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Se o destino for alcançável de moto
nós iremos lá!

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Com saudades de ir à sede?

Reabertura é já a 5 de junho

Ultrapassada que está a fase mais complicada da crise pandémica causada pelo novo coronavírus, o SARS-CoV-2, o Mundo regressa, de forma serena e cautelosa, a uma nova normalidade. Alinhado pela sociedade civil e respeitando todas as indicações governamentais através do Ministério da Saúde e da Direção Geral da Saúde, o Moto Clube do Porto vai, também, retomar a atividade social, com a reabertura da Sede no dia 5 de junho, sexta-feira.
Tomar um café, beber um copo ou ‘dar duas de conversa’ passa a ser possível todas as sextas-feiras, mas sempre com os cuidados que nos são impostos para evitar o recrudescimento da COVID-19. Medidas preconizadas pela DGS e outras entidades para garantir que o regresso à normalidade é feito de forma segura e controlada, evitando assim um retrocesso que nos poderá voltar a remeter ao confinamento e, até, limitar os nossos tão desejados passeios de moto.
Por isso, preparem-se para sair no dia 5 de junho e viajar até à Sede do MCP onde, a partir das 21h30, com o aconselhado distanciamento social e usando máscara de proteção nos momentos indispensáveis, os elementos dos Corpos Sociais vos irão receber para marcar de forma indelével este ‘retorno a casa’. Ahhh… E o álcool gel, para desinfetar as mãos, é por conta da casa!

Paixão de quarentena

Coronavirus colocou o Mundo em stand-by e nem as motos escapam

MCP OriginalEstranhos tempos estes em que um ser microscópico consegue fazer parar o Mundo, confinar-nos a quatro paredes e obrigar a mudar os nossos hábitos. Um agente infecioso com nome de importante ação secreta – SARS-CoV-2 – e que mede apenas 50 a 200 nanómetros (milionésimo de milímetro) mas que nos impede de fazer, entre muitas outras coisas, aquilo que mais gostamos: andar de moto. Um ‘monstro’ do tamanho do Mundo que obrigou, também, o Moto Clube do Porto a tomar medidas drásticas, adiando todos os eventos previstos para estes meses e cancelando mesmo alguns deles, além de proceder ao encerramento temporário da sede.

O estado de emergência, ditado pelas autoridades nacionais, foi o passo lógico depois da Organização Mundial de Saúde ter declarado a existência de uma pandemia devido à enorme e imprevisível evolução do surto de COVID-19 (a doença), com crescimento exponencial do número de casos suspeitos, de doentes infetados e mortes pelo novo coronavírus. Gravíssimo problema que saúde pública que originou situações inéditas no motociclismo mundial, como em todos os setores da vida, levando as autoridades desportivas a adiar ou mesmo cancelar inúmeras provas, de cariz regional, nacional e mundial. Mas, para lá do que se está a passar em termos competitivos, poucas são as indicações sobre o que fazer no dia-a-dia sobre duas rodas, para contribuir na necessária contenção da pandemia.

A resposta é clara e passa pelo respeito absoluto às indicações emanadas pelo Governo, entidades de saúde e forças de autoridade. Que, decretando o estado de emergência, tendem a limitar a circulação pública de pessoas, restringindo a possibilidade de propagação viral. Claro que, enquanto ainda é permitido circular, há cuidados que os motociclistas devem respeitar de forma escrupulosa.
Em primeira análise, há que seguir à risca as indicações do Governo e da Direção Geral de Saúde, evitando comportamentos de risco como os ajuntamentos de pessoas tanto mais que as concentrações são ilegais neste período. E mesmo os passeios domingueiros são desaconselhados, tal como todas as atividades de lazer, incluindo, naturalmente, a prática do off-road. Tanto mais que, sendo uma atividade que acarreta alguns riscos físicos, é desaconselhada já que, em caso de acidente, iria sobrecarregar o Serviço Nacional de Saúde já de si bastante sobrecarregado por estes dias. Também no seguimento das recomendações gerais, transversais a todas as atividades, quase todos os concessionários e lojas de motos ou equipamentos bem como as oficinas, encerraram os seus serviços ou, pelo menos, reduziram horários e pessoal disponível. Neste caso poderá haver a possibilidade de alguns serviços serem afetados, pelo que é conveniente confirmar se a revisão agendada será feita nessa data ou, talvez não seja pior, reagendar essa mesma intervenção para depois desta crise.
Claro que, e pelo menos nesta fase, a circulação de moto não está proibida – como não está, para já, a de qualquer veículo – podendo continuar a ser utilizada para as deslocações indispensáveis, nomeadamente para os locais de trabalho daqueles que ainda não o podem fazer a partir de casa. Mas também para as idas a supermercados ou bancos, médicos ou farmácias, desde que respeitando as limitações aconselhadas. Além disso, atendendo à maior exposição dos motociclistas ao meio ambiente, é altamente aconselhável uma defesa reforçada contra o novo coronavírus, protegendo de forma eficaz as vias respiratórias, através de máscaras específicas ou, pelo menos, com os tradicionais buff’s além de serem mais aconselhados capacetes integrais. Mas, sublinhe-se, a medida mais eficaz nesta luta desigual, contra um inimigo minúsculo mas muito traiçoeiro e oportunista, passa mesmo por FICAR EM CASA.
Um conselho a seguir de forma escrupulosa já que quanto maior for o cuidado nesta fase de expansão da pandemia, mais rápida deverá ser a contenção da crise pandémica e aí, sem receios ou limitações, mais depressa poderemos voltar a usufruir livremente do prazer de andar de moto. Protejam-se, a vocês, família e amigos, ficando em casa.
Já agora, como ainda não se sabe quanto tempo demorarão estas limitações, ligue um carregador à bateria da moto para garantir a sua boa manutenção e não ter percalços quando chegar a altura de voltar à estrada.

A direcção do Moto Clube do Porto