FIM TOURING WORLD CHALLENGE (TWC) – 2020
Depois das regras de confinamento terem sido “aliviadas”, o projeto FIM TWC 2020 voltou a ser uma realidade.
Sem hesitações, uma representação do MCP arrancou no dia 9 Setembro, quarta feira, bem cedo, para chegar a Martigny na Suíça no dia 11, sexta feira. As duas primeiras etapas não tiveram história! Limitamo-nos a chegar a San Sebastian e daqui “apontamos” a Clermont-Ferrant, onde pernoitamos no dia 10. Já em terras Suíças, no dia 11, fomos fazer uma visita à sede mundial da FIM em Geneve, onde um português, de nome Jorge Viegas, ocupa o lugar mais alto da hierarquia desta organização. Sem duvida um motivo de grande orgulho. Até Martigny foram mais cerca de 150 kms de muito sofrimento, já que resolvemos fazer este percurso pela margem Suíça do lago LéMan onde o transito infernal nos obrigou a uma condução de “para / arranca” interminável. Chegamos ao hotel, que seria o nosso “quartel general” nos dois dias seguintes, já ao final do dia e com uma vontade imensa de banho e “janta”.
O TWC é um evento moto turístico que consiste em somar pontos através da presença em diversos eventos do calendário da FIM, que atribui no final do ano, o título de campeão de moto turismo individual e de campeão de moto turismo por clubes. Foi neste último que o MCP apostou! Este evento em concreto era as “20.000 Milhas sobre o Mar” organizado pela Federação Suíça e na região de Martigny – Valais. Consistia em somar pontos equivalentes ás alturas dos locais visitados… Depois de termos “afinado” a estratégia para enfrentar este desafio, lá arrancamos para a primeira etapa e, logo, em direcção ao Col-du-Sanetsch, o ponto mais alto do evento e, portanto, o que dava mais pontos. E foram muitos os pontos arrecadados, já que para lá chegar e de lá sair ainda passamos por outros locais, aldeias e vilas, encalhadas nas encostas deste “carrossel” gigante que são os Alpes Suíços. O segundo e último dia do TWC FIM veio confirmar que esta região do Valais é um “spot” fantástico para andar de moto, com estradas de montanha impecáveis que nos levam a locais paradisíacos. Destacamos o “Lac Champex” e o “Col du Gd St- Bernard a 2473m de altitude, onde se encontra uma das fronteiras entre a Suíça e a Itália. E ao final do ultimo dia do evento foi anunciada a pontuação geral, onde o MCP, em representação de Portugal, obteve uns fantásticos 14750 pontos. Foi um subir e descer montanhas…
Tinha chegado a hora de regresso a Portugal, onde pretendíamos chegar no dia 17, quinta feira, e queríamos continuar a divertir-nos! Escolhemos assim um percurso diferente e fomos dar uma “olhada” ao famoso Mont-Blanc Chamonix e ao Col de la Forclaz. Desta vez queríamos passar pelos Pirenéus Orientais e, assim, apontamos a Andorra para ir lá dormir Continuamos o nosso regresso com entrada por Bragança, onde aproveitamos para “matar uma posta mirandesa” e fazer o balanço desta viagem. Foram cerca de 4200kms percorridos em 9 dias, passando por 6 países, (Portugal, Espanha, França, Suíça, Itália e Andorra), e “zero” problemas nas nossas fiéis montadas.
Um tempo fantástico, uma viagem inesquecível e paisagens maravilhosas.
O espírito de companheirismo e entreajuda esteve sempre presente neste grupo de 8 amigos com uma paixão comum pelas motos.
Fica a vontade de voltar a participar nesta iniciativa da FIM no futuro, em local a definir.
2021 vai ser um grande ano de viagens internacionais! E o MCP tem os melhores sócios do mundo!
Apoiar quem mais precisa tem sido o lema do Moto Clube do Porto durante a situação de pandemia que revirou por completo a vida de todos e deixou os mais desprotegidos em situação crítica. Mas, sempre atentos à sociedade onde nos inserimos, apoiamos também quem nos protege e assegura o nosso bem-estar.
Seria preciso muito mais do que um “simples” vírus para parar o Moto Clube do Porto! É verdade que o SARS-Cov-2 obrigou a grande recato social e levou a que fossem adiados passeios e outras iniciativas. Ditou que ficássemos confinados para conter o avanço da crise pandémica, popularizou o teletrabalho e recuperou a Tele Escola. Mas, nem assim, os sócios do MCP pararam! Corremos e andamos de moto, ajudando a RunPorto, de forma bem real ainda que num plano virtual, como contribuímos para o apoio social, mostrando solidariedade com as famílias mais expostas à crise económica gerada pela COVID-19.





Com a vida a retomar a normalidade possível, é provável, infelizmente, que venham a surgir mais casos de necessidades extremas motivadas pelo fortíssimo impacto económico causada pela crise de saúde pública. Sempre atento às necessidades dos mais desfavorecidos, o Moto Clube do Porto vai manter o apoio à CASA – Centro de Apoio ao Sem-Abrigo, de forma a fazer chegar apoio alimentar às famílias mais carenciadas. E, apesar de podermos pensar que o ‘pesadelo’ já acabou, a verdade é que devemos estar preparados para ajudar a enfrentar a ‘má onda’ que aí vem.
Em Borgo Panigale, zona industrial ali mesmo ao lado da italiana cidade de Bolonha, já se ouvem as máquinas da linha de montagem da Ducati. Um pouco mais a norte, em Varese, a MV Agusta prepara-se para regressar à ‘nova normalidade’. A Yamaha está a postos para reabrir as fábricas de Itália (Minarelli, em Calderara di Reno) e França (MBK, em Saint-Quentin) à imagem do que se passa um pouco por toda a Europa. Por todo o Mundo, aliás.
Somos motociclistas! Somos solidários! São assim os sócios do Moto Clube do Porto. Não é pelo facto de as motos estarem paradas nas garagens e os capacetes guardados que deixamos de cumprir o nosso papel social. Neste tempo de acrescidas dificuldades e enormes incertezas, voltou ao de cima, uma vez mais, sentimento de enorme solidariedade, apoiando a associação CASA – Centro de Apoio ao Sem Abrigo.
Água para combater a COVID-19
Primeira ‘dose’ de apoio solidário entregue no Centro de Apoio ao Sem Abrigo. Mas não vamos parar por aqui…
A crise pandémica que revirou por completo as nossas vidas, afetou de forma ainda mais brutal a dos mais desprotegidos. Pessoas que vivem nas ruas a quem o novo coronavírus deixou ainda mais expostas às dificuldades de um dia-a-dia de agruras, com o encerramento de restaurantes e as limitações nos supermercados – onde, por vezes, encontravam alguma esperança de alimento – a criar dificuldades acrescidas. Mas também de famílias que, tendo um teto para viver, não possuem capacidade económica para comprar bens essenciais para alimentação. Situação tanto mais dramática porque os conselhos de isolamento social, para minimizar os riscos de transmissão da COVID-19, levaram à redução, quando não à suspensão, das atividades de muitas instituições de apoio social. Neste contexto, aqueles e aquelas que, corajosamente, ‘teimam’ em apoiar os mais necessitados ficaram numa situação mais complicada, com o aumento de casos a precisar de alimentos e com a redução de apoios.
