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Se o destino for alcançável de moto
nós iremos lá!

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MCP continua a apoiar os mais carenciados

Com a vida a retomar a normalidade possível, é provável, infelizmente, que venham a surgir mais casos de necessidades extremas motivadas pelo fortíssimo impacto económico causada pela crise de saúde pública. Sempre atento às necessidades dos mais desfavorecidos, o Moto Clube do Porto vai manter o apoio à CASA – Centro de Apoio ao Sem-Abrigo, de forma a fazer chegar apoio alimentar às famílias mais carenciadas. E, apesar de podermos pensar que o ‘pesadelo’ já acabou, a verdade é que devemos estar preparados para ajudar a enfrentar a ‘má onda’ que aí vem.
Continuaremos a apoiar quem mais precisa, ‘dando a mão’ aos voluntários da CASA na preparação de refeições para os sem-abrigo do Porto bem como na aquisição e entrega de alimentos às famílias que, tendo um teto para viver, não possuem, neste momento, capacidade económica para comprar bens essenciais para alimentação. O fundo de apoio criado para que todos os sócios e amigos do MCP possam dar o seu contributo vai continuar ativo, pronto a responder, em tempo real, às necessidades do programa de apoio às famílias CASA Amiga.
Para continuar a apoiar quem mais precisa, é possível fazer uma transferência através da conta do MCP com o IBAN PT50 0010 0000 3859 5020 0016 7, sendo beneméritos de imediato informados da sua dádiva, em contas que serão, obviamente, explicadas detalhadamente a todos sócios, mantendo a política de transparência e rigor que desde sempre é apanágio dos Corpos Sociais deste clube.
Tudo em prol dos valores de solidariedade que é, agora mais do que nunca, atitude que distingue os motociclistas e que, por isso mesmo, estimula-nos a apoiar, também, o projeto Porto d’Apoio. Campanha de recolha de alimentos não perecíveis (arroz, massa, atum, salsichas, óleo, bolachas, etc) que podem ser depositadas nas instalações do Moto Clube do Porto em dias de sede aberta. Uma iniciativa do Banco Alimentar Porto, a decorrer até dia 31 de julho, que permite aos sócios do MCP colaborar, deixando os alimentos em caixas próprias que estarão na sede, devidamente identificadas com cartaz explicativo da iniciativa.

 

Quando o sonho ajuda a vencer a crise

Em Borgo Panigale, zona industrial ali mesmo ao lado da italiana cidade de Bolonha, já se ouvem as máquinas da linha de montagem da Ducati. Um pouco mais a norte, em Varese, a MV Agusta prepara-se para regressar à ‘nova normalidade’. A Yamaha está a postos para reabrir as fábricas de Itália (Minarelli, em Calderara di Reno) e França (MBK, em Saint-Quentin) à imagem do que se passa um pouco por toda a Europa. Por todo o Mundo, aliás.
Sinais de uma esperança que, sabemos, em breve nos permitirá um quotidiano diferente. Daquilo que vivemos agora, confinados que estamos a quatro paredes, mas também do que era antes. Haverá limitações, é certo, bem como muitas dificuldades, já se sabe. Mas haverá, também, a possibilidade de voltar a andar de moto, de passear, de conviver. Motivo, só por si, para conseguir arrancar um sorriso como aquele que, agora mesmo, lhe surgiu no rosto.
O Moto Clube do Porto não parou e, desdobrando-se em reuniões virtuais, à distância de um ecrã de computador, preparou-se para um futuro que vai chegar com muitas novidades. O calendário de atividades vai ser adaptado a uma nova realidade, mas terá, claro está, passeios e outros eventos, jantares, festas e noites temáticas. Espaço de comunhão de um estado de espírito ímpar, de quem vive o motociclismo de forma sobriamente apaixonada, dos que usufruem na plenitude das duas rodas. Que, em tempos de limitações e novas regras, deverão reforçar estatuto de ‘rainhas da mobilidade’, com previsível aumento de vendas graças aos que, de uma vez por todas, se verão rendidos às inegáveis vantagens das motos e scooters no quotidiano citadino. Forma, também, de ajudar a mitigar os (enormes!) danos provocados no comércio, com muitos concessionários encerrados ou a laborar a ‘meio gás’. Descida brutal nas vendas, de motos e acessórios, que criou dificuldades a muitos stands mas, por outro lado, geradora de novos modelos de negócio como a cortesia de levantar e entregar a moto em casa do cliente, sejam novas ou regressadas de uma revisão.
‘Simpatia’ que é de aproveitar porque, é certo, vai voltar o tempo de andar de moto em toda a liberdade. Algo que, sublinhe-se, mesmo com limitações – as mesmas dos automóveis – pode continuar a ser feito, com a vantagem de, e apenas em caso de deslocação imprescindível!, poder usufruir de estradas desertas e um ar muito mais respirável. Quanto aos que aguardam em casa por melhores dias, em teletrabalho ou à espera do arranque das empresas, resta manter a sua ‘mais-que-tudo’ nas melhores condições, controlando a carga da bateria, a pressão dos pneus (não vão eles deformar-se com a longa e inusitada paragem, à imagem dos ‘pneus’ do dono…) ou os níveis dos fluídos.
E depois, com a certeza de que #VaiFicarTudoBem, vamos voltar à estrada para os passeios com os amigos, aqueles que o Moto Clube do Porto está a reagendar para a segunda metade do ano ou o Lés-a-Lés que, já se sabe, foi adiado para os primeiros dias de outubro. Porque, primeiro há que cumprir as prioridades. Que, neste momento, se prendem com questões de saúde pública.
A mesma preocupação que levou federações e promotores a reorganizar o calendário dos campeonatos do mundo de MotoGP, Superbikes, Motocrosse ou Enduro, além de todas as corridas nacionais. Mas lá chegará o tempo em que voltaremos a ouvir os motores cantarem a plenos pulmões nos circuitos de todo o Mundo. Até lá, vamos entretendo-nos com muitas corridas de sofá e acreditar que a esperança sempre vence. E acreditar, por fim, que vamos dar a volta a esta triste sina a tempo de aproveitar a gasolina mais barata dos últimos anos. Para passear de moto!
Por isso, protejam-se e cuidem dos Vossos.