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Se o destino for alcançável de moto
nós iremos lá!

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MCP na Guatelama...

...por Filomena e Abel Gomes

E foi de uma forma completamente inesperada que nos vimos envolvidos no que classifico como uma aventura até à Guatemala.
O desafio foi do MCP, participar numa Convenção Internacional BMW Motorrad Club que faz faz parte do WTC, “World Touring Challenge” com a atribuição de um certificado de campeão mundial de Touring a um Moto Clube, sendo este atribuído pela FIM (Federação Internacional de Motociclismo). Este foi um dos eventos por nós escolhido para ajudar o MCP a pontuar para ganhar este troféu.

E assim foi, 3 motociclistas, eu como pendura e o delegado da FIM ao evento, iniciamos aquilo que previa ser uma longa viagem até ao destino final. A viagem ainda foi um pouco mais longa para lá, pois ventos fortes obrigaram a um desvio da rota. E assim sobrevoamos um pouco da calote do ártico.

Entre Porto, Frankfourt, México e Guatemala, mais de 24h no total, entre voos e escalas, com passeios nos corredores dos respetivos aeroportos, filmes nos aviões e alguns períodos dedicados à sonolência. Foi às 6h da manhã que saímos daqui tendo lá chegado por volta das 23H30m (hora local).

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O MCP no WTC - Guatemala

Objetivo alcançado

A participação dos sócios Modesto Correia, Aurélio Morais, Abel Gomes e Filomena Ramos no Convention BMW Motorrad na Guatemala, garantiram ao Moto Clube do Porto (MCP) afirmar-se na corrida para ser o primeiro clube e pela primeira vez no mundo, campeão Mundial de Touring por clubes.

Como anteriormente comunicado, vai na terceira edição o WTC “World Touring Challenge” atribuído um certificado de campeão mundial de Touring a um motociclistas e a um Moto Clube, mas que nunca nenhum clube ganhou.

Este que é um novo troféu internacional oficial atribuído pela FIM (Federação Internacional de Motociclismo).

Já em Janeiro 3 sócios estiveram em representação do clube no primeiro evento pontuavel do ano, a 38° La Leyenda Continua em Espanha, e agora estes 4 sócios estiveram neste evento para pontuar mais uma vez pelo MCP no WTC.

Mas como não poderia deixar de ser, foi a oportunidade destes conhecerem uma realidade muito diferente da nossa e passear de moto por paisagens de cortar a respiração.

Tudo isto condimentado com estradas de montanha abertas ao público em que circulam camiões a grande velocidade, e onde o piso varia entre asfalto de má qualidade e terra batida com lombas e buracos abundantes.

Este foi um evento importante de pontuar para os nossos anseios, dada que para o clube poder ser elegível para o campeonato é obrigatório de pontuar num evento fora da Europa, para além de pelo menos 8 eventos no ano, incluindo obrigatoriamente o FIM Rally e o FIM Mototour of Nations.

Gostarias também de participar?... E ajudar o MCP a ser o primeiro clube a nível Mundial a o conseguir?

Então junta-te a nós e aos que já participaram ou vão participar.

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O MCP no WTC na Guatemala

Este ano o Moto Clube do Porto desafiou os sócios a fazer algo inovador e inédito em termos de Mototurismo, o de ser o 1º a se sagrar campeão Mundial de Touring por clubes. 
Vai já na terceira edição o WTC “World Touring Challenge”, com a atribuição de um certificado de campeão mundial de Touring a um motociclista, mas nunca foi atribuído a um Moto Clube. Este troféu atribuído pela FIM (Federação Internacional de Motociclismo) é uma novidade em termos de motociclismo, mas será sem dúvidas um dos mais disputados no futuro.

Para tal o MCP desafiou os seus sócios a participarem em sua representação nos eventos pontuáveis para este desafio. É sempre necessária a presença no mínimo de 3 sócios caso contrário o clube não poderá pontuar.

Já em Janeiro 3 sócios estiveram em representação do clube no primeiro evento pontuavel do ano, a 38° La Leyenda Continua em Espanha, dando início ao nosso objetivo.

Agora acabados de chegar à Guatemala estão 4 bravos sócios (e sócia) que em representação do clube estão neste evento para pontuar mais uma vez pelo MCP no WTC, neste que é um evento obrigatório de participação para o clube poder ser elegível para o campeonato.
Por isso felicitamos desde já os sócios Modesto Correia, Aurélio Morais, Abel Gomes e Filomena Ramos, por terem abraçado este desafio e assim contribuírem para o objetivo final no nosso clube.

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MCP candidato a titulo Mundial de TOURING

Bom ano caros amigos e sócios do MCP!

FIM logo 2019Vimos propor-vos um novo projeto:
O Moto Clube do Porto, neste ano de 2020, gostaria de fazer algo inovador e inédito (em termos de moto clubes), mas para isso precisa da participação dos seus sócios e da sua presença internacional em representação do clube!
Este ano vai ter lugar a terceira edição do WTC “World Touring Challenge”, com a atribuição de um certificado de campeão mundial de Touring a um motociclista e a um Moto Clube, sendo este atribuído pela FIM (Federação Internacional de Motociclismo).
Gostávamos de participar! Nunca nenhum clube participou pelo que, nunca nenhum clube ganhou...! Queremos ser os primeiros!!
Para isso, o MCP desafia os seus sócios a participarem em eventos internacionais sob a égide da FIM, que constem no calendário internacional deste troféu; requisito – número mínimo de 3 sócios inscritos por evento. Participantes em moto própria marcam 2 pontos e se for com moto alugada, marcam 1 ponto. Mas se os 3 sócios do MCP se inscreverem no evento, mesmo com moto alugada, o MCP já pontua!! O MCP tem de pontuar em pelo menos 8 eventos no ano, sendo 3 deles obrigatórios (o FIM Rally, o FIM Mototour of Nations e um evento fora do Continente europeu – ou seja, este ano, na América Central, na Guatemala)
Sabemos que alguns já estão a pensar nisto, e até já se estão a organizar!
O MCP gostava de fazer uma lista dos eventos com os nomes daqueles que vão participar, e para isso, solicita a todos vocês o favor de nos enviarem um email a informar das vossas intenções e qual o evento ou eventos que escolherem participar.

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Sócio MCP na Baja Montes Alentejanos

Moto Clube do Porto presente oficialmente no Campeonato Nacional de Todo-o-Terreno

Hugo Lima, sócio com mais de duas décadas de ligação ao clube, vai fazer em 2025 o CNTT inscrevendo-se pelo MCP.

A primeira prova já decorreu nos passados dias 13 a 16 de fevereiro de 2025, organizada pelo CPKA - Baja Montes Alentejanos. 

Diz o piloto:

"Após quase 8 anos sem competir de moto, desde o Portalegre de 2017. Voltei a dar gás onde gosto, com segurança e pisos de sonho. 🏜🤩
Organização Irreprensivel do CNTT Montes Alentejanos.

Zero falhas marcação, simpático staff, boa estrutura logistica e percurso muito bem escolhido.

Prólogo 10km + 2 voltas de 170km (uma sábado e outra no domingo)

Sem passar dos meus limites fiz um Simpático 12º lugar nos Veteranos e 35º à geral.

Tirei 11 minutos na volta de Domingo em relação à volta de Sábado.

A evoluir e a perceber melhor a Moto e as regras atuais... onde facilmente se penaliza. 😅

ZONAS velocidade controlada 30, 50 e 160 km/h.

Venha a próxima que será Gois. 💪💪

Obrigado MCPorto por o apoio."

O 32º Raide Paraíso Todo-o-terreno Terras do Xisto organizado pelo Góis Moto Clube decorrerá nos dias 23 a 25 maio.

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Uma viagem diferente

Concentrações invernais PINGUINS

“Para fazer uma aventura não é preciso um fato hipersónico”. Palavras sabias, que ouvi de um distinto socio deste clube. Efetivamente para realizar uma viagem internacional não é preciso ir “ao fim do mundo”, nem tão pouco ter uma mota “xpto”.

Fui pela primeira vez a esta concentração invernal, no início dos anos noventa, em passeio organizado pelo MCP.

Foi uma viagem muito difícil, debaixo de um temporal que mais parecia um diluvio. Percorri pela primeira vez as ruas estreitas de Tordesilhas, contemplando a festa brava com que os Espanhóis brindam as motas.

Desde esses anos loucos, anos 90, muita coisa mudou. A Concentração PINGUINS deu lugar a três concentrações distintas, duas delas com sobreposição de datas e uma terceira com uma semana de intervalo. 

Vi como muitos Portugueses e Espanhóis, mesmo com recursos escassos, se aplicam para conseguir chegar a estas concentrações e desfrutar do ambiente magnifico que proporcionam.

Conseguir chegar e regressar é sempre difícil. Esse é o desafio de ir aos PINGUINS.

Lembro-me, numa viagem de regresso em que estava um vento frontal fortíssimo, encontrar dois jovens da cidade da Covilhã. Não tinham mais de 18 anos de idade. Conduziam duas cinquenta. Estavam abrigados do vento numa área de serviço, sentados no chão. O vento era tão forte que as cinquenta não conseguiam progredir. Tinham tão poucos recursos, ainda assim lá estavam eles, de regresso, superando as dificuldades.

Ao longo dos últimos 30 anos, tenho ido regularmente a estas concentrações. Sempre consegui chegar. Até no ano de 1999. Seguramente a viagem mais difícil que fiz em toda a minha vida. Sozinho na estrada durante toda a viagem. No centro da cidade de Zamora, um reclame de uma farmácia marcava doze graus negativos. Nevava muitíssimo. Ainda assim, consegui chegar à concentração. Não estava lá quase ninguém.

Acontece que sempre tive um problema familiar com a data da concentração. Casei com a Neusa no dia 12 de janeiro. A concentração é no segundo fim de semana de janeiro. Gerir a comemoração dos anos de casado com a ida para a concentração não foi fácil para o casal.

Curiosamente a vida muda, os filhos crescem, e a Neusa passou a conduzir mota. Passamos a celebrar os anos de casados com a ida a esta concentração internacional.

Normalmente vou com a Neusa à concentração dos PINGUINS e na semana seguinte vou com os meus dois filhos à concentração dos MOUTAUROS. Sim duas vezes no mesmo ano.

Partimos para os PINGUINS normalmente à sexta-feira, da parte da manhã. O objetivo é passar a noite de sexta no recinto da concentração e assistir à “passagem de ano motero”. Muito engraçado, com champanhe e pinhões à mistura. Termina sempre com um espetáculo musical. No sábado de manhã, o ponto alto da concentração é o desfile pela cidade de Valladolid. Normalmente regresso no sábado depois de almoço.

Os MOTAUROS são na semana seguinte da concentração PINGUINS. Realiza-se em Tordesilhas, no local original das primeiras concentrações PINGUINS. É uma concentração com pessoas mais jovens e por isso mais fiel à festa brava das concentrações iniciais.

Por último, os PINGUINS – LA LENDA CONTINUA. Realiza-se na mesma data dos PINGUINS de Valladolid, mas na povoação de Cantalejo, Segovia. O número de participante é muito mais reduzido e a pequena povoação não proporciona as comodidades de Valladolid e Tordesilhas.

Coisas simples que a vida nos proporciona.

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Viagem de Sonho!!

Melhor acompanhado que sozinho…

Se alguém me dissesse um dia, vais de moto á Grécia, provavelmente eu ria e pensava …” há cada maluco…”
Mas na realidade não era maluco, nem era nenhuma estupidez. Antes pelo contrário era uma viagem de sonho, com companhia fantástica, que fazia todo o sentido realizar.
Fazer viagens sozinho pode ser giro, mas quando as mesmas se fazem em companhia de excelentes pessoas, todas elas fantásticos motociclistas e personalidades bem-dispostas, a viagem multiplica-se em emoções, momentos e memórias…!
O planeamento é uma parte importante e muito envolvente. Decide-se com quem, por onde, onde se dorme, quantos km se fazem por dia, o que se leva, o que se visita, etc...
Depois vamos!!!! É arrancar, rolar e divertir.
Foi uma viagem que incluiu quase tudo… Estradas nacionais, rurais, auto-estradas, barcos, montanhas, planícies, praias e até…banho de mar! Sim, paramos as motos, despimo-nos e vestimos fato de banho (claro!), e catchapum…!!! Que bem que soube aquele mergulho!
A primeira parte foi a rolar até Barcelona, onde apanhamos o Ferry para Civitavechia em Itália. E depois daí, seguimos para a Grécia, com várias peripécias em Itália que nos uniram, nos aproximaram e transformaram o grupo num verdadeiro sucesso de viagem! 😊
A parte das comidas foi fabulosa! Nem consigo aqui descrever sem provocar ciúmes na maior parte dos leitores, por isso vou passar ao lado do que foi uma das partes ancora e de convívio mais importantes de toda a viagem.
Chegamos a Grécia pelas 4h da manhã e decidimos avançar para o destino que era Ioanina. Tínhamos uma montanha pela frente para atravessar, e por isso fizemos esta parte da viagem devagar, sossegados, em admiração por tudo o que nos surgia… E surgiu-nos o nascer do Sol!!
Que bonito! Paramos, sentamo-nos no chão, tiramos fotografias e relaxamos. A partir de aqui parece que tudo foi mágico para nós!
Loanina, Meteora, Thessaloniki, e muitos outros locais foram visitados por este grupo de motociclistas.
No regresso e ao atravessar Itália em direcção ao Ferry para irmos para Barcelona, também visitamos muitos locais de interesse, de beleza natural e com gentes agradáveis e amistosas.
Desta viagem memorável tenho de vos confessar umas quantas coisas:
Um destino de eleição, uns dias de férias bem calculados e optimizados, umas visitas fantásticas, umas paisagens de tirar o folego, um tempo magnifico sem um único dia de chuva, uma comida de chorar por mais, uma viagem de barco divertidíssima, e, sobretudo, um grupo de amigos que tornaram esta viagem INESQUECIVEL.
Resta-me a alegria de saber que para o ano, 2022, vamos lá voltar! 😊 😊

Um grande abraço a todos
Nuno Trêpa Leite

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Viagem à Guiné-Bissau...

...em mais uma Sede Virtual Aberta

“Uma vez tenhas viajado, a viagem nunca termina”
Nestas inspiradoras palavras do escritor Americano Pat Conroy, encontramos a essência do que nos apaixona, nos entusiasma, nos impulsiona a viajar...

Em março, na impossibilidade de tal ser possível, pela nossa segurança e na necessidade de tudo fazermos para que a normalidade rapidamente possa voltar, viajamos também, mas nas aventuras dos nossos sócios na... SEDE VIRTUAL ABERTA.

A 12 de março, e em animado convívio, foi possível ouvir o relato detalhado do Ilídio Neto, com a sua viagem à Guiné-Bissau.
Muitas aventuras, dificuldades, e histórias de superação, foram o prato forte dessa noite.
Por isso mesmo, muitos foram os sócios que estiveram presentes, e que ouviram atentamente as apresentações deste nosso sócio.

Para os que não puderam estar presentes nessa noite, ou para os que queiram rever o relato, podem fazê-lo vendo o vídeo no final da noticia

Porque tem sido do agrado de muitos, e na continuação das restrições à circulação e respeitando as medidas e indicações da DGS, voltaremos em breve à nossa SEDE VIRTUAL ABERTA.

Assim, aguarda as próximas aberturas e não faltes. Junta-te a nós neste convívio, pois teremos novidades para as próximas edições.

Agora pelas palavras do protagonista.....

2011 foi um ano de sonho. A convite do Tito Baião e da Susana parti para uma viagem que sem eles só a fazia em sonho. Saí para o desconhecido e para a aventura, por terras Africanas.
A 17 de março entramos em Marrocos, por Tanger. Rolamos sempre encostados ao oceano Atlântico, passando por Larache, Casablanca, Agadir, Tarfaya. Em Tah começa o Sahara Ocidental.
Durante a viagem foram surgindo algumas pequenas avarias, com a mota da Susana a necessitar de mais atenção, ao ter de esticar a corrente de transmissão por várias vezes.
Boujdour, com o Padrão dos Descobrimentos Português em frente ao Atlântico, foi ponto de paragem obrigatória.
Já na fronteira com a Mauritânia, em Guerguerat, ocorreu um episódio que nos deixou perplexos: os polícias já estavam à nossa espera e chamaram pelo nome o nosso colega de viagem, Américo…
A Mauritânia é bem diferente de Marrocos. Nitidamente mais pobre, com os nómadas pela beira da estrada, e com uma paisagem desértica diferente. Nouakchott, a capital, foi também um ponto de paragem, para visita e dormida.
No dia seguinte, a fronteira mais problemática de toda a viagem: para atravessar de Rosso, do lado da Mauritânia, para Rosso, no Senegal, houve que pagar "chulados" para ter o carimbo no passaporte.
Saint-Louis, cidade turística, ofereceu-nos mais uma boa noite de descanso antes de entrar na mítica cidade de Dakar. A capital do Senegal marcou-nos pelo muito trânsito, mas principalmente pela visita à ilha de Gorée, cheia de artesanato.
Continuamos a viagem, passando por Kaolack, e eis que surge o maior problema na mota da Susana: a corrente partiu-se, o que obrigou a pendurar a mota no jipe para chegarmos à fronteira com a Gâmbia. Nessa noite o descanso foi mesmo em cima das cadeiras do cais de embarque para Banjul.
Feita a travessia do rio Gâmbia e da reparação da corrente, seguimos viagem até Ziguinchor, paragem para a última noite antes de entramos no nosso país de destino, a Guiné-Bissau. Depois de uns dias de visita à Guiné, voltei para casa com o Queirós.
Na viagem de regresso passeamos um pouco por Marrocos. Percorremos umas belas e sinuosas estradas do Atlas, visitamos as gorges do Dadès e do Todra, passamos por Midelt e Meknes, voltando a Tanger.
Na última noite de viagem tivemos ainda oportunidade de armar a tenda em Espanha, pois até aí dormimos sempre em "hotéis".
Ilídio Neto

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Passeio a Velefique

A região da Andaluzia sempre foi para mim uma incógnita! Já tinha ouvido falar mas nunca a tinha conhecido. Sempre liguei a Andaluzia a terra quente, calor, aridez, muito dentro do estilo do Alentejo que adoro e que não me canso de visitar...

Estava na altura de matar a minha curiosidade e nada melhor que os primeiros dias de agosto para o fazer!

Velefique era o objectivo, deserto de tabernas era o caminho!

O deserto era realmente O DESERTO! O único deserto da Europa! Um cenário quente e abafado que nos dificulta a respiração mas que nos enche a alma!

De repente deparamo-nos com uma estrutura majestosa, uma Hollywood que aparece do nada, um parque temático, uma reserva zoológica, onde se rodaram alguns filmes que todos nós conhecemos e que sempre pensamos que vinham das américas....

A subida para Puerto de Velefique é qualquer coisa de excepcional! O recorte da estrada e o desenrolar das curvas que se dobram sobre si mesmas, entre rochas ou entre paredes cavadas na morfologia do terreno, deliciamo-nos com o piso convidativo a testar inclinações extremas e pelas vistas que nos proporciona a configuração do traçado ....Sem duvida que os quilómetros feitos até ali estavam justificados!

Para quem sai do Porto, atravesso para Espanha por Campo Maior, utilizando de preferência as estradas secundarias, com muito menos trânsito e mais tranquilas embora um pouco mais demoradas. Ao cumprir os limites de velocidade estipulados (o que aconselho seriamente), a diferença de tempo gasto entre as vias rapidas (com mais quilómetros) e as secundárias (mais curtas) dá quase a mesma coisa.... com a vantagem de apreciarmos a paisagem!

Consegui fazer em 3 dias com as 2 dormidas em Jaen num total de 2100 quilómetros. É uma questão de aproveitar o dia por inteiro e focar nos objectivos que eram o deserto de Tabernas, Velefique e Bacares. Poderia ter feito em 4 ou 5 dias, com etapas mais curtas, mais paragens, mais visitas culturais, mais gastronomia e com dormidas em locais diferentes, mas não seria a mesma coisa!

Por Paulo Beigel - sócio 372

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Passeio ao Cabo Norte

Em Julho de 2015, eu e minha mulher Cristina, depois de um ano de planeamento de toda a logística da viagem,realizamos uma das mais icónicas viagens que qualquer motociclista gostaria de fazer, alcançar o NORDKAPP (Cabo Norte) em moto.

Cerca de 13.000 kms, atravessando 9 Países em 22 dias, tudo planeado ao minuto, hotéis, postos de abastecimento, ferries marcados com muita antecedência, visualização de todas as estradas através do GoogleMaps.

Saímos do Porto pelas 2h30 da manhã do dia 18/07 e chegamos ao Nordkapp no dia 25/07, com paragem de dois dias em Estocolmo para conhecer a cidade.

Uma viagem de sonho para qualquer motociclista, poder atravessar o Circulo Polar Ártico e, o deserto da Lapónia, na profunda Finlândia.

Escrevemos um livro com todo o relato descritivo e, fotográfico desta memorável viagem. Envio as mais icónicas fotos (há muitas mais)

A esfera armilar do Nordkapp que marca o ponto mais a Norte da Europa, a chegada ao Nordkapp e a estrada dos Trolls na Noruega.

Um abraço

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Livro da Viagem (PDF com 24Mb)

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Espaço dos Sócios

Castelsardo SardenhaConta-nos como foi!

A partir de janeiro de 2021, havendo ajuda da vossa parte, iremos incluir uma nova rúbrica no nosso site e no boletim mensal. Para tal, precisamos que nos enviem textos e fotos das vossas viagens para publicar no site e um resumo desse mesmo texto com 2/3 fotos mais significativas para publicar no boletim.

Dando o «pontapé de saída» no novo “espaço” para os sócios, deixo este mês um pequeno texto sobre a minha viagem à Córsega e Sardenha. Ora cá vai…(por Rui Carvalho e Castro, presidente da Direção e sócio nº 29)

Depois de decidir qual o destino aproveitei o inverno para decidir os locais que queria visitar, idealizar o trajeto e, em função disso, procurar alojamentos. Como em qualquer viagem com partida de Portugal há sempre a necessidade de atravessar Espanha e França, pelo que aproveitei para escolher cidades que ainda não conhecia, para visitar à ida e no regresso; Burgos e Aranda del Duero, em Espanha, Tarbes e Foix, em França, foram as escolhidas e merecem uma visita mais prolongada. Ferry com dormida de Marselha para l’Île Rousse e entrei no mundo mágico das estradas corsas! De norte a sul, de leste a oeste, a fazer a costa…, um verdadeiro paraíso para arredondar pneu (até a passageira gostou) e com paisagens deslumbrantes! Passando à Sardenha mais do mesmo mas menos “comprimido” (a Sardenha tem uma área bastante maior que a Córsega); no sul cheguei a fazer uma estrada que me lembrou alguns vales em Marrocos 😊. Ambas as ilhas têm paisagens fantásticas (tanto na montanha como na costa), praias fabulosas de areia dourada e mar azul turquesa (com a água sempre acima dos 28º) e cidades muito interessantes. Não posso deixar de salientar Bonifacio, Sartène, Calvi, Corte, Les Calanches e o Cap Corse na Córsega; Alghero, Castelsardo, Orgosolo, Stintino, o Arquipélago de La Maddalena e o Capo Caccia na Sardenha. Se pudesse ainda por lá andava a romper pneu com a GS 😊!

Agora… palavra aos sócios!

Ficamos à espera das vossas histórias em Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar. !

  • Bonifacio_-_Córsega_2101_029
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  • Corte_-_Córsega_2101_029
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