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Se o destino for alcançável de moto
nós iremos lá!

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E somos penta…

Aconteceu no passado fim de semana, 7 e 8 de dezembro, a cerimónia FIM AWARDS 2024, em Palma de Maiorca, organizada pela FIM – Federação Internacional de Motociclismo.

Localizada na baía de Palma, com o privilégio de uma temperatura amena o ano inteiro, é conhecida pelo seu turismo de sol e praia mas tem muito mais que isso. No centro histórico está situada a majestosa Catedral, também conhecida por “Le Seu”, onde o gótico é rei. A sua dimensão é de tal forma imponente que ninguém lhe fica indiferente. À primeira vista, parece que a Catedral não permite visitas, pois a porta frontal está quase sempre fechada, mas como bons portugueses que somos, investigámos tudo e conseguimos encontrar uma porta lateral aberta. A entrada não nos leva de imediato para a nave central. Primeiro, mostra-nos vários candelabros enormes para aguçar o nosso encanto, depois entrámos na nave central e é absolutamente impressionante.  A nave central é longa e separada por vários pilares de uma beleza ímpar. É das maiores catedrais góticas da Europa, possui vitrais magníficos e tem uma das maiores rosáceas de vidro do mundo, contendo 1.236 peças de vidro.

Ora, foi esta cidade, situada na baía que dá para as águas azuis do mar Mediterrâneo, com as montanhas da Tramuntana de mãos dadas e que consegue aliar as vistas, o património histórico e a arte, escolhida para a cerimónia FIM Awards 2024.

Este evento anual visa o encerramento da temporada de corridas de motociclismo. No ano em que a FIM teve vários desafios, designadamente, o lançamento de um novo logotipo, a abertura de uma nova sede, em Mies, juntamente com o que se tornará o novo museu de motociclismo no próximo ano e os recentes Jogos Intercontinentais da FIM em Jerez, Espanha, as expectativas eram altas e nada podia falhar.

A cidade engalanou-se para a cerimónia de prémios e a consagração dos campeões do mundo de várias modalidades do motociclismo. Estavam lá quase todos… campeões mundiais de enduro, sidecar, trial, moto GP, superbike, endurance, entre outros. A festa e o glamour eram garantidos.

Assim, a comitiva do Moto Clube do Porto, constituída por homens mas também por mulheres motociclistas (para espanto de muitos estrangeiros 😊), chegou a Palma de Maiorca ao inicio da tarde do dia 6, pronta para celebrar e participar nesta festa de campeões. Foi neste ambiente de celebração que o MCP foi coroado, pela quinta vez consecutiva, vencedor do World Touring Challenge, promovido pela FIM. Foi com toda a honra que o MCP recebeu o diploma pelas mãos do Presidente da FIM, Jorge Viegas. Este prémio resulta de todo o trabalho excepcional dos/as sócios/as e amigos/as do Moto Clube do Porto. Foi graças a todos os que participaram em todas as iniciativas do MCP, que aceitaram sem hesitar os desafios, dentro e fora do nosso país à beira mar plantado, que dedicaram o tempo para compartilhar esses passeios connosco, que somos o primeiro moto clube a ser condecorado pela quinta vez consecutiva.

Desde Espanha, Itália, França, Lituânia, Egipto, não esquecendo o Lés a Lés no nosso país, foram eventos que os/as sócios/as agarraram e vestiram a camisola do moto clube.

Este prémio é atribuído ao MCP mas, sem dúvida, é de cada um dos sócios que contribuiu para que isto fosse possível. A entrega de todos, a disponibilidade, a união, transformaram cada evento em lembranças especiais e tornaram esta coroação possível. A disponibilidade de cada um para apoiar, reunir e fortalecer essa união é o que nos torna tão especiais.

O MCP continua a levar, através dos sócios e por eles, o seu nome e bandeira por esse mundo fora, sendo já reconhecido pela sua paixão pelo motociclismo, respeito, amizade e união.

Mais do que um diploma, conquistámos as pessoas… Mostrámos que não somos apenas amantes da estrada… Mostrámos que não se trata apenas das motos que conduzimos, mas da energia e do coração que colocamos em tudo o que fazemos.

Fazemos a diferença por onde passamos…

             O MCP é feito de vocês…

Orgulhosamente Moto Clube do Porto.

E agora? Vamos ao hexa? 😊

por Mara Silva

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TWC FIM Cross Egypt Challenge

Este era o último desafio do Moto Clube do Porto antes de poder atingir o objectivo a que se tinha proposto no início do ano – vencer pela quinta vez consecutiva e conseguir o “Penta” no Touring World Challenge da FIM.

Chegados a Alexandria, houve tempo para conhecer esta cidade, idealizada de raiz por Alexandre o Grande que, com isto, deixou mais um legado para a história; na verdade esta cidade foi (e continua a ser) uma porta para o comércio, onde podemos ver, e ficar a conhecer melhor, muita da história egípcia – as catacumbas, a citadela, … - além do legado inglês, visível na arquitetura de alguns dos seus edifícios e nos hotéis, que mantiveram o visual da primeira metade do Séc XX. Estes 2 dias serviram também para conhecer os outros participantes no evento; além dos já nossos conhecidos participantes no TWC, havia ainda australianos, mexicanos, americanos….

Mas vamos ao que interessa: primeiro dia, com despertar às 5:00 para ir levantar as SYM Fiddle 150, saída de Alexandria às 6:30 atrás de escolta policial e primeiro contacto com os condutores egípcios – nada de especial. Rumo a sul fomos encontrando estradas largas (2/3 faixas de rodagem em cada sentido e com uma enorme distância entre os 2 sentidos), muitos controlos policiais e imensas lombas; a cada 100km fazíamos paragem para reabastecimento e, numa delas, tivemos direito a um “MacFalafel” coisa que só existe nos Mac’s do Egipto e de Israel; o dia terminou em Fayoum num hotel encostado ao Nilo. O segundo dia levou-nos sempre junto ao Nilo até Mynia, num percurso pouco interessante, tendo chegado cedo ao hotel; como só se podia sair do hotel com escolta policial, optamos por ficar a descontrair na piscina. O dia seguinte prometia – 450km até Luxor; estradas sempre muito largas, reabastecimentos a cada 100km, paisagem algo monótona pois o deserto pedregoso mantém sempre a mesma cor, sem grandes desníveis, mas com os habituais controlos policiais. Chegamos ao hotel “em cima do Nilo” e só deu tempo para um duche rápido, roupa fresquinha (estavam 36º) e toca a ir visitar as “pedrinhas” do templo de Luxor onde pudemos apreciar toda a grandiosidade daquelas obras de arte que resistiram séculos; o sol já tinha desaparecido quando nos dirigimos para o templo de Karnak para o espetáculo de luz e som, interessante e bem conseguido mas que não nos possibilitou uma visita a “todos os cantos” como em Luxor. O dia seguinte era de “descanso”, mas a alvorada foi às 4:00 para um vôo de balão sobre o vale; impossível descrever a experiência de planar sobre os templos e o vale dos Reis, em silêncio (só entrecortado pelo queimador), a ver o nascer do dia e o sol a aparecer no horizonte…, infelizmente o vôo chegou ao fim e foi tempo de continuar as visitas - os Colossos (realmente impressionante o tamanho dos blocos de granito onde foram esculpidos), os túmulos do Vale dos Reis (com as suas pinturas com mais de 3 mil anos) e o Templo de Hatshepsut - antes de regressar ao hotel onde aproveitamos para passar o resto do dia na piscina. Após este dia de “descanso” o Challenge continuou em direção a sul e à cidade de Asswan, ou melhor aos seus arredores, numa zona em que impera a herança Núbia na arquitetura (muito colorida e “africana”), nas pessoas (mais afáveis) e terminando na cozinha (parecida com a marroquina). Seguiu-se “o dia mais longo” (com saída às 5:30) pois estavam prometidos 490km e tivemos a primeira experiência de “afinal quem manda aqui?!” - chegamos a uma rotunda e a estrada por onde devíamos seguir estava barrada por um controlo policial; mostra autorizações e outros documentos oficiais, telefona para este ministério, depois para outro e, ao fim de meia hora, a barreira abriu-se e pudemos seguir caminho. Finalmente chegámos às montanhas e desfiladeiros, para variar do deserto dos dias anteriores. Com todas as peripécias, a chegada a Marsa Alam e ao hotel junto ao Mar Vermelho foi cerca das 16h para almoçar; mesmo assim, ainda deu tempo para ir dar uns mergulhos até ao pôr do sol. Os dois dias seguintes foram “peace of cake”, poucos kms feitos a rolar junto ao Mar Vermelho, com dormida em Hurghada e Ain Sokhna, aproveitando sempre para uns mergulhos depois da chegada aos hotéis. O último dia voltou a proporcionar-nos a travessia da cordilheira que ladeia o Mar Vermelho (embora não muito alta tem encostas abruptas e desfiladeiros) antes de nos apresentar o último desafio – mais de 3kms de todo-o-terreno – no acesso às pirâmides Curvada e Saqqara (impressionantes, embora não tão grandiosas como as de Gizé) onde terminava oficialmente o Cross Egypt Challenge; cerimónia de encerramento, discursos e entrega dos diplomas antes da ligação ao hotel onde entregámos as scooters e recebemos a bagagem. Duche, roupa “à civil”, uber (sim, no Egipto há Uber), aeroporto e regresso a casa. E assim terminou, com sucesso, a volta ao Egipto 2024 e a participação deste ano do MCP no TWC.

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Olé, Granada, Olé!

MCP no FIM Mototour das Nações 2024

E Granada foi a cidade escolhida para acolher este evento internacional sob égide da FIM.

Localizada no sul de Espanha e de mãos dadas com a Serra Nevada, prometia ser um lugar fantástico.

Assim, na última semana de Agosto, todos os caminhos iam dar a esta cidade da Andaluzia.

Em grupos pequenos ou maiores, uns por autoestrada, outros por nacionais, a comitiva portuguesa constituída por amigos e sócios do Moto Clube do Porto, com 34 participantes em 25 motos (e, puxando a brasa à minha sardinha, 4 delas conduzidas por mulheres), chegava a Granada.

No dia 27, estávamos todos reunidos e prontos para os dias que se avizinhavam quentes, mas recheados de boas curvas e convívio.

Era já meio da tarde, com um calor abrasador, quando o Mototour começou com chave de ouro: visita a Alhambra.

Foi construída durante o reinado de Muhammad II, em 1238, quando Granada era a capital do último território muçulmano em Espanha.

A intenção era proteger a população de Granada dos ataques dos cristãos.

A sua beleza é indescritível.

Além de uma fortaleza, tem um palácio e uma cidadela rodeados por muralhas, extensos jardins e torres. Chegou a ter mais de 2000 habitantes sendo que, agora, apenas uma família mora lá.

Os interiores com raízes islâmicas são de perder a respiração com tanta beleza…

O palácio é uma encantadora mistura de azulejos, pátios, jardins e lagos que se unem com a natureza.

Foram horas a saborear cada recanto enquanto éramos surpreendidos com as histórias que a guia contava.

Chegámos cansados ao final do dia, mas maravilhados.

O dia seguinte, era o primeiro dia oficial do Mototour.

Partimos às 09h00 em ponto e embrenhámo-nos no Parque Nacional da Serra Nevada. 

De vilarejo em vilarejo, as motas seguiam pelas curvas e contra-curvas.

A primeira paragem foi numa vila chamada Pampaneira.

Uma aldeia alpujarrenha com os seus telhados de ardósia e suas casas brancas que faz parte das aldeias mais bonitas de Espanha.

Seguimos viagem até Trevélez – o município mais alto da Península Ibérica.

Aqui, visitamos uma empresa familiar dedicada à produção de presunto. Depois de uma explicação sobre "jamon", tivemos uma degustação de presunto e queijo acompanhados por um copo de vinho... Que delicia...

Para desgastar as entradas, uma caminhada que mais parecia uma peregrinação até ao sítio do almoço, mas, até houve quem corresse naquela subida ingreme…

Na varanda de um tasquinho típico e com uma vista para a serra nevada, foi o local escolhido para um belo repasto.

Já eram 16h, quando saímos da serra.

A maior parte da comitiva foi descansar, mas uma dúzia de resistentes foram ainda visitar o centro histórico de Granada.

A guia levou-nos pelas vielas estreitas da cidade, explicando que ali o importante eram as casas e, por isso, as ruas eram muito estreitas.

O centro histórico é uma miríade de edifícios com influências islâmicas.

Passámos pelo Passeio dos Tristes, uma rua estreita com lojas de um lado e rio do outro, com vista para Alhambra. E, chama-se assim porque antigamente era o passeio por onde passavam os mortos... Mas, actualmente, a rua é linda e de triste não tem nada.

Foi calcorrear as ruinhas e os recantos da cidade, tendo chegado a uma rua que me fez lembrar Marrocos. Lojas com especiarias… o cheirinho a invadir o olfacto… as cores... as lamparinas marroquinas… as peles… os salões de chá decorados como em Marrocos… foi a visita perfeita para terminar o dia.

O dia 29, quinta feira, amanheceu molhado.

Se nos dias anteriores queixávamo-nos do calor, S. Pedro deu-nos um dia nublado…. Mais fresco, perfeito para andar de mota.

A rota do dia era a Ruta del Califato.

Esta estrada foi um dos principais acessos na Península Ibérica, durante a Idade Média.

A primeira paragem foi em Alcalá la Real, na Fortaleza de la Mota.

A 1033m de altitude, encontrámos a muralha e vestígios da cidade renascentista.

A localização no alto permitia uma ampla vista sobre o território de Granada, tendo sido um dos mais complexos sistemas defensivos.

A vista era deslumbrante e as ruínas impressionantes.

Seguimos viagem por entre vales de oliveiras com o olfacto invadido pelo cheiro de azeitonas.

Estávamos em Priego de Córdoba, localizada no Parque Natural da Serra Subética, cuja principal actividade é o cultivo do olival.

Fomos a uma fábrica onde tivemos uma aula sobre produção de azeite e uma degustação de vários tipos de azeite - lamparte (muito fraco), virgem e virgem extra… só faltou um pãozinho...

Foi uma aula, para muitos, de tal forma relaxante que deu para descansarem os olhinhos.

Almoçámos por ali, umas tapas e depois foi fazer curvinhas, para digerir o almoço, até ao hotel.

O final da tarde foi de mergulhos, para uns, de partilha de histórias de vida, para outros… E que maravilha de histórias e de dia...

No dia 30 tínhamos a Ruta de Nazaries à nossa espera - que percurso espectacular.

A serra Mágina recebia-nos com um sol radiante.

Em nosso redor só montanhas verdejantes. As curvas e contra-curvas eram fantásticas.

Havia alturas que ainda estávamos a sair de uma curva e já estávamos a inclinar a mota para outra... De montanha em montanha, seguíamos com a brisa a acariciar a nossa face.

De repente, o vale que nos acompanhava deu lugar a um rio entre as montanhas.

Entretanto, as montanhas deram lugar a altas escarpas.

Parecia que quase conseguíamos tocar nas rochas...

Chegávamos à primeira paragem do dia: Cueva de las Ventanas.

O acesso até à gruta foi feito por um comboio turístico e, como bons portugueses que somos, começámos logo a cantar (ou terá sido desafinar): "Apita o comboio, lá vai a apitar"…

A gruta tem mais de 1,5 km de comprimento.

No interior da gruta, que tem vestígios humanos desde o período neolítico, conhecemos uma parte da história daquela localidade: Pínar.

A forma expressiva como a guia explicava o funcionamento do "clã", a criação de animais, a troca de alimentos por metal era entusiasmante e quase que fazia esquecer o frio que se fazia sentir naquela gruta.

As estalactites e estalagmites que, ao fim de milhares de anos, podem formar as colunas eram magistrais. 

Seguimos por mais curvinhas até ao local do almoço: Cambril.

Uma vilazinha localizada num vale, por entre escarpas.

Aqui havia uma Igreja em que as imagens dos santos não tinham mãos. Ora, como somos curiosos, um senhor que estava lá, amavelmente, nos explicou que durante a guerra, aquela igreja foi tomada e fizeram uma prisão, então, os militares atiravam aos santos….

Após um almoço bastante quente, dirigimo-nos para o hotel.

Ainda deu para descansar um pouco antes do último jantar deste Mototour: o jantar de gala.

A comitiva portuguesa vestiu-se a rigor com a t-shirt do MCPorto, como não poderia deixar de ser.

Foram entregues lembranças a todos os países participantes: 11 países ali representados e Portugal ofereceu uma t-shirt do MCPorto assinada por todos os participantes portugueses.

Também foram distribuídos prémios e tivemos direito a um prémio, atribuído à Sara Ferreira, por ter sido a participante mais nova… Bravo!

Tinha, assim, chegado ao fim o Mototour das Nações.       

Estava na hora de regressarmos, de coração cheio.

Foram dias de excelentes paisagens e de convívio.

É isto que o mototurismo permite: a liberdade de apreciar o percurso.

Viajar de mota traz-nos os cheiros das flores silvestres, das oliveiras, da terra molhada, da chuva...

Faz-nos sentir a brisa a bater no rosto, o sol a queimar a cara, o vento a abanar o corpo....

Traz-nos a liberdade de nos sentirmos parte da paisagem, da natureza, de apreciar montanhas verdejantes e rios de água cristalina...

Permite-nos viajar a ouvir o chilrear dos pássaros, como a ouvir o som dos nossos pensamentos ou do silêncio…

Mas também nos traz o conhecimento de novos lugares, culturas, hábitos, usos e costumes.

Esta viagem foi excelente por isso, mas, também, pelas pessoas que participaram e integraram a comitiva portuguesa…

O ambiente de folia, as gargalhadas, a entre-ajuda, a partilha de histórias de vida e de aventuras enriqueceram muito mais esta aventura.

Foi uma viagem de muitos km's, mas quem conduz por gosto não cansa...

No mundo do motociclismo costumámos dizer que a viagem só acaba quando nós e as nossas motas chegámos, em segurança, a casa...

Após uma semana e mais de 2000 km, todos os amigos e sócios do MCPorto e as suas motas, chegavam… em segurança...

Vemo-nos na estrada…

Por Mara Silva

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MCP a caminho da Bikers Night

Já com milhares de km percorridos, e depois da participação no evento 2000 Lieux Sur Les Mers, em Martigny na Suíça, começou a longa tirada até Kaunas, na Lituânia.

Ir à Lituânia é uma viagem de outra categoria. Pela distância percorrida, com 9.500 km no total, ida e volta. Pelo clima imprevisível nesta altura do ano e pela proximidade das fronteiras com a Rússia e a Bielorrússia.

A participação de pelo menos três motos no evento Bikers Night era fundamental, para atingir os objetivos do Moto Clube do Porto. E chegaram três, das quatro que partiram de Portugal. Uma delas avariou a caixa de velocidades, após percorridos 5.500 km, apenas a 350 km do local da concentração.

Claro que não fomos em "linha reta", com a primeira dormida "técnica" na cidade de Dornbirn, na Austria. O Castelo de Neuschwanstein, na Alemanha era o objectivo.
É um palácio alemão construído na segunda metade do século XIX, perto das cidades de Schwangau e Füssen, no sudoeste da Baviera, a escassas dezenas de quilômetros da fronteira com a Áustria.
Foi construído por Luís II da Baviera no século XIX, inspirado na obra de seu amigo e protegido, o grande compositor Richard Wagner. A arquitectura do castelo possui um estilo fantástico, o qual serviu de inspiração ao "Castelo da Bela Adormecida", símbolo dos estúdios Disney. É um dos edifícios mais fotografados da Alemanha e um dos mais populares destinos turísticos europeus, além de também ser considerado o "cartão postal" daquele país.

Objetivo atingido e novamente a "rolar" em direção à belíssima cidade de Praga. E que noite incrível que passamos nesta cidade.

Praga, a capital da República Tcheca, é dividida pelo rio Moldava. Apelidada de "a cidade dos cem pináculos", ela é conhecida pela Praça da Cidade Antiga, no coração do seu centro histórico, com construções barrocas coloridas, igrejas góticas e o Relógio Astronômico medieval, que faz uma apresentação animada de hora em hora. Concluída em 1402, a Ponte Carlos, exclusiva para pedestres, é cercada por estátuas de santos católicos.

Diambulamos pelas ruas medievais e sentimos o espirito dos locais, presente em uma das principais cervejarias típicas, descoberta pelo nosso sócio Fabio Cordeiro. Inesquecível experiência. Mas nada de "pela noite dentro", porque no dia seguinte outro ponto alto da viagem, Auschwitz na Polónia.

Este campo de concentração foi uma rede de campos de concentração localizados no sul da Polônia operados pelo Terceiro Reich e colaboracionistas nas áreas polacas anexadas pela Alemanha Nazi, maior símbolo do Holocausto perpetrado pelo nazismo durante a Segunda Guerra Mundial. Foi o maior dos campos de concentração nazis, consistindo de Auschwitz I (Stammlager, campo principal e centro administrativo do complexo); Auschwitz II–Birkenau (campo de extermínio), Auschwitz III–Monowitz, e mais 45 campos satélites.

E não foram só Judeus... polacos, ciganos, prisioneiros soviéticos entre outros, foram exterminados neste complexo industrial da morte. Motivo de reflexão para toda humanidade.

Apesar das grossas paredes de tijolos e concreto das câmaras de extermínio, os gritos e os lamentos que vinham de dentro podiam ser escutados do lado de fora por cerca de 15/20 minutos. Numa tentativa mal-sucedida de abafar o barulho, dois motores de motociclos eram acelerados a fundo, mas mesmo assim os gritos de desespero continuavam a ser ouvidos sobre o ronco dos motores. Mas que raio de utilização para veículos de duas rodas. A imaginação e maldade humana não tem limites.

Seguimos viagem em direção a Varsóvia, capital da Polônia, onde pernoitamos. A sua arquitetura diversificada reflete a longa e turbulenta história da cidade, incluindo desde igrejas góticas e palácios neoclássicos até quadras da era soviética e arranha-céus modernos. A Cidade Antiga foi restaurada após os graves danos sofridos durante a Segunda Guerra Mundial. Quando Varsóvia foi libertada pelos russos, dois em cada três dos habitantes que nela viviam antes da guerra ou tinham morrido ou tinham sido deportados.
O coração da cidade é a Praça do Mercado, com edifícios em tons pastel e cafés ao ar livre. O Monumento da Sereia de Varsóvia, localizado no centro da praça, é o símbolo da cidade.

No dia seguinte direção Vilnius, capital da Lituânia. E que dia viagem! Inicio pelas 7 da manhã conforme o habitual. E aquilo que parecia um belíssimo dia, transformou-se em muita tristeza, com uma das motas a ceder ao esforço. Diagnóstico, caixa de velocidades danificada. Impossível continuar. Perdemos o Fábio Cordeiro, pois regressou a Varsóvia no reboque com a sua mota e no dia seguinte embarcou num avião para Lisboa.

Mas o dia ainda tinha mais surpresas para nós. Seguimos uma rota direta para a Capital, conforme indicação do gps e acabamos a passar a fronteira da Lituânia em modo offroad. O Google Maps às vezes "inventa", o que foi o caso. Percorremos seguramente uns 10 km de estradas em obras e sem pavimento. Para a Neusa foi um grande esforço fisico, já com o braço direito bastante debilitado, devido a doença e ao esforço acumulando da longa viagem. Mas com paciência e perseverança as dificuldades foram ultrapassadas.
Ainda assim nova surpresa. Parecia que o dia nunca mais acabava. Os poucos km que faltavam para a capital, foram percorridos com velocidades médias muito baixas. Os radares de média sucediam-se, e assim, retas enormes e velocidades ridiculas obrigaram a varias horas de condução.

Vilnius é a capital da Lituânia, país situado entre a Polónia, a Letónia a Bielorrússia e o pequeno enclave russo de Kalininegrado. A sua população não atinge os quatro milhões e o idioma oficial é o lituano, a língua actual mais próxima do indo-europeu. Independente da URSS desde 1991 (tinha sido anexada em 1940), já existe como região unificada desde o século XIII, tendo passado por um período de união com a Polónia, nos séculos XVI e XVII.
Da sua geografia fazem parte planícies, florestas, lagos e colinas que não ultrapassam os 300 metros de altura, bem como uma pequena extensão de costa no Mar Báltico (cerca de 100 km).

No coração da cidade, a Praça da Catedral. As primeiras honras vão exatamente para o edifício que dá nome à Praça: a Catedral de São Stanislav e São Vladislav é o mais importante centro de culto Católico de toda a Lituânia. Muitas das figuras proeminentes da história deste país encontram-se sepultados sob as abóbadas desta imponente edificação.

Defronte da catedral situa-se a Torre Sineira ou Torre do Sino, com os seus 57 metros de altura que espelham vários estilos arquitectónicos, desde o pé medieval à cúpula em estilo semi-barroco e semi-clássico, em harmonia. No século XVII foi instalado um relógio com a particularidade de não ter ponteiro dos minutos e que todos os 15 minutos soa o sino. Durante séculos, era preciso transpor 92 degraus para dar corda ao mecanismo, hoje tudo foi automatizado.
Por detrás da Catedral, encontra-se o Palácio dos Grão-Duques da Lituânia. Outrora afamado por toda a Europa como centro artístico e cultural e até mesmo político. No início do séc. XIX foi totalmente demolido. A sua reconstrução é hoje sinónimo de soberania estatal e identidade nacional devido à recente independência alcançada por este país.

Descobrimos ainda um restaurante com o nome "Galo do Porto" em que o simbolo era um Galo de Barcelos. Infelizmente quando passamos já se encontrava fechado.

Novo dia, nova viagem, agora até ao destino final. A concentração Bikers Night, nos arredores da cidade de Kaunas, mas sem antes de passar pelo Castelo de Trakai, em Vilnius.
Quem aqui se desloca normalmente não dispensa fazer os 30 quilómetros até este lugar encantador, entre floresta e lagos: o Castelo de Trakai, antiga capital do país.
Estendendo-se numa pequena península entre dois lagos, a aldeia é especialmente conhecida pelo castelo situado numa ilha no extremo da povoação. Lugar a não perder.
Chegada a Kaunas, com almoço junto ao seu castelo, conforme habitual em anos anteriores, sem antes observar o 'Wise old Man", pintura iconica da cidade de Kaunas.
Depois de almoço, tudo a postos para nos dirigirmos para o local da concentração BIKERS NIGHT, a ceca de 30 km da Cidade de Kaunas. Ai vamos nós.....

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MC Porto em Fouras

Dando início à defesa do “tetra” e começando o ataque ao “penta” do Touring World Challenge da FIM, vários sócios do Moto Clube do Porto deslocaram-se a França e à Suiça no passado fim de semana de 18 e 19 de maio, tendo a estância balnear de Fouras (junto a La Rochelle) sido o local escolhido para o evento francês a contar para este desafio. A caravana de 7 motos partiu do Porto com alguma chuva que se manteve até depois do Marão, começando a desaparecer com o decorrer da viagem; A4, IC5, Barragem da Bemposta, Bermillo de Sayago (com a gasolina mais barata 😊) até fazermos “aquela” paragem técnica em Toro, tendo a digestão sido feita a caminho de Vitória. Depois de uma noite bem dormida, e com o céu já com abertas, o grupo conduziu em direção a San Sebastian, Bordéus e chegou a Fouras a meio da tarde já com o céu pintalgado com algumas nuvens brancas no meio de um azul deslumbrante. Foi aí que nos juntamos aos outros 2 sócios que tinham viajado mais cedo para um jantar ao pôr do sol em frente ao mar. Sábado foi altura da inscrição no evento e para um passeio(zinho) livre junto ao mar, antes do almoço e do passeio – que incluiu uma visita guiada às pedreiras de Crazannes, que começaram a ser exploradas no tempo dos romanos; o dia terminou com o jantar e entrega de prémios onde recebemos o prémio de Moto Clube estrangeiro com mais participantes. Na manhã de domingo o passeio levou-nos até à “Pont Transbordeur” em Rochefort, que até meados do Sec XX era a única travessia do rio Charente naquela localidade (a curiosidade maior é que a “ponte” é uma plataforma suspensa que se desloca pendurada numa estrutura).

Após o almoço de despedida o grupo voltou à estrada fazendo o percurso inverso, o céu azul de Fouras foi ficando mais nublado e, ainda antes da fronteira, o S. Pedro resolveu brindar-nos com uma “carga de água” épica durante mais de 20Km, continuamos por San Sebastian e voltamos a pernoitar em Vitória; a última jornada serviu para acabar a travessia de Espanha antes de voltar a entrar em Portugal pela Barragem da Bemposta e almoçar a Moncorvo antes do regresso ao Porto.

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MCP distinguido pela Federação Internacional de Motociclismo

E vão quatro!...

E não é que conseguimos o tetra? Após as conquistas em 2020, 2021 e 2022, o Moto Clube do Porto assegurou, pela quarta vez consecutiva, o triunfo no FIM Touring World Challenge organizado pela Federação Internacional de Motociclismo. Nesta prova inequívoca do entusiasmo mototurístico além-fronteiras dos sócios do MCP, o nosso/vosso clube mantém-se como totalista nesta saudável competição que conta com eventos nos quatro cantos do Mundo. De Portugal, onde pontua o Portugal de Lés-a-Lés e a Concentração de Faro, ao México ou à Tunísia, passando pelos mais diversos pontos na Europa.

Eventos de características diversificadas onde prima o gosto de andar de moto, de descobrir novas paisagens e confraternizar com motociclistas de todo o Mundo. A presença, assídua e sempre marcante, dos sócios do Moto Clube do Porto, em grande número, determinou a maior pontuação neste Challenge. E assim, valeu presença do MCP na Gala dos Campeões da FIM, este ano realizada em Liverpool, Inglaterra, onde o presidente da Direção, acompanhado por alguns dos sócios que ajudaram o Clube a vencer este Challenge, recebeu o diploma que distingue o MCP como Vencedor do Touring World Challenge.

E como uma distinção nunca vem só, o José Fonseca, um dos sócios fundadores do Moto Clube do Porto, também assegurou a vitória individual entre os motociclistas que competiam neste Challenge individual. Assim, os 2 diplomas do Touring World Challenge atribuídos pela FIM vieram para Portugal e para o Moto Clube do Porto.

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Vencedores do Touring World Challenge!

Caros sócios e entusiastas das duas rodas,

É com imenso orgulho que anunciamos que o Moto Clube do Porto irá marcar presença na prestigiosa Gala dos Campeões da F.I.M. para receber, pela quarta vez consecutiva, o troféu de vencedor do Touring World Challenge na categoria coletiva (clubes). Além disso, o nosso estimado sócio José Fonseca também será homenageado como vencedor individual neste emocionante challenge.

Este feito notável não só consagra o nosso clube como um verdadeiro ícone do motociclismo, mas também estabelece um precedente difícil de alcançar nesta nova categoria Touring da Federação Internacional de Motociclismo.

A nossa dedicação incansável, paixão pelas motos e trabalho em equipa foram fundamentais para alcançarmos este sucesso extraordinário. Estamos extremamente gratos aos nossos sócios participantes, apoiantes e a todos aqueles que contribuíram para esta conquista única.

Esta vitória é um testemunho da nossa excelência clubista e reforça ainda mais o nosso compromisso em promover a cultura motociclista e representar Portugal a nível internacional.

Parabéns ao Moto Clube do Porto e ao nosso sócio José Fonseca por essa conquista magnífica. Continuaremos a trabalhar arduamente para elevar o nome do clube e representar Portugal com excelência no mundo do motociclismo.

Juntem-se a nós nesta celebração! No próximo evento social do clube, teremos uma noite especial dedicada às nossas conquistas recentes. Será uma oportunidade única para partilharmos histórias emocionantes e fortalecermos ainda mais os laços que nos unem de um grande espirito motociclista.

Agradecemos a todos pelo apoio incondicional ao longo desta jornada e contamos com a vossa presença nesta ocasião memorável.

Viva o Moto Clube do Porto, vencedores do Touring World Challenge! 

1º Virées ou as volta e voltinhas Alpinas

Importante evento do FIM TOURING WORLD CHALLENGE, para pontuar e manter as aspirações à vitória ao título individual, 3 sócios do clube compareceram à partida para mais esta nova aventura por terras helvéticas.

Viajar de moto por esta parte da Europa, é sempre de enriquecer a alma… primeiro pela sua quietude, depois pelas suas intricadas estradas de montanha….
Até lá chegar já o caminho passava pelo emblemático hotel abandonado mais famoso do mundo… Furkapass, hotel Belvédere, onde o Moto Clube do Porto ficará para sempre…

Depois se num fim-de-semana especial subir a um dos cumes Alpinos seria… digamos… normal!…
Agora subir mais de meia dúzia deles incluindo o famoso Stelvio, uma das 10 mais perigosas estradas do mundo… numa maratona de 8+4 horas num dia e +4 horas noutro… com condução que se prolonga por uma noite escura como breu! em estradas de montanha com curvas de 180º… isso sim já é coisa séria! Digamos até que muito perigosa!
Pois!… mas foi isso mesmo que se passou no primeiro fim-de-semana de outubro.

Ainda assim, todos os 3 sócios pontuaram e continuam na corrida para a vitória, mas deixaram definitivamente para traz toda a concorrência.
O MOTO CLUBE DO PORTO é portanto o principal candidato quer à vitória coletiva quer à individual…

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Descoberta do ENIGMA RALLY, Tunísia

IMG 5809Participar no Rally Enigma em Hammamet, Tunísia, foi simplesmente fenomenal! uma aventura inesquecível…

Sendo o último evento do F.I.M. TOURING WORLD CHALLENGE, e obrigatório para a pontuação necessária para o clube vencer pela quarta vez o troféu coletivo, era em simultâneo decisivo para as aspirações dos concorrentes ao título individual.
Um Português, um Galego e um Espanhol, curiosamente todos sócios do nosso clube, eram os sobreviventes de mais de uma dezena de concurrentes que alinharam este ano no exigente troféu individual.
Por isso a competição estava à partida acesa para esta jornada, e nada seria fácil ou relaxante…

Com um formato estilo caça ao tesouro, em 3 dias (19 a 21Out) fomos transportados para um mundo de rica história e descoberta de locais turísticos, dos emblemáticos aos menos conhecidos dessa fascinante região.
Para apimentar!… as desafiantes e extremamente escorregadias estradas do norte da Tunísia, assim como o caótico trânsito característico das vilas e cidades deste continente, eram o tempero para uma série de sustos e escorregadelas assustadoras!

A competente equipa dos nossos anfitriões do Bardo Bikers, que encantou os 9 sócios que participaram, com a sua simpatia e excelente organização, associada a uma paixão pela cultura local e profundo conhecimento da história dessa região tão especial.
Deu-nos também a conhecer nos momentos mais relaxados, a sua rica gastronomia típica, e as fantásticas praias de um dos mais incríveis destinos de férias desta costa, conseguindo no final que tudo parecesse fácil e um evento verdadeiramente incrível!

Para o clube todos os objetivos coletivos e individuais foram alcançados, tendo arrecadado o troféu do 2º lugar da geral, e o 2º lugar entre as senhoras, para além dos 3 primeiros lugares entre os estrangeiros… Fantástica performance e parabéns a todos.

Sem dúvida, esta foi uma experiência única para todos e que nos levou a explorar a verdadeira essência de Hammamet.
Obrigado ao Bardo Bikers por proporcionar uma aventura inesquecível!

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MC Porto no deserto do Sahara

Após cumprir com as nossas obrigações para com o MCP, com a participação no MOTOTOUR OF NATION na Tunisia, conseguindo vários prémios, uns dias de interregno para descontrair, com uma volta ao deserto do Sahara..

Desde os secos lagos salgados, aos oásis paradisíacos, à cordilheira ATLAS, tudo é novo para nós. Paisagem inesquecíveis e uma experiência de odores, mudanças bruscas de temperatura e comidas exóticas, de nos desafiar a experimentar sempre novos sabores.

Rolamos a poucos quilómetros da fronteira da Argélia, com regulares check points policiais, mas que sempre nos deixaram passar. Polícia e militares com uma simpatia sorridente. As motas têm realmente um efeito mágico.

Começa já o nervoso miudinho, pois outro evento se aproxima, o ENIGMA, a realizar nos próximos dias em Hammamet.

Está muito em jogo, mas, lá vamos nós mais uma vez, com sentido de responsabilidade, para eternizar o nome do nosso estimado clube.

Por Paulo Mendes

Na rota do Legado Andaluzí

Imerso na rica história e cultura da região da Andaluzia, o LEGADO ANDALUZÍ foi o tesouro a ser descoberto pelo grupo do MOTO CLUBE DO PORTO, que se deslocou até Granada para mais uma vez passear e aproveitar para pontuar para o FIM TOURING WORLD CHALLENGE.

A Andaluzia e a sua rica herança cultural merecem ser exploradas e apreciadas, e para quem procura uma aventura emocionante, conhecer o legado Andaluz de moto é uma excelente opção. Durante esta jornada, pudemos visitar lugares fascinantes como Montefrío, conhecido por sua beleza natural deslumbrante e seu castelo histórico, o Castelo de San Miguel.

Além disso, experimentar o famoso azeite Andaluz, no Museu do Azeite, é uma experiência única. A região é conhecida por produzir um dos melhores azeites do mundo, com um sabor único e distintivo que encanta o paladar mais exigente. 

Outro destaque do legado Andaluz foram os presuntos de Trevelez. Essa cidade é famosa por sua tradição na produção de presuntos curados, considerados verdadeiras iguarias gastronômicas. Ao visitar Trevelez, tivemos a oportunidade de degustar estes deliciosos presuntos de processo artesanal, considerados como dos melhores do mundo, graças ao clima único das montanhas da Sierra Nevada.

No entanto, nem tudo foram “flores” na Andaluzia. A região também é conhecida por suas tempestades intensas, que podem causar estragos nas estradas da Sierra Nevada. Essas tempestades podem trazer fortes chuvas e ventos violentos, resultando em inundações e deslizamentos de terra… e foi isso tudo com que nos deparamos à saída de Trevelez, como que em forma de despedida deste fantástico evento que será palco do FIM MOTOTOUR DAS NAÇÕES do próximo ano de 2024.

Até lá… vamos continuar a passear e a aproveitar as maravilhosas oportunidades que vamos tendo, de poder estar presente nestes sítios, com estas gentes.

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