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Motociclistas reflorestam Vila Pouca de AguiarMotociclistas do MCP plantaram árvores em Vila Pouca de Aguiar

Mais de duas dezenas de sócios e amigos do Moto Clube do Porto responderam ao repto lançado pela Federação de Motociclismo de Portugal e deslocaram-se até Vila Pouca de Aguiar dando o seu contributo para Reflorestar Portugal de Lés-a-Lés. Aproveitando um dia solarengo, a caravana juntou-se a mais de uma centena de motociclistas que, num abrir e fechar de olhos, plantaram mais de um milhar de árvores autóctones junto à aldeia de Zimão, na freguesia de Telões.

Uma área cuja vegetação foi completamente queimada nos recentes incêndios do final de verão, na encosta entre a estrada nacional N2 e a autoestrada A24, voltada ao vale de Aguiar, onde os voluntários, oriundos de todo o País, plantaram essencialmente carvalhos-robles (Quercus robur) e carvalhos-negrais (Quercus pyrenaica), mas também vidoeiros (Betula celtiberica) e loureiros (Laurus nobilis). E tal era a vontade que, num piscar de olhos, todas as árvores disponibilizadas foram plantadas, seguindo as explicações e indicações do Eng.º Duarte Marques, presidente da Aguiarfloresta – Associação Florestal e Ambiental de Vila Pouca de Aguiar.

Iniciativa promovida pela Comissão de Mototurismo da FMP com o apoio do ICNF e que contou com a presença da presidente da Câmara Municipal aguiarense, Ana Rita Dias, do vereador António Ferreira, e de Paulo Pimenta, diretor do Agrupamento de Escolas de Vila Pouca de Aguiar. Cujo papel na divulgação dos valores da campanha de sensibilização junto dos mais jovens tem sido extremamente relevante.

Presentes estiveram ainda, além de técnicos da autarquia, o presidente da Junta de Freguesia de Telões, Luís Manuel de Sousa, e o presidente da Associação de Baldios que reforçaram o intuito de plantar ‘manchas’ de castanheiros, amendoeiras, carvalhos e avelaneiras para garantir a restituição das espécies autóctones àquela região transmontana.

E que garantiram a proteção e manutenção da área plantada, com a vedação do terreno para limitar o pastoreio, a rega das árvores nos períodos mais secos e a limpeza regular dos terrenos para garantir o crescimento saudável das pequenas árvores

No final de um dia extremamente agradável para a prática do mototurismo, o lanche oferecido em Telões permitiu o convívio dos sócios do Moto Clube do Porto com as gentes locais, mas também com motociclistas de Chaves, Vila Pouca, Vila Real, Guimarães, Cabaceiras de Basto, Barcelos, Torre de Moncorvo, Espinho, Alenquer e até um casal francês, de férias em Portugal. Que, como todos os presentes, muito aplaudiu a iniciativa, antes do regresso a casa, ainda com a luz do dia.

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FMP na Assembleia da Républica

Manuel Marinheiro FMPNuma apresentação extremamente completa e elucidativa, o presidente da Federação de Motociclismo de Portugal explicou à Comissão de Economia, Obras Públicas e Habitação da Assembleia da República a posição dos motociclistas sobre a questão das Inspeções Periódicas Obrigatórias aos Motociclos.
Escalpelizando números objetivos e dados concretos, Manuel Marinheiro defendeu com muito mérito a posição que levou já a duas megamanifestações de âmbito nacional. E não só explicou que apenas 0,3% dos acidentes envolvendo motociclistas têm origem em falhas técnicas como apresentou propostas para a melhoria da segurança nas ruas e estradas nacionais. Ou seja, deixou claro perante os deputados que a redução da sinistralidade não será conseguida com as IPOM, num esclarecimento sustentado num dossier com estudos que permitirão uma tomada de decisões devida e corretamente fundamentadas.
Preocupado com os problemas reais dos motociclistas portugueses, Manuel Marinheiro apresentou ainda um conjunto de argumentos, medidas e recomendações importantes para a melhoria da prevenção da sinistralidade e recordou que Portugal não é obrigado a aceitar a imposição comunitária para a implantação das IPOM. Pode mesmo seguir o exemplo da Finlândia, Irlanda e Países Baixos e comunicar à Comissão Europeia o direito de exclusão, evitando as inspeções com a adoção de medidas centradas no estudo, prevenção e combate à sinistralidade.
Uma audiência que pode ser aqui vista na íntegra, com uma intervenção que vale bem o tempo investido no seu visionamento.