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Se o destino for alcançável de moto
nós iremos lá!

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Viagem de Sonho!!

Melhor acompanhado que sozinho…

Se alguém me dissesse um dia, vais de moto á Grécia, provavelmente eu ria e pensava …” há cada maluco…”
Mas na realidade não era maluco, nem era nenhuma estupidez. Antes pelo contrário era uma viagem de sonho, com companhia fantástica, que fazia todo o sentido realizar.
Fazer viagens sozinho pode ser giro, mas quando as mesmas se fazem em companhia de excelentes pessoas, todas elas fantásticos motociclistas e personalidades bem-dispostas, a viagem multiplica-se em emoções, momentos e memórias…!
O planeamento é uma parte importante e muito envolvente. Decide-se com quem, por onde, onde se dorme, quantos km se fazem por dia, o que se leva, o que se visita, etc...
Depois vamos!!!! É arrancar, rolar e divertir.
Foi uma viagem que incluiu quase tudo… Estradas nacionais, rurais, auto-estradas, barcos, montanhas, planícies, praias e até…banho de mar! Sim, paramos as motos, despimo-nos e vestimos fato de banho (claro!), e catchapum…!!! Que bem que soube aquele mergulho!
A primeira parte foi a rolar até Barcelona, onde apanhamos o Ferry para Civitavechia em Itália. E depois daí, seguimos para a Grécia, com várias peripécias em Itália que nos uniram, nos aproximaram e transformaram o grupo num verdadeiro sucesso de viagem! 😊
A parte das comidas foi fabulosa! Nem consigo aqui descrever sem provocar ciúmes na maior parte dos leitores, por isso vou passar ao lado do que foi uma das partes ancora e de convívio mais importantes de toda a viagem.
Chegamos a Grécia pelas 4h da manhã e decidimos avançar para o destino que era Ioanina. Tínhamos uma montanha pela frente para atravessar, e por isso fizemos esta parte da viagem devagar, sossegados, em admiração por tudo o que nos surgia… E surgiu-nos o nascer do Sol!!
Que bonito! Paramos, sentamo-nos no chão, tiramos fotografias e relaxamos. A partir de aqui parece que tudo foi mágico para nós!
Loanina, Meteora, Thessaloniki, e muitos outros locais foram visitados por este grupo de motociclistas.
No regresso e ao atravessar Itália em direcção ao Ferry para irmos para Barcelona, também visitamos muitos locais de interesse, de beleza natural e com gentes agradáveis e amistosas.
Desta viagem memorável tenho de vos confessar umas quantas coisas:
Um destino de eleição, uns dias de férias bem calculados e optimizados, umas visitas fantásticas, umas paisagens de tirar o folego, um tempo magnifico sem um único dia de chuva, uma comida de chorar por mais, uma viagem de barco divertidíssima, e, sobretudo, um grupo de amigos que tornaram esta viagem INESQUECIVEL.
Resta-me a alegria de saber que para o ano, 2022, vamos lá voltar! 😊 😊

Um grande abraço a todos
Nuno Trêpa Leite

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Viagem à Guiné-Bissau...

...em mais uma Sede Virtual Aberta

“Uma vez tenhas viajado, a viagem nunca termina”
Nestas inspiradoras palavras do escritor Americano Pat Conroy, encontramos a essência do que nos apaixona, nos entusiasma, nos impulsiona a viajar...

Em março, na impossibilidade de tal ser possível, pela nossa segurança e na necessidade de tudo fazermos para que a normalidade rapidamente possa voltar, viajamos também, mas nas aventuras dos nossos sócios na... SEDE VIRTUAL ABERTA.

A 12 de março, e em animado convívio, foi possível ouvir o relato detalhado do Ilídio Neto, com a sua viagem à Guiné-Bissau.
Muitas aventuras, dificuldades, e histórias de superação, foram o prato forte dessa noite.
Por isso mesmo, muitos foram os sócios que estiveram presentes, e que ouviram atentamente as apresentações deste nosso sócio.

Para os que não puderam estar presentes nessa noite, ou para os que queiram rever o relato, podem fazê-lo vendo o vídeo no final da noticia

Porque tem sido do agrado de muitos, e na continuação das restrições à circulação e respeitando as medidas e indicações da DGS, voltaremos em breve à nossa SEDE VIRTUAL ABERTA.

Assim, aguarda as próximas aberturas e não faltes. Junta-te a nós neste convívio, pois teremos novidades para as próximas edições.

Agora pelas palavras do protagonista.....

2011 foi um ano de sonho. A convite do Tito Baião e da Susana parti para uma viagem que sem eles só a fazia em sonho. Saí para o desconhecido e para a aventura, por terras Africanas.
A 17 de março entramos em Marrocos, por Tanger. Rolamos sempre encostados ao oceano Atlântico, passando por Larache, Casablanca, Agadir, Tarfaya. Em Tah começa o Sahara Ocidental.
Durante a viagem foram surgindo algumas pequenas avarias, com a mota da Susana a necessitar de mais atenção, ao ter de esticar a corrente de transmissão por várias vezes.
Boujdour, com o Padrão dos Descobrimentos Português em frente ao Atlântico, foi ponto de paragem obrigatória.
Já na fronteira com a Mauritânia, em Guerguerat, ocorreu um episódio que nos deixou perplexos: os polícias já estavam à nossa espera e chamaram pelo nome o nosso colega de viagem, Américo…
A Mauritânia é bem diferente de Marrocos. Nitidamente mais pobre, com os nómadas pela beira da estrada, e com uma paisagem desértica diferente. Nouakchott, a capital, foi também um ponto de paragem, para visita e dormida.
No dia seguinte, a fronteira mais problemática de toda a viagem: para atravessar de Rosso, do lado da Mauritânia, para Rosso, no Senegal, houve que pagar "chulados" para ter o carimbo no passaporte.
Saint-Louis, cidade turística, ofereceu-nos mais uma boa noite de descanso antes de entrar na mítica cidade de Dakar. A capital do Senegal marcou-nos pelo muito trânsito, mas principalmente pela visita à ilha de Gorée, cheia de artesanato.
Continuamos a viagem, passando por Kaolack, e eis que surge o maior problema na mota da Susana: a corrente partiu-se, o que obrigou a pendurar a mota no jipe para chegarmos à fronteira com a Gâmbia. Nessa noite o descanso foi mesmo em cima das cadeiras do cais de embarque para Banjul.
Feita a travessia do rio Gâmbia e da reparação da corrente, seguimos viagem até Ziguinchor, paragem para a última noite antes de entramos no nosso país de destino, a Guiné-Bissau. Depois de uns dias de visita à Guiné, voltei para casa com o Queirós.
Na viagem de regresso passeamos um pouco por Marrocos. Percorremos umas belas e sinuosas estradas do Atlas, visitamos as gorges do Dadès e do Todra, passamos por Midelt e Meknes, voltando a Tanger.
Na última noite de viagem tivemos ainda oportunidade de armar a tenda em Espanha, pois até aí dormimos sempre em "hotéis".
Ilídio Neto

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