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Se o destino for alcançável de moto
nós iremos lá!

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A voz do Fundador - Lino Alves

Por Lino Alves - sócio nº 7 de 14 de Maio de 1986

O Moto Clube do Porto fundou-se em 1986 por um grupo de amigos que se juntaram no Café Varanda da Barra com a finalidade de participar em passeios motociclistas.

Começou-se a organizar provas e o sucesso foi enorme, tendo cada vez mais sócios, tal era o entusiasmo que se vivia nas noites de sextas-feira à volta das duas rodas.

Palavras da minha mãe: “Como este Lino era louco por motos! Desde que começou a andar, gostava de tudo que tivesse mecanismos para logo os desfazer e ver como eram feitos.

Com seis ou sete anos teve uma motinha de madeira pintada de verde, que ele queria meter na cama contentando-se em tê-la no chão ao seu lado!

Com a idade o gosto foi aumentando e aos16 se lhe perguntavam ‘quantos anos tens?’, a resposta era ‘16 sem moto!!’ Começava a sua ideia doentia”.

A minha primeira motorizada, que tantas alegrias me deu na terra e no asfalto, foi a GILERA 50 Trail.

Numa das minhas loucuras, fiz a viagem para Gerez de la Frontera numa scooter!  Estava eu a comer uma sande na Mealhada, e o resto da malta já se encontrava no Alentejo.

Entre as dezenas de motos que já tive, o meu side-car é a mais antiga.  Já levou varias pinturas – de verde-garrafa, serapilheira e até um jardim de flores!

Já lá vão 25 anos e o convívio das sextas-feiras à noite mantêm-se.

Já somos conhecidos como os da velha guarda mas vontade continua!

Parabéns  Moto Clube do Porto!

A voz do Fundador - Virgílio Guimarães

Por Virgílio Guimarães - sócio nº 5 de 14 de Maio de 1986

O meu vício das duas rodas começou bem cedo.

Teria os meus 16 anos quando meu pai me ofereceu a primeira motorizada. Foi no ano de 1955 e era uma ASB Zundapp 50cc.

Cheguei a dar a volta ao Minho fazendo o trajecto por Braga, Monção e Melgaço regressando por Valença, Caminha, Viana do Castelo e Porto. Sem auto-estradas o que na época já era uma aventura.

Nessa altura já eu me dedicava ao desporto e praticava hoquei em patins no Boavista. Chegamos a ser campeões nacionais de Juniores e regionais de seniores. Chegou a altura do serviço militar e fui destacado para Timor. Foi um tempo muito triste mas enfim lá se foi passando e defendendo a Pátria.

Após o meu regresso o vício das duas rodas voltou e anos mais tarde (anos 70) voltei a curtir as motos.

Comprei uma 125, depois uma Suzuki 380 GT e já nessa altura comecei a a acompanhar outros viciados. Organizavamos bons passeios, entre os quais a Jarama ver estrelas como Kenny Roberts, Angel Nieto, etc.

No decorrer dos anos troquei de moto varadíssimas vezes e apareceram uns quantos mais motards.

Até que numa concentração em Porriño conheci vários aceleras e então viemos de regresso com bastante adrenalina, que culminou com uma paragem para nos conhecermos melhor. Foi então quando se decidiu um ponto de encontro a fim de falar num possível motoclube. Esse encontro foi na Foz no restaurante Varanda do Sol. A partir daí fundou-se o MOTO CLUBE DO PORTO que graças à dinâmica de alguns associados resultou em pleno, portanto todos os membros deste clube estão de parabéns, pois é um clube com 25 anos.

Nota do Moto Clube do Porto

Em 2016, como prenda para o clube, Virgílio Guimarães oferece um foto de 1986, na 1ª aparição em público da 1ª bandeira do clube. Vírgílio Guimarães e Manuel Soares a caminho da Concentração de Faro e Paula a segurar a bandeira.