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Se o destino for alcançável de moto
nós iremos lá!

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TWC FIM - MCP na Suiça

Visitar a Suíça sempre foi uma experiência única. Então a conduzir um motociclo, torna a experiência ainda mais desconcertante. É um país repleto de destinos incríveis para explorar.

De maio a setembro o país oferece uma natureza sem igual. O nosso roteiro incluia visitas a montanhas, lagos e rios. Locais emblemáticos, no nosso imaginário, mas que faltavam visitar.

Claro que a participação no evento 20.000 Lieux Sur Les Mers era prioritário, mas também era complementar com os nossos planos.

No dia anterior ao início do evento tentamos atingir o primeiro objetivo: passo da Furka.
Saimos de Geneve, logo pela manhã, em direção a Interlaken, para subir a EN6.
Só consegumos atingir os 1800 metros de altitude. A tempestade dos últimos dias deixou as estradas intransitáveis.
Mas não desistimos à primeira dificuldade.
O objectivo de passar pelo Furkapass, local onde já estive em 2021, era para cumprir.
O passo da Furka, o Furkapass como é chamado em alemão, é um passo ou colo rodoviário que culmina a 2429 metros de altitude no maciço de São Gotardo, Alpes suíços, e permite a ligação entre o vale do Ródano a Andermatt no Cantão de Uri.
Foram varias as tentativas, pela EN6 e pela EN11, pelos dois lados, sem sucesso. Soubemos então que em alguns locais tinha nevado 8 metros de neve, algo inimaginável para as nossas mentes. Os Suíços também estavam um pouco desconcertados com a situação, algo anómalo para o mês de maio.
Por fim, direção Martigny onde chegamos pela 1h30 da madrugada. E assim se passou o dia, com 750 km percorridos, sempre dentro da Suíça!!!

Mas o que realmente nos trouxe à Suíça foi o evento 20.000 Lieux Sur les Mers.

O mesmo consiste em colecionar "altitudes" atingidas sempre por estradas de montanha, ao longo do extraordinário vale Martigny, Sion e Briga.

Mais detalhes em : https://20000lieuxsurlesmers.ch/en/home-2-2/

Nos dois dias que dura o evento, não se consege ver metade das montanhas selecionadas. Apesar de três participações, ainda não foi possível visitar cinquenta por cento dos objetivos propostos pelo evento.
Estradas muito desafiantes, num sobe e desce de milhares de metros de altitude.

Só que, este ano o São Pedro pregou uma partida à organização e sem a possibilidade de atingir os picos mais extraordinários, o evento ficou reduzido a altitudes abaixo dos 2000 metros, o que para este evento é muito pouco.
O responsável pelos trajectos ajustou, dentro do possível, os objetivos e assim fomos cumprindo os desafios propostos e o evento foi concluido com sucesso.

Fim do evento, mas não da aventura, direção Itália, com a subida a 2000 metros de altitude (esta estrada estava aberta), pela fronteira de Sempione, com passagem pelo Passo do Simplon, com fenomenais paisagens e com vista para o Old Spittel. É um edifício de 5 andares construído em granito. Serviu de abrigo para hóspedes e viajantes comerciais. Naquela época, um trilho de mulas passava pelo Passo do Simplon, cujos caminhos ainda hoje podem ser percorridos. O caminho é conhecido hoje como Stockalperweg. A casa destinava-se a abrigar pessoas, mercadorias e animais de carga. Os tecidos e as especiarias eram transportados em uma direção, e a lã e a carne seca, entre outras coisas, na outra.
E pelo caminho , já no vale, a incrível região do Centovalli - o "Cem Vales". A rota passa por uma das mais belas paisagens do mundo. CENTOVALLI - VIA CANTONALE, sem depois deixar de visitar a barragem de Valle Verzasca, local da cena de um conhecido filme do James Bond.
Localizada no cantão de Ticino, no sul da Suíça, o Valle Verzasca é um destino surpreendente. O vale é conhecido por suas águas cristalinas e montanhas verdes.
Continuação da viagem em direção à Austria sempre pelos vales e tuneis junto ao passo de São Bernardino, pela EN13 com paisagens de cortar a respiração.

MAs a viagem continua...LITUANIA AÍ VAMOS NÓS.

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A sorte protege os audazes

Depois de 2 semanas de bom tempo eis que o domingo amanheceu nublado e com o ar algo “húmido”, no entanto à hora marcada os 34 inscritos, sócios e amigos do Moto Clube do Porto, estavam na sede a tomar café de boas vindas e a ouvir as informações da organização.

Eram 9h00 da manhã quando a caravana arrancou, descendo até às margens do Douro antes de se “atirar” à N108 em direção a Castelo de Paiva; tivemos sorte pois o dia menos agradável afugentou 50% dos ciclistas e 75% dos domingueiros enlatados que atulham a marginal (só não afugentou uma viatura descaracterizada que estava a tirar fotografias a seguir a Medas) e assim conseguimos rolar tranquilamente.

Após atravessar o Douro passamos a acompanhar o Paiva (um pouco acima dos seus famosos passadiços), estrada deliciosa, sem retas, com vistas para o rio, aproveitando a passagem em Nespereira para uma “paragem técnica”. Reconfortados os estômagos, a caravana continuou a rolar calmamente, mas em ritmo certo, passando por Alvarenga, Parada de Ester, Castro Daire e Termas do Carvalhal, antes de chegar ao Restaurante Clube dos Caçadores junto ao Aeródromo de Viseu. O sol já aparecia, e os últimos 2 convivas também, e como ainda era cedo para descansar as pernas debaixo da mesa pudemos continuar a pôr a conversa em dia; entretanto, as entradas já começavam a cheirar (e a abrir o apetite) pelo que nos espalhamos pelas mesas para degustar a morcela, a orelheira e a chouriça, antes do “ataque” à vitela, enquanto continuava o convívio entre os comensais. Após finalizar a sobremesa e o café foi tempo de provar o “Sangue de javali”, tirar a fotografia de grupo, subir para as motos e iniciar o regresso; S. Pedro do Sul e Sta Cruz da Trapa foram as duas localidades mais sonantes que atravessamos antes de chegar a Vale de Cambra e ao seu Parque Urbano, local muito aprazível onde, numa esplanada repleta, o convívio continuou com gelados ou bebidas na mão, até começar a debandada de regresso a casa, desta vez em pequenos grupos e estradas diversas.

Não se esqueçam que daqui a dias vai haver mais uma “Rusga dos Merendeiros”… Contamos contigo!

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