Foram 22 os corajosos(as) que arriscaram borrifar com chuva as roupas e as motos em mais um magnífico passeio do MCP, mas o S. Pedro mais uma vez esteve à altura e, em honra à Sra de Fátima (não fosse dia de 13 de Maio) brindou-nos com tempo (quase) primaveril.
Saídos da sede em direção a Amarante (pela inevitável A4), foi depois de entrarmos na N101 que nos pudemos começar a deliciar com as curvinhas atravessando Mesão Frio, Régua, e após atravessar a ponte, deliciar os olhos com as magníficas paisagens do Douro, e das suas encostas, até ao Pinhão, onde fizemos uma primeira paragem para tomar algo ou, em alguns casos, forrar o estômago, pois as promessas de iguarias sem igual ainda estavam longe. Voltamos à estrada pejada de curvas para todos os gostos até São João da Pesqueira onde, no centro, foi tempo de começar a procurar a direção de Riodades, pois os estômagos começavam a roncar e os donos a manifestarem vontade de saborear tudo o que lhes tinha sido prometido, e a que tinham direito. Chegados a Sendim, e à Adega Típica “A Tarraxa”, esperava-nos o Sr. Adalberto com a sua simpatia e com as mesas postas, e que bem-postas estavam com as “entradas” - pão caseiro, presunto, salpicão e queijo, bem como vinho em abundância ou outros líquidos para os mais abstémios; quando já estávamos a ficar mais “compostinhos” veio a canja de vitela (bem melhor que a sua homónima de galinha), a chanfana de javali (que deixou todos já satisfeitos) e finalmente a picanha com arroz de feijão (ou não fosse ele conhecido pelo “Engº da Picanha”). Nesta altura o problema começou a ser a falta de vontade de sair da mesa e subir para as motos…, e, claro, que qualquer almoço que se preze, ainda tem sobremesa, café e, para os apreciadores, o famoso Xiripiti. Estávamos todos de tal modo satisfeitos que o organizador ainda ponderou se devia ou não manter a surpresa que se aproximava na forma de um petisco (coisa que não gostamos nada) mas, como o prometido é devido, lá fomos nós “arredondar” um pouco mais os pneus pelas boas estradas de Sendim a Moimenta da Beira e depois até Lamego onde subimos ao Santuário da Nossa Senhora dos Remédios para satisfazer os mais religiosos, e dar uma vista de olhos lá das alturas para o centro da Cidade de Lamego.
Para despedidas, contamos com o tal petisco, uma paragem de degustação na “Presunteca” (mais conhecida pela Casa do Presunto) onde pudemos degustar presunto, salpicão, chouriço e queijo, tudo muito bem acompanhado por broa e espumante Raposeira, tudo isto numa sala lindíssima, pois o céu estava escuro e o proprietário não arriscou colocar na esplanada relvada. Esta visita só foi possível graças ao nosso amigo Paulo Gonçalves, do Clube Automóvel de Lamego, a quem queremos agradecer a disponibilidade, bem como ao seu amigo (proprietário da Casa do Presunto) que nos recebeu com toda a simpatia, apesar do pouco tempo de que dispunha, pois tinha excursões “à porta”. Enfim, um domingo muito bem passado em boa companhia, grande repasto e estradas do melhor. Como se costuma dizer, foi em grande, e como alguns diziam “Venha o Próximo”.