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Mais uma estrela no céu

Paulo Gonçalves homenageado como o verdadeiro Herói que foi

Foi, finalmente, fechado o mais penoso capítulo na história de Paulo Gonçalves com a realização do funeral em Gemeses, freguesia de Esposende de onde era natural, rodeado de incontáveis homenagens e onde o Moto Clube do Porto marcou presença. Mais do que um excelente piloto de motocrosse, enduro, raides e ralis, um filho dedicado e extremoso Pai de família, ‘Speedy’ era um Homem muito querido por toda a comunidade motociclística e pelos muitos que, ao longo de uma vida tristemente encurtada mas muito intensa, com ele se cruzaram.

Doze dias depois de ter falecido na Arábia Saudita, durante a 7.ª etapa daquele que era o seu 13.º Dakar, Gonçalves encontrou a paz no cemitério da sua aldeia, rodeado de muitas centenas de amigos, pilotos, motociclistas, dirigentes e personalidades dos mais diversos quadrantes. Homenagem derradeira prestada por gentes de todo o Mundo que havia começado na véspera, com imponente caravana de centenas de motociclistas oriundos de todo o País, a escoltar a urna desde o Aeroporto do Porto até Esposende. Onde, em dia de luto municipal decretado pela autarquia local, milhares esperaram a chegada do seu Campeão, despedindo-se com um sentido minuto de silêncio e, sobretudo, com as imensas palmas que sempre são devidas a um Herói. Aplausos sentidos, ao longo das ruas e estradas de Esposende, que ajudaram a mitigar a dor que os olhos não conseguiam esconder. A chuva, tímida como se também o céu chorasse a partida de um guerreiro, confundiu-se com as lágrimas de um último adeus a Paulo Gonçalves num dia em que as emoções, fortíssimas, estiveram à flor da pele em momentos simplesmente arrepiantes. É assim quando parte uma pessoa boa!

Um Homem de enorme simplicidade, de trato fácil e sempre pronto para dois dedos de conversa, um autógrafo ou uma foto, como bem pudemos comprovar na palestra que teve lugar na sede do MCP em fevereiro de 2013, ou como já antes havia acontecido num magnífico serão em Ofir durante o Moto Rali do MCP. E que sempre agradeceu, de forma sentida e carinhosa, a presença de elementos do clube no hall das chegadas do Aeroporto do Porto quando chegava de mais uma ‘batalha’ travada pelas pistas desérticas em redor do mundo. E nós, orgulhosos, estivemos sempre presentes nos momentos bons, quando foi Campeão do Mundo de Rali-Raides, em 2013, ou quando obteve brilhante 2.º posto no Dakar, em 2015, como nos menos bons, quando o grande entusiasmo, a enorme garra, a gigantesca paixão ou a absoluta determinação resultavam em acidentes e lesões.

Agora, no último adeus, sócios e dirigentes do Moto Clube do Porto, amigos de sempre de Paulo Gonçalves, marcaram presença nas cerimónias fúnebres de um Homem que ficará para sempre nos nossos corações. Dos motociclistas, dos adeptos do motociclismo, de todos os que tiveram oportunidade de com ele cruzar nas pistas da vida.

Descansa em paz ‘Speedy’

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MC Porto: uma década a correr a Volta a Paranhos

Equipa MC Porto na Volta a Paranhos 2019Duas equipas bem diferentes alegraram a histórica corrida

O Moto Clube do Porto completou 10 anos ininterruptos a participar com atletas na Volta a Paranhos, a mais antiga prova de atletismo de Portugal e que neste domingo, 8 de dezembro de 2019, colocou nas ruas da cidade do Porto a sua 62ª edição.
A trabalhar de moto, já lá andamos há mais anos e desta vez tivemos 5 motos ao serviço, conduzidas pelo Alfredo Ramalho, Luís Silva, Carlos Teixeira, António Sousa e Luís Pires.
A correr foram muitos mais. Do veterano Gil Alcoforado ao mascote Rui Pinheiro Júnior (parece uma lebre), dos maratonistas Abel Gomes, Rui Pinheiro, João Pedro Pinheiro, Carlos Almeida e Ernesto Brochado aos estreantes Filipe Martins, Mara, Pedro Mendes, Tomás Mendes e Nelson Barbosa, ainda tivemos os repetentes José Barbosa e João Almeida. Já a caminhar, o Ilídio Neto, o Joaquim Alves, a Fatinha Silva e Henrique Maia, a Alexandra e Sara Barbosa. Mas no meio do pelotão fomos vendo mais sócios, ex-sócios, familiares e amigos deste grande Moto Clube do Porto, numa prova popular, que atravessa a zona de residência e trabalho de muitos de nós e que ontem foi fustigada por uma chuva de várias intensidades mas que não esmoreceu o espírito a ninguém.
Bem se tentou que a equipa corresse junta, mas a diferença de ritmos, entre tanto povo, não ajudou muito à missa.
Ainda assim conseguiu-se chegadas em pequenos grupos, bons momentos de convívio, diversão, incentivo e o pulverizar de tempos e objectivos por parte dos estreantes.
A dar à sola na Volta a Paranhos desde 2010, é giro ver que agora muitos de nós também trazem a filharada. Só nesta edição houve cinco duplas pai/filho.
Obrigado à Delfina e ao Transalves pelas fotos.
Obrigado a todos pelo gosto de vestirem a t-shirt do Moto Clube do Porto.

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