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Olé, Granada, Olé!

MCP no FIM Mototour das Nações 2024

E Granada foi a cidade escolhida para acolher este evento internacional sob égide da FIM.

Localizada no sul de Espanha e de mãos dadas com a Serra Nevada, prometia ser um lugar fantástico.

Assim, na última semana de Agosto, todos os caminhos iam dar a esta cidade da Andaluzia.

Em grupos pequenos ou maiores, uns por autoestrada, outros por nacionais, a comitiva portuguesa constituída por amigos e sócios do Moto Clube do Porto, com 34 participantes em 25 motos (e, puxando a brasa à minha sardinha, 4 delas conduzidas por mulheres), chegava a Granada.

No dia 27, estávamos todos reunidos e prontos para os dias que se avizinhavam quentes, mas recheados de boas curvas e convívio.

Era já meio da tarde, com um calor abrasador, quando o Mototour começou com chave de ouro: visita a Alhambra.

Foi construída durante o reinado de Muhammad II, em 1238, quando Granada era a capital do último território muçulmano em Espanha.

A intenção era proteger a população de Granada dos ataques dos cristãos.

A sua beleza é indescritível.

Além de uma fortaleza, tem um palácio e uma cidadela rodeados por muralhas, extensos jardins e torres. Chegou a ter mais de 2000 habitantes sendo que, agora, apenas uma família mora lá.

Os interiores com raízes islâmicas são de perder a respiração com tanta beleza…

O palácio é uma encantadora mistura de azulejos, pátios, jardins e lagos que se unem com a natureza.

Foram horas a saborear cada recanto enquanto éramos surpreendidos com as histórias que a guia contava.

Chegámos cansados ao final do dia, mas maravilhados.

O dia seguinte, era o primeiro dia oficial do Mototour.

Partimos às 09h00 em ponto e embrenhámo-nos no Parque Nacional da Serra Nevada. 

De vilarejo em vilarejo, as motas seguiam pelas curvas e contra-curvas.

A primeira paragem foi numa vila chamada Pampaneira.

Uma aldeia alpujarrenha com os seus telhados de ardósia e suas casas brancas que faz parte das aldeias mais bonitas de Espanha.

Seguimos viagem até Trevélez – o município mais alto da Península Ibérica.

Aqui, visitamos uma empresa familiar dedicada à produção de presunto. Depois de uma explicação sobre "jamon", tivemos uma degustação de presunto e queijo acompanhados por um copo de vinho... Que delicia...

Para desgastar as entradas, uma caminhada que mais parecia uma peregrinação até ao sítio do almoço, mas, até houve quem corresse naquela subida ingreme…

Na varanda de um tasquinho típico e com uma vista para a serra nevada, foi o local escolhido para um belo repasto.

Já eram 16h, quando saímos da serra.

A maior parte da comitiva foi descansar, mas uma dúzia de resistentes foram ainda visitar o centro histórico de Granada.

A guia levou-nos pelas vielas estreitas da cidade, explicando que ali o importante eram as casas e, por isso, as ruas eram muito estreitas.

O centro histórico é uma miríade de edifícios com influências islâmicas.

Passámos pelo Passeio dos Tristes, uma rua estreita com lojas de um lado e rio do outro, com vista para Alhambra. E, chama-se assim porque antigamente era o passeio por onde passavam os mortos... Mas, actualmente, a rua é linda e de triste não tem nada.

Foi calcorrear as ruinhas e os recantos da cidade, tendo chegado a uma rua que me fez lembrar Marrocos. Lojas com especiarias… o cheirinho a invadir o olfacto… as cores... as lamparinas marroquinas… as peles… os salões de chá decorados como em Marrocos… foi a visita perfeita para terminar o dia.

O dia 29, quinta feira, amanheceu molhado.

Se nos dias anteriores queixávamo-nos do calor, S. Pedro deu-nos um dia nublado…. Mais fresco, perfeito para andar de mota.

A rota do dia era a Ruta del Califato.

Esta estrada foi um dos principais acessos na Península Ibérica, durante a Idade Média.

A primeira paragem foi em Alcalá la Real, na Fortaleza de la Mota.

A 1033m de altitude, encontrámos a muralha e vestígios da cidade renascentista.

A localização no alto permitia uma ampla vista sobre o território de Granada, tendo sido um dos mais complexos sistemas defensivos.

A vista era deslumbrante e as ruínas impressionantes.

Seguimos viagem por entre vales de oliveiras com o olfacto invadido pelo cheiro de azeitonas.

Estávamos em Priego de Córdoba, localizada no Parque Natural da Serra Subética, cuja principal actividade é o cultivo do olival.

Fomos a uma fábrica onde tivemos uma aula sobre produção de azeite e uma degustação de vários tipos de azeite - lamparte (muito fraco), virgem e virgem extra… só faltou um pãozinho...

Foi uma aula, para muitos, de tal forma relaxante que deu para descansarem os olhinhos.

Almoçámos por ali, umas tapas e depois foi fazer curvinhas, para digerir o almoço, até ao hotel.

O final da tarde foi de mergulhos, para uns, de partilha de histórias de vida, para outros… E que maravilha de histórias e de dia...

No dia 30 tínhamos a Ruta de Nazaries à nossa espera - que percurso espectacular.

A serra Mágina recebia-nos com um sol radiante.

Em nosso redor só montanhas verdejantes. As curvas e contra-curvas eram fantásticas.

Havia alturas que ainda estávamos a sair de uma curva e já estávamos a inclinar a mota para outra... De montanha em montanha, seguíamos com a brisa a acariciar a nossa face.

De repente, o vale que nos acompanhava deu lugar a um rio entre as montanhas.

Entretanto, as montanhas deram lugar a altas escarpas.

Parecia que quase conseguíamos tocar nas rochas...

Chegávamos à primeira paragem do dia: Cueva de las Ventanas.

O acesso até à gruta foi feito por um comboio turístico e, como bons portugueses que somos, começámos logo a cantar (ou terá sido desafinar): "Apita o comboio, lá vai a apitar"…

A gruta tem mais de 1,5 km de comprimento.

No interior da gruta, que tem vestígios humanos desde o período neolítico, conhecemos uma parte da história daquela localidade: Pínar.

A forma expressiva como a guia explicava o funcionamento do "clã", a criação de animais, a troca de alimentos por metal era entusiasmante e quase que fazia esquecer o frio que se fazia sentir naquela gruta.

As estalactites e estalagmites que, ao fim de milhares de anos, podem formar as colunas eram magistrais. 

Seguimos por mais curvinhas até ao local do almoço: Cambril.

Uma vilazinha localizada num vale, por entre escarpas.

Aqui havia uma Igreja em que as imagens dos santos não tinham mãos. Ora, como somos curiosos, um senhor que estava lá, amavelmente, nos explicou que durante a guerra, aquela igreja foi tomada e fizeram uma prisão, então, os militares atiravam aos santos….

Após um almoço bastante quente, dirigimo-nos para o hotel.

Ainda deu para descansar um pouco antes do último jantar deste Mototour: o jantar de gala.

A comitiva portuguesa vestiu-se a rigor com a t-shirt do MCPorto, como não poderia deixar de ser.

Foram entregues lembranças a todos os países participantes: 11 países ali representados e Portugal ofereceu uma t-shirt do MCPorto assinada por todos os participantes portugueses.

Também foram distribuídos prémios e tivemos direito a um prémio, atribuído à Sara Ferreira, por ter sido a participante mais nova… Bravo!

Tinha, assim, chegado ao fim o Mototour das Nações.       

Estava na hora de regressarmos, de coração cheio.

Foram dias de excelentes paisagens e de convívio.

É isto que o mototurismo permite: a liberdade de apreciar o percurso.

Viajar de mota traz-nos os cheiros das flores silvestres, das oliveiras, da terra molhada, da chuva...

Faz-nos sentir a brisa a bater no rosto, o sol a queimar a cara, o vento a abanar o corpo....

Traz-nos a liberdade de nos sentirmos parte da paisagem, da natureza, de apreciar montanhas verdejantes e rios de água cristalina...

Permite-nos viajar a ouvir o chilrear dos pássaros, como a ouvir o som dos nossos pensamentos ou do silêncio…

Mas também nos traz o conhecimento de novos lugares, culturas, hábitos, usos e costumes.

Esta viagem foi excelente por isso, mas, também, pelas pessoas que participaram e integraram a comitiva portuguesa…

O ambiente de folia, as gargalhadas, a entre-ajuda, a partilha de histórias de vida e de aventuras enriqueceram muito mais esta aventura.

Foi uma viagem de muitos km's, mas quem conduz por gosto não cansa...

No mundo do motociclismo costumámos dizer que a viagem só acaba quando nós e as nossas motas chegámos, em segurança, a casa...

Após uma semana e mais de 2000 km, todos os amigos e sócios do MCPorto e as suas motas, chegavam… em segurança...

Vemo-nos na estrada…

Por Mara Silva

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MCP a caminho da Bikers Night

Já com milhares de km percorridos, e depois da participação no evento 2000 Lieux Sur Les Mers, em Martigny na Suíça, começou a longa tirada até Kaunas, na Lituânia.

Ir à Lituânia é uma viagem de outra categoria. Pela distância percorrida, com 9.500 km no total, ida e volta. Pelo clima imprevisível nesta altura do ano e pela proximidade das fronteiras com a Rússia e a Bielorrússia.

A participação de pelo menos três motos no evento Bikers Night era fundamental, para atingir os objetivos do Moto Clube do Porto. E chegaram três, das quatro que partiram de Portugal. Uma delas avariou a caixa de velocidades, após percorridos 5.500 km, apenas a 350 km do local da concentração.

Claro que não fomos em "linha reta", com a primeira dormida "técnica" na cidade de Dornbirn, na Austria. O Castelo de Neuschwanstein, na Alemanha era o objectivo.
É um palácio alemão construído na segunda metade do século XIX, perto das cidades de Schwangau e Füssen, no sudoeste da Baviera, a escassas dezenas de quilômetros da fronteira com a Áustria.
Foi construído por Luís II da Baviera no século XIX, inspirado na obra de seu amigo e protegido, o grande compositor Richard Wagner. A arquitectura do castelo possui um estilo fantástico, o qual serviu de inspiração ao "Castelo da Bela Adormecida", símbolo dos estúdios Disney. É um dos edifícios mais fotografados da Alemanha e um dos mais populares destinos turísticos europeus, além de também ser considerado o "cartão postal" daquele país.

Objetivo atingido e novamente a "rolar" em direção à belíssima cidade de Praga. E que noite incrível que passamos nesta cidade.

Praga, a capital da República Tcheca, é dividida pelo rio Moldava. Apelidada de "a cidade dos cem pináculos", ela é conhecida pela Praça da Cidade Antiga, no coração do seu centro histórico, com construções barrocas coloridas, igrejas góticas e o Relógio Astronômico medieval, que faz uma apresentação animada de hora em hora. Concluída em 1402, a Ponte Carlos, exclusiva para pedestres, é cercada por estátuas de santos católicos.

Diambulamos pelas ruas medievais e sentimos o espirito dos locais, presente em uma das principais cervejarias típicas, descoberta pelo nosso sócio Fabio Cordeiro. Inesquecível experiência. Mas nada de "pela noite dentro", porque no dia seguinte outro ponto alto da viagem, Auschwitz na Polónia.

Este campo de concentração foi uma rede de campos de concentração localizados no sul da Polônia operados pelo Terceiro Reich e colaboracionistas nas áreas polacas anexadas pela Alemanha Nazi, maior símbolo do Holocausto perpetrado pelo nazismo durante a Segunda Guerra Mundial. Foi o maior dos campos de concentração nazis, consistindo de Auschwitz I (Stammlager, campo principal e centro administrativo do complexo); Auschwitz II–Birkenau (campo de extermínio), Auschwitz III–Monowitz, e mais 45 campos satélites.

E não foram só Judeus... polacos, ciganos, prisioneiros soviéticos entre outros, foram exterminados neste complexo industrial da morte. Motivo de reflexão para toda humanidade.

Apesar das grossas paredes de tijolos e concreto das câmaras de extermínio, os gritos e os lamentos que vinham de dentro podiam ser escutados do lado de fora por cerca de 15/20 minutos. Numa tentativa mal-sucedida de abafar o barulho, dois motores de motociclos eram acelerados a fundo, mas mesmo assim os gritos de desespero continuavam a ser ouvidos sobre o ronco dos motores. Mas que raio de utilização para veículos de duas rodas. A imaginação e maldade humana não tem limites.

Seguimos viagem em direção a Varsóvia, capital da Polônia, onde pernoitamos. A sua arquitetura diversificada reflete a longa e turbulenta história da cidade, incluindo desde igrejas góticas e palácios neoclássicos até quadras da era soviética e arranha-céus modernos. A Cidade Antiga foi restaurada após os graves danos sofridos durante a Segunda Guerra Mundial. Quando Varsóvia foi libertada pelos russos, dois em cada três dos habitantes que nela viviam antes da guerra ou tinham morrido ou tinham sido deportados.
O coração da cidade é a Praça do Mercado, com edifícios em tons pastel e cafés ao ar livre. O Monumento da Sereia de Varsóvia, localizado no centro da praça, é o símbolo da cidade.

No dia seguinte direção Vilnius, capital da Lituânia. E que dia viagem! Inicio pelas 7 da manhã conforme o habitual. E aquilo que parecia um belíssimo dia, transformou-se em muita tristeza, com uma das motas a ceder ao esforço. Diagnóstico, caixa de velocidades danificada. Impossível continuar. Perdemos o Fábio Cordeiro, pois regressou a Varsóvia no reboque com a sua mota e no dia seguinte embarcou num avião para Lisboa.

Mas o dia ainda tinha mais surpresas para nós. Seguimos uma rota direta para a Capital, conforme indicação do gps e acabamos a passar a fronteira da Lituânia em modo offroad. O Google Maps às vezes "inventa", o que foi o caso. Percorremos seguramente uns 10 km de estradas em obras e sem pavimento. Para a Neusa foi um grande esforço fisico, já com o braço direito bastante debilitado, devido a doença e ao esforço acumulando da longa viagem. Mas com paciência e perseverança as dificuldades foram ultrapassadas.
Ainda assim nova surpresa. Parecia que o dia nunca mais acabava. Os poucos km que faltavam para a capital, foram percorridos com velocidades médias muito baixas. Os radares de média sucediam-se, e assim, retas enormes e velocidades ridiculas obrigaram a varias horas de condução.

Vilnius é a capital da Lituânia, país situado entre a Polónia, a Letónia a Bielorrússia e o pequeno enclave russo de Kalininegrado. A sua população não atinge os quatro milhões e o idioma oficial é o lituano, a língua actual mais próxima do indo-europeu. Independente da URSS desde 1991 (tinha sido anexada em 1940), já existe como região unificada desde o século XIII, tendo passado por um período de união com a Polónia, nos séculos XVI e XVII.
Da sua geografia fazem parte planícies, florestas, lagos e colinas que não ultrapassam os 300 metros de altura, bem como uma pequena extensão de costa no Mar Báltico (cerca de 100 km).

No coração da cidade, a Praça da Catedral. As primeiras honras vão exatamente para o edifício que dá nome à Praça: a Catedral de São Stanislav e São Vladislav é o mais importante centro de culto Católico de toda a Lituânia. Muitas das figuras proeminentes da história deste país encontram-se sepultados sob as abóbadas desta imponente edificação.

Defronte da catedral situa-se a Torre Sineira ou Torre do Sino, com os seus 57 metros de altura que espelham vários estilos arquitectónicos, desde o pé medieval à cúpula em estilo semi-barroco e semi-clássico, em harmonia. No século XVII foi instalado um relógio com a particularidade de não ter ponteiro dos minutos e que todos os 15 minutos soa o sino. Durante séculos, era preciso transpor 92 degraus para dar corda ao mecanismo, hoje tudo foi automatizado.
Por detrás da Catedral, encontra-se o Palácio dos Grão-Duques da Lituânia. Outrora afamado por toda a Europa como centro artístico e cultural e até mesmo político. No início do séc. XIX foi totalmente demolido. A sua reconstrução é hoje sinónimo de soberania estatal e identidade nacional devido à recente independência alcançada por este país.

Descobrimos ainda um restaurante com o nome "Galo do Porto" em que o simbolo era um Galo de Barcelos. Infelizmente quando passamos já se encontrava fechado.

Novo dia, nova viagem, agora até ao destino final. A concentração Bikers Night, nos arredores da cidade de Kaunas, mas sem antes de passar pelo Castelo de Trakai, em Vilnius.
Quem aqui se desloca normalmente não dispensa fazer os 30 quilómetros até este lugar encantador, entre floresta e lagos: o Castelo de Trakai, antiga capital do país.
Estendendo-se numa pequena península entre dois lagos, a aldeia é especialmente conhecida pelo castelo situado numa ilha no extremo da povoação. Lugar a não perder.
Chegada a Kaunas, com almoço junto ao seu castelo, conforme habitual em anos anteriores, sem antes observar o 'Wise old Man", pintura iconica da cidade de Kaunas.
Depois de almoço, tudo a postos para nos dirigirmos para o local da concentração BIKERS NIGHT, a ceca de 30 km da Cidade de Kaunas. Ai vamos nós.....

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