Fortemente apegado às mais marcantes tradições, mantendo inalterados usos e costumes de longa data, o Moto Clube do Porto deu continuidade a um delicioso hábito da quadra natalícia. E, tal como o bacalhau cozido na Noite de Natal ou o cabrito assado na Páscoa, as Rabanadas da Ni são legado de peso na história do clube. Saboroso e imperdível costume que, na noite de 14 de dezembro, sexta-feira, calou as más línguas que alvitram que a tradição já não é o que era...
Reedição da Noite das Rabanadas que, desta feita, com a nossa querida Ni ausente, saíram das mãos da Dona Amélia, mãe da Anatilde e sogra do José Fonseca, para acompanhar na perfeição o Vinho do Porto caseiro. Mãos de fada que confeccionaram um petisco de excelência que justificou plenamente a viagem até à sede do Moto Clube do Porto em noite pouco agradável. É que, garantiram todos os que provaram, estavam tão deliciosas que ninguém resistiu a repetir a muito elogiada iguaria. De paladar talvez um pouco diferente do habitual, com cunho pessoal de quem, carinhosamente, as cozinhou, conferindo aquele toque especial que só alguns o conseguem.
Para o ano espera-se mais... claro, e que a tradição se cumpra novamente.