiras… 😊 O percurso continuava e levava a caravana à Mercearia da Montanha, na aldeia de Merujal, onde a jovem Ana decidiu, em plena pandemia, abrir uma mercearia e um café numa aldeia com cerca de 20 habitantes. A simpatia da jovem fez os participantes prometerem lá voltar.

O final do percurso de sábado terminou no Santuário da Sra. da Abelheira com um excelente lanche oferecido pela Junta de Freguesia de Escariz.

Estava terminado o primeiro dia de moto rali com um sorriso e coração cheio dos participantes.

O jantar servido no hotel S. Pedro, proporcionou um excelente convívio, bastantes gargalhadas, sorteio de prémios e saber que as primeiras 10 equipas estavam separadas por apenas 17 pontos. E como diria alguém: prognósticos, só no fim do jogo… e, por isso, estava tudo em aberto para domingo.

O último dia amanheceu ainda mais quente e deu a conhecer o Museu das Trilobites, um museu privado dedicado à exposição e preservação dos fósseis marinhos que, há milhões de anos, se encontravam em Arouca (incrível).

É bom andar de mota, mas também sabe bem relaxar um pouco, por isso, as equipas puderam descansar (ou talvez não - dar aos braços também cansa 😊) na praia de Espiunca.

Antes de acabar a etapa, uma passagem pela ponte suspensa 516, que deve o seu nome ao seu comprimento e está a 175 m acima do Rio Paiva.

O Moto rali terminou na Sra. da Mó, local escolhido para tirar a fotografia de família.

No almoço ficamos a conhecer os vencedores deste moto rali: o terceiro lugar para os sócios do MCP, os incríveis António Baquê e Sandra; o segundo lugar para o Fernando Guerreiro, do Moto Clube de Albufeira e o primeiro lugar, também para o MCA, para os imparáveis Vítor Olivença e Carina. Parabéns a todos/as!

Em resumo, foi um fim de semana marcado por emoções fortes tal a beleza das paisagens, mas também por momentos inesquecíveis durante mais uma edição deste moto rali.

Com um percurso desafiante e bem planeado, os participantes mostraram não só a técnica, mas também um verdadeiro espírito de convívio e boa disposição.

Os participantes foram, sem dúvida, um dos grandes destaques do evento. Equipas já experientes, outras novatas, mas todos determinados a fomentar um ambiente saudável e vibrante, onde o fair play foi uma constante.

A gastronomia local foi outro ponto alto do fim de semana. Entre etapas e nas refeições, os participantes puderam deliciar-se com pratos preparados com qualidade e onde o sabor foi um verdadeiro combustível para todos os presentes.

Foi um fim de semana de ligação entre pessoas, natureza e paixão pelas motos — uma experiência que certamente ficará na memória de todos.

Entre risos, histórias partilhadas e sons de motores ao fundo, criou-se uma atmosfera única que só quem vive o Moto rali do Moto Clube do Porto conhece.

Até ao próximo…

Classificações Finais

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Passeio MCP de Inverno... que parecia Primavera

Afinal parecia primavera, o céu azul e o sol a brilhar eram prenúncio de um ótimo dia para passear de moto.

Como de costume, o encontro foi na sede do MCP, ainda arranjada a preceito para a Festa de Carnaval que tinha terminado poucos horas antes. Tomou-se café, puseram-se as conversas em dia e, depois do habitual briefing, os 30 participantes fizeram-se à estrada. Até Felgueiras aproveitamos as mais modernas vias de comunicação para ganhar algum tempo e então, com a chegada das curvas da N101, começou o divertimento. Depois da travessia de Fafe seguimos pela curvilínea N206 até Gandarela de Basto, onde fizemos uma paragem para esticar as pernas, tomar um café e….., descobrimos que tínhamos perdido 8 motos; esperámos um pouco e como ninguém aparecia começaram os telefonemas, tendo descoberto que, numa das rotundas de Fafe, a caravana tinha partido e os últimos tinham seguido em direção a Póvoa do Lanhoso; depois de algumas explicações (e outros tantos problemas com o gps) o Waze lá os conduziu até junto de nós.

A partir daqui embrenhámo-nos nas deliciosas estradas municipais (utilizadas há cerca de 30 anos nos primeiros passeios TT do MCP) atravessando as serranias de Fafe, bordejando a Albufeira do Ermal, passando por Vieira do Minho antes de descer para a Albufeira da Caniçada e para as “Duas Pontes”; subimos então para S. Bento da Porta Aberta, Covide e S. João do Campo, onde fizemos uma pausa mais demorada para retemperar os estômagos 😊.

Depois de mais de duas horas de convívio regressámos às motos e dirigimo-nos às Termas do Gerês, tendo aproveitado um dos muitos miradouros para fazer a fotografia de grupo. Continuámos o nosso passeio por Santa Maria de Bouro, Vila Verde e Prado, aproveitando bem as estradas curvilíneas da região; uma última paragem à saída de Braga (já no acesso à A3) para reabastecer e regressámos a casa.

Não se esqueçam que, em maio, há Passeio de Primavera!

Até lá!

fotografias Craig Morfitt e MCP

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Rusga molhada... Rusga abençoada

Foi debaixo de um pequeno dilúvio que os sócios do MCP se reuniram na sede pelas 9h do passado dia 16 de fevereiro para a primeira Rusga dos Merendeiros do ano. E que bela forma de demonstrar o espírito dos nossos sócios, que não se deixam intimidar pelas condições adversas para satisfazer o seu insaciável desejo de andar de moto.

Nada melhor do que 250km de passeio que separavam a sede do local do almoço, para saciar esse desejo. Com a chuva a ficar para trás ainda na autoestrada, foi possível aproveitar, sempre com alguma cautela, o serpentear das estradas que nos levaram do Marco de Canavezes até Mondim de Basto e depois pela descida da Serra do Alvão até Vila Real onde houve tempo para esticar as pernas e tomar um café.

Após este primeiro momento de convívio, e já com a estrada seca e energia recarregada os merendeiros desceram até à Barragem do Tua onde foi tirada uma bela fotografia e contemplada a paisagem enquanto se recuperava o fôlego, já que o encadear de curvas parecia não ter fim.

Dalí, começava a avistar-se um pouco daquilo que era o objetivo do passeio: ver as amendoeiras em flor. E aqui é de ressalvar a importância da colaboração dos sócios, já que foi por recomendação do sócio António Souto (sócio nº 434), merendeiro assíduo, que se desenhou a passeata a esta região, dada a época propícia à observação de um fenómeno único no ano e de uma beleza ímpar! Assim servimo-nos da estrada N215 para finalizar o arredondar de pneus enquanto os nossos olhos se deleitavam com a paisagem.   

Já em Alfândega da Fé e 10 anos depois da última visita do MCP, esperava-nos o sócio Mário Trigo (sócio nº 96) na casa de campo da sua família no meio de uma imensidão de oliveiras, com umas belas alheiras na lareira. Pela primeira vez a Rusga dos Merendeiros realizou o almoço num local abrigado, mas sempre mantendo o espírito já que toda a refeição foi volante e fornecida pelos participantes. E mais uma vez não houve espaço para desilusão e muito menos fome pois não faltava variedade, qualidade e quantidade nos petiscos preparados.

De barriga cheia, conversa em dia e após a tradicional foto, era tempo de voltar a aquecer os pneus pois não faltavam curvas para ajudar a digerir o almoço até Macedo de Cavaleiros, onde, dado o avançar da hora, se deu o passeio por terminado seguindo cada um a seu ritmo pelas mais rápidas vias de comunicação até às respetivas casas.

Findada a primeira Rusga dos Merendeiros do ano, ficou bem patente a importância e os benefícios da sinergia entre sócios na realização dos eventos, quer pela partilha de ideias quer pela partilha dos mais variados recursos, já que no final o que nos interessa é fazer aquilo que os sócios do MCP mais gostam: andar de moto, por estradas fenomenais quer pelo traçado quer pela paisagem e proporcionar bons momentos de convívio.

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