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Reviver o passado nas pistas de Portugal

Emoção das corridas do século passado

nos vídeos e histórias de Alberto Pires

Rever o passado enquanto se procuram caminhos de futuro foi nota dominante na Noite na Sede com Alberto Pires, ouvindo deliciosas histórias e vendo apaixonantes vídeos das corridas na década de 1980, buscando aqui e ali soluções para o estado das corridas portuguesas nos dias que correm. Perante atenta plateia, o jornalista e piloto nos tempos livres foi revelando imagens raras do Campeonato Nacional de Velocidade, entre alucinantes corridas de Superbikes com muito público em traçados urbanos como Oeiras ou Amorosa, à estreia do Troféu Lubritex no Estoril ou Coimbra.

Vídeos que revelaram uma realidade por muitos desconhecida e que fez abrir bocas de espanto perante a audácia dos pilotos em máquinas já bastante potentes, mas onde os travões ou os pneus andavam longe da eficácia das motos atuais. E onde a coragem se sobrepunha à escassez de segurança das pistas, em circuitos urbanos onde postes de iluminação ou passeios delimitavam o asfalto, muitas vezes irregular e escorregadio.

Corridas que fizerem emergir uma geração única de pilotos, como Manuel João, Alex Laranjeira, Joaquim Cidade, Rui Esteves, Vítor Fidalgo, Zé Pereira. Tó-zé Monteiro, Carlos Arsénio, Pedro Geirinhas ou Rui Vieira entre muitos, muitos outros. Que, sem patrocínios dignos desse nome e correndo ‘por amor à causa’, criavam paddock onde simplicidade rimava com sinceridade, onde as rivalidades acabavam em redor de umas garrafas de cerveja. Onde as corridas tinham outro entusiasmo e um sentido único. E onde havia público, muito público!