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S. Pedro adoçou Passeio de Reis

Passeio de Reis 2025Arranque do ano turístico juntou Moto Clube do Porto e Mototrofa em ‘doce’ ambiente de festa

Aos lendários Reis Magos juntou-se São Pedro, contribuindo com excelentes condições meteorológicas para proporcionar um fantástico Passeio de Reis que, uma vez mais, reuniu sócios do Moto Clube do Porto e clientes da Mototrofa. Na primeira saída para a estrada de 2025, o tempo seco e com sol que brindou a caravana sublinhou a imponência das paisagens geresianas e reforçou a boa disposição. Entusiasmo que foi aumentando ao longo do dia, à medida que o palato acompanhava os outros sentidos na descoberta de sabores tipicamente minhotos. Porque nem só de estrada vive o mototurismo…

Amizade, solidariedade e companheirismo são valores fundamentais para a comunidade motociclística que madrugou para estar na Mototrofa… ainda antes da hora marcada! Tamanha era a vontade de passear com os amigos. E, sem medo ao frescor matinal, muitos fizeram-se à estrada ainda o nascer do dia vinha longe e ‘pagaram’ o desejo de estar no Passeio de Reis com temperaturas negativas.  Foi o caso dos homens da família Ferreira que saíram de Viseu ainda noite escura e, durante a viagem, viram os termómetros das motos acusarem valores abaixo dos zero graus centígrados. Nada que tenha arrefecido o entusiasmo e boa disposição do José Luís, do Filipe e do jovem Ricardo.

Como também não beliscaram o estado de espírito do António Souto na sua viagem, mais curta, mas não menos gélida, desde Paços de Ferreira, bem como de outros passeantes vindos de Espinho, Gaia, Gondomar, Porto, Guimarães ou Braga. Que, apesar de saberem que o Passeio de Reis passava quase à porta de casa, não hesitaram em fazer-se mais cedo à estrada até à Mototrofa, para aproveitar cada minuto deste evento. É que ali mesmo, no espaço da concessão Honda na Trofa, começava um dia de diversão e espírito positivo, que quilómetros de descoberta e deleite gastronómico para os 80 participantes, em caravana de 68 motos, que esgotaram as inscrições.

Para início de conversa, nada como partilhar o pequeno-almoço em amena cavaqueira com amigos. Dos mais antigos aos mais recentes. E com a temperatura a dar um pequeno pulo e o perigo de gelo, que ditou pequenos ajuste de última hora ao percurso, a diminuir, lá arrancou o heterogéneo pelotão rumo a Norte. Bastaram cinco minutos para entrar no Minho, bem sinalizado em ufana placa mesmo à porta da vila de Ribeirão, deixando o distrito do Porto e entrando no de Braga.

Às curvas mesmo antes da prova de vinhos

Com as estradas menos pitorescas a ficarem para trás e com as curvas a começarem a ganhar terreno às sensaboronas retas, rapidamente se aperceberam os mototuristas que estava assegurada a manutenção do espírito destes passeios. É que, com pouco mais de uma hora de caminho, os participantes nesta aventura de vincado pendor gastronómico atravessavam um vistoso portão para entrar na Casa Lata. Uma histórica casa de lavoura minhota, onde agricultura e pecuária se juntavam à vinha e ao vinho, e que agora, sem renegar as suas origens, apresenta-se também como acolhedor agroturismo. Inserida numa propriedade rural em Amares, apresenta, de forma genuína e despretensiosa, os marcos de atividades agrícolas que perduram até aos dias de hoje. Do grande espigueiro ao lagar do vinho, do alambique às numerosas ferramentas agrícolas que conferem um ambiente único aos 13 quartos e aos espaços comuns, como a sala de jogos ou o bar num centenário lagar de pedra, onde a decoração e o mobiliário respeitam outros tempos.

Ambiente de tradição – que se estende à exclusiva Villa com piscina privativa – que surge aliado à moderna adega onde são produzidos os vinhos Terras de Amares, provenientes das castas autóctones da Região dos Vinhos Verdes, entre o Rio Cávado e Rio Homem. Tempo, pois, para descobrir vinhos que não entram nos tradicionais circuitos de comercialização, sendo toda a produção vendida no local. Ou seja, só participando nos passeios do Moto Clube do Porto se consegue provar e adquirir produtos de tamanha exclusividade…

Nesta propriedade de onde saem anualmente cerca de meio milhão de litros de vinho e dirigida pelo senhor José Carlos, que, paciente e apaixonadamente, descreveu todo o processo de produção vitivinícola decorrente dos mais de 85 hectares de vinha, tempo para as primeiras provas (sem exageros!) dos produtos da terra. Do fresco e harmonioso vinho verde produzido a partir da casta Loureiro (Grande Escolha), ao fresco tinto Vinhão, com aroma a frutos silvestres, passando pelo Rosé Escolha, integralmente produzido a partir da casta Padeiro de Basto, e pelo surpreendente e encorpado ‘blend’ de Loureiro e Arinto.

Vinhos com selo de qualidade do enólogo Fernando Moura que acompanharam na perfeição os produtos da Quelha Branca Sabores de Amares. Uma empresa familiar, de Arminda Costa e Fernando Borges de Macedo, com uma forte aposta no modo de produção biológico e que tem como ingrediente principal a famosa laranja de Amares para a produção de compotas, bolachas, licores, chutney e Farripas de laranja, mas também azeite aromatizado e pasta de azeitona. E, com a sabedoria de quem a conhece na perfeição, aprendemos que a laranja de Amares é uma variedade centenária, trazida da China para a Europa pelos navegadores portugueses. Fruta que tem mais 30% de vitamina C face a outras espécies e que só deve ser comida nos meses sem ‘R’. Ou seja, entre maio e agosto, quando as particulares condições climatéricas de Amares permitem que esteja no estado ideal de maturação.

Malas atestadas de compras e… siga a viagem

Explicações que reforçaram o envolvimento pedagógico deste Passeio de Reis e que, juntamente com as provas, impeliram as compras no local por parte de muitos participantes que, rapidamente, atestaram as malas das motos. Mas como todos os detalhes contam, o Moto Clube do Porto contratou um ‘camião’ para transportar as aquisições, sobretudo porque ainda havia outras visitas a fazer. Mas com o almoço pelo meio.

Para ganhar apetite, nada como meia centena de quilómetros de curvas para todos os gostos rumo à Porta do Mezio, onde nos esperava o Luís Santos, entusiasta e aventureiro motociclista, que aqui dinamiza o restaurante Toca do Lobo bem como o interessante espaço envolvente. Mas, antes de chegar ao palco da Floresta Encantada, evento pleno de magia que atraiu mais de 80 mil pessoas entre 1 de dezembro e 12 de janeiro, alguns destaques da viagem. Desde logo pela passagem na pequena, mas importante, barragem de Touvedo, que ‘extrai’ anualmente 78 GWh das águas do rio Lima, a partir de grupos geradores com 22 MW de potência instalada. Mas também pelo lançar de olho ao Mosteiro de Ermelo e à aldeia do Soajo, ainda que sem parar para revisitar os fotogénicos 24 espigueiros ou o curioso e único pelourinho do século XVI.

Visitas a agendar para próximos passeios que, agora, era hora de sentar à mesa para provar o presunto e chouriço provenientes dos fumeiros regionais, bem como as deliciosas pataniscas de bacalhau acompanhadas pelas intensas azeitonas curtidas e uma broa de milho caseira. Em jeito de preparação uns genuínos e saborosos Rojões à Minhota, com todos os sabores da terra, nada como um cremoso caldo verde para forrar o estômago. E para quem ainda tinha algum espaço guardado, uma doce torta de laranja de Ermelo, algo que deve ficar bem claro para evitar as confusões com espécie cítrica que predomina em Amares.

Mototrofa ofereceu ‘calçado’ para as meninas

De barriguinha cheia e com a tradicional fotografia de grupo já tirada, o café foi acompanhado pelo sorteio de generosos vales para a compra de pneus Dunlop. Momento de grande animação e que reflete o apoio incondicional da Mototrofa, que anunciou outra prenda para todos os participantes neste Passeio de Reis. Quem precisar de calçar a sua moto vai receber, nos próximos dias, um voucher com 30% de desconto para a aquisição de pneus da Dunlop, a que se junta um desconto extra de mais 25 €. Querem melhor? Vão até aos Arcos provar a doçaria típica!...

E foi o que fez a caravana, encetando viagem curta, mas de paisagens deslumbrantes, até Arcos de Valdevez e à casa da Dona Rosa Maria, dos Doces RM, com degustação de bolo de discos, charutos dos arcos, rebuçados dos arcos e biscoitos de milho. Para aqueles que se queixavam do excesso calórico, a famosa doceira arcuense explicou que alterou ligeiramente a receita para tornar o bolo menos calórico, mais equilibrado, e que o número de discos, doze, deve-se apenas ao facto de ser essa a quantidade ideal, segundo a sua experiência, para formar um bolo consistente que se possa fatiar e servir.

Com os olhos cujo brilho refletia as inebriantes sensações produzidas pelas papilas gustativas em resposta aquele pitéu, tempo para provar outro dos ex-libris da doçaria arcuense. Os Charutos dos Arcos, de origem conventual, que ganharam o nome à custa da forma cilíndrica com 8 a 10 cm de comprimento e 2 cm de diâmetro, e cujo invólucro exterior é feito de massa de hóstia para acolher o doce e cremoso recheio.

E ali, na avenida principal da vila arcuense, onde um conjunto escultórico celebra o Recontro de Valdevez, episódio histórico que, em 1141, opôs os exércitos de Afonso Henriques aos de seu primo Afonso VII de Leão e Castela e que foi fundamental para o estabelecimento das raízes de Portugal, terminou o Passeio de Reis Moto Clube do Porto/Mototrofa. Tempo de despedidas no final de uma passeata bem divertida e relaxante, num dia tornado ainda mais delicioso graças à intensa profusão de paladares e a importantes apoios e colaborações como os da Câmara Municipal dos Arcos de Valdevez e do Posto Territorial da GNR. Sem esquecer o São Pedro, que contribuiu com o bom tempo que permitiu optar por caminhos variados no regresso a casa, da rapidez da autoestrada à diversão das estradas nacionais e municipais.

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Passeio MCP Serra da Estrela. Ao mais Alto Nível.

O parque natural da Serra da Estrela, em novembro proporciona sensações únicas. Presenciamos uma paisagem tingida de verdes, amarelos, laranjas e vermelhos intensos, a luz do pôr do sol com um tom especial e a diversidade de aromas possibilitaram uma verdadeira experiência sensorial.

Os astros alinharam-se. A meteorologia, que poderia ter sido um pesadelo, transformou-se em uma bênção. Sem chuva, sem vento, sem nuvens e com temperaturas muito acima do esperado.

Sábado, 10 horas da manhã, lá partimos nós do miradouro do Vale Glaciar, depois de observar o fenómeno meteorológico designado por "O Mar da Covilhã", com todos os participantes a chegarem a horas, e sempre com uma pontualidade irrepreensível ao longo de todo o evento.

Descida à cidade da Covilhã, sem antes observar o miradouro da Varanda dos Carquejais, com uma vista única para a Cova da Beira. Passagem pelo centro da cidade, em direção ao Tortosendo e por fim chegada à Praia Fluvial de Unhais da Serra.

Local escolhido para o primeiro "coffee break". Ambiente de paz, águas cristalinas e ar puro. Um agradecimento especial ao Bar da Prainha, que se preparou para a nossa chegada e onde fomos muito bem recebidos.

Após foto de grupo na primeira ribeira visitada, subida do Vale Glaciar, pela estrada de montanha EM509. E que subida!

Estradinha panorâmica, um autêntico desafio para alguns motociclistas, ainda não experimentados nestas andanças e de onde podemos observar o belíssimo hotel termal de Unhais da Serra.

Desafio superado. Domingo voltamos a percorrer estes 13 km panorâmicos, mas em sentido contrário.

Aproveitando a meteorologia favorável, paragem em miradouros para a fotografia da praxe e na torre para almoço volante ao mais alto nível. Sim almoçamos na Torre, a dois mil metros de altitude.

Após repasto, demos início à etapa mais demorada do evento, com a primeira paragem no Covão D'ametade, nascente do Rio Zêzere. Em seguida, saída em direção ao Poço do Inferno. Local único, onde os participantes tiveram a oportunidade de explorar todos os seus recantos e documentar a visita com fotografias.

Já com um pequeno vislumbre das cores de outono, o melhor estava para vir.

Descida à cidade de Manteigas por estrada que nem vem no mapa. E que bela estrada, sempre coberta por castanheiros, com as suas folhas a cobrirem literalmente a estrada. Experiência única para os sentidos, cores, odores, paisagem tingida de verdes, amarelos, laranjas e vermelhos intensos.

Passagem pelo centro de manteigas e subida a Penhas Douradas, por uma estrada...Florestal. A estrada N232 ficou para mais tarde.

O local escolhido para o segundo "coffee break" foi a Casa de S. Lourenço. E que sitio. Hotel de 5 estrelas com umas vistas fabulosas para o Vale do Zêzere, agora de outra perspetiva, de outra encosta. Fomos recebidos pelo seu staff de forma exemplar, com alguns dos seus hóspedes a ficarem um pouco confusos com a chegada do grupo de motas, a parquear no parque de estacionamento do hotel. Mais detalhes sobre o local em https://casadesaolourenco.pt/.

Logo de seguida passagem pelas Penhas da Saúde, e rolando sempre junto ao lago, paragem no vale do Rossim, nascente do Rio Alva.

Em seguida, e já com o sol bastante baixo no horizonte, direção à nascente do Rio Mondego, o Mondeguinho, onde demos por concluída a visita às três nascentes dos principais cursos de água da Serra da Estrela.

O Presidente do Moto Clube da Covilhã, nosso socio Rui Santos e a esposa Patricia, que nos acompanham ao longo do dia, convidaram o grupo para uma visita à nova sede do MCC. E porque não? Lá fomos em direção à Covilhã e tivemos o privilégio de visitar o espaço, onde fomos brindados com uns petiscos e bebidas à discrição. Muito obrigado ao MCC por esta hospitalidade. Esperamos um dia poder retribuir da mesma forma. Já sabem quando vêm ao Porto?

Com a fasquia já muito elevada, o dia de domingo tinha de ser excecional. E assim foi. Partida do hotel pelas 9h00 em direção ao Miradouro do Vale Glaciar. E para acordar nada melhor que um pouco de adrenalina, desta vez com a descida EM509, em direção a Unhais da Serra.

Já com todos os participantes bem despertos, entramos na EN230, direção a Loriga, mas sem antes efetuar um desvio para novo “coffee break” novamente em lugar deslumbrante.

E tivemos de dar da perna, pois o desvio não era pequeno e o museu da eletricidade estava agendado para as 11h30.

Resultado, os pneus das motas ficaram redondinhos, para satisfação da maioria dos participantes. E com o sorriso estampado nas caras, chegamos ao Poço da Broca da Barriosa.

O Restaurante Guarda Rios recebeu-nos de braços abertos e fez questão de nos convidar para um próximo passeio com almoço no local.

Após fotos e mais fotos, pois o local era bonito de se ver, seguimos sempre junto da ribeira do Alvoco, por uma estradinha panorâmica, para entroncar novamente na EN231, em direção ao Museu da Eletricidade.

A visita ao museu decorreu em grande animação, com todos a participar em momentos interativos em laboratório, com a eletricidade. Só que, como não há bela sem senão, a visita que deveria durar uma

hora, demorou duas horas. Resultado, foi a chegada ao almoço com quase uma hora de atraso. Mas sem stress pois a refeição não foi a lado nenhum.

E assim se deu por concluído o evento, já com a meteorologia a fechar a serra com nevoeiro, impossibilitado a volta da tarde.

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